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Resenha Educação Especial no Brasil Desigualdade e desafios no reconhecimento da diversidade.

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Faculdade Aliança Educacional do Estado de São Paulo
Nathalie Baltazar
Renata Dias da Silva Santos
Disciplina: Fundamentos da Educação Inclusiva e Especial
Profª Adriele Nunes
São Paulo
2020
Resenha
 	Texto de Mônica Carvalho Magalhães Kassar, Educação Especial no Brasil: Desigualdade e desafios no reconhecimento da diversidade.
	A autora introduz o conteúdo com uma frase de Pacheco e Silva, um médico que em 1928 se preocupava com as condições educacionais que as crianças especiais eram tratadas, na época até então eram consideradas anormais. Trazendo para os dias de hoje ela reforça essa preocupação dizendo ‘’Temos um grupo de crianças com deficiência intelectual. No entanto, até hoje não conseguimos dar-lhes o necessário desenvolvimento, em virtude das dificuldades em se conseguir professores especializados’’, onde ela busca no decorrer do artigo analisar se houve mudanças nesse aspecto e refletir sobre as diferenças que existe no Brasil.
	No primeiro momento ela situa qual era a realidade escolar e social dessas crianças, os estudos, as politicas que foram adotadas separando as crianças que eram consideradas ‘normais’ e as ‘anormais. Mostrando que em passos lentos as taxas de matriculas foram aumentando no decorrer do século mas infelizmente mantendo excluída os alunos especiais. Houve avanços em meados de 2008 com relação a esses alunos havia a intenção e o olhar voltado para essa causa, porém ainda era limitado e não se sabia como fazer. Atualmente entende-se que o melhor lugar para esses alunos não são separados dos demais, mas sim em classes comuns e juntos. 
	No decorrer do texto ela disserta o que contribuiu no decorrer dos anos para as mudanças que houve em relação a educação especial. A priori um dos maiores impactos foram as situações vividas após a Segunda Grande Guerra que foi a formalização dos direitos humanos e sociais e as formas de atendimento as pessoas com deficiências, pois estudos mostravam que pessoas que eram saudáveis após passar pelo campo de concentração e confinamento começaram a apresentar comportamentos patológicos e elas precisavam ser tratadas. Em função a isso, Nirje em 1960, formalizou em um estudos que essas pessoas tinham direito de viver como pessoas normais dentro das suas limitações e a partir disso vários países, incluindo o Brasil, passou a mudar o olhar de exclusão dessas pessoas, ampliando leis que garantiam o direito a educação para as pessoas com deficiências. 
	Através dessa ampliação foram se formando várias associações que dessem voz e visibilidade para esses grupo de pessoas promovendo uma busca para uma ampla inclusão social em relação a educação dessas pessoas. Estudos mostraram que uma pessoa com deficiência se desenvolve melhor quando esta em convívio com pessoas sem deficiência. No entanto que recentemente foram fechadas na rede pública as classes especiais e oficinas pedagógicas que era somente para esse grupo seleto de pessoas, mas foi considerada que isso contribuía para a exclusão dessas pessoas, quando o objetivo é incluir e não excluir. 
	Porém para que essa inclusão fosse feita de forma que não gerasse impacto negativo para esses alunos surgiu a necessidade de programas que capacitasse professores a educação inclusiva, escolas com acessibilidade isso desde o ensino infantil até o ensino superior, o governo criou alguns programas que desse suporte a essas pessoas e outros programas para pessoas que tinham interesse em se formar em educação especial, viabilizando para que essa inclusão realmente acontecesse. 
	A autora finaliza o texto nos mostrando que houve avanços sim, mas que ainda tem muita coisa a se melhorar, pois existem questões sociais que precisam ser vistas ‘’Cabe lembrar que, ainda que a deficiência atinja todas as classes sociais, as consequências das politicas educacionais as impactam diferentemente, pois enquanto os 20% mais ticos da população podem escolher usufruir ou não das ações em implantação de educação inclusiva na escola pública, a maior parte da população não tem tantas escolhas’’.

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