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LIBRAS SEMANA 1 A 7

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EDUCAÇÃO ESPECIAL E LIBRAS 
SEMANA 1 – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO NA 
DIVERSIDADE 
Vídeo aula: Apresentação da professora 
 sou a professora Vera capellini 
mestre e Doutora em educação especial, no 
momento eu estou vinculado ao 
Departamento de Educação da Unesp de 
Bauru e também tenho a grata satisfação 
de estar atuando como gestora na 
vice-direção da Faculdade de Ciências da 
Unesp aqui do câmpus de Bauru, Eu também 
atuo em dois programas de pós-graduação 
um deles em psicologia do 
desenvolvimento e da aprendizagem, o 
outro específico, um programa de 
formação de professores que trabalha na 
docência para a educação básica, é um 
mestrado profissional, gostaria de dizer 
que se eu pudesse resumir em uma frase 
Quem Sou Eu, professora Verinha que 
está à frente desta disciplina 
a educação especial em libras para vocês 
alunos da pedagogia da Univesp eu diria, 
sou uma professora que teve 15 anos de 
Educação Básica, atuando como professora 
de educação especial, por 15 anos na rede 
pública, 15 anos agora no ensino 
superior formando Professor, tanto na 
educação presencial, quanto na educação à 
distância como agora para vocês neste 
curso, trabalho com formação continuada 
na área principalmente da educação 
inclusiva, porque a nossa meta Com 
certeza é construir cada vez mais 
escolas com culturas, políticas e 
práticas mais inclusivas, espero que 
vocês aproveitem a disciplina, que ela 
acrescente conhecimento, competências a 
formação de vocês e quero dizer que é um 
prazer poder colaborar na formação 
inicial de vocês 
 
 
Vídeo aula – Abertura da disciplina 
 
nessa primeira semana penso 
que é muito importante para você aluno 
do curso de pedagogia conhecer um 
pouquinho o percurso que você irá 
desenvolver ao longo da disciplina 
educação especial e Libra, essa 
disciplina ela faz parte do currículo 
para a formação de professores porque 
ela é por demais de importante, educação 
especial é uma modalidade de ensino e 
ela se caracteriza transversal, você 
futuro Professor poderá atuar em 
parceria com o professor de Educação 
Especial, desde a educação infantil até 
o ensino superior, Mais especificamente 
como professor do 1º ao 5º ano do ensino 
fundamental, na educação infantil e até 
no EJA 
a disciplina Educação Especial 
ela vem acoplada a libras, 
então é educação especial e libras, 
então nesse momento eu gostaria de 
compartilhar com vocês um pouquinho da 
introdução ao que nós teremos ao longo 
das oito semanas 
basicamente para 
você se não teve a oportunidade pelo 
projeto político pedagógico, é de 
conhecer vamos ver agora, e se você já 
conheceu vamos rever a ementa da 
disciplina, então que espera de em 
termos de conteúdo que vocês conheçam ao 
longo dessas oito semanas 
 
uma reflexão 
sobre os princípios éticos e de 
aceitação da diversidade humana em seus 
aspectos sociais, também você terá a 
oportunidade de conhecer os fundamentos 
históricos, os Marcos legais da política 
da educação da pessoa com deficiência, 
também têm como pressuposto compreender 
as transformações históricas da evolução 
a educação que segregava, para uma 
educação hoje que a gente quer que ela 
seja inclusiva, com vistas a construir um 
projeto pedagógico nas escolas que a 
gente não tenha mais eles e nós, e sim 
uma escola para todos, Independente de 
quaisquer características, por fim da 
metade da disciplina para o final você 
vai se aprofundar especificamente na 
questão da surdez, Então os fundamentos 
da Educação do surdo, você vai ter 
oportunidade de conhecer os aspectos 
clínicos da surdez, a linguística em 
Libras, cultura identidade do surdo, bem 
como a introdução a Libras 
 
Os objetivos da disciplina, pensando que esses 
eram os conteúdos que 
estariam previsto na ementa, então eu 
gosto sempre de falar em objetivos, 
respondendo a uma pergunta, que eu 
espero muito Que vocês façam 
se forem Professor, término da minha 
atividade, ao término desta disciplina Eu 
quero que o meu aluno seja capaz de, no 
caso de vocês que vocês, sejam capazes de 
familiarizar-se com a história, língua a 
cultura a educação de pessoas surdas, que 
vocês compreendam do macro a 
educação especial, para o micro, a 
educação especial e educação inclusiva 
nesta perspectiva de uma cultura que a 
gente tem como convicção valorizar a 
diversidade humana e respeitar as 
singularidades de cada um, ou seja 
respeitar as diferenças 
a gente espera que você ao término da 
disciplina professor, seja capaz né de conhecer os 
fundamentos da língua brasileira de 
sinais, para que enquanto futuro 
professores que atuarão em ambientes 
educacionais, formais e não-formais, possam 
fazer uso de conceitos básicos, de 
conhecimento de alguns sinais, ainda que 
você não tenha a pretensão, a disciplina 
não tem a pretensão, que você Professor 
saia fluente em libras, até porque é uma 
língua 
 
 você ter a oportunidade logo 
na primeira semana de responder a uma 
escala de atitudes sociais em relação à 
inclusão, não tem certo e errado, é uma 
escala que foi desenvolvida pelo 
professor sadao omote ele se aposentou 
este ano de que passou de 2020 em 
dezembro, ele elaborou essa escala de 
atitudes para que nós professores, 
profissionais de diversas áreas possamos 
fazer uma auto-reflexão em relação à 
inclusão, sobretudo vocês podem fazer 
em dois momentos, logo no começo da 
disciplina e ao término da disciplina 
 
 como é que se plena foi pensada e está 
estruturada? 
como vocês sabem como 
alunos da Univesp, a disciplina ela tem 
diferentes possibilidades de 
participação, vocês poderão participar 
e eu espero muito que os vídeos 
contribuam para a formação de vocês, 
então a gente tem vídeo-aulas, com mais 
de vídeo aula que eu estou fazendo agora, 
vídeo-aulas com entrevista com 
profissionais da área, que eu professora 
Verinha conheço tive o prazer de ter 
essa interação para contribuir na 
formação de vocês, vocês terão 
oportunidade de tecer reflexões a partir 
de leituras, atividades, de quis, 
também terão as avaliações, tanto de 
questões objetivas, quanto dissertativas, é dessa forma 
que a disciplina foi organizar 
tudo isso acontecerá em oito semanas 
 
 a gente vai ver nesta primeira semana 
o apresentando a disciplina para vocês, 
os fundamentos da Educação na 
diversidade, cujo objetivo principal é 
que vocês sejam capazes de se 
apropriar dos conceitos, dos fundamentos 
básicos da Educação na diversidade, os 
fundamentos históricos e legais de uma 
educação especial, que cujo objetivo é 
conhecer brevemente os fundamentos 
históricos da educação especial, promover 
reflexões sobre os desafios, da 
construção da política de práticas e de 
culturas mais inclusivas, vão conhecer as 
principais características dos 
estudantes público-alvo da Educação 
Especial, vocês hoje podem estar se 
Perguntando, mas de quem Será? quem são 
os alunos público-alvo da Educação 
Especial? de fato quando a gente pensa 
Nele, muitas vezes a gente pode 
confundir com alunos com TDH, com 
dislexia e não, a nossa política 
ela tem um público previsto que está 
dentro, coberto por esta área de 
conhecimento, por essa modalidade de 
ensino, então vocês vão conhecer 
rapidamente as características desses 
alunos, depois vocês terão A surdez, um 
breve contexto na histórico e conceitual 
da surdez 
você também terá a 
oportunidade de compreender o papel do 
atendimento educacional especializado, 
ele é conhecido por uma sigla nas 
escolas, acho que vocês já até ouviram 
falar disso, mas é conhecido como PAEE, a professora 
Verinha o meu aluno 
frequenta o PAEE, na realidade eles 
frequentam uma sala de recursos 
multifuncional, ou sua sala de recursos, 
que oferta o atendimento educacional 
especializado, por isso a sigla PAEE, 
nesse espaço é o lugar 
o aluno vai aprender libras, o Braille, 
utilizartecnologias assistivas, 
vocês terão a oportunidade de conhecer 
os materiais que tem nesse serviço, 
compreender a importância da parceria de 
vocês futuros professores de pedagogia, 
com os professores de educação especial, 
porque uma escola inclusiva nós não 
fazemos sem um verdadeiro trabalho 
coletivo, é muito importante que o 
professor de classe comum tenha com 
clareza que ele não é o único 
responsável pelo aluno, ele é também, mas 
é também responsabilidade da gestão, do 
professor de Educação Especial, por isso 
a importância desse trabalho coletivo 
 depois vocês perderam oportunidade de 
aprofundar a deficiência auditiva e 
surdez, a introdução a Libras, eu espero 
que vocês gostem, mas a gente preparou 
o carinho os principais sinais que a 
gente usa no dia a dia, como meses do ano, 
eu, você, compreender alguns conceitos 
alguns sinais básicos que poderiam 
favorecer um diálogo entre você 
professor e o seu aluno porventura caso 
você tenha um aluno com surdez 
por último fazer uma retomada sobre a 
escolarização do aluno surdo, até uma 
revisão se porventura ficou alguma 
dúvida, compreendendo o papel do 
professor de classe comum nesta parceria, 
nesta articulação como professor de 
Educação Especial, tera 
oportunidade de praticar Libras, a gente 
vai disponibilizar um app, um 
aplicativo que você vai poder praticar e 
conversar com seus colegas, com outras 
pessoas, instigando você aprender mais 
uma língua, assim como a gente tem o inglês, o 
espanhol, libras 
é uma língua brasileira de sinais, 
Então essa é a perspectiva que a gente 
tem para nossa disciplina 
por isso que 
eu estou chamando nesta vídeo-aula que 
ela é uma introdução a todo a disciplina 
as 8 semanas, mas nessa primeira de 
colocar para vocês a importância que tem, 
o diferencial que vocês professores 
terão de ter este conteúdo, de 
desenvolver essas competências, de poder 
pensar e planejar uma aula numa 
perspectiva de desenho Universal, Ou seja, 
que a gente possa ter uma aula que eu 
considero todos os alunos e não alunos 
com e alunos sem deficiência, ou alunos 
do professor de classe comum, e aluno o 
to que o filho é teu da Educação Especial, 
não, A ideia é que cada vez mais 
a gente possa eliminar, ou até Minimizar as 
barreiras que estão dificultando a 
aprendizagem para que todos os alunos 
sejam capazes de aprender 
eu quero encerrar essa vídeo-aula dizendo: 
que ninguém dá o que não tem, E ninguém ensina o 
que não sabe, então é 
fundamental que vocês aprendam esses 
conteúdos para poder ensinar com 
competência, com esse saber de 
comprometimento, de compromisso com a 
aprendizagem de todos os seus alunos, e 
por que não para concluir a gente ter 
no trabalho com alegria como disse Paulo 
Freire 
 
 
 
 
Semana 1 - Quiz da Video aula - Abertura da 
disciplina 
 
PERGUNT A 1 
Assinale a alternativa que exprime corretamente o 
significado a sigla PAEE. 
 
a. Professores do atendimento educacional 
especializado. 
 
b. Público-alvo da educação especial. 
 
c. Psicólogos e assistentes sociais da educação 
especial. 
 
d. Pais e amigos de estudantes especiais. 
 
e. Psicólogos do atendimento educacional 
especializado. 
 
Segundo a Política de Educação Especial na 
Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 
2008), o público-alvo da educação especial é 
aquele que faz parte da educação especial 
na perspectiva inclusiva e, portanto, tem 
direito ao atendimento educacional 
especializado. 
 
PERGUNT A 2 
Selecione a alternativa que corresponde aos 
fundamentos da educação especial na perspectiva 
inclusiva. 
 
a. Rompimento com a ideologia tradicional. 
 
b. Necessidade de valorizar a igualdade e 
promover a correção das diferenças. 
 
c. Respeito às características homogêneas em 
detrimento das heterogêneas. 
 
d. Respeito às diferenças e 
singularidades – a humanidade se 
enriquece quando valoriza a diversidade 
humana. 
 
e. Estimulação de habilidades para estudantes 
com deficiência se tornem parte da 
homogeneidade social. 
 
Na vídeo aula a professora explicou que a 
humanidade se enriquece quando valoriza a 
diversidade humana, portanto, são 
fundamentos da educação especial na 
perspectiva inclusiva o respeito e 
valorização das diferenças e singularidades. 
 
 
Vídeo aula - Fundamentos da Educação Especial 
na Perspectiva da Educação Inclusiva 
 a primeira pergunta que eu gostaria de 
fazer pra você hoje é, você convive com 
uma pessoa com deficiência, no seu 
cotidiano, na sua família, como o futuro 
professor seria muito importante parar e 
refletir um pouquinho sobre esta questão 
 porque eu pergunto isso? historicamente 
pessoas com deficiência ao longo da 
humanidade elas eram excluídas, 
muitas delas eu costumo dizer para 
alunos sobretudo quando é criança, eram 
literalmente eliminada, jogadas aos leões, 
e dependendo do contexto histórico e 
como hoje nós temos uma vídeo aula que 
não dá pra ser tão demorado, eu vou 
tentar fazer alguns saltos na nossa 
história, na nossa linha do tempo, então 
pessoas que a princípio podiam ser 
eliminadas, mortas, em outros momentos 
elas atuavam, eram como bobos da corte em 
determinados períodos, 
e mais já recentemente a gente viveu por 
muitos e muitos anos um período da 
segregação 
esse período da segregação 
com o advento do cristianismo 
muitas pessoas com deficiência, que até 
então eram consideradas dementes 
passaram a ser vistas como seres que 
tinham almas, e portanto a sociedade 
muitas vezes agiu com essas pessoas 
de forma numa perspectiva 
assistencialista, bem assim mesmo de 
cuidado, de caridade 
 passaram-se os anos, passaram-se os 
séculos, esse modelo que a gente considera de 
segregação, ele permaneceu por muito 
tempo, no qual pessoas com deficiência 
ficavam apartados da sociedade, muitas 
nem iam para algumas instituições que 
tinham essa característica de segregação, 
ficavam segregados no próprio âmbito 
a família, e certamente não é porque 
https://ava.univesp.br/webapps/blackboard/content/launchAssessment.jsp?course_id=_5902_1&content_id=_793826_1&mode=view
https://ava.univesp.br/webapps/blackboard/content/launchAssessment.jsp?course_id=_5902_1&content_id=_793826_1&mode=view
muitas famílias tinha um maldade, era 
por princípio mesmo de proteção, de 
cuidar, até porque a nossa educação 
como todos sabemos 
ela não foi acessível para todos ao 
longo da nossa história 
 posteriormente nós vivemos um período 
que a gente chama de integração, 
já no século 20, alunos com deficiência 
foram é cada vez mais já tendo a 
perspectiva de ir para uma escola 
especial, em alguns sistemas municipais e 
estaduais, eles já puderam estudar nas classes 
especiais, e por que isso? o avanço da 
ciência, nós tivemos uma preocupação, grande 
militância de pessoas da área da saúde, 
profissionais da educação, as próprios 
familiares, defendendo os direitos dessas pessoas 
 vocês saberiam me dizer é um marco 
importante nesse período histórico? 
 Sim, um marco fundamental nesse período 
histórico foi a declaração dos direitos 
humanos, apenas em 1948, a gente tem como 
marco referencial o direito à liberdade, 
o direito de cada um ser, pertencer e 
independente de quaisquer características 
mas se vocês acham que 
só porque aprovamos esse documento, nessa 
declaração, todas as crianças já foram 
para a escola, não, infelizmente a 
exclusão de muitos alunos ainda é está 
presente até os dias atuais, 
dependendo de qual contexto, de qual país 
 então em síntese, se a gente pensar que 
ao longo da história da humanidade as 
pessoas com deficiência viveram esse 
período da qual elas eram eliminadas, 
excluídas, depois posteriormente 
integradas em alguma instituições, por 
exemplo aqui no brasil nós tivemos o 
instituto benjamin constant, o instituto 
INES para surdos, desde o período 
do império, mas como eu disseainda não era uma perspectiva 
democrática de escola para todos 
por isso no século 20 
a gente tem sem sombra de dúvida um 
aumento de crianças indo pra escolas 
especiais, porque muitos pais que 
precisavam trabalhar foram procurar vaga 
na classe comum, em escolas comuns e nem 
sempre conseguiram, e a partir de 
organizações, a gente teve a ampliação em 
aumento de escolas especiais, mas de natureza 
filantrópica, ou seja, as apaes, as 
pestalozzis, a gente tem no brasil um 
aumento grande na década de 50, até 90 
dessas instituições 
 se a gente pensar que elas foram aquelas 
que acolheram e que proporcionaram quase 
sempre uma perspectiva de educação e 
do cuidado, a gente teve como meta a 
integração mas historicamente a gente 
viu que nós não conseguimos integrar 
muitas pessoas que foram para essas 
escolas e até mesmo para as classes 
especiais, no contexto da sociedade, seja 
ela no trabalho, no lazer, ou seguir a 
sua escolarização na classe comum 
 então esse período da integração, é 
lógico que nós temos um país que tem a 
questão é do contexto histórico e 
cultural que nem sempre as coisas 
acontecem ao mesmo tempo em todos os 
lugares, até porque o brasil é muito 
grande, mas a gente tem esse período no 
qual muitos alunos que passam a ir pra 
escola especial, 
muitos que passam a ir para as classes 
especiais não conseguiram fazer a 
migração de sistema e portanto terá 
integração na classe comum 
mas no mundo todo, no mundo como um todo, 
já a partir da década de 60, mais 
fortemente de 80, a gente tem um 
movimento social de inclusão de todas as 
pessoas 
em 1990 nós tivemos em Jontien, um evento do 
qual o brasil participou e a 
partir do qual a gente firmou o pacto 
da educação para todos, então a partir de 
90 é um referencial importante para o 
Mundo, que tinha como premissa, que os 
sistemas de ensino de todo o mundo 
deveriam estar se organizando pra não 
deixar nenhuma criança fora da escola 
 em 94, em Salamanca, quatro anos 
depois, os países se reúnem novamente e o 
brasil fez parte e de lá eu considero 
que nós tivemos o documento mais 
representativo de impulsionar uma 
mudança de educação especial, de 
maneira segregada, para uma educação 
especial na perspectiva da educação 
inclusiva, em salamanca os países se 
reuniram, eles é elaboraram um 
documento que a declaração de Salamanca, 
a partir deste documento norteador 
muitas políticas públicas em diferentes 
partes do país começam a se modificar, 
para que a gente tenha uma perspectiva 
de educação especial numa perspectiva 
inclusiva, ou seja, escolas deveriam se 
modificar de tal forma para garantir que todos os 
alunos pudessem vir para ela, participar 
ter o acesso, ter aprendizagem 
e a conclusão de seus estudos 
considerando que quem teria que se 
modificar não é o aluno para fazer parte, 
e sim as escolas, 
então essa premissa que a escola deve se 
modificar de tal forma que ela consiga acolher a 
todos 
 vocês poderiam me perguntar e isto 
já acontece? hoje em pleno século 21, não 
a gente tem isso como utopia, mas sem dúvida 
muito já se modificou, 
por isso eu gostaria de trazer para 
vocês a reflexão fundamental que essa 
mudança de crença, mudança de crença que 
eu não preciso mudar o outro para 
respeitar, para conviver, 
e sim uma perspectiva de educação 
pautada na diversidade humana, 
tem um ditado popular que eu 
vou recordar com vocês, 
filho de peixe peixinho é, filho de 
humano não nasce humano, ele só se torna 
humano se ele tiver oportunidade de se 
humanizar, e portanto esta humanização na 
escola tem que ter como princípio o 
respeito às diferenças, porque afinal de 
contas nós somos diferentes ou não? 
sem sombra de dúvida nós somos 
diferentes, nós temos diferentes 
elementos, dimensões que nos aproximam, 
como por exemplo ser é mulher, ser 
branca ou preta, ser alta ou baixa, então 
tem características físicas, sociais que 
nos aproxima e muitas vezes essas 
características que fazem com que 
consideramos parte de um grupo, como 
por exemplo pessoas com deficiência e 
pessoas sem deficiência, 
pessoas que têm condições 
socioeconômicas e pessoas que não têm, 
então temos sim grupos demarcado 
socialmente, mas temos a perspectiva da 
educação na diversidade, que nada mais é 
do que ter como princípio que aquele 
modelo de escola que a gente poderia 
dizer, quando eu era pequena lá na minha 
escola, que todos iam para a escola, tinha 
os mesmos princípios acreditavam nas 
mesmas coisas, quase sempre tinham as 
mesmas religiões, e isto acabou 
 hoje a gente tem uma educação que ela é 
democrática, no qual ela prevê o respeito 
a todas as diferenças humanas, de credo, 
de cor de pele, de etnia, de religião, se 
temos ou não deficiência, portanto em 
cima desse princípio que garante o 
direito de sermos diferente, mas sem 
perder de vista que este direito garante 
a nossa singularidade, que quer dizer 
isso? 
na realidade é isso 
estamos juntos na diversidade humana, mas 
cada qual ser respeitado na sua 
singularidade, 
então por exemplo um aluno cego ele 
precisa ser respeitado porque ele tem 
características para acessar o seu 
código, como o braille por exemplo 
que é diferente de um outro aluno, 
um aluno surdo ele tem características 
culturais, afinal de contas libras é sua primeira 
língua, então eu não posso perder de 
vista que esse é um direito, é uma 
singularidade desse indivíduo, assim como 
um aluno por exemplo com TEA, com 
transtorno do espectro autista, esse 
aluno ele tem características, se por 
ventura ele não é um aluno que fala, 
ele pode usar comunicação alternativa, 
então viver na diversidade, trabalhar 
cultivando a perspectiva da diversidade 
não significa considerar todas as 
pessoas iguais, 
pelo contrário, significa considerar que 
cada um na sua característica, na sua 
diversidade, tem direito de ser 
respeitado 
pra você se aprofundar mais, eu diria não 
deixe de ver o vídeo que eu gravei 
chamado linha do tempo, é uma entrevista 
que até a instituição a usp fez sobre 
esse período histórico da pessoa com 
deficiência até essa perspectiva da 
educação inclusiva, que eu diria, que você 
pra poder aprofundar e compreender cada 
período histórico que essas 
pessoas viverão, que vocês vejam este 
vídeo complementar a nossa disciplina, 
que lá tem uma riqueza de detalhes em 
cada um dos períodos 
pra ir finalizando eu gostaria de contar pra 
vocês como nós organizamos os conteúdos 
que permearam esta nossa disciplina, voces 
terão oportunidade de ter essa pequena 
essa primeira introdução, dos 
fundamentos que balizam, questão é como 
um alicerce da educação especial na 
perspectiva da educação inclusiva 
 que resgatando 
quais seriam esses fundamentos? 
O respeito à diferença de cada um, 
a singularidade de cada um numa 
perspectiva que ser humanos são 
diferentes e que essa humanidade 
enriquece cada vez mas quando ela 
valoriza a diversidade humana 
também a crença que todos somos capazes, 
capazes de aprender e portanto você futura professor 
precisa ter a convicção que 
você é capaz de ensinar, pra isso você 
poder conhecera 
algumas características principais do 
público alvo da educação especial 
 perpassará também um pouquinho do que 
seria o atendimento educacional 
especializado para essa população, 
quais os recursos eu possa ofertar para 
garantir que eles possam usufruir de 
toda a riqueza da sala de aula, bem como 
a parceria entre o professor de educação 
especial e professor de classe comum 
é fundamental, você futuro professor de 
classe comum, tenha clareza que a 
educação inclusiva não se faz por um só 
professor, ela se faz com o suporte da educação 
especial trabalhando em conjuntos para 
que a gente possa planejar, para que a 
gente possa desenvolver em cada escola 
pública culturas, práticas e políticas 
mais inclusivas 
maispro final da 
disciplina você ainda terá oportunidade 
de aprender características 
específicas da cultura surda, diferentes 
sinais que você poderá conhecer melhor o 
seu aluno numa situação de sala de aula, 
então você terá a oportunidade de 
experimentar, fazer e praticar a libras, 
eu considero que de modo introdutório, 
porque a libras é uma língua e como uma 
língua certamente não em uma disciplina que a 
gente consegue, 
mas eu diria que desde 2005 quando a 
gente tem a obrigatoriedade da libras 
como uma disciplina 
obrigatória em todos os cursos de 
formação, nenhum professor mais sairá do seu curso 
de formação inicial sem saber que ela 
existe, do quanto ela é importante, do 
quanto no período de sala de aula se 
você tiver dúvida que você vai poder 
contar como o professor intérprete, com o 
professor de educação especial 
mais do que sair desta disciplina é com hall de 
conteúdos que você teria decorado, eu diria que o 
principal futuro professor 
seria você ter a convicção que escola 
inclusiva é uma nossa meta, ela 
precisa ser construída com ações 
planejadas a curto, médio, longo prazo, e 
por isso você professor é muito 
importante na formação das futuras 
gerações, porque a forma como você 
conduzir a sua aula pode sem sombra de 
dúvida contribuir para a gente ter 
escolas e uma sociedade mais inclusiva 
 
 
Quiz da Video aula - Fundamentos da Educação 
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
 
Selecione a alternativa que corresponde aos 
fundamentos da educação especial na perspectiva 
inclusiva. 
 
a. Respeito às características homogêneas em 
detrimento das heterogêneas. 
 
b. Rompimento com a ideologia tradicional. 
 
c. Respeito às diferenças e 
singularidades – a humanidade se 
enriquece quando valoriza a diversidade 
humana. 
 
d. Necessidade de valorizar a igualdade e 
promover a correção das diferenças. 
 
e. Estimulação de habilidades para estudantes 
com deficiência se tornem parte da 
homogeneidade social. 
 
 Na videoaula a professora explicou que a 
humanidade se enriquece quando valoriza a 
diversidade humana, portanto, são fundamentos da 
educação especial na perspectiva inclusiva o 
respeito e valorização das diferenças e 
singularidades. 
 
 
Vídeo Linha do tempo: Educação Inclusiva (USP) 
 
 olá estamos no século 21 
praticamente tudo mudou com o passar do 
tempo, o modo como nos comunicamos, o modo 
como nos locomovemos e até mesmo modo 
como comemos foi se alterando, 
estamos em um mundo em constante 
transformação 
 mas você já parou para pensar um 
pouquinho como essas mudanças 
aconteceram? e que papel essas coisas 
assumiram hoje? e mais o que serão delas 
daqui pra frente? 
 é essa a nossa missão é mostrar toda 
essa relação histórica de diversos temas 
para melhor compreendê los, 
começa agora uma linha do tempo 
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https://ava.univesp.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?content_id=_793785_1&course_id=_5902_1
 
a oferta de educação a pessoas com 
deficiências mudou bastante com o passar dos anos, 
no brasil após um longo período de exclusão e 
abandonou, as atenções a esse tema ganha 
um corpo no século 19 
 
 em 1854 ocorre a 
criação do instituto dos meninos cegos, 
hoje instituto benjamin constant 
 
e três anos depois do instituto dos 
surdos-mudos, atual instituto nacional de 
educação de surdos, ambos na cidade do 
rio de janeiro 
 
 o perfil com tudo era muito mais voltado às 
deficiências visuais e auditivas 
continuando a excluir as limitações 
físicas e principalmente as intelectuais 
 
 ao cenário começou a mudar apenas a 
partir de meados do século 20 e quando 
inicia-se a articulação de uma política 
de educação especial 
 
 é nessa época que surge em instituições como 
a sociedade pestalozzi do brasil e apae 
 em 1969 o brasil contava com mais de 800 
escolas especializadas na educação de 
pessoas com deficiência intelectual 
 
 na década de 80 à educação especial 
começa a ganhar o caráter de inclusão, 
o primeiro passo para isso em 1988 com o 
artigo 208 da constituição brasileira 
que garante o atendimento 
preferencialmente na rede regular de 
ensino aos indivíduos que apresentam deficiência 
 
 em dezembro de 1996 é 
publicada a lei de diretrizes e bases da 
educação nacional, 9.394, o texto confirma 
que a educação especial deve ser 
oferecida preferencialmente na rede 
regular de ensino, e deve haver serviços de apoio 
especializado 
 e para falar sobre educação inclusiva 
conversamos com vera lúcia capellini 
 olá sejam bem vindos ao linha do tempo, 
estamos recebendo hoje é que a 
professora vera lúcia capellini, que é 
docente e pesquisadora anos da educação 
inclusiva, professora muito obrigado por 
sua participação conosco 
VERA: é um prazer poder colaborar 
REPORTER: professora é diferente 
educação especial de educacao inclusiva? 
 VERA: sim ótima pergunta por que no senso 
comum há uma grande confusão, como se a 
educação inclusiva tivesse terminado com 
a educação especial, ou substituído, e 
pelo contrário, educação inclusiva é uma 
escola que tem como objetivo acolher a 
todos promover o desenvolvimento e a 
aprendizagem de todos, 
ou seja, toda a escola deveria ser 
inclusive quando a gente fala de 
educação popular, de escola pública 
democrática, é para todos mas 
historicamente ela não foi 
 e por que ela ganhou o rótulo de 
educação inclusiva? 
 por conta do movimento é sobretudo da 
década de 50 pra cá, que vem tentar 
romper com a exclusão de qualquer 
minoria, sejam ela os índios, as pessoas 
com deficiência, há a questão de gênero, 
então, por isso que a escola inclusiva, ou 
educação inclusiva é uma escola para 
todos, e é também para o público alvo da 
educação especial 
 portanto a educação especial nesta 
perspectiva de uma escola para todos, 
ela ganha força, porque ? 
Historicamente a 
pessoa com deficiência, transtorno global 
do desenvolvimento, ou altas habilidades 
superdotação, que é o público alvo da 
educação especial determinado por lei no 
brasil, eles ficavam exclusivamente 
estudando em escolas especiais e 
recebendo um atendimento da educação 
especial 
 hoje a perspectiva é outra, como a gente fala 
de inclusão escolar desse público-alvo, a meta é: 
que eles estudem 
na mesma escola que todos os outros 
alunos, que não tenham deficiência, mas 
que eles contem com o apoio da área da 
educação especial, então educação 
especial é uma área de conhecimento, que 
tem por objetivo avaliar, é buscar novas 
estratégias, ofertar o atendimento 
educacional especializado, complementar 
ou suplementar 
 então ela não vai escolarizar a pessoa 
público alvo dela, com deficiência 
com TGD (TRANSTORNO GLOBAL DO 
DESENVOLVIMENTO) ou altas habilidades 
ela vai ser um suporte, e enquanto área 
ela é transversal 
 então o bebê que acabou de para a creche, 
até o meu orientando na pós graduação 
que porventura surdo, tem direito a ter a 
educação especial, ela é transversal, é 
uma modalidade de ensino 
 de fato a educação ela tem os níveis de 
ensino, educação infantil, fundamental e médio e 
superior, e hoje a gente chama de 
educação básica, o primeiro que é desde a 
infantil até o médio, e passando a 
educação básica até superior, têm esta 
modalidade de ensino que a educação especial 
REPORTER: professor é consenso de que o 
aluno mesmo com deficiência, ele deva 
ser integrado na rede regular de ensino? 
VERA: não é consenso, 
a gente viu até essa semana matéria 
discutindo a questão de pagar o cuidador, 
pagar uma pessoa de apoio pra apoiar oprofessor da classe comum, não é consenso 
nem no brasil e nem no mundo, então 
isto não é consenso 
 mas o que é consenso? 
que por direito nós 
somos iguais, porque somos diferentes, 
então enquanto princípio ético, moral, é 
consenso na literatura do mundo que o 
melhor ambiente para que todos aprendam, 
sejam escolarizados, convivam, é no 
ambiente que qualquer pessoa está 
porém na estrutura que nós temos hoje e aí 
como pesquisadora que diverge de alguns 
outros pesquisadores, 
hoje a escola da forma como ela está 
estruturada, seja nas suas políticas, seja 
na sua estrutura mesmo organizacional, 
pedagógica, e na cultura, ela ainda não é 
o melhor ambiente pra aqueles que a 
gente pode considerar assim, mais 
comprometidos, que tenham de repente 
necessidade de uma alimentação por 
exemplo por sonda, então não é que ele 
não tem direito, 
na realidade o princípio é, todos têm, a 
escola que está aí hoje não 
proporcionaria uma integridade física, de 
dignidade humana para todos, mas seriam 
raros os casos que na conjuntura atual, 
sob o meu ponto de vista, de alguns 
pesquisadores, ainda não se beneficiam da 
escola comum 
 mas quando a gente fala que 
seria alguns casos, é para que as pessoas 
entendam que vão dispor de cada 100 
pessoas público alvo da educação 
especial, uma minoria, dois ou três casos, 
porém pensando estatisticamente, a curva 
ainda ao contrário, a maioria não está na 
escola comum, esse é um mito ainda 
 REPORTER: senhora falou alguns pontos, a 
própria isto estrutura física da escola barra a inclusão? 
 VERA: barra, por exemplo um aluno que é 
cadeirante e ele quer participar e têm 
direito de participar da quadra, de todos 
os ambientes, esta escola tem que derrubar as 
rampas para que ele esteja lá, é uma barreira 
arquitetônico, e se preciso for ele tem 
que entrar na justiça para que essa 
escola mude imediatamente para que ele 
esteja lá, então esse na minha concepção que 
demanda uma mudança de barreira física, 
ele tem que estar la 
 toda criança que nasce hoje, eu e alguns 
pesquisadores no mundo a gente vem 
defendendo que nenhum mais seja excluído, 
então nasceu um bebê, com uma deficiência 
muito comprometida, porque levar o 
recurso pra ele para uma escola separada 
se o problema é o recurso eu leva o recurso 
da escola que eu tenho e aí essa escola 
vai se modificar com a entrada dele, 
o recurso vai pra lá, agora pensa num 
adulto com 18 anos que viveu a vida toda 
num ambiente mais segregados, que tem um 
aparelho próprio pra ele, que às vezes 
está numa cama, que não tem 
uma comunicação verbal, que tem uma 
deficiência intelectual que às vezes é 
até difícil de conseguir com a avaliar o 
quanto ela é comprometida, eu tiro ele 
de uma escola especial por exemplo e 
coloco numa classe comum, 
ele tem que ser matriculado na faixa 
etária dele, então ele não vai lá para os 
pequenos, 
ele vai para um ambiente de 18 ou 17 se é a 
idade dele, isto equivaleria ao ensino 
médio quase indo para a faculdade, 
no ensino médio a escola está 
trabalhando com 45 alunos, com conteúdos 
abstratos, que pressupõe leitura, escrita, 
então eu estaria ferindo a dignidade 
desse aluno fazendo uma inclusão dessa 
forma agora, dessa natureza 
agora se é um aluno que a gente teve o 
prémio nobel da física lá, que é 
altamente comprometido no motor, ele 
nasce hoje, e ele tem oportunidade da 
gente equiparar, equiparar é oferecer 
recursos de tecnologia assistiva 
desde bebê e ele vai para a escola como 
um desde bebê, 
esta escola se modifica de tal forma que 
ele faz parte, ele está integrado naquele 
ambiente, então eu não estou ferindo a 
dignidade dele, agora trazer um por um 
ambiente que não está e que ele próprio 
vamos supor: que não tenha a questão da 
leitura, da escrita, um comprometimento 
muito acentuado, que não tem a 
comunicação e a escola não tem 
comunicação alternativa, ele é uma 
pessoa que precisa do cuidador o tempo 
todo, tinha que ter começado lá atrás 
 então pra esses casos é difícil até 
limitar qual o caso, pra mim nenhum mais 
deve ser excluído ao nascer, mas aquele 
que vai eu acho que todo cuidado deve 
sempre se levar em conta 
Um advogado que 
porventura têm uma deficiência física, 
disse pra mim: professora vera, a 
lei fria ela sempre depende de quem 
interpreta e a interpretação que a gente 
dá é: eu estou ferindo a dignidade humana 
dele? 
então se eu tiver ferindo a dignidade 
humana que benefício é inclusão forçada, 
que é que a escola não tem nenhum 
recurso para equipar as oportunidades, eu 
estou ofertando para ele? Isso não é consenso 
 REPORTER: a professora senhora citou 
várias vezes brasil e o restante do mundo. Como 
que o brasil está nessa questão? 
a gente vê muitos casos, muitos 
temas que o brasil está muito longe. é 
isso ? e para esse tema também? 
 VERA: essa questão pelo contrário, eu 
tive a oportunidade de fazer o meu 
pós-doutorado na espanha, então o que nós 
temos no brasil? uma educação para 
qualquer pessoa muito ruim, então o 
brasil está defasado nesse aspecto de 
educação inclusiva considerando o 
público alvo da educação especial, não , as 
nossas leis brasileiras em termos de 
educação especial, numa perspectiva de 
inclusão escolar é uma das melhores do 
mundo, em garantia de direito a gente 
tem um estatuto da pessoa com 
deficiência, várias questões, 
a gente o fundeb dobrado, 
que é o recurso para pagar o professor 
do AEE, então em termos legislação o brasil é 
ponta, em termos da perspectiva de 
inclusão o brasil também é, porque a 
gente vem desde 2001, desde 2000, do 
antigo plano nacional de educação com 
essa proposta, 2001 as diretrizes já era 
pra que se tivesse inclusão escolar, 
todavia a forma como a gente organiza 
ainda a gente deixa a desejar, por 
exemplo, escola especial no brasil é 
filantropia, é quase 
sempre filantropia, o que é isso? o 
serviço público não tomou pra si, 
coisa que em outro país eu já vi que era 
diferente, então a gente vive ainda uma 
idéia de assistencialismo, de caridade 
 outro problema que é grave no brasil, a 
articulação educação especial como a 
educação comum é muito ruim, 
por exemplo os estados unidos é muito 
comum eles terem o CO-TEACHING 
(COLABORACAO ENTRE PROFESSORES NAS 
SALAS DE AULA) ou seja, o 
professor de educação especial atuando 
dentro da classe comum com o professor 
da classe comum, professor de física, de 
matemática, ha uma parceria de expertises, que a 
gente fala, do conhecimento que um tem com da outra 
área, no brasil isto não acontece, em 
nenhum lugar 
porque enquanto política é 
a do contraturno, que a política do 
contraturno? aluno vai de manhã na escola 
comum volta no período contrário para 
ter o apoio é especializado no 
contraturno, alguns identificam 
de voltar, alguns têm dificuldade com o 
transporte e o professor do contraturno 
pouco interage com o do outro turno, 
nós temos escolas de dois turnos 
coisa que em outros países quase não 
existe, é período integral quase todas as 
escolas 
 no bloco anterior da 
linha do tempo você conferir um pouco da 
evolução da educação a pessoas com 
deficiência, hoje percebe-se que a 
educação inclusiva está ainda em 
processo de constante construção, 
nesse contexto surgem estratégias como o 
atendimento educacional especializado, 
que visa complementar a formação do 
aluno por meio da disponibilização de 
serviços, recursos de acessibilidade e 
ferramentas que eliminem as barreiras, 
outra estratégia é a presença de um 
segundo professor na sala de aula, ou 
mesmo na elaboração do planejamento 
para discutir essas possibilidades 
continuamos nossa conversa com vera 
lúcia capellini 
 REPORTER: professor o corpo 
docente está preparado para lidar com 
essa questão? 
 VERA: olha de modo geral nem o ensino 
superior e nem na educação básica, mas essa 
máxima não estarpreparado nós também não 
podemos mais se pautar nela, porque uma 
mãe quando vai ter um filho com 
deficiência ela não está preparada, que 
qualquer mãe quando gera um filho você 
gera e pensa na perfeição, 
naquela criança que vai 
te dar um monte de alegrias, 
então uma mãe não está preparada para 
ser mãe de um filho com deficiência, 
quando ele nasce na convivência com ele 
ela vai aprendendo a conviver e a 
modificar algumas crenças que ela tinha 
 então professores da educação infantil 
ao ensino superior, que não estão 
preparados, não precisa ficar preparado 
para receber, esta é um é um discurso que 
eu não tenho, as pesquisas mostram que 
não é por aí, primeiro porque se você pergunta se ele 
quer se preparar? ele não quer, porque ele 
fala eu não fui preparado, não foi 
formado, ou alguns inclusive tem um 
mito que o melhor lugar pra ele era numa 
escola especial, por exemplo como numa 
APAE 
hoje a gente vê que quando ele tem 
o aluno na sala, o aluno vai desafiá lo, e inclusive o 
aluno com deficiência, ou com tgd, ou com 
altas habilidades, matriculado na classe 
comum, ele possibilita pra que esse professor 
pensa em alguns modelos de ensino, 
práticas pedagógicas diferentes da que 
ele vem fazendo, 
então não precisa estar antes mas durantE 
é um direito dele, 
então aí entra a educação especial 
também, que deveria ser aquela que vai 
colaborar com a formação destes 
que não estão, para que eles possam 
pensar em outras estratégias de ensino 
para um grupo heterogéneo, porque nós 
somos diferentes 
por exemplo um aluno 
com síndrome de down não é igual ao 
outro aluno com síndrome de down, 
um aluno com autismo não é igual a outro 
aluno com autismo, 
então o professor ele nunca 
ficar preparado e em cada síndrome, em 
cada deficiência, ele tem que estar 
preparado para ministrar uma sala em 
contexto da diversidade, sejam as 
características quais for, ou de 
deficiência, ou cultural, ele precisa aprender que 
diante dessa diversidade das diferenças humanas o 
que ele precisa modificar, adaptar, trazer 
outras estratégias 
REPORTER: professora você falou um 
pouquinho a questão do ensino 
Colaborativo, qualquer importância na 
visão da senhora desse modelo de ensino? 
 VERA: olha não só nos estados unidos mas 
em outros países esse modelo de ensino é o 
que a as pesquisas vêm apontando que é 
uma grande possibilidade da inclusão 
escolar ser bem sucedida, então enquanto 
princípio ético a gente já sabe que é 
direito, mas aí não é só colocar lá, todos 
precisam aprender, os dados 
têm apontado e o meu doutorado monstrou 
isso, que quando você está junto com o 
professor de classe comum e você por ter 
conhecimento por exemplo tecnologia 
assistiva, comunicação alternativa, 
todos os recursos que a educação 
especial historicamente foi construindo 
desde o século 16, MONTESSORI por 
exemplo foi uma médica, ela desenvolveu 
material pedagógico vários que a gente 
utiliza até hoje para o trabalho com 
pessoas com deficiência 
então usar os 
recursos da área da educação especial em 
conjunto, seja na sala de aula, ou no 
planejamento das aulas, 
a literatura vem apontando como uma das 
melhores estratégias que beneficia não 
só o aluno com deficiência, toda turma, 
e no brasil pra não 
ficar só no pessimismo que não é 
possível, o espírito santo, o município de 
vitória, conheceu meu doutorado e a 
secretária de educação colocou como 
política pública ensino colaborativa 
são carlos, a partir de 2013, então é bem 
recente, contratou professores por 
concurso público de ensino colaborativo, 
não extinguiu a sala de recurso no 
contraturno, mas ele contratou alguns para já ir 
trabalhando dentro da sala de aula comum 
com o professor da classe comum, então 
dizer que já é uma política para o país 
ainda não, mas que não existe no brasil 
também é mentira, porque já tem algumas 
experiências fazendo contratação de 
professor de educação especial, no modelo 
do ensino colaborativo, que nada mais 
é do que: o professor de educação 
especial com a sua expertise, o seu 
conhecimento, planejando, desenvolvendo e 
avaliando estratégias cujo foco não é o 
aluno com deficiência, 
mas toda turma que tem um aluno com 
deficiência, ou com tgd, o grupo, o 
foco é o grupo, é como promover a 
aprendizagem de uma sala heterogênea na 
qual tem um aluno público alvo da 
educação especial 
REPORTER: professor onde que 
entra o atendimento educacional 
especializado nesse contexto? AEE 
 VERA: o brasil desde 2008 pra 
cá ele tem uma política de educação 
especial na perspectiva da educação 
inclusiva, cuja 
principal mudança na escola nesta 
política foi a garantia do atendimento 
educacional especializado em quase toda 
a escola, ainda não é verdade que tenha 
toda a escola, a política de 2008 pra cá 
colocou como meta, que toda escola tenha 
o atendimento educacional especializado, 
eu vejo como um grande avanço 
para o país, qual é um dos entraves para que 
ele de fato seja benéfico para todo 
o aluno público alvo da educação especial? 
 o primeiro entrave como ele só pode ser 
ofertado no contraturno, 
a articulação entre os dois professores, 
é um entrave, à conversa oficial 
esse diálogo entre da comum e da 
especial, outra dificuldade de alguns pais 
inclusive do aluno ir no contraturno e eu 
vejo como uma entrave à formação do 
professor do AEE, porque? com a extinção 
das habilitações, 
é importante que aqueles que estao 
nos ouvindo saibam que até 2006 a gente 
tinha habilitações nas áreas 
O que é isso? eu fiz pedagogia por exemplo 
eu me habilito em deficiência auditiva, visual, 
intelectual e física, as quatro áreas, 
elas foram extintas por uma política de 
formação de professores que acabou com 
as habilitações, também de gestão escolar, 
entre outras, 
hoje eu forma o pedagogo em quatro anos, 
e esse pedagogo pode teoricamente 
transitar na educação infantil, no eja ( 
que é para pessoas adultas) para as 
pessoas com deficiência, na educação 
indígena, da educação no campo, na gestão, 
é muito pra ele, e coisas que em outros 
países não só assim, a gente vê que a 
formação é por nível por exemplo, eu formo um 
professor de educação infantil, eu formo um 
professor de educação especial, eu formo 
professor dos anos iniciais, o brasil não, 
eu penso que isso foi um retrocesso 
e para ofertar AEE, 
como eu vou ensinar braille para um cego 
que têm direito de aprender o braile, se 
eu não sei, quem vai formar esse 
professor que precisa saber braile, que 
precisa saber libras, porque libras por 
exemplo para o surdo é a primeira língua, 
é um direito dele de ter libras e de ter 
a língua portuguesa como segunda língua, 
porque a brasileira, então esse professor 
que está ofertando AEE, tem tido muita 
dificuldade, porque agora a ele tem 
ficado cursos de especialização, quase 
sempre ali gerados 360 horas, 
muitas vezes na modalidade à distância, e 
eu não estou aqui dizendo que modalidade 
a distância não é bom, mas quando ela não 
é ofertada de qualidade, 
quando esses cursos que às vezes visa 
mais o mercado e não a qualidade, ele faz 
um curso que não o capacita para ser 
esse professor especializado 
 o aluno que está tendo AEE, que é uma 
em decorrência da política de 2008, ele 
está tendo um serviço que nem sempre é 
de qualidade, então eu falo que AEE é um direito, ele 
ainda não existe em toda a escola e 
quando ela existe 
precisa ser melhor estruturado, tanto na 
formação do professor que vai 
atender o aluno com deficiência no AEE, 
quanto na articulação com os professores 
de classe comum 
 REPORTER: mais uma vez no papel ótimo, 
mas na prática 
VERA: sim, as pesquisas mostram, 
eu fiz parte do observatório nacional de 
educação especial que é uma pesquisa 
muito grande de quatro anos que envolveu 
pesquisadores, 26 pesquisadores de todo o 
brasil, 
as federaisentraram com pesquisadores 
de cada federal, e no caso do estado de 
são paulo da usp e da unesp, nós 
acompanhamos como está a implementação 
do AEE por esse país, que é tão 
grande e tão diverso 
 eu costumo dizer 
que uma medida única, uma camisa única 
para um país tão diverso, por uma 
população que é tão diferente não podia 
dar certo, uma única forma de 
ofertar o AEE, não é uma boa resposta 
para a garantia da qualidade num país 
tão grande e tão diversos como nosso 
 REPORTER: na 
sua conclusão do doutorado, deu pra 
sentir uma característica 
um pouco paradoxal, senhora estava 
pessimista com o que foi encontrado, mas 
de certa forma otimista pela vontade os 
profissionais, é isso mesmo ? 
VERA: eu não eu penso que a 
educação enquanto área de conhecimento é 
uma das mais complexas e a educação 
especial por sua vez, e no meu doutorado, 
ha um ar, por isso é paradoxal mesmo, e ha um ar, 
por isso que é dialética 
 há uma crença na mudança porque a gente se 
for olhar para a época que eles eram mortos, jogadas 
aos leões, ou que era 
atribuído a ele uma condição de sub 
humano ,nós avançamos muito, 
barreiras arquitetônicas estão sendo 
derrubadas todos os dias 
eu vejo que isto é o que me conforta com a 
ideia de continuar pesquisando e lutando para que de 
fato a inclusão saia só das 
leis, porque já avançamos, e o que eu 
penso que precisa mudar? 
 a barreira 
atitudinal é um item que a 
gente precisa mudar. E como eu mudo a barreira 
atitudinal? 
Não há outra forma, essas palavras não são 
minhas, o hamilton Werneck, um pesquisador 
carioca, ele diz assim: conviver 
eu aprendo convivendo, então colocar um 
aluno com PC, com altas habilidades, com 
autismo na classe comum, ainda que no 
século 21 agora, eu fico muito triste 
porque às vezes ele está lá e ele só 
está ocupando espaço a cadeira, um lugar 
físico mas ele não tá aprendendo que é 
um direito, está sendo uma possibilidade 
não pra ele mas para aqueles que estão 
convivendo com ele de ter uma outra 
crença 
 novas pessoas tendo outra 
crença que é possível, amanhã certamente 
os novos que estarão lá terão além da 
oportunidade de estar lá fisicamente, a 
aprendizagem, eu falo que se 
preciso for alguns estarem lá hoje para 
garantir que amanhã todos tenham a 
aprendizagem é assim que a gente vai ser 
 é um prazer 
contribuir, compartilhar com os ouvintes 
um conhecimento que a gente vem 
produzindo aí há quase 30 anos 
 
Semana 1 - Exercício de Apoio 
 
“Estar preparado para a convivência na 
diversidade” significa: 
 
 
a. Dialogar não apenas com os semelhantes, 
mas com quem pensa e age de maneira 
diferente da nossa. 
 
b. Reconhecer que todos são iguais e a 
diversidade é ilusória. 
 
c. Reconhecer a diversidade e se relacionar com 
os semelhantes, evitando o diálogo com quem 
pensa diferente. 
 
d. Dialogar apenas com os semelhantes evitando 
atritos com a diversidade. 
 
e. Relacionar-se com os pares que compartilhem 
da mesma ideologia. 
 
Ao apresentar os Fundamentos para uma 
Educação na Diversidade, o professor 
Clodoaldo Meneguello Cardoso descreve que: O 
mundo globalizado pelos meios de comunicação 
exige, hoje, que estejamos preparados para a 
convivência na diversidade, isto é, para o diálogo 
não apenas com os semelhantes, mas também 
com quem pensa e age de maneira diferente de 
nós. A educação de valores na cultura da 
diversidade é bem mais complexa do que aquela 
fundada numa visão homogênea do mundo. 
 
Semana 1 - Quiz - Objeto Educacional 
 
Qual o objetivo da educação 
segundo Clodoaldo Meneguello Cardoso? 
 
 
a. Promover a homogeneização das pessoas na 
sociedade. 
 
b. Possibilitar que os diferentes alcancem a 
igualdade. 
 
c. Ensinar que homens e mulheres convivem 
juntos, contudo, cada um merece ser atendido 
em suas necessidades fisiológicas. 
 
d. Construir uma sociedade que proporcione 
vida digna para todos. 
 
e. Ter uma vida feliz que satisfaça os desejos 
pessoais. 
 
O autor Clodoaldo M. Cardoso explica que “objetivo 
último da educação e de todo esforço humano é (ou 
deveria ser) construção de uma sociedade que 
proporcione vida digna para todos. Afinal, o nosso 
maior desejo é ter uma vida feliz” (p. 27). 
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Semana 1 - Atividade Avaliativa 
 
PERGUNT A 1 
De acordo com o Decreto n. 7. 611/2011 (BRASIL, 2011a) e a Lei n. 9.394/1996 (BRASIL, 1996) (Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional): o público da Educação Especial é composto por: 
 
 
a. surdos, pessoas com deficiência e gagueira. 
 
b. cegos, surdos e amputados. 
 
c. deficientes físicos e mentais e usuários de drogas. 
 
d. pessoas com deficiência; pessoas com transtornos globais do desenvolvimento e pessoas com altas 
habilidades ou superdotação. 
 
e. portadores de deficiência. 
 
PERGUNT A 2 
Ao analisarmos os marcos históricos e normativos do objeto de estudo desta disciplina, percebemos um primeiro 
documento que lançou as sementes para uma educação mais inclusiva, a partir da defesa da educação como direito 
de todas as pessoas, bem como a promoção da formação humana e profissional, por meio de uma norma comum a 
ser alcançada por todos os povos e nações. O referido documento é: 
 
 
a. Lei de Diretrizes e Bases. 
 
b. Base Nacional Curricular Comum. 
 
c. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
 
d. Declaração de Salamanca. 
 
e. Carta Magna. 
 
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EDUCAÇÃO ESPECIAL E LIBRAS 
 
SEMANA 2 – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E 
LEGAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
Vídeo aula – “Nova” Política Nacional da Educação 
Especial - quais são os impactos para a área? 
 
 curso de pedagogia como 
eu contei para vocês no início da Nossa 
disciplina que ela a gente ia poder ter 
a oportunidade de refletir sobre 
questões atuais envolvendo a educação 
especial e envolvendo a perspectiva de 
construção de uma escola para todos, de 
uma escola mais inclusiva, nesta 
vídeo-aula eu tenho o prazer E A honra de 
ter conosco A Professora Doutora 
enicéia Gonçalves Mendes, como o nosso 
tempo é pequeno eu não vou me demorar 
falando todo seu currículo, mas eu 
gostaria de compartilhar com vocês que 
ela foi minha orientadora no mestrado e 
no doutorado, que a gente ainda 
desenvolve pesquisas em conjunto 
nesta vídeo-aula a temática principal 
hoje é discutir a política de Educação 
Especial numa Perspectiva da educação 
Inclusiva, esta era a política vigente, 
desde 2008 E aí nesse ano que 
passou de 2020, nós tivemos o decreto 
10.502 e institui tentou 
Instituir, porque vocês vão ver toda a 
problemática E A complexidade desta 
proposta, ela vai falar sobre isso, 
a política nacional de educação especial 
equitativa, inclusiva e com aprendizado 
ao longo da vida 
nesse sentido 
tivemos muitas manifestações, eu 
gostaria de ter a primeira pergunta, além 
de agradecer a alegria da 
professora Estela estar aqui contribuir 
conosco nessa disciplina, queria que você 
comentasse Professor enicéia sobre o 
Decreto, o que que ele representa, 
sobretudo para esses alunos do curso de 
pedagogia e logo mais terão oportunidade 
de estar atuando numa escola e 
contribuírem pra ter práticas, 
culturas e políticas mais inclusivas, 
muito obrigada pela sua presença 
ENICEIA: para fazer uma 
análise do que representa o decreto 
10.502, a gente tem que fazer uma 
contextualização histórica, a 
política de Educação Especial no Brasil 
ela tem início nos anos no final dos 
anos 70, embora pessoal falem da criação 
do ienes, DBC, lá no século 19, a gente 
considera que uma política e quando tem 
ações governamentais no âmbito de 
Ministérios, onde tem essa 
política então no final dos anos 70, e 
ela era dita como umapolítica de 
integração escolar, mas assim pressupunha 
que a escolarização prioritária seria escolas comuns, 
de estudantes com deficiência e altas 
habilidades, superdotação e transtornos 
globais de desenvolvimento, mas na 
prática O que se incentivou? 
a escolarização em classe especial 
instituições especializadas 
filantrópicas, E com isso durante ao 
longo de 20 anos o que o governo 
mandou de mensagem para a sociedade 
brasileira? 
que essas crianças gostam de um 
direito de ir na escola comum, que a 
educação delas era uma questão de 
filantropia, uma questão de caridade, Não 
questão de direito, então vivia todo 
uma discriminação em relação a esse público, 
a maioria das matrículas estavam em 
instituições filantrópicas, nas 
escolas especiais, que ficavam 
passando o chapéu, fazendo promoções para 
conseguir recursos, embora o governo 
subsidia essas instituições, 
nao é o mesmo que uma 
escola pública, você está na verdade 
desviando recurso que deveria ir para 
escola pública para ela atender esse 
público E você Está privatizando, 
incentivando a filosofia 
o que a gente viu? 
a partir de 2003, com o eixo do governo Lula, 
tem uma início aí a política de inclusão escolar 
o que é isso? 
ela é baseada no princípio 
de que o melhor lugar para escolarizar as 
crianças é na classe comum das escolas 
regulares, o governo faz tudo uma política de criação 
de salas de recursos multifuncionais para 
oferecer o atendimento educacional 
especializado, faz a formação de 
professores, manda recursos para tornar 
as escolas mais acessível, Então você tem 
um conjunto de medidas que isso vai 
passar para a sociedade que o governo 
reconhece o direito à educação escolar das 
crianças, que chega de discriminação 
dessas crianças, elas não poderem ir para 
escola, então reforça o princípio da 
Igualdade 
e o governo vai adotando 
https://ava.univesp.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_5902_1&content_id=_793786_1&mode=reset
https://ava.univesp.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_5902_1&content_id=_793786_1&mode=reset
o sistema público de recursos para construir 
competências pra poder 
escolarizar essas crianças 
a gente vê 
que o efeito dessa política em 2002, nós 
tínhamos em todo o país cerca de 110 
mil matrículas de estudantes do 
público-alvo da Educação Especial, sendo 
escolarizados em escolas, em classes 
comuns, e a maioria cerca de 300 mil 
alunos em instituições especializadas, 
classes especiais 
daí a gente vai ver 
quem 2019 nós vamos atingir a marca de 
um milhão e cem mil matrículas de 
estudantes do público 
em especial nas escolas comuns, então a 
gente vê que quase 30 anos de 
política de integração, nós chegamos a 
400 mil matrículas 
quando você quer 
tem uma política de inclusão, você chega 
e atinge a marca de um milhão e 300 mil 
estudantes em todo o país, então é uma 
ampliação de acesso, uma garantia de 
direito há uma escola muito 
amplificada com a política de inclusão 
escolar 
esse número é suficiente? ainda 
não é suficiente, porque a própria meta 4 
do Plano Nacional de Educação, ela prevê 
a universalização do acesso à escola há 
esse público, então nós precisamos 
aumentar muito as matrículas, essas 
matrículas Elas têm que estar na 
classe comum das escolas regulares, 
porque a maioria pode, deve estudar em 
escolas comuns 
VERA: se a gente pensar que 
o decreto foi de 30 de setembro de 
2020, e nós estamos agora em 2021, Em 
que situação se encontra essa nova 
política nacional? eu falo nova entre 
aspas, porque acho que você pode 
contar um pouquinho de como que a 
sociedade recebeu essa política? 
ENICEIA: o decreto, o que ele representou? 
primeiro representa um retrocesso na 
medida que ele volta, ele não reforça 
o princípio de inclusão escolar, que o 
melhor lugar de escolarização é na 
escola comum, na classe comum 
segundo ele 
a resposta a possibilidade de 
escolorização e classes especiais, em 
instituições especializadas, E com isso 
você facilita O desvio de recurso 
público para as instituições privadas, e 
filantrópicas, a gente volta a ideia de 
que a educação dessas crianças é uma 
caridade e não é direito, então 
o decreto tem essa cara, além do que, ele 
coloca uma divisão no movimento porque 
ele coloca uma reivindicação do 
movimento das pessoas surdas, com as 
escolas belingues, então você tem 
duas políticas, uma política das 
surdos e uma política para o resto 
dai você teve uma divisão, porque os o 
movimento do seu gostou do Decreto E o 
resto não, então você tem aí essa 
divisão, você tem outras instituições, 
outros setores da sociedade que são a 
favoráveis ao Decreto, que as 
próprias instituições especializadas, 
muito por conta do financiamento que elas conseguem 
ter com esse novo decreto, você tem todos 
os setores organizações científicas 
contra o decreto, E aí teve um 
movimento muito forte, 
e esse decreto ele foi revogado, que era coisa que 
acertada fazer mesmo, 
porque eu a política teria que garantir 
o princípio de inclusão escolar 
VERA: como ele tendo sido revogado, o 
que a gente podia dizer para os 
futuros professores em relação a essa 
perspectiva, da Educação de estudantes 
público-alvo da Educação Especial, que 
implicações que teria na vida 
escolar desses estudantes no contexto da 
escola, sobretudo da escola pública? 
 ENICEIA: Eu acredito que com o decreto ele 
sinaliza de novo que as crianças com deficiência 
elas podem estudar em escolas especiais, 
e classes especiais, isso facilita por 
exemplo que as escolas públicas reneguem matrícula, 
ou fala: olha aqui 
não é o melhor lugar para 
essas crianças, embora ele coloca um canto de sereia 
que eu chamo que é a defesa de 
que os pais podem escolher qual é a 
melhor escola para os seus filhos, na 
verdade muitos pais não vão ter opção, 
porque as escolas elas direta ou 
indiretamente sugerir que lá não é lugar 
dela, e você tem uma de responsabilização 
da escola, e todos setor da educação 
pública em relação à escolarização 
desses estudantes com deficiência, 
então a gente hoje com a revogação do 
Decreto, você tem você tem um Limbo, porque a 
política nacional de Educação 
Especial na educação inclusiva, ela 
também foi montada no acabou 
legal dos decretos, os decretos do 
governo anterior, então ela continua 
válida, mas esse 
governo ele não definiu ainda quais são as diretriz para 
política de 
Educação Especial, revogado o decreto 
o que se tem na mesa? 
 se tem um movimento que por exemplo: o 
decreto ele pede um retrocesso nas 
políticas dos anos 1990, tem todo o 
movimento de mantém a política nacional 
de Educação Especial na Perspectiva da 
educação inclusiva, que é uma política, 
que ela avançou muito em relação à 
concientizacao, sensibilização, ampliação do 
acesso à escola, mas ela definiu 
basicamente que o suporte que os alunos do 
público alvo precisariam seria o 
atendimento educacional especializado, 
Que que isso tá composto desde a 
constituição em 1988, que as crianças 
teriam direito de ir para escola e teriam também que 
tem um atendimento 
educacional especializado, reconhecendo 
que só estar na classe comum nao seria suficiente, 
senão não teriamos necessidades 
educacionais especiais 
mas a gente ficou quase 20 anos, 
porque só em 2008, em 2004 já tava meio definido 
que esse AEE seria então 
atendimento Extra classe, numa sala de 
recurso multifuncional, a política ela 
incentivou a criação de sala de recursos, 
de atendimento ao AEE, mas só 
que a gente chega em 2019 com apenas 
cerca de 40% dos 
Estudantes tendo AEE, que então a cada 10 
crianças que estão naquelas comum, 6 
estão ser sem nenhum 
tipo de suporte, não é apenas 4 tem o AEE, e nós 
nossas pesquisas do 
ANESP, Verinha também participou, a 
gente fez um estudo sobre o que acontece 
nesse AEE das salasde recursos e nós 
constatamos que ele é insuficiente para 
suprir as necessidades dos Estudantes, 
porque ? 
os estudantes passam 20 horas 
em uma sala com professores que não sabe o que 
fazer com ele, que às vezes dá 
qualquer coisinha para o aluno, não sabe 
como favorecer que o aluno participe e 
aprenda naquele conteúdo do 
currículo, naquela aula E ao mesmo 
tempo, você tem atendimento de uma duas 
horas por semana no AEE, que não Supre as 
necessidades do aluno, o que você vê? 
 esse modelo de sistemática de 
apoio Extra classe, na sala de recurso, 
Ele também precisa ser superarado, 
o que a gente defende seria a criação 
de uma sistemática de apoio que fosse 
para o contexto de classe comum, 
uma política que reforçasse seu princípio de inclusão 
escolar e desenvolvesse uma sistemática de apoio 
variada, isso 
 VERA: porque muitas vezes a gente 
acha que uma única resposta é a que dá 
conta para todos o contexto, E não é assim 
ENICEIA: E meio que 
a sala de recurso é isso, um serviço tamanho único 
para todos, E ela não serve só para um, por exemplo 
ela atende alunos com 
deficiência visual, até pode não 
únicos, Mas não é para todos 
De qualquer modo a gente vê que dentro da 
classe comum é preciso colocar alguns suporte, com 
professores especializados, o que a gente tem 
visto muito é o crescimento da 
contratação de auxiliares, cuidadores, que 
ficam a tomando conta das crianças, que 
não são profissionais especializados, que 
não sabe o que fazer com criança, 
então vocês vão um barateamento, uma 
precarização 
VERA: você pode forçar a ideia 
de que eles e nós, Eu sou 
professor da classe comum, dos que não têm 
deficiência e o cuidador ou 
professor de apoio é um responsável pelo 
aluno que tem deficiência, e não é essa ideia 
 ENICEIA: a sala 
de recurso também ela reforça esse 
Abismo, porque o professor da classe 
comum vai pensar assim: os futuros 
pedagogos Vão pensa assim: eu não estudei 
para isso, tem um professor que é 
especialista, então a responsabilidade 
vai em cima dele 
não pode ser assim, porque em uma duas 
horas você não consegue fazer a criança avançar, por 
semana, então o trabalho tem que ser 
uma parceria professores do ensino comum, 
com os professores do ensino 
especial, se o aluno precisar de suporte 
para alimentação, locomoção e higiene, tem ali um 
profissional auxiliar que é previsto na LDBim e 
também tem sala de recurso, tem Consultores 
o que a gente defende 
é que a política teria e avançar no 
desenvolvimento dessa rede diferenciada 
de serviços de apoio para atender o conjunto dos 
Estudantes, do que os 
estudantes precisam, e a gente reforça 
muita necessidade de melhorar muito a 
qualidade da escola, do ensino, da classe 
comum, porque não adianta colocar o aluno 
com deficiência numa escola que tem um 
dos piores desempenho do planeta 
VERA: o que você diria 
pensando da gente caminhar para o final, 
o que você diria que 
seria o principal Desafio ou 
o que seria fundamental para esses 
futuros professores, que estão tendo a 
oportunidade de ter essa disciplina na 
sua formação, sobre educação especial e 
libras, então o que que você diria para 
esses futuros professores pensando nessa 
Perspectiva, da gente construir de fato 
escola mais inclusivas, com culturas e 
práticas que pensasse na classe comum 
como o principal, o espaço potente para aprendizagem 
dos alunos com deficiência 
ENICEIA: o primeiro, Eu acho assim 
que ele se abram para colaboração, 
para combinar com os outros, que não 
nao transferir a responsabilidade do professor 
educação especial e nem assuma sozinho, 
porque a o aluno é na escola, então o 
coordenador, o gestor, os outros 
professores que isso se transforme 
de fato um desafio para escola, porque a defiência pode 
ser considerado um 
problema e quando ela é um problema 
dos professores ele não consegue 
solucionar, mas eu não pode ser 
considerado um desafio, que é uma coisa 
que vai te impulsionar a construir mais 
habilidades, mais competências 
então assim o primeiro ponto que eu vejo: se 
abrir para colaboração e o 
segundo ponto que no Conjunto, Os estudantes 
do público-alvo 80% tem 
plena capacidade de aprender um currículo, não 
preciso de nada especial, não tem tanta mistificação no 
que eles precisam, porque normalmente as 
pessoas acham que o ensino deles deve 
ser totalmente diferente, a maioria pode e deve 
aprender o currículo, o ensino que 
elas precisam é um ensino de qualidade, 
não é nada metodologia diferente, não é 
material, que os professores 
procurem diversificar o ensino para 
atender as diferenças dos alunos, Porque 
não são só os alunos do público-alvo que eles 
são diferentes, todos os alunos têm interesse e você 
aprendizagem tem tudo 
a gente tem que aprender 
a diferença muito ensino para quando 
entrar essa diversidade toda, para 
fazer isso, para tornar o ensino mais 
inovador, mais desafiador, mais 
interessante, mais motivador, a gente tem 
que buscar coletivamente soluções de ensino, de 
uma forma colaborativa, Então eu penso 
nisso, não me explique a criança do 
público, muitas coisas que elas 
precisam apenas um ensino de boa 
qualidade, e busca e colaboração, seria assim os dois 
pontos que reforçaria para os futuros professores 
 eu concordo plenamente, te 
agradeço muito por contribuir nesta 
disciplina, espero que vocês tenham 
aproveitado esta vídeo aula, 
contamos com vocês na 
construção de escolas mais inclusivas 
 
 
Semana 2 - Quiz 
 
PERGUNT A 1 
Em entrevista, a Profa. Enicéia Gonçalves Mendes 
aponta para as possiblidades de crescimento 
profissional para os professores que atuam com base 
na educação inclusiva. Assinale a alternativa que 
demonstra corretamente esta possibilidade, na 
perspectiva da Profa. Enicéia. 
 
a. trabalhar individualmente e ter sempre em vista 
as avaliações externas 
 
b. buscar, coletiva e 
colaborativamente diversificar as formas 
de ensinar 
 
c. ter em mente que os alunos público -alvo da 
educação especial não concluem a 
escolarização básica 
 
d. ser fluente em Libras e Braile 
 
e. oferecer atividades individuais aos alunos 
público-alvo 
 
a Profa. Enicéia enfatiza que existe um 
grande ganho profissional para os docentes 
que atuíam com base na educação 
inclusiva a partir da busca, coletiva e 
colaborativa em diversificar as formas de 
ensinar 
 
 
PERGUNT A 2 
Selecione a alternativa que descreve corretamente as 
características da educação especial e educação 
inclusiva, conforme comentadas no vídeo. 
 
a. Educação inclusiva acolhe/atende a todos 
estudantes, independentemente de sua 
condição, enquanto a educação 
especial destina-se a estudantes elegíveis à 
educação especial ou público-alvo da 
educação especial. 
 
b. Educação inclusiva e educação especial são 
sinônimos. 
https://ava.univesp.br/webapps/blackboard/content/launchAssessment.jsp?course_id=_5902_1&content_id=_793841_1&mode=view
 
c. Educação inclusiva ocorre nos espaços em que 
existe a educação especial, uma não existe sem 
a outra. 
 
d. Existe educação inclusiva quando a escola tem 
estudantes de inclusão; já educação especial 
ocorre em escolas especiais. 
 
e. A educação inclusiva substituiu a educação 
especial, abarcando a todos os estudantes, com 
ou sem deficiência. 
 
Toda escola deveria ser inclusiva abarcando a 
todos os estudantes independentemente de sua 
singularidade, trata-se de uma escola para todos. 
Já a educação especial atende ao público-alvo da 
educação especial, que antigamente recebia 
atendimento exclusivamente em escolas especiais; 
hoje, por direito, eles estudam na escola comum e 
contam com o apoio da área da educação especial 
conforme suas necessidades educacionais 
especiais. 
 
 
Vídeo-base – Linha do Tempo: Educação Inclusiva 
| TV USP Bauru 
 
olá estamos no século 21 
praticamentetudo mudou com o passar do 
tempo, o modo como nos comunicamos, o modo 
como nos locomovemos e até mesmo modo 
como comemos foi se alterando, 
estamos em um mundo em constante 
transformação, 
mas você já parou para pensar um 
pouquinho como essas mudanças 
aconteceram e que papel essas coisas 
assumiram hoje? e mais o que serão delas 
daqui pra frente? 
é essa a nossa missão mostrar toda 
essa relação histórica de diversos temas 
para melhor compreendê los, 
começa agora uma linha do tempo 
 
a oferta de educação a pessoas com 
deficiências mudou bastante com o passar dos anos, 
no brasil 
após um longo período de exclusão e 
abandono as atenções a esse tema ganha 
um corpo no século 19 em 1854, ocorre a 
criação do instituto dos meninos cegos 
hoje instituto benjamin constant 
 
 e 3 anos depois do instituto dos 
surdos-mudos atual instituto nacional de 
educação de surdos ambos na cidade do 
rio de janeiro 
 
 o perfil com tudo era muito mais voltado 
às deficiências visuais e auditivas, 
continuando a excluir as limitações 
físicas e principalmente as intelectuais 
 
 ao cenário começou a mudar apenas a 
partir de meados do século 20 e quando 
inicia-se a articulação de uma política 
de educação especial, 
 
 é nessa época que surge em instituições 
https://www.youtube.com/watch?v=a4Ntfg98xlY
https://www.youtube.com/watch?v=a4Ntfg98xlY
como a sociedade pestalozzi do brasil e 
apae 
 em 1969 o brasil contava com mais de 800 
escolas especializadas na educação de 
pessoas com deficiência intelectual 
 na década de 80 à educação especial 
começa a ganhar o caráter de inclusão, 
o primeiro passo para isso em 1988, com o 
artigo 208 da constituição brasileira 
que garante o atendimento 
preferencialmente na rede regular de 
ensino aos indivíduos que apresentam 
deficiência 
 em dezembro de 1996 é 
publicada a lei de diretrizes e bases da 
educação nacional 9.394, o texto confirma 
que a educação especial deve ser 
oferecida preferencialmente na rede 
regular de ensino, 
e deve haver serviços de apoio 
especializado 
e para falar sobre 
educação inclusiva conversamos com vera 
lúcia capellini 
 REPORTER: olá sejam bem vindos ao linha do 
tempo estamos recebendo hoje é que a 
professora vera lúcia capellini que é 
docente e pesquisadora anos da educação 
inclusiva professora muito obrigado por 
sua participação conosco 
VERA: é um prazer poder colaborar professora 
REPORTER: é diferente 
educação especial de educação inclusiva? 
 VERA: sim, ótima pergunta por que no senso 
Comum há uma grande confusão como se a 
educação inclusiva tivesse terminado com 
a educação especial, ou substituído, e 
pelo contrário 
educação inclusiva é uma 
escola que tem como objetivo acolher a 
todos pro,mover o desenvolvimento e a 
aprendizagem de todos, 
ou seja, toda a escola deveria ser 
inclusive, quando a gente fala de 
educação popular, de escola pública 
democrática, é para todos, mas 
historicamente ela não foi, 
e por que ela ganhou o rótulo de 
educação inclusiva? 
 por conta do movimento, sobretudo da 
década de 50 pra cá, que vem tentar 
romper com a exclusão de qualquer 
minoria, sejam ela os índios, as pessoas 
com deficiência, a questão de gênero, 
então por isso que a escola inclusiva ou 
educação inclusiva, é uma escola para 
todos, e é também para o público alvo da 
educação especial 
 portanto a educação especial nesta 
perspectiva de uma escola para todos 
ela ganha força, porque? 
historicamente a 
pessoa com deficiência, transtorno global, 
do desenvolvimento, ou altas habilidades 
superdotação, que é o público alvo da 
educação especial determinado por lei no 
brasil, eles ficavam exclusivamente 
estudando em escolas especiais e 
recebendo um atendimento da educação 
especial 
 hoje a perspectiva é outra, como a gente 
fala de inclusão escolar desse 
público-alvo, a meta é que eles estudem 
na mesma escola que todos os outros 
alunos que não tenham deficiência, mas 
que eles contem com o apoio da área da 
educação especial, então educação 
especial é uma área de conhecimento, que 
tem por objetivo é a avaliar, buscar novas 
estratégias, ofertar o atendimento 
educacional especializado, complementar 
ou suplementar 
 então ela não vai escolarizar a pessoa 
público alvo dela, de com deficiência 
com tgd, ou altas habilidades, 
ela vai ser um suporte e enquanto área 
ela é transversal, 
então o bebê que acabou de para a creche 
até o meu orientando na pós graduação 
que porventura surdo, tem direito a ter a 
educação especial, ela é transversal, é 
uma modalidade de ensino e de fato a 
educação ela tem os níveis de ensino, 
educação infantil, fundamental e médio e 
superior, e hoje a gente chama de 
educação básica o primeiro que é desde a 
infantil até o médio 
e perpassando a 
educação básica até superior têm esta 
modalidade de ensino, que a educação 
especial 
REPORTER: professor é consenso de que o 
aluno mesmo com deficiência ele deva 
ser integrado na rede regular de 
ensino? 
VERA: Não, não é consenso 
a gente viu até essa semana matéria 
discutindo a questão de pagar o cuidador, 
pagar uma pessoa de apoio pra apoiar o 
professor da classe comum, não é consenso, 
nem no brasil e nem no mundo ok então 
isto não é consenso 
 mas o que é consenso? 
 que por direito nós 
somos iguais porque somos diferentes, 
então enquanto princípio ético, moral é 
consenso na literatura do mundo, que o 
melhor ambiente para que todos aprendam, 
sejam escolarizados, convivam é no 
ambiente que qualquer pessoa está, porém 
na estrutura que nós temos hoje e aí 
como pesquisadora que diverge de alguns 
outros pesquisadores, 
hoje a escola da forma como ela está 
estruturada, seja nas suas políticas, seja 
na sua estrutura mesmo organizacional, 
pedagógica e na cultura ela ainda não é 
o melhor ambiente pra aqueles que a 
gente pode considerar assim, mais 
comprometidos, que tenham de repente 
necessidade de uma alimentação por 
exemplo por sonda, então não é que ele 
não tem direito, 
na realidade o princípio é, todos têm, a 
escola que está aí hoje não 
proporcionaria uma integridade física, de 
dignidade humana para todos, mas seriam 
raros os casos que na conjuntura atual 
sob o meu ponto de vista, de alguns 
pesquisadores, ainda não se beneficiam da 
escola comum 
mas quando a gente fala que 
seria alguns casos, é para que as pessoas 
entendam que vão dispor de cada 100 
pessoas público alvo da educação 
especial, uma minoria dois, ou três casos, 
porém pensando estatisticamente, a curva 
ainda ao contrário, a maioria não está na 
escola comum, esse é um mito ainda 
REPORTER: a 
senhora falou alguns pontos a própria 
isto estrutura física da escola barra a inclusão? 
 Barra, por exemplo um aluno que é 
cadeirante e ele quer participar e têm 
direito de participar, da quadra, de todos 
os ambientes, esta escola tem que derrubar as rampas 
para que ele esteja lá, é uma barreira 
arquitetônico, e se preciso for ele tem 
que entrar na justiça para que essa 
escola mude imediatamente, para que ele 
esteja lá, então esse na minha concepção que 
demanda uma mudança de barreira física, 
ele tem que estar lá 
 toda criança que nasce hoje, eu e alguns 
pesquisadores no mundo, a gente vem 
defendendo que nenhum mais seja excluído, 
então nasceu um bebê, com uma deficiência 
muito comprometida, porque levar o 
recurso pra ele para uma escola separada 
se o problema é o recurso, leva o recurso 
da escola que eu tenho, e aí essa escola 
vai se modificar com a entrada dele, 
o recurso vai pra lá, agora pensa num 
adulto com 18 anos, que viveu a vida toda 
num ambiente mais segregados, que tem um 
aparelho próprio pra ele, que às vezes 
está uma cama, que não tem 
uma comunicação verbal, que tem uma 
deficiência intelectual que às vezes é 
até difícil de conseguir avaliar o 
quanto ela é comprometida, aí eu

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