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Aula 22 09 N2

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Citologia
Oncótica
Profa. Dra. Ana Luiza R. Palma
Biomédica - E-mail: ana.palma@anhembi.br
Displasias e 
Neoplasias
A Displasia Cervical, também chamada de Neoplasia 
Intraepitelial Cervical (NIC), é caracterizada por ser uma 
alteração que acomete as células do colo do útero. 
De acordo com ginecologistas, essa alteração é 
habitualmente gerada a partir da infecção pelo papiloma 
vírus humano (HPV) e, na maior parte dos casos, não 
apresenta nenhum sintoma, sendo diagnosticada a partir 
da realização de exames ginecológicos de rotina 
(Papanicolaou, por exemplo).
Histórico
• Verrugas 1 d.c (Gregos e Romanos) 
• 1933: Descoberta Papiloma era de origem viral (Shope e Hurst); 
• 1940: Vírus transmissível com ↑poder carcinogênico (Rous e 
Kidd); 
• 1949 : Papiloma de pele em 1949 (M.E) 
• 1970: Associação Papiloma com câncer do colo 
• Década 80: Presença de DNA de HPV 16 e 18 no Câncer de colo 
útero. 
Introdução
• As neoplasias invasivas do colo uterino de células escamosas são precedidas
por uma longa fase de doença pré-invasiva, conjuntamente denominada de
Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC).
• A NIC é categorizada em graus 1, 2 e 3, dependendo da proporção da
espessura do epitélio que apresenta células maduras e diferenciadas.
• Os graus mais graves da NIC (2 e 3) apresentam uma maior proporção da
espessura do epitélio composto de células indiferenciadas.
• A infecção persistente, provocada por um ou mais dos subtipos oncogênicos
de papilomavírus humano (HPV), é uma causa necessária da neoplasia
cervical.
Introdução
• A maioria das anomalias cervicais causadas pela infecção do HPV tem pouca
probabilidade de progredir a NIC ou neoplasia do colo uterino de alto grau.
• A maioria das NIC de baixo grau regride em períodos relativamente curtos
ou não progridem a lesões de alto grau.
• A NIC de alto grau apresenta uma probabilidade muito maior de progredir a
neoplasia invasiva.
• A lesão precursora que se origina do epitélio colunar é denominada de
adenocarcinoma in situ (AIS).
• O AIS pode estar associado a NIC em um a dois terços dos casos.
Fatores de Incidência da NIC de alto grau
• São apontados como fatores que aumentam o risco de neoplasia
intraepitelial cervical (NIC):
• Infecção pelo HPV.
• Imunodeficiência.
• Tornar-se mãe antes dos 17 anos.
• Ter múltiplos parceiros sexuais.
• Não utilização da camisinha nas relações sexuais.
Colposcopia normal
Rosa Claro
Rosa
Escuro
Após aplicação de solução salina
Introdução
• A neoplasia intraepitelial cervical (NIC) não é um câncer e usualmente é
curável.
• A maioria dos casos que estão no grau 1 permanece estável ou é eliminada
pelo sistema imunológico do indivíduo, sem intervenção médica, embora uma
pequena percentagem de casos evolui para um câncer cervical.
• Nenhum tratamento é recomendado para o grau 1 da alteração com duração
menor de dois anos e apenas deve ser mantido um monitoramento
cuidadoso. A partir desse tempo, a alteração deve ser removida, por
precaução.
https://screening.iarc.fr/colpochap.php?chap=7.php&lang=4
https://screening.iarc.fr/colpochap.php?chap=7.php&lang=4
https://screening.iarc.fr/colpochap.php?chap=7.php&lang=4
Coilocitose significa célula 
abaulada, vacuolizada com 
núcleos localizados na 
periferia da célula.
Queratinização 
intracitoplasmática
Tratamento
• (a) tratar de imediato a lesão
ou 
• (b) seguir a paciente pela citologia ou colposcopia e posteriormente tratá-la se
a lesão for persistente ou progressiva depois de 18 a 24 meses e, se há
regressão, dar alta à paciente do consultório de colposcopia.
Obs.: Em países em desenvolvimento, pode-se decidir tratar a paciente porque
muitas não retornam para a consulta de seguimento.
Introdução
• Proliferação celular anormal da camada basal e parabasal (nos 2/3 inferiores
do epitélio);
• Maturação desorganizada do epitélio (tendência a diferenciação superficial);
• Distorção da estratificação;
• Distorção da polaridade;
• Mitoses freqüentes com formas anormais ocasionais (em 2/3 do epitélio);
Presença de Coilócito em HSIL
• Presença de coilócito é frequente na LSIL pelo fato das partículas virais
estarem aderidas no citoplasma da célula infectada.
• Isso não ocorre com a HSIL, porque as partículas virais já invadiram o núcleo
da célula.
• Portanto é mais frequente a presença de coilócito na LSIL do que HSIL.
Correlações HSIL (high grade scamous intraepithelial
lesion) do Sistema Bethesda 2001 
• As lesões epiteliais de alto grau estão associadas à persistência viral e ao 
conseqüente risco de progressão para neoplasia
• NIC 2 → displasia moderada
• CLASSE III – NIC 3 → displasia severa
• Carcinoma in situ
Citologia NIC II
• Predominância de células displásicas parabasais, com grande atipia nuclear; 
• Aumento da relação núcleo-citoplasma; 
• Aumento do hipercromatismo; 
• Cromatinas densamente granulares ou borradas; Citoplasma escasso e 
imaturo;
Citologia em NIC III
• Quanto ao citoplasma: anisocitose e pleomorfismo.
• Formas celulares: em fibra, bizarras e em girino.
• A coloração está relacionada com a presença de queratina, tornando a célula
alaranjada.
• Predomínio de célula basal e parabasal isoladas, em lençóis ou agregados
sinciciais;
• Aumento da relação núcleo-citoplasma;
• Hipercromasia evidente;
• Cromatinas densamente granulares ou grosseiras;
• Bordas nucleares irregulares;
• Citoplasma escasso e imaturo;
Tratamento
• Todas as mulheres com lesões
de alto grau (NIC 2 ou NIC 3)
devem ser tratadas com
crioterapia ou CAF.
• Deve-se cumprir rigorosamente
os protocolos de conduta e as
pacientes devem marcar uma
consulta de seguimento 9 a 12
meses depois do tratamento.
Crioterapia
Destrói as células por congelamento, faz 
crionecrose. Não permite estudo 
histopatológico das células destruidas, 
sendo indicado somente a pacientes 
selecionados.
A exérese da zona de transformação por CAF é uma cirurgia 
amplamente utilizada no tratamento das lesões 
intraepiteliais cervicais de alto grau por ser uma alternativa 
segura e mais conservadora em relação à conização clássica.
Cirurgia de alta frequência
Introdução
• In situ (latim)= no lugar
• “Carcinoma” está restrito ao epitélio de origem/ não infiltrou estroma
• Congresso Viena (1961)
• “Seriam aquelas lesões que perderam a de toda a espessura do epitélio, que
pode se estender até as glândulas”
Classificação
1) Lesões queratinizantes
- Imitam epitélio N, mas são 
constituídas por:
* Células Grandes
* Grandes núcleos hipercromáticos
* Citoplasma queratinizado
2) Lesões de células grandes
- Células grandes com núcleo 
redondo ou irregular/ volumoso e 
hipercromático
- Cromatina reticular/ granulosa
-Citoplasma pouco abundante 
(cianófilo/eosinófilo/ queratinizado 
parcial)
- Núcleo ocupa ½ área celular
- Carriorexe, picnose
Classificação
3) Lesões de células pequenas
(as células dessa lesão descamam aglomerados)
- Núcleo: hipercromáticos/ densamente granulosos devido a cromatina
disposta em aglutinados
- Nucléolos: ás vezes visíveis
- Descamam isoladamente = confundidas com metaplasia ou células
endometriais.
Histolopatologia
NIC 1: displasia leve; inclui condiloma (verrugas anogenitais)
NIC 2: displasia moderada
NIC 3: displasia grave; CIS; estágio FIGO (International Federation of
Gynecology and Obstetrics) 
Referências
• KOSS, L.G.; GOMPEL, C. Introdução à citopatologia ginecológica com correlações
histológicas e clínicas. São Paulo: Roca, 2006.
“O momento mais eletrizante
de minha carreira foi quando
descobri que era capaz de
observar células cancerosas
num colo do útero através do
esfregaço”
George Nicholas Papanicolaou – 1883-1962

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