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Com a influência da Revolução francesa e na intenção de difundir os ideais republicanos, como uma alegoria à mesma, foi criada a face da “Marianne" brasileira, que até hoje vemos nas cédulas do real desde a sua implantação, porém essa figura, apresenta apenas um dos tipos físicos do Brasil. Nos tempos do Império já havia um projeto de trazer para o nosso país a cultura europeia, principalmente quanto aos padrões estéticos, esse quadro mantém o padrão da época, onde havia a intenção de branquização da população brasileira. A república que tinha o intuito de solucionar problemas sociais, após várias revoltas, inclusive políticas cedeu à ideologia social imposta por grandes nações, com uma proposta anti-humanista, que pregava que apenas pessoas brancas eram educadas, desenvolvidas e economicamente civilizadas, com isso disseminando ainda mais o preconceito contra negros e indígenas. 
Aula 8 - Descreva dois aspectos importantes da evolução da distribuição espacial e da produção industrial por regiões e por estados brasileiros entre 1907 e 1980 que tiveram influência na distribuição da população pelo território brasileiro. 
 Mudanças estruturais importantes foram realizadas, no início do século XX, modificando a posição do Brasil no capitalismo mundial e as características da população. Mudanças atribuídas a transição do arquipélago, herdado do período colonial, para periferia. Distribuição, crescimento e evolução da população entre 1930 e 1980, tiveram relação direta com o capitalismo periférico. A busca pela integração nacional se deu através da malha rodoviária com a abertura de estradas para facilitar o escoamento da produção, o que contribuiu para o surgimento de vários munícipios às margens das rodovias, modificando a demografia que no início do século XX em sua maioria rural e durante a década de 1960 já tinha nas áreas urbanas a maioria da população.
Sete milhões de pessoas, nos anos de 1950, foram atrás de oportunidades, de mudança de vida na fronteira agrícola ou nas áreas urbanas, abertas no Centro-Oeste, norte do Paraná e no Maranhão, essa abertura para a economia industrial, permitiu a elevação contínua do abastecimento e matérias-primas sem a necessidade de altos investimentos em capitais. A partir destes importantes aspectos de distribuição espacial da indústria brasileira, novos arranjos na demografia foram identificados durante a maior parte do século XX.
3- No início do século XIX, já era debatido no Brasil o tema das consequências morais do escravismo. Neste contexto, como se poderia explicar a visão de José Bonifácio de Andrada e Silva sobre a escravidão ( e não a pessoa escravizada) ter corrompido a sociedade brasileira. 
Analise 2 aspectos que trabalhamos na aula 6.
José Bonifácio de Andrada e Silva apontava a necessidade de extinguir o tráfico negreiro, conter as atrocidades cometidas aos escravos e emancipar o negro. Condenava a escravidão que para ele era tida como uma imoralidade, pois era péssima em seus aspectos civilizatórios, pois ao mesmo tempo que se passavam por pessoas piedosas, os escravocratas mantinham os seus escravos da forma desumana. José Bonifácio foi um dos primeiros políticos a defender que o mestiço deveria ser valorizado pelo Estado brasileiro, ao invés de buscar a branquização da população, assegurava em seu discurso que essa miscigenação era uma forma de o negro e do índio serem introduzidos na sociedade, era tido por ele como um fator de desenvolvimento econômico e social. Para ele a libertação implicava na inserção dos escravos na sociedade, com direito a igualdade e acesso à propriedade, sustento da família e meios para produzir.
2- Aula 5 – Faça um texto com até 20 linhas, analisando as relações entre a malha ferroviária, implantada no século XIX, a polarização econômicos e o crescimento demográfico da cidade de São Paulo.
A Ferrovia Inglesa ascendeu o Porto de Santos, ao patamar de principal localização portuária de todo país, se tornando superior ao do Rio de Janeiro. As melhores e mais lucrativas ferrovias do país localizavam-se em São Paulo, transportavam produtos e passageiros o ano inteiro e passavam pelos melhores trajetos do país. Com lucratividade alta, não havia lugar para prejuízos e este lucro era sobremaneira superior ao retorno que o Império garantia anualmente. Com tamanha infraestrutura na década de 1950, ultrapassou o Rio de Janeiro em população, muito pela migração para o oeste paulista, para o trabalho nos cafezais e próximo às malhas ferroviárias. Além da chegada de imigrantes estrangeiros, houve o deslocamento de mineiros e trabalhadores de outras regiões. Quanto as ferrovias, muitas eram ineficientes e porque não dizer, desnecessárias, apresentavam baixo movimento, não justificando sequer a sua abertura, com curvas sem necessidade, tornando-se um empreendimento dispendioso, cujos prejuízos ficavam para os cofres públicos, mencionando ainda os valores altos para manutenção, onde técnicos estrangeiros, se aproveitavam da ignorância dos engenheiros, quanto a parte técnica. Consequentemente, com os tamanho déficit, as empresas ficavam inadimplentes e o prejuízo ficava para o Estado. Infelizmente como resultado, a maioria das ferrovias, no início do século XX, exceto as de São Paulo e as que transportavam minérios, foram estatizadas, o que acabou se tornando justificativa para o investimento em rodovias.
Fundamentos 
Com uma perspectiva ideológica, a abordagem sócio-histórica é moderna datando do século XX. Possui base marxista, fundamentada na perspectiva dialética, considerando que o comportamento humano, não se dá através de reações instintivas, porém em motivações que possuem o sentido social que constitui formas de atividade pertinentes ao momento histórico e às formas específicas da cultura existentes.