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Circular técnica EPAMIG - o que é preciso saber sobre flores comestíveis - formas de consumo

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Prévia do material em texto

Flores comestíveis: o que é preciso saber1
Izabel Cristina dos Santos2 
Simone Novaes Reis3 
Cláudio Egon Faccion4 
Lívia Mendes de Carvalho5
Apoio FAPEMIG
1Circular técnica produzida pela EPAMIG Sul - CERN, (32) 3379-4983, cern@epamig.br 
2Eng. Agrônoma, D.Sc., Pesq. EPAMIG Sul - CERN/Bolsista FAPEMIG, São João del-Rei, MG, icsantos@epamig.br 
3Eng. Agrônoma, D.Sc., Pesq. EPAMIG Sul - CERN/Bolsista FAPEMIG, São João del-Rei, MG, simonereis@epamig.br 
4Eng. Agrônomo, M.Sc., Pesq. EPAMIG Sul - CERN, São João del-Rei, MG, claudiofacion@epamig.br 
5Eng. Agrônoma, D.Sc., Pesq. EPAMIG Sul - CERN/Bolsista FAPEMIG, São João del-Rei, MG, livia@epamig
n. 305 - agosto 2019
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
Departamento de Informação Tecnológica
Av. José Cândido da Silveira, 1647 - União - 31170-495
Belo Horizonte - MG - www.epamig.br - Tel. (31) 3489-5000
INTRODUÇÃO
“Come-se com os olhos” - diz o ditado popu-
lar. E nesta linha de raciocínio as flores comestíveis 
podem conferir mais beleza e atratividade a diversos 
tipos de alimentos: bebidas, drinks, pratos salgados 
e doces, frios ou quentes. Com seu colorido e sabor 
exótico, as flores comestíveis encantam chefs de co-
zinha e consumidores.
Não há estatísticas oficiais sobre número de 
produtores de flores comestíveis e volume comer-
cializado. Nas regiões metropolitanas de São Paulo, 
do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte encontram-se 
produtores de ervas aromáticas e flores comestíveis 
com alguns anos de experiência neste mercado. Tais 
produtores entregam diretamente em restaurantes e 
buffets ou em pontos de venda especializados em 
produtos orgânicos e agroecológicos. Nas cidades 
do interior, as flores comestíveis são vendidas dire-
tamente aos consumidores nas propriedades rurais 
ou entregues em restaurantes e buffets. Há também 
anúncios de venda pela Internet. 
Antes de começar a produção de flores co-
mestíveis, é preciso ter informação segura das espé-
cies indicadas para esta finalidade. Embora muitas 
flores pareçam palatáveis e inofensivas, algumas 
têm princípios tóxicos que podem causar problemas 
à saúde. A semelhança entre plantas e/ou o uso de 
nomes populares parecidos podem levar à confusão. 
Portanto, a correta identificação botânica da espécie 
é imprescindível. 
As flores comestíveis devem ser consumidas 
em restaurantes confiáveis ou adquiridas em estabe-
lecimentos especializados. Flores de jardins expos-
tos à poluição e ao trânsito de animais, bem como 
aquelas comercializadas em floriculturas, supermer-
cados e ‘garden center’ para ornamentação e jardi-
nagem, não podem ser consumidas como alimento.
Nesta Circular Técnica são apresentadas as 
informações necessárias antes de plantar, comprar 
ou consumir flores comestíveis e também a descri-
ção de algumas flores que são tóxicas, impróprias 
para o consumo.
PRODUÇÃO DE FlOREs cOMEsTívEIs
A área destinada ao cultivo deve estar cerca-
da para impedir a entrada de animais domésticos e 
distante de fontes de contaminação química ou po-
eira. A água para irrigação deve ter boa qualidade e 
ser analisada periodicamente para verificar possível 
ocorrência de contaminação química ou biológica. As 
boas práticas de higiene devem ser rigorosamente 
observadas durante todo o processo de produção e 
embalagem.
O sistema de cultivo deve ser agroecológico 
ou orgânico, pelo fato de as flores comestíveis serem 
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2
EPAMIG. Circular Técnica, n.305, agosto 2019
Flores comestíveis: o que é preciso saber
consumidas in natura. Portanto, não podem ser utili-
zados fertilizantes prontamente solúveis, nem agro-
tóxicos. Devem ser priorizadas práticas agroecológi-
cas, como adubação verde, compostagem, rotação 
de culturas, cultivo consorciado, entre outras.
Quatro espécies de hortaliças consumidas no 
Brasil são, na verdade, flores comestíveis: a flor da 
abóbora (Cucurbita spp.); as brácteas da inflorescên-
cia da alcachofra (Cynara scolymus), a inflorescên-
cia da couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis) e 
as hastes florais do brócolis (Brassica oleracea var. 
italica), com os botões ainda fechados. As flores de 
outras hortaliças também podem ser consumidas, 
como por exemplo: alho-comum (Allium sativum), 
alho-de-folha (Allium tuberosum); cebolinha-co-
mum (Allium fistulosum); cebolinha-francesa (Allium
schoenoprasum); coentro (Coriandrum sativum); 
jambu (Acmella oleracea); nabo (Brassica rapa 
subsp. rapa); salsa (Petroselium crispum); serra-
lha (Sonchus oleraceus); ora-pro-nóbis (Pereskia
aculeata); vinagreira roxa (Hibiscus acetosella).
Também as flores de algumas espécies
aromáticas e medicinais são comestíveis: alecrim
(Rosmarinus officinalis); alho-silvestre (Nothoscordum 
gracile); calêndula (Calendula officinalis); camomila 
(Chamomilla recutita); dente-de-leão (Taraxacum 
officinalis); manjericão (Ocimum basilicum); sálvia 
(Salvia officinalis), verbena-limão ou limonete 
(Aloysia citriodora), dentre outras.
Espécies arbóreas também podem ter 
flores comestíveis, como por exemplo: moringa 
(Moringa oleifera); murta (Murraya paniculata); 
chuva-de-ouro (Cassia fistula); flamboian-de-
jardim (Caesalpinia pulcherrima); ipê-amarelo 
(Handroanthus chrysotrichus), ipê-branco (Tabebuia 
roseoalba); jambo-vermelho (Syzygium malaccense).
No Quadro 1 encontra-se uma lista de espé-
cies ornamentais, cujas flores podem ser consumi-
das como alimento, com nome comum, nome cien-
tífico, hábito de crescimento, modo de reprodução, 
descrição da flor e formas de consumo. Na Figura 1 
encontram-se fotos de algumas flores comestíveis. 
As informações agronômicas (época de semeadura, 
dias até o florescimento, etc.) para cada espécie po-
dem ser encontradas nas embalagens das sementes 
comerciais. 
PARTEs cONsUMIDAs DAs FlOREs E 
cONsERvAÇÃO Pós-cOlhEITA
O termo flor comestível é muito usado, mas 
nem sempre a flor inteira deve ser consumida. Para 
a maioria destas flores são utilizadas somente as 
pétalas ou lígulas (no caso das flores da família 
Asteraceae), pois os órgãos reprodutivos da flor 
podem ter sabor desagradável. As anteras contêm 
pólen, que pode causar alergia em pessoas mais 
sensíveis. Em algumas flores, como na cravina, a 
base da pétala tem sabor amargo e deve ser reti-
rada. Portanto, a melhor forma de uso de cada flor 
comestível deve ser bem conhecida. Exemplos de 
flores comestíveis que podem ser consumidas intei-
ras são a capuchinha e o amor-perfeito.
Por ser um produto vivo, delicado e altamente 
perecível, as flores comestíveis devem ser embala-
das em recipiente de plástico duro, para evitar danos 
mecânicos, e ser armazenadas em temperatura bai-
xa e umidade alta, para preservar a turgidez, a cor, 
o brilho e o sabor, assim podem durar até dez dias. 
Algumas flores comestíveis podem ser secas e ar-
mazenadas em recipiente hermeticamente fechado 
para uso posterior.
PRAGAs EM FlOREs cOMEsTívEIs
Alguns insetos, como pulgões, besouros des-
folhadores, cochonilhas, moscas-brancas e formigas- 
cortadeiras podem ocorrer em diferentes partes das 
plantas, diminuindo a produção e a qualidade das flo-
res comestíveis ou ocasionando a morte das plantas. 
Para o manejo adequado dessas pragas devem-se 
realizar vistorias periódicas nas plantas, visando de-
tectar a presença dos insetos no início da infestação 
e, então, adotar estratégias de controle preventivas, 
controle cultural e mecânico, controle biológico, uso 
de extratos de plantas, dentre outras.
FlOREs TóXIcAs
O fato de existirem flores com princípios tóxi-
cos torna a produção, a comercialização e o uso das 
flores comestíveis atividades de grande responsabi-
lidade para a segurança alimentar. A correta identifi-
cação das espécies de plantas que produzem flores 
comestíveis, das partes da flor que podem ser inge-
ridas e sua produção em sistema orgânico, especi-
ficamente para fins comestíveis, é essencial para a 
segurança dos consumidores.
A ingestão de flores não comestíveis pode le-
var à intoxicação e, em casos mais graves,à morte. 
Na Figura 2 encontram-se fotos e nomes popular e 
científico de algumas flores ornamentais cultivadas 
no Brasil que são tóxicas e jamais poderão ser uti-
lizadas na alimentação ou na decoração de pratos.
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EPAMIG. Circular Técnica, n.305, agosto 2019
Flores comestíveis: o que é preciso saber
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Flores comestíveis: o que é preciso saber
Figura 1 - Flores comestíveis (continua)
Abutilon, lanterna-chinesa
Abutilon striatum
Amor-perfeito-silvestre
Viola tricolor
Boca-de-leão
Antirrhinum majus
Beijo-turco
Impatiens waleriana
Amor-perfeito-de-jardim
Viola wittrockiana
Beijo-de-frade
Impatiens balsamina
Borago
Borago offi cinalis
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Flores comestíveis: o que é preciso saber
Calêndula
Calendula offi cinalis
Capuchinha
Tropaeolum majus
Chitinha
Phlox drummondii
Cravo-amarelo
Tagetes spp.
Cravina
Dianthus chinensis
Camélia
Camelia japonica
Figura 1 - Flores comestíveis (continua)
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Flores comestíveis: o que é preciso saber
Figura 1 - Flores comestíveis (continua)
Dália dobrada
Dahlia pinnata
Hibisco
Hibiscus rosa-sinensis
Dália simples Dente-de-leãoTaraxacum offi cinalis
Girassol
Helianthus annuus
Gardênia
Gardenia jasminoides
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Flores comestíveis: o que é preciso saber
Figura 1 - Flores comestíveis (conclusão)
Malvavisco vermelho
Malvavisco rosa
Malvaviscus arboreus
Onze-horas cores variadas
Portulaca grandifl ora
Rosas
Rosa spp.
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Figura 2 - Flores ornamentais tóxicas (não comestíveis) (continua)
Alamanda rosa e amarela 
Alamanda spp.
Álisso
Lobularia maritima
Amarílis
Hippeastrum spp.
Antúrio
Anthurium andraeanum
Azaleia
Rhododendron spp.
Beladona
Atropa belladona
Bico-de-papagaio
Euphorbia pulcherrima
Ciclâmem
Cyclamen persicum
Cabeleira-de-velho
Euphorbia leucocephala
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Copo-de-leite
Zantedeschia aethiopica
Coroa-de-cristo
Euphorbia milii
Espirradeira
Nerium oleander
Rosa-do-deserto
Adenium obesum
Violeta-africana
Saintpaulia ionantha
Hortênsia
Hydrangea macrophylla
Lírio
Lilium spp.
Íris
Iris spp.
Lírio-da-paz
Spathiphyllum wallisii
Estrelítzia
Strelitzia spp.
Petúnia
Petunia integrifolia
Figura 2 - Flores ornamentais tóxicas (não comestíveis) (conclusão)
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Flores comestíveis: o que é preciso saber
Disponível em: http://www.epamig.br, em Publicações/Publicações disponíveis.
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