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Cartogra�a Básica
Aula 2: Formas da Terra e o geoprocessamento
Apresentação
O estudo do espaço geográ�co contribui para o reconhecimento da importância de sua representação por meio da
cartogra�a, cuja função é retratar a realidade em que o homem vive utilizando mapas.
Logo, a Ciência Cartográ�ca é necessária para o estudo do meio ambiente e, neste caso, o uso de cartogramas é
fundamental para delimitação, pesquisas, monitoramento e recuperação de áreas degradadas, por exemplo.
Você já parou para pensar na importância do desenho do planeta para o desenvolvimento cartográ�co? E as relações
entre a cartogra�a e o controle do território? Vamos aprender tudo isso em nossa aula. Vamos lá!
Objetivo
Diferenciar geoide e elipsoide;
Discutir as utilidades da rosa dos ventos para a orientação espacial;
Relacionar a cartogra�a e geoprocessamento.
 Fonte: shutterstock
Você já ouviu falar em geodésia ou geodesia?
De acordo com Francischett (2018), trata-se da ciência da medição da Terra que, embora pouco conhecida, oferece
contribuições importantes para a cartogra�a.
 
Segundo o IBGE (2018), geodésia é a ciência que se ocupa da determinação da forma, das dimensões e do campo de
gravidade da Terra.
A origem etimológica dessa palavra é grega e signi�ca “dividir a terra”. Portanto, podemos concluir que essa ciência busca
fazer a medição do planeta Terra.
Guy Bomford, já na década de setenta, informou sobre a importância das relações entre a topogra�a e a geodésia, quanto
a medições das distâncias na superfície terrestre.
Com o avanço nos conhecimentos do campo gravitacional a partir de
técnicas de posicionamento por satélite, a geodésia tem se tornado o
centro das práticas e dinâmicas de localização geográ�ca.
Qual a relação entre a forma
da Terra e a cartogra�a?
A percepção de que se tratava de uma superfície esférica
deu-se na Grécia Antiga. As observações históricas
indicam que a forma da Terra é aproximadamente
esférica, pois foi detectado um achatamento nos polos.
Com isso, um termo bastante utilizado para de�nir a
forma da terra é o geoide.
A grande questão é como representar uma �gura cheia
de curvas e rugosidades, dentro dos preceitos
matemáticos, tão úteis para a cartogra�a. Por isso, é
muito comum o uso da elipsoide de revolução.
 Fonte: Youtube
javascript:void(0);
Como assim? Para os estudos matemáticos de
representação do planeta, torna-se necessário
estabelecer um sistema de coordenadas que seja capaz
de localizar um ponto na superfície da terra. Optou-se
pelo elipsoide de revolução como forma de referência do
modelo de representação.
 Elipsóide de Revolução. Imagem disponibilizada pelo autor.
Como a Terra pode ter sido transformada em um elipsoide?
Você já sabe que a Terra é “baixinha e gordinha” e levemente achatada nos polos, dando a impressão de que é mais
“cheinha” no seu centro, ou seja, no Equador.
Essa forma da Terra, achatada
nos polos, é resultado dos
bilhões de anos de movimento
de rotação. Os cientistas
chamam isso de força
centrífuga, quando a rotação
promove fuga do centro, ou
seja, a massa do centro
desloca-se para fora.
Esse efeito centrífugo sobre a
massa terrestre encontra o seu
valor máximo nas proximidades
da Linha do Equador e sofre
redução com a proximidade dos
polos, até anular-se, por
completo, nos polos
geográ�cos.
Observe a �gura:
 Circulação em rotação contínua e Elipsóide. Imagem disponibilizada pelo autor.
Saiba mais
Para saber mais sobre essa força centrífuga e os resultados de achatamento nos polos, leia o texto Por que é que a Terra é
achatada nos polos?
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
O que seria, então, um geoide?
Tivemos uma pista acima, lembra? Elipsoide é um modelo adequado para os estudos matemáticos e o geoide mais
adequado para a física. Seria, portanto, um elipsoide em três dimensões, tentando copiar as rugosidades e imperfeições
do relevo terrestre.
A física precisou usar o modelo de geoide porque a Terra não é homogênea ou imóvel, apresentando uma distribuição
desigual de massas por volumes.
Observe a �gura produzida por Oliveira & Saraiva (2016) que representa a geodinâmica do Planeta Terra. Atente para a
movimentação das placas tectônicas e para os efeitos do magnetismo do planeta.
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 Geodinâmica da Terra. Oliveira & Saraiva (2016, p. 78)
Entendeu o uso do geoide? É uma �gura bem de�nida �sicamente, porém de difícil materialização matemática, por causa
de sua irregularidade.
Saiba mais
O satélite Explorador de Circulação Oceânica e Campos de Gravidade (GOCE) tem sido utilizado desde 2009, pela Agência
Espacial Europeia (ESA) e suas imagens têm demonstrado que a variação da força da gravidade e o movimento de
rotação deformam o planeta.
Observe no vídeo uma animação desse satélite. As cores próximas do azul indicam onde a gravidade é menos intensa e
os locais com maiores formas variam entre o vermelho e o amarelo.
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 XXX
Rosa dos ventos: orientação e direção
A rosa dos ventos é uma imagem que representa os quatro sentidos essenciais de localização e seus intermediários, ou
seja, é a base da localização geográ�ca.
"A sua origem é atribuída à Aristóteles Timóstenes, piloto-
mor de marinha de Ptolomeu II Filadelfo, rei do Egito em
meados dos anos 200 a.C. O estudioso e navegador grego
desenvolveu a obra “Meteorológica” onde se dedicava aos
estudos dos ventos na Grécia."
USP, 2018.
Para Timóstenes, havia doze ventos, sendo os quatro principais:
1
Bóreas
2
Nótus
3
Zé�ro
4
Apeliotes
Para Polon (2018), é dentro desse contexto que se compreende o fato de o navegador ter criado a rosa dos ventos,
apresentando:
1
4 ventos destacados como pontos
cardeais
2
4 intermediários, como pontos colaterais
3
4 pontos subcolaterais
Organização da rosa dos ventos
Inicialmente, é bom destacar os pontos mais
importantes, ou seja, pontos cardeais:
Norte (N);
Sul (S);
Leste (E);
Oeste (W).
Na imagem, observe que há a letra W (que signi�ca, em
inglês, West), que representa o Oeste, na língua
portuguesa, e a letra E (que signi�ca, em inglês, Est), que
representa Leste, para nós.
 Fonte: shutterstock
Além dos pontos cardeais, que são os principais
norteadores da rosa, há também os pontos colaterais,
formados a partir da união das siglas dos pontos
cardeais.
Observe, na imagem a seguir, que NW, é a união de N + W
= NW (Noroeste). Outro bom exemplo é a união de N + E =
NE (Nordeste).
 Fonte: shutterstock
Atividade
1. O Nome Sudeste (SE) é formado pela união de quais pontos cardeais?
a) Norte e Sul
b) Norte e Leste
c) Sul e Leste
d) Sul e Oeste
e) Norte e Oeste
Pontos subcolaterais
De acordo com Oliveira & Saraiva (2016), os pontos
cardeais e colaterais são os mais utilizados pela
cartogra�a escolar, mas ainda é possível fazer a
combinação desses dois grupos de pontos, para formar
um terceiro conjunto, chamado de pontos subcolaterais.
São eles:
Sul-sudeste (SSE);
Nor-nordeste (NNE);
Lés-nordeste (ENE);
Nor-noroeste (NNW);
Sul-sudoeste (SSW);
Lés-sudeste (ESE);
Oés-sudeste (WSE); e
Oés-sudoeste (WSW).
Repare que, agora, a �gura demonstra a união de um
ponto cardeal com um ponto colateral.
NNE, por exemplo, signi�ca a união de Norte (N) com
Nordeste (NE). O mesmo vale para os demais.
 Fonte: shutterstock
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Clique nos botões para ver as informações.
O uso da Rosa dos Ventos 
Atualmente, a rosa dos ventos é representada em vários
recortes espaciais, tanto do nosso território, como
cenário internacional.
O uso de rosas dos ventos é muito útil nos sistemas de
navegação antigos e atuais. Seu desenho, em forma de
estrela, visa simpli�car a visualização da mesma, mesmo
com a oscilação de embarcação. Na construção de
aviões e satélites também há utilidade para a
apresentação da rosa dos ventos na tela principal.
 Demonstração de uma rosa dos ventos, no extremo leste do Brasil, na Pontado
Seixas, em João Pessoa (Estado da Paraíba). Fonte: shutterstock
A Bússola 
Atualmente, as bússolas são compostas pelas rosas dos
ventos.
Como nos diz Campos (2018), uma bússola atual é
equipamento onde há uma agulha que se encontra
magnetizada e aponta para o norte magnético.
A agulha tem livre movimento e pode rodopiar em 360
graus.
 Fonte: shutterstock
Cartogra�a e geoprocessamento
A cartogra�a utiliza vários recursos para chegar à representação plana da esfera terrestre e aos mapas que são resultado
visível dessa representação.
Na representação da superfície terrestre, os cartógrafos usam uma linguagem própria, a linguagem dos mapas, ou
linguagem cartográ�ca. Por meio dos mapas, podemos obter informações sobre o fenômeno geográ�co representado e
tirar nossas próprias conclusões.
Com o desenvolvimento tecnológico, abriram-se múltiplas possibilidades para representar a superfície terrestre, fato que
exigiu uma padronização das formas de representação.
Clique nos botões para ver as informações.
Informações tecnológicas 
Com esse avanço tecnológico, surgiram também diversas
formas para melhor gerir as informações importantes ao
capital e ao Estado, com a implementação de banco de
dados, softwares mais rápidos e computadores com
maior capacidade de armazenamento. Isso foi ideal para
que o geoprocessamento se �rmasse no mercado.
Hoje, temos o uso de satélites, fotos aéreas e radares,
que so�sticaram as informações e permitiram o
mapeamento mais preciso de todo o planeta.
 Imagem de satélite da cidade de Moscou, Rússia.
O que é o geoprocessamento?
O geoprocessamento é um ramo da área do conhecimento denominada o�cialmente de geomática.
Trata-se de uma poderosa ferramenta, que processa dados
geogra�camente referenciados e pode ser bastante útil na abordagem
integrada de grandes bancos de dados, de diferentes setores, permitindo
a análise matemática e a estatística desses dados, essenciais ao
gerenciamento dos recursos naturais.
Isso signi�ca que o geoprocessamento é o conjunto de tecnologias de coleta, tratamento, desenvolvimento e uso de
informações georreferenciadas.
Diante dessa constatação, �ca claro que SIG (Sistemas de Informações Geográ�cas), bem como as demais tecnologias
mencionadas, são partes do conjunto maior de técnicas: o geoprocessamento.
O geoprocessamento engloba um conjunto de técnicas ligadas à informação espacial, em relação à coleta, ao tratamento
e à análise desses dados (Njrgeoprocess , 2010). Observe exemplos de técnicas que contribuem para o
Geoprocessamento:
1 2
Geoestatística Banco de Dados Geográ�cos
3
Topogra�a
4
Cartogra�a
5
Sensoriamento Remoto
6
Sistemas de Informações Geográ�cas
7
Posicionamento por Satélite
8
Fotogrametria
A grande questão é que, com o geoprocessamento, pode-se o fazer o cruzamento de mapas e informações de um
determinado território.
Exemplo
No planejamento de um determinado município, imagine se o prefeito souber onde estão localizadas as áreas com
probabilidade de ocorrer enchentes. Ele poderá orientar o secretário de planejamento para não conceder licenças ou
autorizações para construção nessas áreas, por exemplo.
E se essas áreas já estiverem ocupadas?
É preciso colocar o mapa de enchentes “em cima” do mapa de ocupação atual, para ser fazer esse tipo de análise!
Por meio do SIG, é possível fazer o cruzamento de diferentes layers de informações espacialmente localizadas.
Clique nos botões para ver as informações.
A prefeitura do Rio de Janeiro desenvolveu uma plataforma, chamada Data.Rio, que oferece informações
georreferenciadas e estatísticas que contribuem para a pesquisa, análise e gestão territorial. É grátis e de fácil
acesso.
Há informações sobre habitação, população, saúde, violência, cultura, turismo, transporte, dentre outros.
No portal, procure por "Mapa Digital do Rio de Janeiro - Rotas Cicloviárias". Esse material foi elaborado com base no
Mapa Digital do Rio de Janeiro, uma parceria entre o Instituto Pereira Passos (IPP) e a Secretaria Municipal de
Conservação e Meio Ambiente (SECONSERMA).
Você vai reparar que o aplicativo permite a visualização das rotas cicloviárias já existentes, em construção e
projetadas para o município do Rio de Janeiro. Para visitantes e moradores da cidade, o aplicativo pode auxiliar a
identi�car as rotas de ciclovias, de acordo com o bairro ou o ponto turístico mais interessante.
Data.Rio 
Áreas que utilizam o geoprocessamento
São inúmeras as áreas que se servem das tecnologias de geoprocessamento. Elas têm em comum o interesse por dados
de expressão espacial, sua localização e distribuição ou, ainda, a distribuição espacial de seus atributos.
Essas áreas estão relacionadas à atuação do homem sobre o meio físico. A seguir, veja a imagem com algumas das áreas
onde há possibilidades de aplicação do geoprocessamento.
1
Projeto de vias (rodovias, canais de irrigação,
loteamentos, drenagem, lavras etc.).
2
Operação de redes de utilidades (água, esgoto, telefone,
gás, redes de transporte etc.).
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javascript:void(0);
3
Planejamento urbano, regional, agrícola e de transporte.
4
Análise espacial e monitoramento ambiental, de recursos
naturais, urbano, regional e de transportes.
5
Gerenciamento de processos agrícolas e de variados
processos de distribuição e alocação.
6
As administrações minucipais podem utilizar o SIG para
atividades de planejamento, controle, monitoramento
e/ou avaliação de ações, projetos, programas e serviços.
Atividade
2. Qual das opções abaixo NÃO representa uma aplicabilidade do geoprocessamento?
a) Concessão de licenças ambientais pelos órgãos públicos.
b) Planejamento urbano, regional, agrícola e de transporte.
c) Evolução do uso do solo de unidades territoriais.
d) Análise de tipos de celulares oferecidos pelas operadoras de telefonia.
e) Gerenciamento de processos agrícolas e de variados processos de distribuição e alocação.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Clique nos botões para ver as informações.
O geoprocessamento é um investimento com alta taxa de retorno para o poder público. Do ponto de vista �nanceiro,
em geral, a implantação do geoprocessamento e a atualização da base cadastral a ele associada trazem aumento da
arrecadação.
Em São Paulo, a prefeitura o�cializou a plataforma GeoSampa, como a base o�cial da cidade. O sistema garante
acesso a uma grande quantidade/volume de dados georreferenciados e estatísticos da cidade em um só ambiente.
GeoSampa 
Considerando uma referência de informação sobre serviços e equipamento da
cidade de São Paulo, o GeoSampa reúne ainda mapas históricos, arquivos de
ortofotos – representação fotográ�ca de uma região da superfície terrestre, na
qual todos os elementos apresentam a mesma escala, livre de erros e
deformações -, imagens de satélite, fotogra�as aéreas, plantas, croquis e cartas
antigas, como o mapeamento da cidade realizado nos anos 30 – o Sara Brasil.
MundoGeo, 2017.
A importância das plataformas de dados
Tanto o Data.Rio quanto o GeoSampa podem disponibilizar dados relativos a lotes, edi�cações, equipamentos públicos e
legislação incidente no entorno de determinada área da cidade.
Também podem disponibilizar, para �ns de planejamento,
monitoramento e avaliação de diversos setores da
administração pública, as informações relativas às
características das redes de infraestrutura instaladas
(iluminação pública, gás, abastecimento de água,
esgotamento sanitário), dos tipos de pavimentação e
dimensões de cada componente das vias públicas e dos
sistemas de sinalização, dos tipos e situação de cada uma
das árvores existentes nos parques, praças e vias, da
incidência de doenças epidemiológicas, das ocorrências
policiais, entre tantas outras.
Domingues & Simões, 2007.
Clique nos botões para ver as informações.
Para a gestão da política habitacional, pode-se relacionar à localização geográ�ca importantes informações relativas
às características físicas, sociaise fundiárias de cada um dos assentamentos irregulares, bem como de cada uma
das edi�cações existentes, e acompanhar sua transformação e integração à cidade formal, a implementação de
diversos programas e, em estágio mais avançado, seus efeitos na situação socioeconômica de cada uma as famílias
bene�ciadas.
Exemplo
Na �gura a seguir, é possível identi�car o avanço do uso do solo, na Ilha da Madeira, na Costa Verde Fluminense.
Em 2012, com a implantação do Porto Sudeste, houve o desmatamento de uma grande área.
Esses aplicativos possibilitam a realização de pesquisas e a emissão de diversos tipos de relatórios, sendo foco e
interesse de vários setores e projetos.
Importância da localização geográ�ca 
 Organizados pelo autor, com uso do Google Earth.
Atividade
3. (MPE-GO, 2017)
Leia o texto a seguir:
"A Rosa dos Ventos tem origem na navegação pelo Mar Mediterrâneo ligada aos ventos. Outros nomes estão ligados ao
nascer e ocaso do Sol. Em particular a nossa Rosa dos Ventos segue a orientação geográ�ca e não tem nada a ver com a
bússola magnética". Fonte: //www.cdcc.usp.br/cda/jct/rosa-ventos/index.html
Sobre a Rosa dos Ventos e os pontos cardeais e colaterais, julgue verdadeiras (V) ou falsas (F) as proposições.
I - Os pontos colaterais são nornordeste (NNE), nor-noroeste (NNW), sul-sudeste (SSE), sul-sudoeste (SSW), lés-
nordeste (ENE), léssudeste (ESE), oés-sudeste (WSE) e oés-sudoeste (WSW).
II - Os pontos cardeais são Norte (N), Sul (S), Leste (E) e Oeste (W).
III - Nordeste (NE), Sudeste (SE) não são pontos colaterais.
IV - Noroeste (NW) e Sudoeste (SW) são pontos colaterais.
A sequência correta é:
a) F V F V
b) F V V F
c) V V F V
d) F V F F
e) V V V F
4. Geoprocessamento é um ramo da área do conhecimento denominada o�cialmente de geomática. Qual das técnicas
abaixo NÃO faz parte do conjunto ligado à informação espacial do geoprocessamento?
a) Bioestatística
b) Banco de Dados Geográficos
c) Topografia
d) Cartografia
e) Sensoriamento Remoto
Notas
Referências
BRASIL. IBGE. Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística. Sistema Geodésico Brasileiro. Disponível em
https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/default.shtm. Acesso em 15 abril 2019.
 
_____. USP. Universidade de São Paulo. Centro de Divulgação de Astronomia. Rosa dos Ventos. Disponível em:
//www.cdcc.usp.br/cda/jct/rosa-ventos/index.html. Acesso em: 15 abril 2019.
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CAMPOS, Antônio Carlos. O uso da bússola e a declinação magnética da Terra. Disponível em:
//www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/11193004042012Cartogra�a_Basica_Aula_6.pdf. Acesso em: 15 abril
2019.
 
DOMINGUES, Cristiane Vaz & SIMÕES, Luciana Lessa. O SIG na gestão pública: análise crítica de um caso bem-sucedido -
desa�os e perspectivas. In: Revista Exacta. São Paulo, v.5, n.2, p. 253-360, jul./dez. 2007.
 
FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. A cartogra�a no ensino-aprendizagem da Geogra�a. Disponível em:
//www.bocc.ubi.pt/pag/francischett-mafalda-representacoes-cartogra�cas.html. Acesso em: 15 abril 2019.
 
NJRGEOPROCESS. Geoprocessamento aplicado ao Paraíso das Águas Quentes. Disponível em:
//njrgeoprocess.blogspot.com/2010_11_01_archive.html. Acesso em 15 abril 2019.
 
OLIVEIRA, Marcelo de; SARAIVA, Sérgio Costa. Fundamentos de Geodésia e Cartogra�a. Porto Alegre: Editora Bookman, 2016.
 
POLON, Luana. Rosa dos ventos: o que é e signi�cado. Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/rosa-dos-ventos-o-
que-e-e-signi�cado/. Acesso em 15 abril 2019.
Próxima aula
Coordenadas geográ�cas;
Paralelos e meridianos;
Latitudes e longitudes.
Explore mais
Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, não deixe de explorar os materiais sugeridos aqui:
Qual o Real Formato da Terra?; <https://www.youtube.com/watch?v=pkgEOUb65dY>
Geoprocessamento: Uso e Aplicação na Saúde Pública e na Saúde Ambiental.
<//www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro1/gt/sustentabilidade_cidades/Giseli%20Fernandes%20da%20Costa.pdf>
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https://www.youtube.com/watch?v=pkgEOUb65dY
https://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro1/gt/sustentabilidade_cidades/Giseli%20Fernandes%20da%20Costa.pdf

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