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PREPARAÇÃO INTELIGENTE PARA O 
EXAME DE SUFICIÊNCIA 
 
 
Prof. Fábio Vasconcelos 
 
NBC TA 530 
 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 3 
NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA ............................................................................... 4 
OBJETIVO .......................................................................................................................................... 4 
DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 5 
Amostragem em auditoria .......................................................................................................... 5 
População ..................................................................................................................................... 5 
Risco de amostragem .................................................................................................................. 6 
Risco não resultante da amostragem ........................................................................................ 7 
Anomalia ....................................................................................................................................... 7 
Unidade de amostragem ............................................................................................................. 8 
Amostragem estatísticas ............................................................................................................. 8 
Estratificação ................................................................................................................................ 9 
Distorção tolerável ....................................................................................................................... 9 
Taxa tolerável de desvio.............................................................................................................. 9 
DEFINIÇÃO DA AMOSTRA ............................................................................................................ 14 
TAMANHO DA AMOSTRA ............................................................................................................ 14 
SELEÇÃO DOS ITENS PARA TESTE ............................................................................................... 16 
MÉTODOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA ....................................................................................... 16 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................. 26 
QUESTÕES COMENTADAS NA AULA .............................................................................................. 27 
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ................................................................. 35 
 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Fala, Contabilista! Tudo certo? 
Vaaaaaamos a última aula do nosso curso regular de AUDITORIA CONTÁBIL para o Exame de 
Suficiência aqui no CFC De A a Z! Se você chegou aqui, saiba que já és um(a) vencedor(a)! Espero 
que esteja curtindo. Estou me esforçando bastante para desmistificar as normas de auditoria e a 
maneira de cobrança em prova. 
Na aula de hoje falaremos sobre a NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA. 
Agora deixemos o papo de lado e vamos à luta! Quiser conversar mais, segue lá no instagram: 
@eu_contador. 
 
Bora!! 
 
Prof. Fábio Vasconcelos 
 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA 
A NBC TA 530 se aplica quando o auditor independente decide usar amostragem na execução 
de procedimentos de auditoria. Trata também do uso de amostragem estatística e não estatística 
na definição e seleção da amostra de auditoria, na execução de testes de controles e de detalhes e 
na avaliação dos resultados da amostra. Essa norma é basicamente um complemento da NBC TA 
500 que também é objeto de aula nossa aqui no curso. 
 
OBJETIVO 
Perante a NBC TA 530, o objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de 
proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra 
é selecionada. 
O Auditor é responsável por obter segurança razoável (não é absoluta) de que as 
demonstrações auditadas estão livres de distorções relevantes, sejam elas por erro ou fraude. Para 
obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
reduzir o risco de auditoria (que é, basicamente, o risco do auditor não expressar uma opinião 
correta acerca das demonstrações) a um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter 
conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião. Essas evidências, por sua vez, são obtidas 
através da execução de testes e procedimentos. Os meios à disposição do auditor para a seleção 
de itens a serem testados são: 
a) seleção de todos os itens (exame de 100%, ou também chamado de censo); 
b) seleção de itens específicos (não por amostragem); e 
c) amostragem de auditoria. 
A amostragem, conforme dito mais acima, proporciona uma base RAZOÁVEL para que o auditor 
conclua sobre a população que essa amostra foi selecionada. Mas aí você deve estar se perguntando 
(ou não, rsrs): “professor, o que vem a ser amostra? População?” Vamos falar sobre esses e mais 
termos agora. 
 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 DEFINIÇÕES 
Vamos falar um pouco sobre as definições que a NBC TA 530 traz. São de extrema importância para 
o entendimento do assunto desta aula. Portanto, total atenção aqui! 
 
Amostragem em auditoria 
É a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população 
relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a 
mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o 
auditor concluir sobre toda a população. 
 
População 
É o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e sobre o qual o auditor 
deseja concluir. Aqui a ideia é a seguinte: o exame de 100% dos itens raramente é aplicado, pois, na 
prática, as empresas de auditoria não possuem tempo suficiente para fiscalizar todos os registros 
de uma entidade. Partindo disso, entenda que são definidas PRIORIDADES na auditoria. 
A amostragem tem por objetivo conhecer as características de uma determinada população (o todo) 
a partir de uma parcela representativa. É um método utilizado quando se necessita obter 
informações sobre os aspectos de um grupo de elementos (população) considerado GRANDE ou 
NUMEROSO, observando apenas uma parte do mesmo (amostra). Por isso, a amostragem é aplicada 
de forma a viabilizar auditorias em situações em que o objeto alvo da ação se apresenta em grandes 
quantidades. 
 
Para concluir esse trecho: a amostra é uma parte do todo (população). 
 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 Risco de amostragem 
É o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda 
a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode 
levar a dois tipos de conclusões errôneas: 
a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do 
que realmente são OU no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada 
distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse 
tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a 
uma opinião de auditoria não apropriada. 
b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do 
que realmente sãoOU no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção 
relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a 
eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para 
estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas. 
 
Um dos grandes problemas da amostragem é justamente o de se concluir algo diferente do que se 
houvesse uma análise de 100% dos registros da entidade auditada (é o que chamamos de risco de 
amostragem). Algumas situações podem surgir como decorrentes de uma amostragem imperfeita, 
tais como: o auditor considerar os controles internos da entidade auditada melhores do que 
realmente são, fazendo que com ele diminua outros testes e não detecte distorções relevantes; ou 
até mesmo identificar distorções relevantes onde não tem. 
No geral, há sempre o risco de amostragem. E como todo risco, este também deve ser minimizado 
ao máximo. Para isso, há alguns casos em que não se recomenda a utilização de amostragem, 
por exemplo, quando a população é pequena demais e a amostra fica relativamente grande 
ou quando há necessidade de alta precisão (como no caso do censo demográfico do IBGE. 
Entenda CENSO como sendo o exame da totalidade da população). O auditor deve determinar o 
tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo 
aceitável. 
 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 
 
 
 
Risco não resultante da amostragem 
É o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja 
relacionada ao risco de amostragem. Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem 
o uso de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da evidência de 
auditoria e o não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio. 
 
Anomalia 
É a distorção ou o desvio que é comprovadamente NÃO REPRESENTATIVO de distorção ou 
desvio em uma população. Digamos que seria algo fora do comum, que foge aos padrões. Imagine 
que o auditor precise indagar determinadas pessoas num setor de compras. Das 40 pessoas 
indagadas com a mesma pergunta, apenas 1 não responde de maneira correta, conforme esperado 
pelo auditor, e acaba fugindo à regra. É uma anomalia naquela amostra. 
 
Risco de 
amostragem
Testes de controle
Mais eficazes do 
que realmente são
Menos eficazes do 
que realmente são
Testes de detalhes
Não se identifique 
distorção quando 
ela existe
Se identifique 
distorção quando 
não existe
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 Unidade de amostragem 
É cada um dos itens individuais que constituem uma população. As unidades de amostragem 
podem ser itens físicos (por exemplo, cheques relacionados em comprovante de depósito, 
lançamentos de crédito em extratos bancários, faturas de venda ou saldos de devedores) ou 
unidades monetárias. 
 
Amostragem estatísticas 
É a abordagem à amostragem com as seguintes características: 
a) seleção aleatória dos itens da amostra; e 
b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a 
mensuração do risco de amostragem. 
A abordagem de amostragem que não tem as características (a) e (b) é considerada uma 
amostragem não estatística. 
A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria em 
relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir 
sobre a população da qual a amostra é retirada. A amostragem em auditoria pode ser aplicada 
usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística. 
Segundo Crepaldi (2012), a amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada 
CIENTIFICAMENTE com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao 
conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas, sendo seu uso 
recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas. Já a 
amostragem não estatística é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando 
sua EXPERIÊNCIA, JULGAMENTO e CONHECIMENTO da entidade. 
Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem 
alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins. A 
consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais condições de desvio ou 
distorção ou outras características relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a 
definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a amostragem. 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 
Estratificação 
É o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de 
unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário). Esse 
ponto não tem mistério, concorda? A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor 
estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características 
similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, 
portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem. 
 
Distorção tolerável 
É um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que 
esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população. A DISTORÇÃO 
TOLERÁVEL é basicamente uma distorção que o auditor aceita (em valor monetário $$$), a fim de 
que as pequenas distorções, no conjunto, não se tornem grandes distorções. Tenha em mente que 
a distorção tolerável é a aplicação da materialidade na execução da auditoria, em procedimento 
de amostragem específico. Ao definir uma amostra, o auditor determina a distorção tolerável para 
avaliar o risco de que o conjunto de distorções individualmente irrelevantes possa fazer com que as 
demonstrações contábeis apresentem distorções relevantes e forneça margem para possíveis 
distorções não detectadas. Quanto menor for a distorção tolerável, maior precisa ser o tamanho 
da amostra. 
 
Taxa tolerável de desvio 
É a taxa de desvio dos procedimentos de controles internos previstos, definida pelo auditor para 
obter um nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela taxa real 
de desvio na população. 
 
Agora vamos a algumas questões para fixação do conteúdo. 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 
1. (FCC/TCE-SE/2011) Segundo a NBC TA 530, que versa sobre a utilização de amostragem em 
auditoria, é correto afirmar: 
a) o objetivo da estratificação da amostra é o de aumentar a variabilidade dos itens de cada 
estrato e permitir que o tamanho da amostra seja aumentado; 
b) quanto menor o risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar, menor deve ser 
o tamanho da amostra; 
c) anomalia é a distorção ou o desvio comprovadamente representativo de distorção ou desvio 
em uma população; 
d) o método de seleção da amostra em que o auditor não segue nenhuma técnica estruturada 
é denominado método de seleção aleatório; 
e) quanto maior a confiança do auditor em procedimentos substantivos (testes de detalhes ou 
procedimentos analíticos substantivos), menor pode ser o tamanho da amostra. 
 
Comentários: a estratificação DIMINUI a variabilidade dos itens de cada estrato, logo a letra A está 
incorreta. A letra B também está errada, pois há uma relação inversa entre risco de amostragem a 
ser aceito e tamanho da amostra definida. Ou seja, quanto MENOS risco de amostragem o auditor 
deseja, MAIOR deve ser o tamanho da amostra. A alternativa C tirou um NÃO antes da palavra 
representativo, conforme vimos na definição da NBC TA 530. Dessa forma, anomalia é uma distorção 
ou desvio não representativo. A alternativa D também está incorreta, pois quando o auditor nãosegue nenhuma técnica estruturada, temos a chamada amostragem ao acaso. Por fim, a letra E 
apresenta uma relação correta entre confiabilidade do auditor nos procedimentos substantivos e 
tamanho da amostra, sendo, assim, o gabarito da questão. 
Gabarito E. 
 
2. (CESPE/Telebras/2013) Com base nos procedimentos de emprego de amostragem em auditoria, 
julgue o item a seguir como CERTO ou ERRADO. 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 Em auditoria, quando a população é muito grande, deve-se realizar a amostragem, que é a aplicação 
de procedimentos exclusivamente estatísticos na totalidade da população para a seleção de uma 
amostra representativa do estudo. 
 
Comentários: conforme vimos mais acima, a amostragem pode ser de dois tipos: ESTATÍSTICA e 
NÃO ESTATÍSTICA. A estatística é selecionada pelo auditor de forma científica e a não estatística, 
através de seu julgamento. 
Gabarito ERRADO. 
 
3. (FCC/TRE-SP/2012) A técnica de amostragem que consiste em dividir uma população em 
subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características 
semelhantes é denominada amostragem: 
a) randômica; 
b) estratificada; 
c) de seleção em bloco; 
d) aleatória; 
e) de seleção com base na experiência do auditor. 
 
Comentários: a questão está falando da ESTRATIFICAÇÃO. É a técnica de amostragem que divide 
uma população em subpopulações com características homogêneas. Um exemplo é quando o 
auditor se depara com 2.000 notas fiscais para análise que vão de R$ 10,00 a R$ 300.000,00. Ele pode 
dividir essas notas 4 subpopulações: 
• 1ª com notas de R$ 10,00 a R$ 1.000,00; 
• 2ª com notas de R$ 1.000,01 a 50.000,00; 
• 3ª com notas de R$ 50.000,01 a R$ 150.000,00; e 
• 4ª com notas de R$ 150.000,01 a R$ 300.000,00. 
Gabarito B. 
 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 4. (CFC/EQT-QTG/14ª edição) Com relação à amostragem em auditoria, assinale a opção 
INCORRETA. 
a) O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base 
razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. 
b) Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% 
dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades 
de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base 
razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população. 
c) Estratificação é o processo de aglutinar uma população em subpopulações, de um valor 
monetário definido pelo auditor, para obter um nível apropriado de segurança de que esse 
valor monetário não seja diluído pela distorção real na população. 
d) População é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e sobre o 
qual o auditor deseja concluir. 
 
Comentários: a letra A está corretinha. A ideia do uso da amostragem é conseguir uma base 
razoável para o auditor concluir sobre a população como um todo. A letra B também está correta, 
pois, é o conceito literal sobre amostragem, conforme a NBC TA 530. Já a letra C está incorreta e é 
o nosso gabarito. A ideia da estratificação não é aglutinar população em subpopulações, mas o 
contrário! É DIVIDIR população em subpopulações. Por fim a letra D é a literalidade de população. 
Logo... 
Gabarito C. 
 
5. (Consulplan/Exame de Suficiência 2022.1) João Bosco, auditor experiente, chefe de uma equipe 
contratada para realizar auditoria em uma grande empresa brasileira, em reunião prévia com os 
demais componentes, e visando orientá-los sobre a metodologia que seria adotada na realização 
dos trabalhos, esclareceu que seria utilizada a amostragem para determinar a precisão e a 
integridade dos saldos contábeis nas demonstrações financeiras. Esse processo é necessário quando 
a população (as informações de transações de contas) é grande. Sobre essa técnica e de acordo com 
a NBC TA 530 – Amostragem em auditoria, analise as informações a seguir. 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 I. Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos 
itens de uma população relevante. 
II. A distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado 
de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população. 
III. Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um 
grupo de unidades de amostragem com características heterogêneas. 
IV. Quanto maior a taxa tolerável de desvio, maior o tamanho da amostra necessária na auditoria. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I e II. 
b) III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I, III e IV. 
 
Comentários: questão recente sobre conceitos que acabamos de ver. Vou comentar item a item. 
I – CORRETO. É o que diz o item 5 da norma: “Amostragem em auditoria é a aplicação de 
procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de 
auditoria...” 
II – CORRETO. Ainda dentro do item 5 da norma: “Distorção tolerável é um valor monetário definido 
pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja 
excedido pela distorção real na população”. 
III – ERRADO. A assertiva diz que na estratificação os grupos de unidades devem ter características 
heterogêneas, enquanto o item 5 da norma diz: “Estratificação é o processo de dividir uma 
população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com 
características semelhantes”. 
IV – ERRADO. A assertiva diz: “Quanto maior a taxa tolerável de desvio, maior o tamanho da amostra 
necessária na auditoria.” Segundo o apêndice 2 da norma: “Quanto menor a taxa tolerável de desvio, 
maior o tamanho da amostra precisa ser”. 
Gabarito: A. 
 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 DEFINIÇÃO DA AMOSTRA 
Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de 
auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra. A amostragem de 
auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria em relação a algumas 
características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a população 
da qual a amostra é retirada. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a 
abordagem de amostragem não estatística como a estatística. 
 
TAMANHO DA AMOSTRA 
O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra 
exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho 
da amostra (guarde isso ai na sua mente, por favor). Já o tamanho da amostra pode ser 
determinado mediante aplicação de fórmula com base em estatística ou por meio do exercício do 
julgamento profissional. 
 
 
 
 
Mais questões... 
6. (CFC/EQT-QTG/16ª edição) Com relação à NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, assinale a 
opção INCORRETA. 
a) A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria 
em relação a algumas características dos itens selecionados, de modo a concluir ou ajudar a 
concluir sobre a população da qual a amostra é retirada. 
b) Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem 
alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins. 
RISCO AMOSTRA 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 c) Ao considerar as características de uma população, para testes de controles, o auditor faz 
uma avaliação da taxa esperada de desvio com base no entendimento do auditor dos 
controles relevantes ou no exame de pequena quantidade de itens da população. 
d) A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma 
questão de julgamento do auditorem conjunto com a administração. Entretanto, o tamanho 
da amostra é um critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não 
estatísticas. 
 
Comentários: a letra A traduz exatamente o sentido na utilização de uma amostragem. É obter 
entendimento do todo por meio de uma amostra selecionada. A letra B é exatamente o que diz a 
NBC TA 530. O auditor deve observar os seus objetivos e quais testes pretende aplicar no momento 
da definição de uma amostra. Não adianta selecionar notas fiscais de venda quando o auditor quer 
aplicar testes nas compras de imobilizados, concorda? Já a letra C também está correta. Testes de 
controles são testes que o auditor faz para considerar o quão bom é o controle interno da empresa 
(que é “responsável” por prevenir e detectar distorções na entidade). O auditor pode, por exemplo, 
considerar uma taxa de desvio (de “ineficiência”) desses controles de 2% antes de aplicar os testes. 
Se observar que o controle interno é 99% efetivo na detecção e prevenção de distorções, então a 
taxa de desvio foi de 1% (dentro do que o auditor considerou como sendo desvio tolerável). Por fim 
a letra D é o nosso gabarito (alternativa incorreta). O primeiro erro é que a administração da empresa 
não decide com o auditor qual abordagem de amostragem deve ser utilizada. Isso o auditor faz com 
sua equipe. Segundo erro, não é o tamanho da amostra que é usado como critério para distinguir a 
amostragem estatística da não estatística. Cada abordagem de amostragem tem o seu critério. 
Beleza? 
Gabarito D. 
 
7. (CFC/EQT-QTG/15ª edição) Quanto à utilização de amostragem aplicada à auditoria, conforme 
NBC TA 530 – Amostragem de Auditoria, assinale a opção INCORRETA: 
a) objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base 
razoável para concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
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 b) aplicação da amostragem estatística na auditoria das demonstrações contábeis é obrigatória. 
c) auditor deve selecionar itens para compor a amostra, de forma que cada unidade testada da 
população tenha a mesma chance de ser selecionada. 
d) decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma 
questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra não é um critério válido 
para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas. 
 
Comentários: a letra A retrata exatamente o objetivo do auditor na utilização da amostragem. A 
letra B está incorreta e é o nosso gabarito. A abordagem de amostragem estatística PODE ser 
utilizada pelo auditor ou não. Há também a abordagem de amostragem não estatística que pode 
ser utilizada pelo auditor. Já as letras C e D estão certinhas de acordo com a norma. 
Gabarito B. 
 
SELEÇÃO DOS ITENS PARA TESTE 
Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de 
amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não 
estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra. 
Como a finalidade da amostragem é a de fornecer base razoável para o auditor concluir quanto à 
população da qual a amostra é selecionada, é importante que o auditor selecione uma amostra 
representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que 
tenham características típicas da população. 
 
MÉTODOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA 
Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes: 
a) Seleção aleatória, que é aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por 
exemplo, tabelas de números aleatórios. 
 
 
 
 
 
 
NBC TA 530 
Prof. Fabio Vasconcelos 
 
 b) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é 
dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 
50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de 
amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao 
acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo 
uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números 
aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades 
de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de 
amostragem corresponda a um padrão em particular da população. 
c) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores, na qual o 
tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores 
monetários. 
d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. 
Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer 
tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar 
ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse 
modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance 
de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem 
estatística. 
e) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. 
A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque 
a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter 
características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros 
lugares da população. Embora, em algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um 
procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela raramente seria uma técnica de 
seleção de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre 
toda a população com base na amostra. 
 
 
 
 
 
 
 
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Agora vamos a mais algumas questões. 
 
8. (FCC/TCE-RS/2014) Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Auditoria – 
NBC TA, a amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a serem tiradas de uma 
população inteira com base no teste de amostragem dela extraída (NBC TA 500). Existem muitos 
métodos para selecionar amostras (NBC TA 530), entre os principais citados nas normas. Aquela em 
que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra 
para dar um intervalo de amostragem é a seleção: 
a) em bloco. 
b) estatística. 
c) aleatória. 
d) ao acaso. 
e) sistemática. 
 
Comentários: a questão deu a pista da resposta. Falou em “amostra dividida pela população” 
lembre da seleção sistemática. Mais acima dei um exemplo de como funciona esse tipo de seleção. 
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Seleção aleatória
Seleção sistemática
Amostragem de 
unidade monetária
Seleção ao acaso
Seleção em bloco
 
 
 
 
 
 
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 Gabarito E. 
 
9. (CFC/EQT-QTG/15ª edição) Com base na NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, qual método 
NÃO é indicado para seleção de amostras, quando o auditor adota amostragem estatística? 
a) Sistemática. 
b) Ao acaso. 
c) Aleatória. 
d) Com base em valor. 
 
Comentários: conforme dito em aula, na seleção ao acaso o auditor seleciona a amostra sem seguir 
uma técnica estruturada. Ainda conforme a NBC TA 530, a seleção ao acaso não é apropriada 
quando se usar a amostragem estatística. 
Gabarito B. 
 
10. (FBC/Exame de Suficiência/2017.1) De acordo com a NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM 
AUDITORIA, em relação ao efeito de alguns fatores no tamanho da amostra para testes de detalhes, 
julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
I. Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivospara reduzir a um nível 
aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, mais segurança 
o auditor precisa da amostragem e, portanto, maior deve ser o tamanho da amostra. 
II. Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, maior 
deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real de 
distorção na população. 
III. Quanto menor for a distorção tolerável, maior precisa ser o tamanho da amostra. 
A sequência CORRETA é: 
a) F, F, F. 
b) F, V, V. 
c) V, F, F. 
d) V, V, V. 
 
 
 
 
 
 
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Comentários: o item I é FALSO, pois a ideia é exatamente o contrário. Quanto mais o auditor confia 
nos procedimentos substantivos, menos segurança precisa e menor será o tamanho da 
amostragem. 
Já o item II é VERDADEIRO. Se o auditor espera encontrar uma distorção de alto valor, então maior 
deve ser a sua amostra. 
Por fim, o item III também é VERDADEIRO. O valor da distorção tolerável sendo baixo, maior deve 
ser a sua amostra. 
Gabarito B. 
 
11. (FBC/Exame de Suficiência/2016.1) De acordo com a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, 
quanto à definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste, julgue os itens abaixo como 
Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
I. Em auditoria, é permitida somente a amostragem de proporção estatística ou censo. 
II. A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais condições de 
desvio ou distorção ou outras características relacionadas a essa evidência de auditoria 
ajudam o auditor a definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a 
amostragem. 
III. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da 
amostra exigido. 
A sequência CORRETA é: 
a) F, V, F. 
b) F, V, V. 
c) V, F, V. 
d) V, V, V. 
 
Comentários: o item I é FALSO, pois, em auditoria, existem muitos métodos para selecionar 
amostras, tais como: seleção aleatória, seleção sistemática, amostragem de unidade monetária, 
seleção ao acaso, seleção em bloco e etc. 
 
 
 
 
 
 
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 O item II é VERDADEIRO. Literalidade da norma. O auditor deve levar em consideração, dentre 
outros, a natureza da evidência para que possa definir qual população utilizar em sua amostragem, 
por exemplo. 
Por fim, item III VERDADEIRO. É o que comentamos antes: o risco de amostragem está relacionado 
com o tamanho da amostra. Quanto menos risco o auditor está disposto a aceitar, maior é o 
tamanho da amostra. E vice-versa. 
Gabarito B. 
 
12. (FBC/Exame de Suficiência/2015.1) De acordo com o que estabelece a NBC TA 530 – 
Amostragem em Auditoria, assinale a opção INCORRETA. 
a) Ao considerar as características da população da qual a amostra será extraída, o auditor pode 
determinar que a estratificação ou a seleção com base em valores é apropriada. 
b) Ao definir uma amostra, o auditor determina a distorção tolerável, para avaliar o risco de que 
o conjunto de distorções individualmente irrelevantes possa fazer com que as demonstrações 
contábeis apresentem distorções relevantes e forneça margem para possíveis distorções não 
detectadas. 
c) O tamanho da amostra é diretamente proporcional ao risco que o auditor está disposto a 
aceitar, ou seja, quanto menor o risco desejado, menor deve ser o tamanho da amostra. 
d) O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de fórmula com base em 
estatística ou por meio do exercício do julgamento profissional. 
 
Comentários: a letra A está certinha, pois, o auditor pode estratificar uma população de acordo 
com suas características. 
A letra B também está correta. Após definir a amostra, o auditor deve determinar a distorção 
tolerável, que é justamente o quanto ele está disposto a aceitar para que distorções individualmente 
irrelevantes não se tornem dor de cabeça na condução da auditoria. 
A letra C é o nosso gabarito. Quanto menor o risco desejado, MAIOR é o tamanho da amostra. 
 
 
 
 
 
 
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 E a letra D também está certa. O tamanho da amostra pode ser sim determinado com a aplicação 
de fórmula estatística (amostragem estatística) ou por meio de julgamento profissional (amostragem 
não estatística). 
Gabarito C. 
 
13. (FBC/Exame de Suficiência/2012.2) De acordo com a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, 
em relação à definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste em Auditoria 
Independente, é INCORRETO afirmar que: 
a) a amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria 
em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a 
concluir sobre a população da qual a amostra é retirada. 
b) ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento 
de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra. 
c) o auditor deve selecionar itens para a amostragem, de forma que cada unidade de 
amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada. 
d) o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar é afetado pelo tamanho 
da amostra exigido. Quanto maior o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve 
ser o tamanho da amostra a ser efetuada. 
 
Comentários: sobre a letra A: através da amostragem, o auditor pode obter informações 
importantes sobre itens dos registros contábeis da entidade auditada. Uma amostra ajuda na 
conclusão de uma população (uma parte que caracteriza o todo). Alternativa CORRETA. 
Em relação a alternativa B, sim, o auditor, após definir a amostra, deve considerar: 
• A finalidade da auditoria; e 
• As características da população. 
Alternativa CORRETA. 
Letra C perfeita. Na definição da amostra, o auditor deve determinar o tamanho de amostra 
suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável e também para que cada 
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada. Alternativa certa. 
 
 
 
 
 
 
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 Por fim temos a letra D, que é o nosso gabarito. Lembre-se: quando MAIOR o risco disposto a aceitar, 
MENOR deve ser o tamanho da amostra efetuada pelo auditor. 
Gabarito D. 
 
14. (CESPE/Telebras/2013/Adaptada) Com base nos procedimentos de emprego de amostragem 
em auditoria, julgue os itens a seguir como CERTO ou ERRADO. 
Considere que uma carteira de clientes de uma instituição financeira seja composta pelas classes 
ouro, prata, cobre e lata. Para que a auditoria realizada nessa instituição possa avaliar a gestão de 
riscos dos financiamentos concedidos, é mais adequado empregar a amostragem estratificada em 
função das classes de clientes, o que terá maior probabilidade de aumentar a eficiência do trabalho, 
desde que as subpopulações sejam distintas e cada classe possua características similares. 
 
Comentários: na utilização da ESTRATIFICAÇÃO, o auditor deve levar em consideração a 
HETEROGENEIDADE da população. Na questão fica claro isso, pois os clientes são divididos em 
quatro classes, o que possibilita uma análise de qualidade. Lembre-se sempre disso: o auditor utiliza 
a ESTRATIFICAÇÃO quando se depara com uma população heterogênea, dividindo-a em ESTRATOS 
cujos elementos apresentarão maior homogeneidade. 
Gabarito CERTO. 
 
15. (CESPE/DPU/2016/Adaptada) A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria, da 
fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o item a 
seguir como CERTO ou ERRADO. 
Para reduzir a distorção tolerável em uma amostra aleatória simples, é necessário que o auditor 
também reduza o tamanho da amostra. 
 
Comentários: em relação ao tema da questão, você já deve estar craque. Se o auditor quiser reduzir 
a distorçãotolerável, deve AUMENTAR o tamanho da amostra para obter uma maior segurança, e 
não diminuir. 
Gabarito ERRADO. 
 
 
 
 
 
 
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16. (VUNESP/TJSP/2008) Para responder à questão, assinale a alternativa que completa 
corretamente a frase dada. 
Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção dos itens a testar, o 
auditor pode empregar técnicas de amostragem. Amostragem é a utilização de um processo para 
obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado _____________________________, por meio do 
exame de uma parte deste conjunto denominado amostra. 
a) Procedimento ou população 
b) Universo ou população 
c) Montante ou população 
d) Amostra ou população 
e) Conjunto ou população 
 
Comentários: universo (ou população) é o conjunto completo dos dados de uma entidade. Desse 
universo, o auditor seleciona uma amostra para análise na condução dos trabalhos de auditoria. 
Gabarito B. 
 
17. (ESAF/Receita Federal do Brasil/2014) A eficiência da auditoria na definição e utilização da 
amostra pode ser melhorada se o auditor: 
a) Aumentar a taxa de desvio aceitável da amostra, reduzindo o risco inerente e com 
características semelhantes. 
b) Diminuir o percentual a ser testado, mas utilizar uma seleção não estatística para itens 
semelhantes. 
c) Concluir que a distorção projetada é maior que a distorção real de toda a amostra. 
d) Estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características 
similares. 
e) Mantiver os critérios de seleção uniformes e pré-definidos com a empresa auditada. 
 
 
 
 
 
 
 
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 Comentários: apesar da questão de ser uma prova da Receita Federal do Brasil, ela não assusta 
tanto. Lembrando que, através do uso da estratificação, o auditor consegue reduzir o tamanho da 
amostra sem aumentar o risco de amostragem. Vamos analisar friamente os itens. 
A alternativa A está errada, pois, aumentar a taxa de desvio aceitável não reduz o risco inerente. A 
alternativa B também está incorreta. Diminuir o percentual testado não melhora a eficiência da 
amostra, concorda? A letra C também está incorreta, porque não se trata de um método de seleção 
de amostra. Já a letra D é o nosso gabarito, pois, como já dissemos, estratificar a população reduz o 
tamanho da amostra e aumenta a eficiência da auditoria. Por fim, a alternativa E está errada, visto 
que não se define critérios de amostragem com a entidade auditada. 
Gabarito D. 
 
 
 
 
 
 
 
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 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É isso, pessoal! Chegamos ao final do nosso curso regular de auditoria aqui no CFC De A a Z. Espero 
que você tenha entendido o tema proposto na aula de hoje, bem como as demais aulas. Caso tenha 
dúvida em algum ponto, fico à disposição no fórum de dúvidas. 
 
Forte abraço e bons estudos! 
 
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 QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
1. (FCC/TCE-SE/2011) Segundo a NBC TA 530, que versa sobre a utilização de amostragem em 
auditoria, é correto afirmar: 
a) o objetivo da estratificação da amostra é o de aumentar a variabilidade dos itens de cada 
estrato e permitir que o tamanho da amostra seja aumentado; 
b) quanto menor o risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar, menor deve ser 
o tamanho da amostra; 
c) anomalia é a distorção ou o desvio comprovadamente representativo de distorção ou desvio 
em uma população; 
d) o método de seleção da amostra em que o auditor não segue nenhuma técnica estruturada 
é denominado método de seleção aleatório; 
e) quanto maior a confiança do auditor em procedimentos substantivos (testes de detalhes ou 
procedimentos analíticos substantivos), menor pode ser o tamanho da amostra. 
 
2. (CESPE/Telebras/2013) Com base nos procedimentos de emprego de amostragem em auditoria, 
julgue o item a seguir como CERTO ou ERRADO. 
Em auditoria, quando a população é muito grande, deve-se realizar a amostragem, que é a aplicação 
de procedimentos exclusivamente estatísticos na totalidade da população para a seleção de uma 
amostra representativa do estudo. 
 
3. (FCC/TRE-SP/2012) A técnica de amostragem que consiste em dividir uma população em 
subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características 
semelhantes é denominada amostragem: 
a) randômica; 
b) estratificada; 
c) de seleção em bloco; 
d) aleatória; 
e) de seleção com base na experiência do auditor. 
 
 
 
 
 
 
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4. (CFC/EQT-QTG/14ª edição) Com relação à amostragem em auditoria, assinale a opção 
INCORRETA. 
a) O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base 
razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. 
b) Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% 
dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades 
de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base 
razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população. 
c) Estratificação é o processo de aglutinar uma população em subpopulações, de um valor 
monetário definido pelo auditor, para obter um nível apropriado de segurança de que esse 
valor monetário não seja diluído pela distorção real na população. 
d) População é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e sobre o 
qual o auditor deseja concluir. 
 
5. (Consulplan/Exame de Suficiência 2022.1) João Bosco, auditor experiente, chefe de uma equipe 
contratada para realizar auditoria em uma grande empresa brasileira, em reunião prévia com os 
demais componentes, e visando orientá-los sobre a metodologia que seria adotada na realização 
dos trabalhos, esclareceu que seria utilizada a amostragem para determinar a precisão e a 
integridade dos saldos contábeis nas demonstrações financeiras. Esse processo é necessário quando 
a população (as informações de transações de contas) é grande. Sobre essa técnica e de acordo com 
a NBC TA 530 – Amostragem em auditoria, analise as informações a seguir. 
I. Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos 
itens de uma população relevante. 
II. A distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado 
de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população. 
III. Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um 
grupo de unidades de amostragem com características heterogêneas. 
IV. Quanto maior a taxa tolerável de desvio, maior o tamanho da amostra necessária na auditoria. 
 
 
 
 
 
 
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 Está correto o que se afirma em: 
a) I e II. 
b) III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I, III e IV. 
 
6. (CFC/EQT-QTG/16ª edição) Com relação à NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, assinale a 
opção INCORRETA. 
a) A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria 
em relação a algumas características dos itens selecionados, de modo a concluir ou ajudar a 
concluir sobre a população da qual a amostra é retirada. 
b) Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem 
alcançados e a combinação de procedimentos de auditoriaque devem alcançar esses fins. 
c) Ao considerar as características de uma população, para testes de controles, o auditor faz 
uma avaliação da taxa esperada de desvio com base no entendimento do auditor dos 
controles relevantes ou no exame de pequena quantidade de itens da população. 
d) A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma 
questão de julgamento do auditor em conjunto com a administração. Entretanto, o tamanho 
da amostra é um critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não 
estatísticas. 
 
7. (CFC/EQT-QTG/15ª edição) Quanto à utilização de amostragem aplicada à auditoria, conforme 
NBC TA 530 – Amostragem de Auditoria, assinale a opção INCORRETA: 
a) objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base 
razoável para concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. 
b) aplicação da amostragem estatística na auditoria das demonstrações contábeis é obrigatória. 
c) auditor deve selecionar itens para compor a amostra, de forma que cada unidade testada da 
população tenha a mesma chance de ser selecionada. 
 
 
 
 
 
 
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 d) decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma 
questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra não é um critério válido 
para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas. 
 
8. (FCC/TCE-RS/2014) Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Auditoria – 
NBC TA, a amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a serem tiradas de uma 
população inteira com base no teste de amostragem dela extraída (NBC TA 500). Existem muitos 
métodos para selecionar amostras (NBC TA 530), entre os principais citados nas normas. Aquela em 
que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra 
para dar um intervalo de amostragem é a seleção: 
a) em bloco. 
b) estatística. 
c) aleatória. 
d) ao acaso. 
e) sistemática. 
 
9. (CFC/EQT-QTG/15ª edição) Com base na NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, qual método 
NÃO é indicado para seleção de amostras, quando o auditor adota amostragem estatística? 
a) Sistemática. 
b) Ao acaso. 
c) Aleatória. 
d) Com base em valor. 
 
10. (FBC/Exame de Suficiência/2017.1) De acordo com a NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM 
AUDITORIA, em relação ao efeito de alguns fatores no tamanho da amostra para testes de detalhes, 
julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
I. Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos para reduzir a um nível 
aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, mais segurança 
o auditor precisa da amostragem e, portanto, maior deve ser o tamanho da amostra. 
 
 
 
 
 
 
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 II. Quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, maior 
deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real de 
distorção na população. 
III. Quanto menor for a distorção tolerável, maior precisa ser o tamanho da amostra. 
A sequência CORRETA é: 
a) F, F, F. 
b) F, V, V. 
c) V, F, F. 
d) V, V, V. 
 
11. (FBC/Exame de Suficiência/2016.1) De acordo com a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, 
quanto à definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste, julgue os itens abaixo como 
Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
I. Em auditoria, é permitida somente a amostragem de proporção estatística ou censo. 
II. A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais condições de 
desvio ou distorção ou outras características relacionadas a essa evidência de auditoria 
ajudam o auditor a definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a 
amostragem. 
III. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da 
amostra exigido. 
A sequência CORRETA é: 
a) F, V, F. 
b) F, V, V. 
c) V, F, V. 
d) V, V, V. 
 
12. (FBC/Exame de Suficiência/2015.1) De acordo com o que estabelece a NBC TA 530 – 
Amostragem em Auditoria, assinale a opção INCORRETA. 
 
 
 
 
 
 
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 a) Ao considerar as características da população da qual a amostra será extraída, o auditor pode 
determinar que a estratificação ou a seleção com base em valores é apropriada. 
b) Ao definir uma amostra, o auditor determina a distorção tolerável, para avaliar o risco de que 
o conjunto de distorções individualmente irrelevantes possa fazer com que as demonstrações 
contábeis apresentem distorções relevantes e forneça margem para possíveis distorções não 
detectadas. 
c) O tamanho da amostra é diretamente proporcional ao risco que o auditor está disposto a 
aceitar, ou seja, quanto menor o risco desejado, menor deve ser o tamanho da amostra. 
d) O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de fórmula com base em 
estatística ou por meio do exercício do julgamento profissional. 
 
13. (FBC/Exame de Suficiência/2012.2) De acordo com a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, 
em relação à definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste em Auditoria 
Independente, é INCORRETO afirmar que: 
a) a amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria 
em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a 
concluir sobre a população da qual a amostra é retirada. 
b) ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento 
de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra. 
c) o auditor deve selecionar itens para a amostragem, de forma que cada unidade de 
amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada. 
d) o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar é afetado pelo tamanho 
da amostra exigido. Quanto maior o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve 
ser o tamanho da amostra a ser efetuada. 
 
14. (CESPE/Telebras/2013/Adaptada) Com base nos procedimentos de emprego de amostragem 
em auditoria, julgue os itens a seguir como CERTO ou ERRADO. 
Considere que uma carteira de clientes de uma instituição financeira seja composta pelas classes 
ouro, prata, cobre e lata. Para que a auditoria realizada nessa instituição possa avaliar a gestão de 
 
 
 
 
 
 
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 riscos dos financiamentos concedidos, é mais adequado empregar a amostragem estratificada em 
função das classes de clientes, o que terá maior probabilidade de aumentar a eficiência do trabalho, 
desde que as subpopulações sejam distintas e cada classe possua características similares. 
 
15. (CESPE/DPU/2016/Adaptada) A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria, da 
fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o item a 
seguir como CERTO ou ERRADO. 
Para reduzir a distorção tolerável em uma amostra aleatória simples, é necessário que o auditor 
também reduza o tamanho da amostra. 
 
16. (VUNESP/TJSP/2008) Para responder à questão, assinale a alternativa que completa 
corretamente a frase dada. 
Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção dos itens a testar, o 
auditor pode empregar técnicas de amostragem. Amostragem é a utilização de um processo para 
obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado _____________________________, por meio do 
exame de uma parte deste conjunto denominado amostra. 
a) Procedimento ou população 
b) Universo ou população 
c) Montante ou população 
d) Amostra ou população 
e) Conjunto ou população 
 
17. (ESAF/Receita Federal do Brasil/2014) A eficiência da auditoria na definição e utilizaçãoda 
amostra pode ser melhorada se o auditor: 
a) Aumentar a taxa de desvio aceitável da amostra, reduzindo o risco inerente e com 
características semelhantes. 
b) Diminuir o percentual a ser testado, mas utilizar uma seleção não estatística para itens 
semelhantes. 
c) Concluir que a distorção projetada é maior que a distorção real de toda a amostra. 
 
 
 
 
 
 
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 d) Estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características 
similares. 
e) Mantiver os critérios de seleção uniformes e pré-definidos com a empresa auditada. 
 
 
 
 
 
 
 
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 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
1. E 
2. ERRADO 
3. B 
4. C 
5. A 
6. D 
7. B 
8. E 
9. B 
10. B 
11. B 
12. C 
13. D 
14. CERTO 
15. ERRADO 
16. B 
17. D 
 
 
 
 
 
 
 
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