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FACULDADE DE MEDICINA DE GARANHUNS – FAMEG NATÁLIA FREIRE DA SILVA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I – SOI I TICS 1. Esquematize os principais tipos de fístulas traqueoesofágicas (destacando a mais comum – baseado na literatura). Uma fístula traqueoesofágica (FTE) é uma passagem anormal entre a traqueia e o esôfago. Este defeito de nascença ocorre a uma taxa em torno de 1 a cada 3.000 a 4.500 nascidos vivos, e afeta predominantemente o sexo masculino. Na maioria dos casos, a fístula está associada à atresia esofágica. A FTE resulta da divisão incompleta da parte cranial do intestino anterior nas partes respiratória e esofágica durante a quarta semana. A fusão incompleta das pregas traqueoesofágicas resulta em um septo traqueoesofágico defeituoso e na comunicação entre a traqueia e o esôfago. A atresia esofágica ocorre em decorrência do desvio do septo traqueoesofágico para uma direção posterior, como resultado, a separação do esôfago do tubo laringotraqueal fica incompleta. Em alguns casos, a atresia resulta de uma falha na recanalização esofágica durante a oitava semana de desenvolvimento. Um feto com atresia esofágica é incapaz de deglutir o líquido amniótico, resultando em poli-hidrâmnio, o acúmulo de uma quantidade excessiva de líquido amniótico. A atresia esofágica está associada à FTE em mais de 85% dos casos, sendo a mais comum. Uma anomalia em que ocorre atresia da parte superior do esôfago e a parte inferior se une a traqueia por uma fistula perto da bifurcação. Fístula entre a traqueia e o esôfago; este tipo de defeito de nascença representa em torno de 4% dos casos. Atresia do esôfago proximal terminando em uma fístula traqueoesofágica com o esôfago distal tendo uma bolsa cega. O ar não pode entrar no esôfago distal e no estômago. Atresia do segmento proximal do esôfago com fístulas entre a traqueia e ambos os segmentos proximal e distal do esôfago. O ar pode entrar no esôfago distal e estômago. T IP O S D E F ÍS T U L A T R A Q U E O E S O F Á G IC A REFERÊNCIAS MOORE, K. L.; Persaud, T. V. N.; TORCHI, M. G. Embriologia básica. 9ª ed. Elservier, Brasil, 2016.
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