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3º Período APG 07 Nycóli Lottermann Vieira —----------------- Doença Arterial Coronariana —------------ Objetivos : 1) Compreender a fisiopatologia da aterosclerose e da DAC. 2) Entender as manifestações clínicas e os fatores da DAC. 3) Estudar as características clínicas da Angina instável e estável, e entender os exames recomendados para o diagnóstico. → A reserva coronária é diminuída. → Suprimento de O2 não responde a sua demanda. → Resultando em uma Anóxia Isquêmica se manifesta por dor, principalmente no tórax esquerdo, braço e pescoço, durante trabalho físico ou estresse psicológico. → A aterosclerose é a causa mais comum de DAC; é lenta e progressiva, e pode ter início durante a juventude, causada pelo estreitamento das grandes artérias coronárias proximais. → A aterosclerose pode afetar uma ou todas as três artérias coronárias epicárdicas principais e suas ramificações. Lesões clinicamente significativas podem estar localizadas em qualquer ponto nesses vasos, mas tendem a predominar nos primeiros centímetros da artéria coronária descendente anterior esquerda e circunflexa esquerda, ou por toda a artéria coronária direita. Em alguns casos, as ramificações secundárias principais também estão envolvidas. → A Pressão Sanguínea Pós-Estenótica é mais baixa que a P. aórtica diastólica média, para compensar a resistência à reserva coronariana e consumida mesmo em repouso. A DAC geralmente é dividida em dois tipos de distúrbios: a SCA e a cardiopatia isquêmica crônica. - A síndrome coronariana aguda: representa um espectro de cardiopatias isquêmicas agudas que variam desde a AI até o infarto do miocárdio resultante de ruptura de placa aterosclerótica. - A cardiopatia isquêmica crônica: é caracterizada por episódios recidivantes e transitórios de isquemia do miocárdio e angina instável, que resultam do estreitamento do lúmen de uma artéria coronária em consequência de aterosclerose e/ou vasoespasmo. Existem dois tipos de lesões ateroscleróticas: 1. Placa fixa ou estável, que obstrui o fluxo sanguíneo 2. Placa instável/vulnerável ou placa de alto risco, que pode romper e causar adesão plaquetária e formação de trombos. - As principais determinantes da vulnerabilidade da placa à ruptura: dimensão do centro rico em lipídios, a estabilidade e a espessura da sua cápsula fibrosa, a presença de inflamação e a ausência de células musculares lisas. As placas com uma cápsula fibrosa fina sobreposta a um grande centro lipídico apresentam alto risco de ruptura. Angina de Peito Estável: quando cessa o estresse físico ou psicológico. ( desconf. estável ou previsível) Angina de Peito Instável: A.P.E + dor angina mais forte, costuma ser um sinal premonitório de infarto agudo do miocárdio, isso uma oclusão completa de uma artéria coronariana. 3º Período APG 07 Nycóli Lottermann Vieira → Embora a ruptura da placa possa ocorrer espontaneamente, com frequência ela é ocasionada por fatores hemodinâmicos, como as características do fluxo sanguíneo e a tensão do vaso. → A ruptura da placa também apresenta variação ao longo do dia, ocorrendo com mais frequência durante a primeira hora após o acordar; isso sugere que fatores fisiológicos, como elevações no tônus das artérias coronárias e na pressão arterial, podem promover a ruptura da placa aterosclerótica e a subsequente deposição de plaquetas. Foi proposto que o sistema nervoso simpático é ativado ao acordar, resultando em alterações na agregação plaquetária e na atividade trombolítica que tendem a favorecer a trombose. Os principais fatores de risco da DAC : são tabagismo, hipertensão arterial, níveis séricos altos de colesterol total e lipoproteína de baixa densidade (LDL), nível sérico baixo de lipoproteína de alta densidade (HDL), diabetes, idade avançada, obesidade abdominal e falta de atividade física. Exames: ventriculografia e angiografia cardíaca, ressonância magnética, teste ergométrico, história clínica, cateterismo. 3º Período APG 07 Nycóli Lottermann Vieira 3º Período APG 07 Nycóli Lottermann Vieira Conhecer os medicamentos usados para DAC No tratamento da doença arterial coronariana (DAC) são empregados métodos clínicos e cirúrgicos. A angina refratária e a síndrome coronariana aguda (SCA) devem ser tratadas com revascularização física, ou seja, intervenção coronariana percutânea (ICP), instalação de stent, ou enxerto de bypass em artéria coronária (CABG). O padrão de cuidado para SCA é instalação urgente de stent. Contudo, é possível prevenir SCA e tratar angina crônica em muitos pacientes com medicamentos. A terapia farmacológica específica para prevenção de infarto do miocárdio e morte consiste em agentes antiplaquetários (ácido acetilsalicílico, bloqueadores do receptor ADP e agentes hipolipemiantes, em especial as estatinas). Os inibidores da ECA também reduzem o risco de eventos cardíacos adversos nos pacientes em alto risco de DAC, embora não se tenha demonstrado de maneira consistente que tenham efeitos antianginosos. Betabloqueadores: atenolol IECA: enalapril Estatina: sinvastatinas Nitrato de sódio: propatilnitrato Bloqueadores dos canais de cálcio: diltiazem AAS
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