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Resumo Doenças Tropicais questões

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Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
Padrão: 
- Higienização das mãos; uso de luvas, avental, óculos e mascara quando houver risco de contado; Descarte, 
em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem reencapa-las. 
 -> para TODOS os pacientes. 
Aerossóis: 
- Higienização das mãos; máscara PFF2 para o profissional; porta do quarto SEMPRE fechada; quarto 
privativo, caso não tenha disponibilidade, só pode ser internado com pacientes com o mesmo microrganismo; 
máscara cirúrgica no paciente durante sua permanência fora do quarto. 
 -> Tuberculose (se for resistente ao tratamento, não pode dividir quarto), Síndrome Respiratória Aguda 
Grave (SRAG), Sarampo... 
Gotícula: 
- Higienização das mãos; máscara cirúrgica para o profissional; quarto privativo, caso não tenha 
disponibilidade só pode ser internado com pacientes com o mesmo microrganismo e manter a distância 
mínima de 1 metro; máscara cirúrgica no paciente durante sua permanência fora do quarto. 
 -> Meningite, difteria, coqueluche, rubéola... 
Contato: 
- Higienização das mãos; uso de luvas e avental durante toda manipulação do paciente; quarto privativo, 
caso não tenha disponibilidade distância mínima de 1 metro. 
 -> Microrganismos multirresistentes, Varicela, Acidente ofídico com escabiose, Herpes Zoster... 
 
 
 
 
 
( ) 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
( )
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
( )
- Classificação quanto ao tempo: 
Diarreia aguda -> menos de 14 dias 
Diarreia protraída ou persistente -> + de 14 dias 
Diarreia crônica -> + de 30 dias 
- Classificação quanto ao local de origem: 
 Diarreia alta -> intestino delgado 
▪ Volumosa, poucas vezes ao dia, aparência aquosa 
Diarreia baixa -> intestino grosso 
▪ Pouca quantidade, várias vezes ao dia, aparência muco, pus ou sangue 
→ Diarreia sanguinolenta: 
- Disenteria: associada com tenesmo (sensação de constante necessidade de defecar) ou dor, presença 
de muco ou leucócitos 
- Gastroenterite Aguda: inicio abrupto, acompanhada ou não de outros sintomas 
- Tipos de diarreias quanto o mecanismo: 
 Secretória -> distúrbio no transporte hidroeletrolítico, fezes isotônicas; permanece mesmo durante o 
jejum 
 - Ex.: Abuso de laxantes, colite infecciosa, má absorção de sais biliares... 
 Osmótica -> solutos osmoticamente ativos, causa acumulo de liquido e diarreia, diminui com jejum 
 - Ex.: Intolerância à lactose, alcoolismo crônico, má absorção intestinal, ingesta de 
manitol... 
 Motora -> aumentam o trânsito intestinal ou reduzem a área absortiva, aliviada pelo jejum 
 - Ex.: Síndrome do Intestino Irritável, pós cirurgia, supercrescimento bacteriano... 
 Exsudativa -> lesões de agressão a mucosa intestinal, fezes purulentas e sanguinolentas, continua até 
em jejum 
 - Ex.: Doença intestinal inflamatória, causas infecciosas, colites diversas... 
- Diarreia aguda infecciosa: 
-> Secretora (não inflamatória) – 90% dos casos 
 - Causada por vírus ou bactérias produtoras de enterotoxinas 
 - Diarreia alta secretora = fezes aquosas de grande volume e sem sangue 
Ex.: vírus, vibrio cholerae, Giargia, E. Coli (enteropatogênica, enterotoxigenica, 
enteroaderente, intoxicação alimentar... 
 !!! Diarreia dos viajantes = E. Coli Enterotoxigênica !!! 
-> Invasiva (inflamatória) – 10% dos casos 
 - Álcool, medicamentos, envenenamentos... 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
- Diagnóstico: 
 -> Aquosa: vírus, toxinas, coli, cólera, clostridium difficile 
 -> Com sangue: Shigella, Salmonella, E. coli entero-hemorrágica 
Grande maioria é infecciosa e autolimitada! 
 - Desidratação em bebes = fontanela deprimida, choro sem lagrimas... 
Pedir exame e medicar: 
 -> > 70 anos 
 -> Imunodeprimidos 
 -> Diarreia aquosa grave com desidratação 
 -> Febre > 38,5 
 -> Pus ou sangue nas fezes 
 -> Mais de 8 evacuações por dia 
 -> Duração > 7 dias 
Exames: 
 -> Exame de fezes 
 -> Hemograma 
 -> Bioquimica, função renal e hepática 
 -> Colonoscopia se suspeitar de Doença de Chron, Retocolite, HIV 
Tratamento: 
 -> Reposição hidro-eletrolitica via oral 
 - Em pacientes graves = hidratação venosa 
 -> Dieta 
 -> Antidiarreicos = CONTRA-INDICADOS NA DIARREIA INVASIVA!!! 
 -> Antibioticoterapia empírica: 
 - Indicação: febre, fezes com sangue, + de 8 evacuações, desidratação, duração de + de 7 dias. 
 
 
 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
( )
Sintomáticos respiratórios: tosse seca ou produtiva, por tempo igual ou superior a 3 semanas 
Conduta contato com Tuberculose: 
 -> Sintomáticos criança ou adultos: 
 - RX de tórax, baciloscopia de escarro 
 -> Assintomáticos adultos e adolescentes (>10 anos): 
 - PPD: 
▪ PT ≥ 5mm = Tratamento da infecção latente 
▪ PT < 5 mm = repetir entre 5 e 8 semanas após o primeiro PPD 
-> Assintomáticos crianças: 
 - PPD e RX de tórax 
-> HIV positivo: Iniciar profilaxia com Isoniazida 
Diagnóstico em crianças: 
 -> Baciloscopia negativa: considerar quadro clinico-radiológico; contato com TB; PPD; estado 
nutricional 
Teste tuberculínico: 
 -> Positivo em pessoas com HIV = induração maior ou igual a 5 mm. 
Tratamento: 
 -> Etambutol (contraindicado para menores de 10 anos); Isoniazida, Rifampicina e Pirasinamida. 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
( )
Famílias e gêneros: 
 -> Viperideo: bothrops, lachesis e crotalus 
 -> Elapídae: Micrurus 
 -> Buthidae: tityus 
 -> Ctenídae: phoneutria 
 -> Sicariidae: loxosceles 
 -> Therididae: latrocetus 
Sintomas das picadas das cobras e o soro: 
 -> Bothrops – Jararaca 
▪ Ação do veneno = proteolítica, coagulante e hemorrágica 
▪ Sintomas locais = - Após 30 minutos da picada -> dor, edema e calor no local 
 - Depois de 12 horas -> bolhas, equimose e necrose 
▪ Soro Antibotrópico 
▪ Acidente leves = 3 ampolas 
- Dor e edema local pouco intenso ou ausente 
- Manifestações hemorrágicas discretas ou ausentes 
▪ Acidente moderado = 6 ampolas 
- Dor e edema que ultrapassa o segmento anatômico picado 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
- Pode ter gengivorragia, epistaxe e hematúria 
▪ Acidente grave = 12 ampolas 
- Edema local intenso e extenso, que podeatingir todo membro picado 
- Dor intensa 
- Presença de bolhas 
- Pode aparecer sinais de isquemia local 
 -> Crotalus – Cascavel 
▪ Ação do veneno = miotóxica, neurotóxica, coagulante e hepatóxica 
▪ Pode não apresentar sintomas, chegando horas após a picada 
▪ Sintomas = 
- Até 6 horas após o acidente = aumento do tempo de coagulação; mialgia 
generalizada; alterações visuais; fácies neurotóxica de Rosenfeld. 
- 12 horas após = urina cor de “água de carne” que evolui com mioglobinuria, anúria e 
insuficiência renal aguda. 
▪ Soro Anticrotálico 
▪ Acidente leve = 5 ampolas 
- Sinais e sintomas neurotoxicos discretos, sem mialgia e cor de urina normal 
▪ Acidente moderado = 10 ampolas 
- Sinais e sintomas neurotóxicos discretos, mialgia discreta e urina com coloração 
alterada 
▪ Acidente grave = 20 ampolas 
- Fácies miastênica, fraqueza muscular; mialgia intensa e generalizada; urina escura 
 -> Lachesis – Surucucu 
▪ Ação do veneno = proteolítica, coagulante, hemorrágica e neurotóxica 
▪ Manifestações semelhantes do acidente botrópico, predominando dor e edema, manifestações 
hemorrágicas se limitam ao local da picada. 
▪ Síndrome vagal = hipotensão arterial, tonturas, escurecimento da visão, bradicardia, cólicas 
abdominais e diarreia 
▪ Soro Antilaquético -> no caso da falta, deve ser realizado com soro antibotrópico 
▪ Acidente moderado = 10 ampolas 
▪ Acidente grave = 20 ampolas 
- Bolhas e necrose local, choque hipovolêmico 
-> Micrurus – Coral-verdadeira 
▪ Ação do veneno = neurotóxica 
▪ Sem dor e edema local, apresenta fraqueza muscular progressiva, parestesia local, vômitos, 
dificuldade para deambular e deglutir, apneia e insuficiência respiratória aguda 
▪ Soro Antielapídico 
▪ Todos os casos de acidente por coral são considerados potencialmente graves. 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 
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 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
( ) 
Classificação do acidente: 
-> Contato indireto: manipulação de utensílios potencialmente contaminados, a lambedura da pele íntegra e 
acidentes com agulhas durante aplicação de vacina animal. 
-> Acidente leve: ferimentos superficiais, pouco extenso, em tronco e membros; lambedura de pele 
com lesões superficiais 
-> Acidente grave: qualquer ferimento na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e planta do pé; 
ferimentos profundos, múltiplos ou extenso; lambedura de mucosas, ou onde já existe lesão grave. 
Todo acidente com morcego é considerado grave! 
Profilaxia pós acidente: 
 -> Contato indireto = todos lavar com água e sabão 
-> Acidente leve: 
▪ Cão e gato sem suspeita: lavar com água e sabão e observar o animal por 10 dias 
▪ Cão e gato com suspeita: lavar com água e sabão e iniciar esquema com 2 doses da vacina 
e observar o animal por 10 dias. 
▪ Cão e gato raivoso, desaparecido ou morto e animais silvestres: lavar com água e sabão e 
iniciar imediatamente o esquema com 5 doses da vacina. 
-> Acidente grave: 
▪ Cão e gato sem suspeita: lavar com água e sabão e iniciar esquema com 2 doses de vacina 
e observar o animal por 10 dias. 
▪ Cão e gato com suspeita: lavar com água e sabão e iniciar esquema com soro e 5 doses de 
vacina e observar o animal por 10 dias. 
▪ Cão e gato raivoso, desaparecido ou morto e animais silvestres: lavar com água e sabão e 
iniciar o esquema com soro e 5 doses da vacina. 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
( )
Diagnóstico: 
-> Exame microscópico direto (“roda de leme” ou “mickey mouse”); 
-> Cultura com crescimento de fungos; 
-> Exame Histopatológico; 
-> TC de crânio (lesões nodulares hipodensas) 
-> RX de tórax (infiltrado pulmonar bilateral, poupando ápices e bases “asa de borboleta”) 
Tratamento: 
 -> 1° Escolha: Itraconazol durante 6-18 meses 
Diagnósticos diferencias e exames: 
 -> Tuberculose: baciloscopia de escarro 
 -> Leishmaniose cutâneo mucosa: intradermorreação de Montenegro 
 -> Neoplasia: histopatológico 
 -> Toxoplasmose: sorologia IgG e IgM 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
( )
Diagnóstico PADRÃO-OURO: gota espessa 
▪ + : 1 parasita/campo 
▪ ++ : 2-20 parasitas/campo 
▪ +++ : 21-200 parasitas/campo 
▪ ++++ : mais de 200 parasitas/campo 
Tratamento: 
 -> Malária vivax + ovale = Cloroquina por 3 dias (4/3/3) + Primaquina por 7 dias 
 - Em gestantes e crianças menores de 6 meses usa apenas Cloroquina! 
 -> Malária malariae = Cloroquina por 3 dias (4/3/3) 
 -> Malária falciparum – não grave: Coartem por 3 dias + Primaquina dose única no 1° dia ou Artesunato 
+ Mefloquina por 3 dias 
 -> Malária falciparum – grave: Artesunato por 6 dias + Clindamicina por 5 dias ou Artemeter por 5 dias 
+ Clindamicina por 7 dias 
 
-> Malária mista: 
- Falciparum + vivax/ovale: tratar como falciparum e acrescentar primaquina como vivax. 
 - Falciparum + malariae: trata apenas contra o falciparum 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
( )
HIV -> vírus da Imunodeficiência Humana 
1. Infecção aguda (síndrome retroviral aguda): 
Manifestações clinicas do HIV agudo – desaparecem em 3 – 4 semanas. 
 -> febre 
 -> erupções cutâneas (rash cutâneo) 
 -> linfadenopatia 
 -> letargia 
 -> faringite 
 -> cefaleia 
↑ Carga viral 
↓ CD4+ 
- Altamente infectante! 
2. Fase assintomática ou latência clínica (de 3 meses - 8 anos): 
- Linfadenopatia generalizada persistente 
3. Fase sintomática inicial ou precoce (CD4 de 500- 200); 
-> Candidiase oral 
-> Leucoplasia pilosa 
-> Herpes Zoster ( > 2 episódios) 
4. AIDS (CD4 ≤ 350 ou 10 pontos no critério Rio de Janeiro Caracas; HIV + doenças 
oportunistas). 
Menor risco de transmissão para o HIV -> saliva 
Melhor exame complementar pra confirmar ou descartar infecção pelo HIV -> pesquisa de antígeno p24 
Quimioprofilaxia no paciente HIV+: 
 -> Tuberculose: 
- Se CD4 ≤ 350, sintomático para TB (RX, tosse) fazer profilaxia,não precisa fazer o teste tuberculínico; 
- Se CD4 ≥350, fazer PPD, se ≥5 fazer profilaxia; 
- Portador de HIV+, comunicante de paciente com tuberculose, descartar tuberculose ativa, e fazer profilaxia; 
- Paciente assintomático par TB, com RX evidenciando cicatriz, sem tratamento prévio de ILTB, fazer profilaxia; 
 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
Gestante com HIV: 
 -> HIV assintomáticas e com CD4 acima de 350: terapia antirretroviral combinada a partir do termino 
do primeiro trimestre da gravidez. 
-> Vias de parto: 
▪ CV desconhecida ou maior que 1000 após a 34° semana = cesárea eletiva a partir da 38° semana + 
AZT injetável 
▪ CV detectável e menor que 1000 após a 34° semana = pode realizar parto vaginal + AZT injetável 
▪ CV indetectável após a 34° semana = mantem o TARV oral, parto vaginal é indicado 
-> Contraindicação de amamentação, pois apesar do uso de antirretroviral o risco de transmissão persiste. 
Quimioprofilaxia no recém-nascido: 
-> AZT oral ainda na sala de parto, ou nas primeiras 4 horas – mantido durante as primeiras 4 semanas 
-> Mães com CV desconhecida ou maior que 1000 no último trimestre de gestação: Nevirapina + AZT até 48 
horas após o nascimento 
 
Manifestações neurológicas na AIDS: 
-> Encefalopatia ou Síndrome demencial: 
-> CD4 muito baixo, imunossupressão grave 
-> Sintomas: apatia, perda das funções corticais (memória, lógica) 
-> Exames complementares: RNM com atrofia cerebral cortical, o LCR afasta outras causas de 
acometimento. 
-> Tratamento: TARV, melhora completa ou parcial do quadro 
 
-> Neurotoxoplasmose: infecção oportunista + comum 
-> CD4 < 100; 
-> Reativação de infecção latente causada pela baixa de imunidade 
-> Sintomas: Cefaléia, confusão mental, letargia, febre, convulsões (primeiros sintomas), 
hemiparesia, alteração no campo visual. 
-> Exames complementares: TC ou RM com lesões focais com centro hipodenso e captação 
“anelar” de contraste; edema associado, predominando nos núcleos da base 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
-> PADRÃO OURO = Biópsia 
-> Tratamento de 1° escolha: Sulfadiazina + Pirimetamina + Leucovorin por no minino 6 semanas 
-> Profilaxia primária: se a imunidade continuar baixa continua o tratamento – dose menor do 
medicamento até CD4 aumentar – CD4 > 200 somente TARV. 
 
-> Meningite por Criptococcus ou Neurocriptococose: 
-> CD4 < 100; 
-> Inalado pela via respiratória e se dissemina para os outros órgãos; 
-> Reativação de infecção latente causada pela baixa de imunidade, o TARV pode desmascarar 
a infecção latente e precipitar o aparecimento da meningite 
-> Sintomas: apresenta sintomas inespecíficos; febre, cefaleia holocraniana, mal-estar, 
rebaixamento do nível de consciência. 
-> Exames complementares: Teste de aglutinação com látex, teste de antígeno para criptococcus 
e tinta da china. 
-> Tratamento: 
Terapia de indução = por 2 semana Anfotericina-B + Flucitosina 
Terapia de consolidação = por 8 semanas Fluconazol, até que as culturas de líquor sejam 
negativas. 
-> Profilaxia: Fluconazol, pelo menos 12 meses e 2 contagens de CD4 > 200 com intervalo de 6 
meses 
 
-> Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (vírus JC): 
-> CD4 < 100. 
-> Adquire-se esse vírus na infância, assintomático, forma latente. 
-> Sintomas: insidioso, causa demência, ataxia, hemiparesia, amaurose, demência, cefaleia, 
confusão mental, coma; curso progressivo e fatal em 6 meses. 
-> Exames complementares: Detecção do DNA do vírus JC no líquor, tomografia indica lesões 
hipodensas na substância Branca não captantes de contraste 
-> Tratamento: TARV 
 
Manifestações respiratórias na AIDS: 
-> Pneumocistose: 
-> CD4 < 200 
-> Fungo transmitido de pessoa para pessoa por via respiratória 
-> Sintomas: Início insidioso por dias e semanas, começa com tosse seca que vai evoluindo, sensação de 
peso no tórax e gradativamente fica dispneico. 
-> Exames complementares: RX com infiltrado intesticial peri-hilar e simétrico; TC com vidro fosco 
-> Tratamento: 
- Pneumonia leve PaO2 > 70 = Via oral: Sulfametoxazol + Trimetoprima por 21 dias 
- Pneumonia moderada a grave PaO2 < 70 = Via endovenosa: Sulfametoxazol + Trimetoprima 
por 21 dias 
- Uso de corticoide = PaO2 < 70 em ar ambiente: Prednisona por 5 dias ou reduzir na metade a 
cada 5 dias até o final do tratamento. 
-> Profilaxia: Sulfametoxazol + Trimetropina 3x por semana até CD4 > 200 por pelo menos 3 meses 
 
-> Tuberculose: 
-> CD4 > 350 = manifestações da TB comum 
-> CD5 < 200 = TB comum ou ganglionar, meníngea e miliar 
-> CD4 < 50 = acometimento sistêmico 
-> Exames: baciloscopia e cultura para Mycobacterium 
-> Tratamento: Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol por 2 meses 
 Rifampicina + Isoniazida por mais 4 meses 
 
-> Micobactérias Atípicas: Complexo Mycobacterium avium (MAC) 
-> CD4 < 50 
-> Transmissão via inalatória (aspiração) ou digestiva (ingestão do bacilo) 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
-> Pode causar: osteomilite; tenossinuvite; doença disseminada no SNC, fígado, baço e medula 
óssea. 
-> Sintomas: febre, sudorese noturna, emagrecimento, dor abdominal, fadiga, diarreia. 
-> Exames: Hemocultura, cultura de escarro, aspirado de medula e cultura para micobacteria. 
-> Tratamento: Claritromicina 2x dia ou Azitromicina + Etambutol dose única 
-> Suspende o tratamento: CD4 > 100 nos últimos 6 meses 
 
-> Infecção por citomegalovírus (CMV) 
-> CD4 < 50. 
-> Sintomas comum = retinite (paciente refere diminuição do campo visual, escotomas, 
normalmente unilateral). 
-> Exames: Retinite (exame de fundo de olho), úlceras (EDC ou colonoscopia) 
-> Tratamento: Ganciclovir por 21 dias 
-> Suspende o tratamento: CD4 > 100 durante pelo menos 6 meses de TARV. 
 
-> Histoplasmose 
-> CD4 > 300 = manifestações limitadas ao aparelho respiratório 
-> CD4 < 150 = forma disseminada 
-> Sintomas: febre, perda de peso, hepatoesplenomegalia, linfadenomegalia, alterações 
respiratórias, lesões muco cutâneas numerosas 
-> Exames: PADRÃO OURO: cultura de sangue e amostras respiratórias e de outros tecidos 
 
Sarcoma de Kaposi: 
-> CD4 < 50 
-> Tumor de vasos sanguíneos caracterizado pela neoformação vascular ocorrendo proliferação de 
células endoteliais, fibroblastos e leucócitos. 
-> Na pele (cutâneo) terá característica nodular amarronzada, acastanhada ou avermelhada, única ou 
múltiplas, pode ter em palato (visceral) e qualquer lugar do corpo, indolores. 
-> Associado ao vírus HH8V, diagnóstico é anatomopatológico (biópsia), tratamento rádio ou 
quimioterapia. 
 
CONDUTAS EM CASOS CLÍNICOS: 
Placas brancas nos aspectos laterais da língua e não saem com raspagem -> Vírus Epstein Barr (EBV) 
RNM hipersinal na substancia branca -> Leucoencefalopatia multifocal progressiva – Vírus JC 
Escotomas e perda progressiva de visão em olho -> retinite por CMV 
Ulceras na mucosa do intestino, biopsia de colon descendente com inclusões intranucleares e 
intracitoplasmáticas -> Colite por citomegalovírus -> Ganciclovir endovenoso 
Gasometria com Hipoxemia grave, RX de tórax com infiltrado alvéolo intersticial bilateral e amostra de lavado 
broncoalveolar com coloração pela prata metanima positiva -> sulfametoxazol trimetopin e corticoide caso 
PaO2 menor que 70. 
Sinais neurológicos focais, crise convulsiva e rebaixamento do nível de consciência, hemiparesia -> suspeita 
de neurotoxoplasmose -> realizar TC de encéfalo com contraste. 
 
 
 Fernanda Kokkonen –t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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( )
Meningites Bacterianas: 
 -> Nisseriria meningitidis (meningococo): 
▪ Pode acontecer em qualquer idade, sendo mais frequente em crianças menores de 5 anos de 
idade; 
▪ Mais comum em lugares fechados e no inverno. 
▪ Diplococo gram-negativo encapsulado. 
▪ Precaução padrão + gotícula, suspensa após 24 horas da antibioticoterapia 
▪ Antibioticoterapia = Penicilina G cristalina ou Ampicilina 
▪ Quimioprofilaxia = indicada para moradores da mesma casa, e pessoas expostas a secreções 
do paciente. 
- Em adultos e crianças: Rifampicina por 2 dias 
- Gestante: Ceftriaxona em dose única 
 Fernanda Kokkonen – t31 Resumão n1 – Doenças Tropicais 
 
▪ Vacina: Meningocócica C. 
 -> Streptococcus pneumoniae (pneumococo): 
▪ Independe da faixa etária, porém é mais frequente em lactentes menores de 6 meses e em 
idosos. 
▪ Diplococo gram-positivo encapsulado α-hemolítico e não agrupável. 
▪ Precaução padrão + gotícula, apenas enquanto não souber o agente infeccioso 
▪ Antibiotecoterapia = Cefalosporina de 3° geração, se houver resistência associar com 
Vancomicina 
▪ Não precisa de quimioprofilaxia. 
▪ Vacina: Pentavalente 
-> Haemophilus influenzae: 
▪ Mais frequente em crianças de 3 meses a 3 anos. 
▪ Diplococo gram-negativo capsulado e não capsulado. 
▪ Precaução padrão + gotícula, suspensa após 24 horas da antibioticoterapia 
▪ Antibioticoterapia: Cefalosporina de 3° geração 
▪ Quimioprofilaxia: indicada para contatos familiares, e em creches com crianças menores de 2 
anos mediante segundo caso confirmado. 
- Rifampicina por 4 dias. 
▪ Vacina: Pentavalente 
 -> Listeria monocytogenes: 
▪ Adquirida na ingesta de alimentos contaminados (ex.: salsicha) 
▪ Bacilo gram-positivo 
▪ Antibioticoterapia = Penicilina G cristalina ou Ampicilina 
Punção lombar: 
 -> Contraindicações: 
 - Hipertensão craniana 
 - Infecção de pele no local 
 - Insuficiência respiratória 
▪ Liquor normal: claro, ↓ celularidade, ↓ proteína, glicose 1/3 do sangue. 
▪ Liquor na meningite: turvo, ↑ celularidade, ↑ lactato, ↑ proteína, ↓ glicose. 
Antibioticoterapia Empírica: 
Cefalosporina de 3° geração -> (crianças maiores de 3 meses e adultos sem fator de risco 
Cefalosporina de 3° geração + vancomicina -> trauma ou neurocirurgia 
Cefalosporina de 3° geração + ampicilina -> gestante, idoso, menor que 3 meses, HIV 
Cefalosporina de 3 geração = ceftriaxona, cefotaxime, ceftadizime 
Uso de corticoides: diminui a inflamação meníngea 
 -> Indicado em adultos com meningite por pneumococo 
 -> Não há indicação de uso em RN e menores de 2 meses 
 -> Em lactentes e gestante pode diminuir a acuidade auditiva na meningite por H. influenzae 
 
Recém-nascido com suspeita de meningite: 
 -> Listeria monocytogenes, strepcoccos b e enterobactérias. 
Rigidez de nuca e paralisia do VI par craniano -> administração intravenosa de corticoide e ceftriaxona, 
seguido por TC de crânio e punção lombar (se não contraindicada pelos achados da TC). 
 
Doença Meningocócica: 
 -> Causada pela Nisseria Menigitidis (meningococo). 
Meningococcemia -> meningococo na corrente sanguínea 
▪ Evolui em poucas horas, é a forma mais grave e letal da doença. 
▪ Pele pálida ou com erupções cutânea purpura; mãos e pés frios; artralgia e mialgia 
Meningite -> meningococo nas meninges 
▪ Cefaleia holocraniana; vomito em jato; febre; sonolência 
Meningite + Meningococcemia -> meninges e corrente sanguínea 
▪ Manifestações meníngeas + quadro de meningococcemia 
Sinal de mau prognóstico na doença meningocócia -> ausência de meningite; presença de choque... 
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Quadro clinico: 
▪ 1-4 horas: dor de cabeça, dor de garganta e sede (semelhante a uma síndrome gripal) 
▪ 5-8 horas: dores generalizada e febre 
▪ 9-12 horas: perda de apetite, dor nas pernas, náuseas, vomito e irritabilidade 
▪ 13-16 horas: sonolência, dispneia, diarreia, mão e pés frios, rigidez de nuca e palidez 
▪ 17-20 horas: fotofobia, rash cutâneo, inicio da formação de petéquias 
▪ 21-24 horas: confusão, delírio, perda de consciência e óbito. 
Tratamento: iniciar IMEDIATAMENTE empiricamente 
 -> Ceftriaxona 2 g. de 23/24 horas 
Após confirmação do meningococo -> Alterar a medicação para Penicilina G Cristalina 300.000Ui/kg de 4/4 
horas, durante 10 dias. 
Quimioprofilaxia: 
Rifampicina por 2 dias -> adultos e crianças 
Ceftriaxona dose única -> gestantes e maiores e menores de 15 anos 
Ciprofloxacino dose única -> maiores de 18 anos 
 
 
 
 
 
 
 
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( )
Quadro clínico: 
 - Hiperrflexia 
 - Espasmos ou contraturas paroxísticas espontâneas ou por estimulo (som, luz, toque...) 
 - Trismo (oclusão espasmódica da boca) 
 - Fácies tetânica 
 - Posição opistotono 
Vacinação: 
- 3 doses iniciais em intervalos de dois meses, a 1° dose é dada com 2 meses de vida -> doses de reforço aos 
15 meses e aos 5 anos. 
Prevenção do tétano após acidente com objeto enferrujado: limpeza e desinfecção, desbridamento e 
soroterapia profilática. 
- Risco mínimo: superficial, limpo e sem corpos estranhos 
- Risco alto:profundo ou superficial sujo, extenso, com corpos estranhos, queimadura, fraturas expostas ou 
múltiplas 
 -> Soroterapia profilática: 
 - História vacinal incerta com dose a menos de 3 meses: 
▪ Risco mínimo = apenas vacina 
▪ Risco alto = vacina e soro 
- 3 ou + doses da vacina (ultima dose a – 5 anos) = nada 
- 3 ou + doses da vacina (ultima a + 5 anos e – 10 anos) = 
▪ Risco mínimo = nada 
▪ Risco alto = apenas vacina 
- 3 ou + doses da vacina (ultima a + 10 anos) 
▪ Risco mínimo = apenas vacina 
▪ Risco alto = vacina e apenas em imunodeprimidos e idosos soro também 
Profilaxia do tétano neonatal = imunização ativa da gestante. 
 -> Gestante não imunizada: iniciar o esquema vacinal o mais precoce possível com 3 doses 
 -> Gestante com menos de 3 doses: complementar as 3 doses o mais precoce possível 
 -> Gestante com 3 doses ou +, sendo a última a menos de 5 anos: não precisa vacinar 
-> Gestante com 3 doses ou +, sendo a última a mais de 5 anos: dose de reforço 
 
 
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( )
Sintomas e sinais: 
Período de incubação -> 7 a 14 dias após a exposição com coqueluche ativa OU de 6 a 20 dias (?) 
 -> Fase Catarral – 7 a 14 dias 
 - Sintomas inespecíficos: espirros, lacrimejamento, coriza, mal-estar, tosse seca discreta que 
aumenta progressivamente em frequência e intensidade. 
 -> Fase Paroxística – 2 a 6 semanas 
 - Paroxismos de tosse com intensa sensação de asfixia, acompanhada pelo “guincho”, e 
vômitos podem surgir no fim dos acessos de tosse, face purpúrea. 
 -> Período de Convalescência – 2 semanas ou +, podendo durar até 3 meses 
 - Paroxismos de tosse somem e dão lugar a tosse comum. 
Diagnóstico = clínico! 
 - Hemograma pode apresentar leucocitose maior que 20.000 cél/mm3 
 - Radiografia de tórax: “coração felpudo” 
 - Swab PCR 
 - PADRÃO OURO: cultura de bactérias 
Imunização adequada: 
 -> 3 doses a partir de 2 meses de vida, com um intervalo mínimo de 30 dias e máximo de 60 dias entre 
as doses, com primeiro reforço administrado no prazo de 6 a 12 meses após a 3° dose; e o 2° reforço aos 4 
anos de idade. 
 -> ALTAMENTE CONTAGIOSA – contato direto com secreções 
Tratamento de 1° escolha = Azitromicina 
 
 
 
 
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