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Prof. Me. Maurício Cassar UNIDADE I Qualidade e Indicadores em Processos Logísticos Para compreender o conceito de qualidade, incialmente, vamos contextualizar a qualidade no contexto organizacional. 1. O que é qualidade DEMAIS PARTES INTERESSADAS NECESSIDADES EXPECTATIVAS CONTRAPARTIDA PELO VALOR ENTREGUE COLABORADORES CLIENTES PROPRIETÁRIOS Fonte: autoria própria. Podemos definir organização como: Um conjunto de recursos (humanos, tecnológicos, financeiros, infraestrutura, máquinas, equipamentos, mobiliário...); Selecionados e organizados a partir de propósitos estabelecidos para a organização por seus proprietários; Proprietários que tiveram a iniciativa empreendedora de constituir uma organização e lideranças; Gestores que planejam e dirigem a organização em direção aos propósitos; Propósitos dinamicamente definidos em função das transformações que o ambiente organizacional impõe e que definem os métodos, processos e atividades empregadas para promover seus objetivos; Por meio dos quais, a organização consegue criar e entregar valor para suas partes interessadas. Do que estamos falando? O que é uma organização? O propósito básico de uma organização é definido pelos proprietários quando de sua criação e posteriormente adaptado (ou mesmo radicalmente transformado) pelos proprietários e gestores do negócio em função das transformações no ambiente organizacional: Políticas, econômicas, sociais, culturais; Tecnológicas, concorrenciais; Meio ambiente e sustentabilidade; Legais; Normativas de agentes regulatórios; Comportamentais de clientes e mercados; Maturidade da gestão; Sensibilidade ao risco e a busca da inovação. Propósito de uma organização VISÃO ORGANIZACIONAL NEGÓCIO MISSÃO Valores e princípios Uma organização com ou sem fins lucrativos tem o propósito de gerar e entregar valor àqueles que a idealizaram e assumiram os riscos do empreendedorismo para consolidar sua existência. A entrega de valor aos proprietários somente será possível caso a empresa seja capaz de entregar valor superior a seus clientes – destinatários de produtos e serviços (consumidor, cliente, turista, paciente, entre outros estereótipos), a partir da compreensão de suas necessidades e desejos, obtendo contrapartida que atenda aos propósitos de proprietários, sociedade, meio ambiente e outras partes interessadas nessa entrega de valor. Essa entrega de valor pode se dar nos mais diferentes mercados de um país ou entre países diferentes. O que muda é a maneira como se interpretam os atributos dos produtos oferecidos segundo a necessidade dos clientes. O propósito básico das organizações Segundo a FNQ, partes interessadas são todos os elementos que, de alguma forma, são afetados ou afetam uma organização, tanto no nível institucional como no operacional. Também são chamados de stakeholders (FNQ, 2017). Exercem influência sobre a organização e possuem a capacidade de afetar suas chances de sucesso. E o que são partes interessadas da organização? Fonte: adaptado de: Sobral; Peci (2013, p. 127). Clientes Concorrentes Associações de comércio e indústria Grupos de ação política e social Fornecedores Bancos e seguradoras Mídia Trabalhadores Órgãos do governo SindicatosAcionistas Stakeholders A organização vista de cima... PROPRIETÁRIO Propósito organizacional Recursos Competências essenciais ORGANIZAÇÃO Sistema de criação de valor contrapartida OPORTUNIDADES E AMEAÇAS ARENAS COMPETITIVAS CONSTITUÍDAS E DINÂMICAS CLIENTES Governo Sociedade Meio ambiente Demais partes interessadas Empreendedorismo e gestão Proposta de valor – produtos e serviços AMBIENTE ORGANIZACIONAL Fonte: autoria própria. Proposta de valor e percepção de valor Conjunto de benefícios percebidos pelo cliente, cada um com sua importância ACRESCE VALOR Conjunto de custos incorridos na aquisição percebidos como tal pelo cliente REDUZ VALOR Resultado: Valor Total Percebido Aquisição ou não do produto Atributos do produto intrínsecos e extrínsecos Fonte: autoria própria. Produto ou serviço: conjunto de atributos (características) intrínsecos e extrínsecos; Produtos desenvolvidos para uma determinada localidade X Produtos concebidos para oferta Internacional / global Produtos locais e produtos globais – valor ao cliente produto Atributos intrínsecos Forma física, cor, tamanho, funcionalidade, design Percepção de benefício (+) Inócuo Percepção de custo (-) Atributos extrínsecos Ambiente do ponto de venda, atendimento, garantia, confiança na marca, comodidade na entrega Variável de acordo com a região Fonte: autoria própria. Pacto Global da ONU de 2004; Geração de valor para as empresas – relação sustentável com partes interessadas –, geração de valor econômico com responsabilidade e comprometimento; Ambiental, abrangendo gestão de resíduos, desmatamento, uso de energia renovável, procedimentos para eliminar a poluição, logística reversa e biodiversidade; Social, envolvendo políticas de contratação e inclusão social, direitos humanos, diversidade e minorias, privacidade e proteção de dados e relações trabalhistas; Governança, que possui uma forte identificação com os assuntos de qualidade, com foco no modelo de gestão e atenção com as partes interessadas na empresa, destacando- se ações de transparência financeira e contábil, relatórios financeiros, remuneração. Agenda ESG – ambiental, social e de governança Desafio das organizações Oferecer produtos e serviços alinhados às necessidades dos clientes. Segundo Juran (1998), “qualidade” significa as características de produtos que atendem às necessidades dos clientes e que, assim, proporcionam satisfação ao cliente. Nesse sentido, o significado da qualidade é orientado para a receita. O objetivo de uma qualidade superior é proporcionar maior satisfação ao cliente e espera-se aumentar a receita. No entanto, fornecer mais e/ou recursos de melhor qualidade, geralmente, requer investimento e, portanto, geralmente, envolve aumento de custos (JURAN, J. M. et al., 1998). Significado de qualidade segundo Juran (1998) Qualidade no produto Qualidade no processo Valor aos proprietários Valor ao cliente Valor para demais partes interessadas Fonte: autoria própria. A partir do significado da qualidade apresentado por Juran (1998), podemos estabelecer o seguinte conceito para qualidade de produtos e serviços: Qualidade na ótica do cliente Qualidade está relacionada ao conjunto de características (intrínsecas e extrínsecas) de produtos e serviços que vão ao encontro das necessidades e desejos de clientes, proporcionando, assim, a satisfação de suas expectativas e a disposição de retribuir a proposta de valor com uma contrapartida compatível. Um indivíduo vai até um restaurante para seu almoço em dia normal de trabalho. Sua escolha por aquele local se deu a partir da sugestão de seus colegas, que insistiram que lá ele conseguiria bom atendimento, rapidez no preparo do prato, preço compatível com a qualidade da refeição, que tinha muito sabor, além de ser feita com ingredientes frescos e oferecer grande diversidade de pratos. Porém, alertaram que seria difícil estacionar, e, para isso, precisaria pagar estacionamento, não reembolsável pelo restaurante. Diante do exposto, podemos afirmar que são atributos que influenciaram a decisão de escolha do cliente de maneira positiva (como benefício) e de maneira negativa (como custo), respectivamente: a) Diversidade de pratos e o sabor da refeição. b) Estacionamento e preço da refeição. c) Refeição com ingredientes frescos e estacionamento. d) Bom atendimento e preço justo. e) Rapidez no preparo do prato e o sabor da refeição. Interatividade Um indivíduo vai até um restaurante para seu almoço em dia normal de trabalho. Sua escolhapor aquele local se deu a partir da sugestão de seus colegas, que insistiram que lá ele conseguiria bom atendimento, rapidez no preparo do prato, preço compatível com a qualidade da refeição, que tinha muito sabor, além de ser feita com ingredientes frescos e oferecer grande diversidade de pratos. Porém, alertaram que seria difícil estacionar, e, para isso, precisaria pagar estacionamento, não reembolsável pelo restaurante. Diante do exposto, podemos afirmar que são atributos que influenciaram a decisão de escolha do cliente de maneira positiva (como benefício) e de maneira negativa (como custo), respectivamente: a) Diversidade de pratos e o sabor da refeição. b) Estacionamento e preço da refeição. c) Refeição com ingredientes frescos e estacionamento. d) Bom atendimento e preço justo. e) Rapidez no preparo do prato e o sabor da refeição. Resposta Pioneiros Abordagem P. Crosby Conformidade; zero defeito; motivação das pessoas A. Feigenbaum Controle por todos do desenvolvimento e melhoria da qualidade K. Ishikawa Garantia da qualidade com foco no cliente W. Deming Satisfação por preço acessível; melhoria contínua J. Juran Adequação ao uso; papel do cliente e do consumidor G. Taguchi Estatística e qualidade; design de novos produtos Walter Shewhart Carta de controle controle estatístico de processos (CEP); analisa as variações que um produto pode apresentar sem que seja avaliado como defeituoso; monitorar todo o processo industrial, corrigindo falhas no decorrer da produção Gurus da qualidade Trilogia da qualidade de Juran Gestão da qualidade Planejamento da qualidade Controle da qualidade Implementação (melhoria) da qualidade Fonte: Juran; Godfrey (1998). Evolução do conceito de qualidade. Eras da qualidade Fonte: adaptado de: livro-texto. Conceitos Período Foco Princípios Pontos fracos Ferramentas Adequação ao padrão Anos 1950 Controle do produto Avaliar produto com padrão (gabarito) Corrigir eventuais desvios Inspeção não melhora qualidade Retrabalho e rejeições Inspeção 100% Adequação ao uso Anos 1960 Controle do produto Evitar insatisfação dos clientes Rejeitar produtos fora do padrão Riscos para o cliente final Conflitos entre áreas funcionais Inspeção por amostragem Adequação ao custo Anos 1970 e 1980 Controle do processo Processos estáveis Redução da variabilidade Pode ser copiado por empresas com custos mais baixos Controle estatístico de processos Ferramentas básicas da qualidade Adequação às necessidades latentes Anos 1980 e 1990 Qualidade no projeto do produto e do processo Satisfação de todos os interessados Ênfase no projeto do produto e do processo Exige muita rapidez e alta flexibilidade Desdobramento da função qualidade Delineamento de experimentos Método de Taguchi Fidelização dos clientes Anos 2000 até hoje Qualidade no projeto do produto e do processo Satisfação do cliente final Conquista da fidelidade A expectativa criada deve ser igual à qualidade percebida Exige comunicação rápida, sistemática e eficiente Necessita de disposição para planejar Ferramentas de análise de riscos A evolução do conceito de qualidade pode ser representada por fases (eras e períodos) com características distintas, em função do sistema social, econômico e tecnológico de cada época: Da qualidade à excelência da gestão ERA DA QUALIDADE ASSEGURADA Qualidade integrada na cadeia produtiva ERA DA QUALIDADE TOTAL Sistemas de gestão da qualidade ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO ERA DA INSPEÇÃO DA QUALIDADE PBQP – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (1990) Incentivo do Estado ao desenvolvimento da capacidade competitiva da indústria nacional Modelos e prêmios de qualidade e excelência da gestão Fundação Nacional da Qualidade Modelo de Excelência da Gestão (MEG) Fonte: autoria própria. GARANTIA DA QUALIDADE (Toyotismo) Era da inspeção – desde o início da industrialização: Verificação do resultado da produção por meio da inspeção de todos os produtos; Separação de produtos defeituosos para que não cheguem aos clientes; A empresa produz defeito e trabalha para melhorar os processos. Era do controle estatístico – década de 1940: Aplicação de análise amostral, estatística e probabilidade para reduzir o volume de inspeção – aqui a empresa inspeciona uma amostra aleatória da produção antes da comercialização; Há certa probabilidade de o cliente receber produto defeituoso (depende do tamanho da amostra inspecionada – maior risco X menor custo de inspeção); A empresa produz defeito, mas reduziu o custo da inspeção assumindo certo nível de risco. Gestão da qualidade total – eras (fases) da qualidade Era da garantia da qualidade – década de 1970 A garantia da qualidade representa a soma de todos os esforços da empresa em atender aos padrões de utilização e deve incluir os aspectos de pós-venda, como garantia de produtos, atualizações e assistência técnica ou devolução em caso de defeitos, com oferta de peças de reposição e manutenção. Eras da qualidade Era da qualidade total – gestão da qualidade – década de 1980: O controle deixa de ser feito sobre o produto acabado e passa a ser feito ao longo da produção, nas operações críticas para o desempenho do produto e da proposta de valor definida pela empresa; Por meio de gráficos de controle, é possível identificar uma possível tendência à falha de alguma operação; Acompanhamento das etapas do sistema produtivo que são críticas para a entrega de valor da empresa, adotando ações preventivas que evitam paradas e desperdício com inspeção de produtos; Possibilita melhoria contínua a partir dos resultados observados (gestão da qualidade); A empresa para de produzir defeito; Redução drástica da inspeção, o que reduz o custo da qualidade – estruturas enxutas, maior produtividade, maior capacidade de produção. Gestão da qualidade total – eras (fases) da qualidade Gestão da qualidade total – eras (fases) da qualidade Limite Superior de Controle Limite Central Limite Inferior de Controle Número da amostra ou tempo A m o s tr a d a c a ra c te rí s ti c a d a q u a li d a d e CAE Treinamentos. Gráfico Six Sigma: como fazer, tipos e vantagens de usar. Fonte: adaptado de: https://caetreinamentos.com.br/blog/qualidade/grafico-six- sigma/. Acesso em: 03 jul. 2022. GRÁFICO DE CONTROLE X - r AMOSTRAS P E S O S 80 70 60 50 40 1 2 3 4 5 6 Média das amostras LIC LSC Média das médias Controle de qualidade usando o Excel. Fonte: adaptado de: https://www.esalq.usp.br/qualidade/mod4/pag4_4.htm. Acesso em: 03 jul. 2022. Era da qualidade assegurada – década de 1990. Qualidade total integrada na cadeia de valor A globalização e a ampliação da competição internacional passa a exigir que as cadeias produtivas se integrem no desenvolvimento e proteção de atributos distintivos para a entrega de valor ao cliente. Os parceiros do sistema produtivo passam a compartilhar a responsabilidade pelo desenvolvimento e manutenção de vantagem competitiva. Por meio de normas específicas e acompanhamento (controle), a filosofia da qualidade total é transmitida com a promoção de seu desenvolvimento junto aos parceiros. Gestão da qualidade total – eras (fases) da qualidade As melhorias na gestão dos parceiros de cadeia produtiva com a incorporação de novos valores e princípios promove racionalização de processos e aumento de competitividade para o sistema como um todo. As empresas param de produzir defeito, redução de inspeção, compromisso compartilhado com a entrega de valor, estruturas enxutas, foco definido. Qualidade por meio dos fluxos de criação de valor Kanban, gestão de projetos, sistema lean caminho para a integração e foco voltado paraa gestão organizacional. Simultaneamente, desenvolve-se o conceito de Excelência da Gestão Organizacional, baseado em valores e princípios que, uma vez disseminados, promovem a qualidade assegurada – modelos de gestão – MEG/FNQ. Gestão da qualidade total – eras (fases) da qualidade No Brasil, a busca pela qualidade teve grande contribuição quando as empresas se viram pressionadas pela intensificação da competição e sua defasagem em relação à competitividade. O foco na qualidade iniciou sua consolidação e aprimoramento com a necessidade de decisão em momentos de pressão e condições ambientais críticas para a sobrevivência das empresas. A abertura comercial do país nos anos 1990 criou internamente a pressão da concorrência externa, que, até esse momento, não existia. Em um piscar de olhos, o cenário econômico nacional, com empresas sob um sistema fiscal protecionista, muda e traz a necessidade de adequação com a chegada de concorrentes externos, de diferentes portes e segmentos de mercado. A qualidade como prioridade passa a ser uma estratégia de sobrevivência. São fatores decisivos para esse fenômeno: I. Globalização com a disputa do mercado externo e defesa do mercado interno; II. Aumento da importância de mercados regionais; III. Defasagem tecnológica e dos sistemas de gestão nacionais, que apresentavam grandes ineficiências. Interatividade Diante das afirmações apresentadas, assinale a alternativa correta: a) As afirmações I e II estão corretas. b) As afirmações I e III estão corretas. c) As afirmações II e III estão corretas. d) As afirmações I, II e III estão corretas. e) Somente a afirmação I está correta. Interatividade (...) A qualidade como prioridade passa a ser uma estratégia de sobrevivência. São fatores decisivos para esse fenômeno: I. Globalização com a disputa do mercado externo e defesa do mercado interno. II. Aumento da importância de mercados regionais. III. Defasagem tecnológica e dos sistemas de gestão nacionais, que apresentavam grandes ineficiências. Diante das afirmações apresentadas, assinale a alternativa correta: d) As afirmações I, II e III estão corretas. Além desses fatores, temos ainda o novo perfil do consumidor diante da queda do poder de compra e sua maior seletividade, além do maior acesso a informações com as mídias sociais. Resposta O momento atual é sintetizado pela sigla VUCA: volatility (volatilidade), uncertainty (incerteza), complexity (complexidade) e ambiguity (ambiguidade). Liderança transformadora se mostra requisito básico para que uma organização seja capaz de sobreviver a um ambiente complexo, em constante transformação (volátil), em que a incerteza em relação aos diferentes elementos do ambiente (tanto externo quanto interno) exige intenso acompanhamento por parte da organização, que convive com mudanças radicais a ponto de desconstruir processos tradicionais. Tomemos como exemplo o ambiente digital de negócios, associado à inteligência artificial, os big datas com informações de comportamentos de clientes infinitas opções de propostas de valor e de criação de arenas competitivas. Contexto organizacional – VUCA Algumas ações estratégicas possíveis: Destacar conceitos de qualidade alinhados à realidade de tempo e espaço para nortear a atuação da organização no mercado; Promover o espírito da qualidade (fundamentos da qualidade) com posturas gerenciais sintonizadas com os conceitos da qualidade selecionados; Estruturar tecnicamente a gestão da qualidade em relação ao projeto dos produtos, dos serviços e seus respectivos processos; Estabelecer políticas de qualidade ajustadas à realidade dos cenários (interno e externo), criando uma estrutura que contribua com a viabilização de tais políticas, incluindo a formação de um grupo de profissionais devidamente selecionado para esse fim. Estratégias para sobrevivência em tempos de crise Fases do amadurecimento da gestão organizacional Fonte: adaptado de: livro-texto. Nível de maturidade Excelência Rumo à excelência Compromisso com a excelência Tempo e esforço Estado de arte Implementando as práticas de gestão Classe mundial Inicialmente, buscam desenvolver a capacidade de gerir, sistematizando as ferramentas e práticas usadas para administrar. A empresa explora suas atividades sem determinar um mix de distribuição específico, está focada no atendimento aos clientes pelo menor custo possível e adota as ferramentas de inspeção da qualidade. A seguir, começam a trilhar o caminho da qualidade pela melhoria da confiabilidade de seus processos e produtos entregues ao mercado. A empresa desenvolve os conceitos de gestão da qualidade e procura finalizar os produtos dentro das suas instalações, centralizando sua comercialização e distribuição. Fases do amadurecimento da gestão organizacional Em fase mais avançada, incorporam o foco no cliente, com a adequação de seus produtos em função da entrega de valor a ser oferecido. A empresa busca a qualidade total entre as diversas áreas internas com objetivos de integração e foco na prestação de serviços aos clientes. Já com o amadurecimento da empresa e com a consolidação de sua relação com partes interessadas, passam a desenvolver mecanismos de aprendizado a partir de benchmarking, buscando alinhar referenciais competitivos cada vez mais maduros. A empresa busca a integração estratégica e inclui todos os colaboradores com vistas à competitividade, abandona as operações isoladas e adota um modelo de negócios com foco na excelência e em resultados que proporcionam novas experiências aos clientes. Fases do amadurecimento da gestão organizacional Estágios evolutivos do SGQ – sistema de gestão da qualidade Incerteza – qualidade é pouco relevante; Despertar – percebe importância, mas não investe; Esclarecimento – compromisso com o desenvolvimento de programa de qualidade. Custo passa a ser apurado; Sabedoria – resultados perceptíveis, até custos; Certeza – qualidade é vital para a estratégia. Grade de maturidade empresarial da gestão de qualidade LT – pág. 30 Incerteza Despertar Esclarecimento Sabedoria Certeza Compreensão da qualidade como ferramenta gerencial Nenhuma Reconhece a utilidade Compreende como ferramenta Compreende como processo TQC é parte essencial do sistema da empresa Situação da qualidade na organização Oculta na produção Não há inspeção Na liderança do Departamento de Engenharia Departamento de Qualidade O gerente de qualidade é da alta gerência Ação preventiva e foco no cliente O conselho de diretoria defende a qualidade Qualidade é um pensamento dominante O Modelo de Excelência da Gestão v. 21 da Fundação Nacional da Qualidade Fonte: Adaptado de: https://prod.fnq.org.br/comunidade/wp- content/uploads/2019/02/Guia_Filiados.pdf Representação do MEG da versão 21: fundamentos da excelência – valores – que podem ser organizados da melhor forma para que cada empresa alcance os resultados esperados. COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL LIDERANÇA TRANSFORMADORA PENSAMENTO SISTÊMICO ADAPTABILIDADE APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO A P R EN D IZ A D O O R G A N IZ A C IO N A L E IN O V A Ç Ã O A P R EN D IZ A D O O R G A N IZ A C IO N A L E IN O V A Ç Ã O APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO GERAÇÃO DE VALOR ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS Trata dos fundamentos da gestão para excelência e das ações gerenciais deles decorrentes, para que, de forma integrada, as organizações possam alcançar elevados níveis de maturidade gerencial e ampliar sua capacidade de competir nos diferentes mercados, de maneira sustentável e responsável. Aumento da capacidade competitiva e melhor entrega de valor à sociedade e demais partes interessadas da empresa (proprietários, clientes, fornecedores,parceiros, governo, colaboradores, comunidade, meio ambiente, entre outros). Assim, a gestão passa a ser o meio para a busca da excelência com a promoção do desenvolvimento econômico e social do país e do bem-estar para a sua população. No Brasil, o Modelo de Excelência da Gestão da Fundação Nacional da Qualidade (MEG) é adotado como um modelo de referência que ajuda as organizações a alcançar um patamar de excelência. Excelência da gestão organizacional Com foco na gestão, excelência é o alcance de resultados harmonizados para todas as partes interessadas, de modo a criar valor sustentável, de forma proativa e com constância de propósitos. É gerenciar a organização por meio de sistemas, processos e fatos inter- relacionados, que maximizem a contribuição dos colaboradores e a promoção de novos patamares de conhecimento a partir de melhorias contínuas e inovações. Busca pela excelência: Compreender que a organização é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo com o qual interage e do qual depende; Gerar valor para todos os integrantes da cadeia de valor, em uma relação de interdependência e cooperação; Ter qualidade na interação com o seu ecossistema, velocidade de aprendizado e capacidade de adaptação diante de novos cenários imprevistos e incontroláveis. Excelência é... Com a popularização do consumo de produtos industrializados vendidos por setores que lidam com aspectos sensíveis, como alimentação e segurança, surgiu a necessidade de regular e controlar a qualidade nas fábricas e nos processos de comercialização. Essa regulamentação visa assegurar que os produtos vendidos atendam às especificações técnicas e estejam em conformidade com os padrões de qualidade e segurança para os consumidores. Ambiente regulatório: especificações dos produtos e serviços Compliance refere-se a um conjunto de regras que as empresas devem seguir para obedecer às normas legais e regulamentares, às políticas e às diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da empresa, de modo a evitar, detectar e tratar desvios ou inconformidades que possam ocorrer. O termo tem origem no verbo em inglês to comply, que significa cumprir. No Brasil, a regulamentação e o controle das especificações técnicas de aproximadamente 150 categorias de produtos de diversas finalidades e aplicações estão a cargo do Inmetro, que determina os padrões produtivos de qualidade e de segurança. A Anvisa é a agência reguladora que fiscaliza, promove e protege a saúde da população por intermédio do controle sanitário de produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária. Seu escopo abrange ambientes, processos, insumos e tecnologias dos setores de farmácias e drogarias, insumos farmacêuticos, produtos para a saúde, saneantes, cosméticos, alimentos, agrotóxicos, embarcações, tabaco, medicamentos, equipamentos médicos e produtos importados nos portos, aeroportos e fronteiras. Ambiente regulatório: especificações dos produtos e serviços A principal norma legal brasileira que regula as relações de consumo é o CDC – Código de Defesa do Consumidor, Lei n. 8.078/1990. Entre os órgãos públicos que atuam diretamente nos aspectos legais ou por meio do sistema judiciário, estão: Os diversos Procons estaduais e municipais; O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor; O Ministério Público; A Defensoria Pública e as delegacias do direito do consumidor, localizadas em várias cidades do Brasil; Associações independentes, como a Proteste. Indicadores de desempenho em relação a reclamações de clientes e processos contra a empresa nos órgãos públicos e agências regulatórias. Ambiente regulatório: defesa do consumidor A falta de entendimento das concepções populares da qualidade pode gerar como consequência o desperdício de oportunidades para a melhoria da rentabilidade das empresas. O conceito de qualidade de um produto estabelecido no mercado é algo construído com o tempo e possui certa durabilidade. Por outro lado, a dinâmica do ambiente organizacional, a tecnologia e a capacidade de inovar das empresas antecipa a obsolescência de produtos tradicionais, obrigando-os a se reinventarem. Interatividade Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa que descreve uma possível ação a ser adotada pela empresa para ser protagonista da mudança em um mercado competitivo e dinâmico: a) Ter foco nos processos e em sua produtividade, garantindo sempre o menor custo dos produtos. b) Utilizar de propaganda para evitar que mudanças tecnológicas consigam afetar a demanda pelos produtos tradicionais da empresa. c) Investir na liderança e sua capacidade de identificar as variáveis do ambiente organizacional, especialmente mudanças no comportamento de consumo dos clientes. d) Elevar a qualidade dos produtos ao máximo possível, independentemente do custo do produto. e) Compreender as necessidades do proprietário, garantindo, assim, a motivação para uma boa gestão organizacional. Interatividade Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa que descreve uma possível ação a ser adotada pela empresa para ser protagonista da mudança em um mercado competitivo e dinâmico: a) Ter foco nos processos e em sua produtividade, garantindo sempre o menor custo dos produtos. b) Utilizar de propaganda para evitar que mudanças tecnológicas consigam afetar a demanda pelos produtos tradicionais da empresa. c) Investir na liderança e sua capacidade de identificar as variáveis do ambiente organizacional, especialmente mudanças no comportamento de consumo dos clientes. d) Elevar a qualidade dos produtos ao máximo possível, independentemente do custo do produto. e) Compreender as necessidades do proprietário, garantindo, assim, a motivação para uma boa gestão organizacional. Resposta Para empresas e prestadores de serviços, o desempenho logístico de qualidade é considerado um fator crítico de sucesso nos negócios, devendo garantir resultados por meio da integração de todos os fluxos de materiais que compõem a cadeia de suprimentos, desde os fornecedores até os clientes finais. Para isso acontecer, é necessário considerar alguns aspectos centrais, como a implantação de um SGQ com base nas prescrições da norma ISO 9001 e em indicadores de desempenho que podem ajudar a reduzir os problemas sempre presentes nas operações diárias, diminuindo custos e melhorando resultados. Qualidade e logística As ações citadas precisam ser lideradas por uma equipe de gestão com profissionais qualificados e que trabalham com foco em planejamento operacional, adoção de tecnologias de monitoramento e controle e agilidade, com base em quatro aspectos centrais: Comprometimento com os pedidos de vendas; Pontualidade e agilidade; Inexistência de erros operacionais e de informação; Gestão de estoques. Qualidade e logística Análise dos serviços logísticos: Logística de suprimentos; Logística de produção ou interna; Logística de distribuição. Qualidade e logística Fonte: adaptado de: livro-texto. Processo logístico Manufatura Atacadista Varejista Consumidor Fornecedor Na etapa de suprimento, devem ser avaliados os aspectos externos, como as qualificações dos fornecedores e prestadores de serviços – transportadoras, centros de distribuição e entregadores, por exemplo. Devem ser analisados dados de compras, prazos de entrega e regularidade de atendimento conforme os pedidos emitidos, bem como as especificações técnicas. Desvios nesses requisitos e erros dos fornecedores em relação a volumes e condições comerciais, como preços, prazos de pagamento e encargos financeiros, podem comprometer a qualidade dos produtos e incorrer em reprocessamentos custosos. As funções da logística nessa fase envolvem gestão operacional de suprimentos e programação de compras, processamentode pedidos, controle de transportadores, armazéns e estoques, embalagem e gestão de informações. Logística de abastecimento ou suprimento Em relação à logística produtiva, os problemas de qualidade são internos e passíveis de correção. Deve-se avaliar como os processos são executados em termos de disponibilidade de equipamentos e mão de obra, e as condições das movimentações internas são analisadas em termos de produtividade e atendimento. A qualidade pode ser avaliada por meio de indicadores de produção, checklists, índices de produtos conformes, índices de refugos, devoluções e retrabalhos, tempo de máquinas paradas, tempo de manutenção, produção nos prazos definidos e avarias. Logística de produção Nos processos de distribuição física, ocorrem os maiores desafios e problemas para embarcadores, prestadores de serviços e clientes quanto à coleta e entrega, incluindo entregas expressas. Entre os desafios mais usuais, estão as dificuldades de coletar os produtos e atingir todos os locais de entrega com rapidez e sem atrasos. Além disso, a logística de distribuição está sujeita a falta de produtos, avarias, devoluções e outras reclamações diversas que acabam impactando a imagem dos vendedores e prestadores. As funções nessa fase abrangem atividades de expedição e preparação de pedidos de vendas, controle de produtos em estoque, disponibilização de veículos para locais com poucas entregas, manutenção da frota, qualificação dos motoristas e observância de particularidades segundo a área de distribuição, como restrições de horários e estacionamento em regiões urbanas. Logística de distribuição Os custos da qualidade consistem na medida dos custos especificamente associados ao sucesso e ao fracasso nos processos de obtenção da qualidade e são representados pelo somatório dos custos de quatro categorias de atividades: custos de prevenção, custos de avaliação, custos de falhas internas e custos de falhas externas. Custos da qualidade e o planejamento Fonte: adaptado de: Toledo et al. (2013, p. 358). Custos da qualidade Custos de prevenção Custos de avaliação Custos de falhas internas Custos de falhas externas Custos inevitáveis Custos evitáveis A B C D = + + + Decisão sobre os investimentos em qualidade na ótica do custo: Custos da qualidade Fonte: adaptado de: Oliveira, 2020, p.47. Custo total C u s to s Custo da prevenção e avaliação Custo de erros Custo de falhas internas e externas Esforço de qualidade Valor ótimo de esforço da qualidade A melhoria da qualidade de forma geral não representa custo para a empresa, podendo ser vista como um investimento com grande potencial de retorno. O que custa à empresa e pode ser causa de significativos prejuízos é a não qualidade, ou seja, a falta de um nível de qualidade aceitável pelo mercado custo da não qualidade. Os custos de prevenção e de avaliação são custos inevitáveis. São ações planejadas pela empresa para evitar paradas e quebras não planejadas, comprometendo os resultados de maneira severa. Exemplos: a estruturação de programa de manutenção preventiva, avaliação periódica de equipamentos, gráficos de controle etc. Custos da qualidade Custos de prevenção e avaliação Custos de prevenção (gastos com o processo de evitar a ocorrência de erros e defeitos) Planejamento do processo de controle da qualidade Treinamento para a qualidade Desenvolvimento de fornecedores Desenvolvimento de produtos Manutenção preventiva Implantação e manutenção do sistema da qualidade Fonte: adaptado de: livro-texto. Custos de avaliação (gastos com o processo de aferir a qualidade do sistema de produção) Testes de matérias-primas e todos os tipos de insumos do processo Compra de equipamentos especiais para a avaliação de produtos Realização de programa de controle estatístico de processo Inspeção Elaboração de relatórios Os custos de falhas internas e externas são custos evitáveis, tendo em vista que estes, segundo Toledo et al. (2013), poderiam ser, drasticamente, reduzidos ao se investir na melhoria da qualidade. Os custos da qualidade devem abranger todas as atividades que, direta ou indiretamente, influenciam a qualidade dentro da empresa e a sua cadeia de fornecedores e de clientes, fornecendo informações para comparar os investimentos em qualidade (inputs) com os resultados (outputs). Os inputs, no caso, são os investimentos em prevenção e avaliação da qualidade, e os outputs são os custos referentes às falhas internas e externas. Custos da qualidade Custos da falta de qualidade Custos de defeitos ou falhas internas (gastos com defeitos identificados antes de produtos e serviços serem expedidos para o cliente) Matérias-primas e produtos refugados (produtos que não podem mais ser processados) Produtos que precisam ser retrabalhados Modificações nos processos produtivos Perda de receita Tempo de espera dos equipamentos parados enquanto se fazem correções Pressa e tensão para entregar os produtos corrigidos ou consertados Fonte: adaptado de: livro-texto. Custos de defeitos ou falhas externas (gastos com defeitos identificados depois que chegam ao cliente) Cumprimento das garantias oferecidas ao cliente Perda de encomendas Processamento de devoluções Processos nos organismos de defesa do consumidor Comprometimento da imagem Perda de clientes e de mercado Uma determinada empresa fez a avaliação dos custos resultantes de devolução de produtos com defeito e de rejeição de produtos na inspeção final da empresa e percebeu que representavam juntos R$ 10.000,00 por mês em média. Após analisar melhorias nos processos produtivos, verificou que, se implantasse sistema de controle estatístico nos processos organizacionais, teria custo adicional de R$ 5.000,00 por mês, mas isso reduziria em 80% os custos com as falhas. Diante dessa situação, e analisando apenas os custos envolvidos, a empresa deveria: a) Manter a produção como está, sem qualquer investimento. b) Implantar o sistema de controle estatístico de processo. c) Buscar outras alternativas de solução, uma vez que esta alternativa não traz benefício. d) Promover inspeção na totalidade de produtos produzidos, para reduzir a zero os custos com as falhas. e) Realizar análise GUT para definir as características do contexto e então definir possíveis soluções para as falhas. Interatividade Uma determinada empresa fez a avaliação dos custos resultantes de devolução de produtos com defeito e de rejeição de produtos na inspeção final da empresa e percebeu que representavam juntos R$ 10.000,00 por mês em média. Após analisar melhorias nos processos produtivos, verificou que, se implantasse sistema de controle estatístico nos processos organizacionais, teria custo adicional de R$ 5.000,00 por mês, mas isso reduziria em 80% os custos com as falhas. Diante dessa situação, e analisando apenas os custos envolvidos, a empresa deveria: a) Manter a produção como está, sem qualquer investimento. b) Implantar o sistema de controle estatístico de processo. c) Buscar outras alternativas de solução, uma vez que esta alternativa não traz benefício. d) Promover inspeção na totalidade de produtos produzidos, para reduzir a zero os custos com as falhas. e) Realizar análise GUT para definir as características do contexto e então definir possíveis soluções para as falhas. Resposta Resolução: Custo da falta de qualidade inicial R$ 10.000,00. Com o investimento em CEP: Custo de prevenção R$ 5.000,00. Custo da falha 20% de R$ 10.000,00 = R$ R$ 2.000,00. Custo total com o CEP R$ 5.000,00 + R$ 2.000,00 = R$ 7.000,00. Redução de custo mensal com a implantação do CEP é de R$ 3.000,00, ou seja, é viável a decisão pela implantação do CEP (alternativa B). Resposta BERSSANETI, F. T; BOUER, G. Qualidade: conceitos e aplicações em produtos,projetos e processos. São Paulo: Blucher, 2013. FNQ. Modelo de Excelência da Gestão (MEG): guia de referência da gestão para excelência. 21 ed. São Paulo: FNQ, out. 2016a. Disponível em: https://bit.ly/3qAzfoV. Acesso em: 15 mar. 2022. FNQ. Novo Modelo de Excelência da Gestão – MEG. São Paulo, dez. 2016b. (#24). Disponível em: https://bit.ly/3JDzAi5. Acesso em: 23 mar. 2022. JURAN, J. M.; GODFREY, A. B. Juran’s quality handbook. New York: McGraw-Hill, 1998. OLIVEIRA, Otávio J. (org). Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Cengage Learning, 2020. PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Grupo GEN, 2019. SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. Referências TOLEDO, J. C. de; BORRÁS, M. A. A.; MERGULHÃO, R. C.; MENDES, G. H. S. Qualidade: gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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