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história - familia real no brasil e independência

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PRESENÇA DA FAMÍLIA REAL NO BRASIL E PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA 
 
Rei português é aclamado nos trópicos 
Em 1807, os planos de expansão do imperador francês Napoleão Bonaparte estavam em franco desenvolvimento. 
Em sua pretensão de conquistar a Europa, acabou desafiando a Inglaterra. Em terra, o exército napoleônico era 
imbatível, mas nos mares a supremacia britânica era incontestável. A França napoleônica decretou, então, o 
Bloqueio Continental, que consistia em impedir os navios ingleses de ancorar nas cidades portuárias europeias. 
Foi nesse contexto que o governo de Napoleāo voltou seus olhos para o pequeno reino de Portugal, aliado à 
Inglaterra havia mais de um século, que poderia abrir o caminho da França para a Ásia, a África e, principalmente, 
para o Brasil, fonte principal das rendas portuguesas. 
A partir de julho de 1807, Napoleão ameaçou invadir o território português caso D. João não rompesse com a 
Inglaterra. Todos os meios diplomáticos de Portugal foram acionados para tentar demover os franceses dessa 
decisão, sem resultado. Nesse meio tempo, o ministro inglês, Lord Strangford, auxiliado pelo português D. Rodrigo 
de Souza Coutinho, conde de Linhares, tentava convencer D. João a mudar a sede do reino para o Brasil. 
O objetivo imediato da mudança para o Brasil era fugir de Portugal para manter intacta a Coroa portuguesa. Mas o 
plano de alguns conselheiros era mais ambicioso: formar um imenso império luso-brasileiro no Atlåntico, 
transferindo a sede do governo português para o Rio de Janeiro, capital do Vice-Reinado do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D. João e sua corte desembarcaram em janeiro de 1808 e se estabeleceram no Rio de Janeiro, após escala em 
Salvador. Seu governo tomou medidas que mudaram totalmente a posição que o Brasil ocupava no Império 
Português. 
A mais importante foi a Carta Régia, assinada quando ainda estava em Salvador, que determinou a abertura dos 
portos brasileiros as nações amigas. Coma ocupação francesa em Portugal, o governo tinha de providenciar com 
rapidez sua principal fonte de receitas: os impostos alfandegários. A Carta Regia ordenava que todas as mercadorias 
fossem admitidas nas alfândegas do Brasil, transportadas ou não por navios portugueses, pagando o imposto de 24% 
sobre seu valor. Determinava, também, que tanto os súditos de Portugal como os estrangeiros poderiam exportar 
para qualquer porto os produtos do Brasil – com exceção do pau-brasil e do diamante –, pagando por saída os 
impostos usuais. 
Essa medida rompeu o monopólio dos portugueses s sobre o comércio colonial. Os comerciantes locais ficaram 
muito satisfeitos. pois se abriu a possibilidade de negociarem diretamente com outros mercados. Estavam 
preparados para o novo papel, pois praticavam rotineiramente, desde o século XVIII, o tráfico de escravos nos Portos 
 
da África. Os grandes prejudicados foram os comerciantes de Portugal, que perderam a exclusividade na 
intermediação entre os mercados colonial e europeu. 
D. João exercia a regência de Portugal desde 1792, pois sua mãe, D. Marla l, abalada pela perda de um filho e do 
marido em um curto período de tempo, estava impossibilitada de reinar. D. Maria I morreu em 1816, mas somente 
em 6 de fevereiro de 1818 D. João foi aclamado rei, com o título de D. João VI. Foi o primeiro e único monarca 
europeu a assumir o trono na América. O estabelecimento da Corte no Rio de Janeiro é o marco inicial da 
emancipação política do Brasil. 
 
Interferência inglesa 
Em troca da escolta à família real, os ingleses exigiram, entre outras coisas, ter acesso privilegiado ao mercado 
consumidor do Brasil. A abertura dos portos coloniais, em 1808, significou uma concessão aos britânicos, pois 
apenas eles podiam suprir o mercado colonial com bens industrializados; por conta das invasões napoleônicas, os 
comerciantes da França e da Espanha estavam proibidos de entrar nesse negócio. 
Como sempre, D. João, ouvindo ministros, foi cauteloso e custou a executar o combinado. Mais que isso, proibiu que 
a navegação costeira fosse feita por estrangeiros e diminuiu de 24% para 16% as tarifas alfandegárias pagas por 
comerciantes portugueses. Os ingleses, insatisfeitos, intensificaram a pressão sobre o governo português. Em 1810, 
graças à influência do ministro conde de Linhares, defensor da aliança com a Inglaterra, D. João assinou dois tratados 
com os britânicos: o de Aliança e Amizade e o de Comércio e Navegação. O principal artigo estipulava o imposto de 
15% sobre os produtos ingleses, menos do que os produtos portugueses, que continuavam taxados em 16%. Os 
demais países pagariam 24% de imposto. Um dos resultados desse tratado foi a entrada impressionante de 
comerciantes e de produtos ingleses no Brasil. 
Com a derrota definitiva de Napoleão, em 1815, o governo de D. João restabeleceu relações diplomáticas com a 
França e os demais reinos até então ocupados pelos exércitos napoleônicos. 
Com a intenção de ampliar as relações externas portuguesas, providencio casamento do príncipe D. Pedro com a 
princesa da Áustria, D. Leopoldina, irmã segunda esposa de Napoleão Bonaparte. Outra medida importante foi a 
elevação da colônia à categoria de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1815, por reconhecido como sede 
da monarquia lusa, de modo a garantir a participação portuguesa no Congresso de Viena. Este ato demonstra que D. 
João pretendia manter definitivamente a Corte no Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas Joaninas 
Além da abertura dos portos às nações amigas, outras medidas importantes foram tomadas pelo governo de D. João, 
como a suspensão da proibição de manufaturas estabelecida por D. Maria I, em 1785. 
No governo "joanino” criou-se o Banco do Brasil, fundou-se o Jardim Botânico, organizou-se a Academia Militar, a 
Escola de Belas Artes e a Biblioteca Real (futura Biblioteca Nacional), com cerca de 60 mil obras vindas de Portugal. 
Instalou-se também o primeiro curso superior do Brasil: a Escola de Cirurgia da Bahia. Várias instituições foram 
transferidas de Lisboa para o Rio de Janeiro. Liberou-se a tipografia, antes proibida, permitindo que se criassem 
jornais e se editassem livros. A Gazeta do Rio de Janeiro foi o primeiro jornal a ser editado no Brasil, em setembro de 
1808. Depois dele, apareceram outros, como o Jornal do Commércio, publicado até os dias de hoje. 
Por influência do conde da Barca, adepto da aproximação com a França, um grupo de artistas foi convidado para vir 
ao Brasil divulgar os aspectos louváveis da cultura francesa, tida na época como o ideal de civilização. Em abril de 
1816, chegou ao Rio de Janeiro a missão artística francesa, liderada por Joachim Lebreton, os irmãos Taunay (um 
pintor e o outro escultor), o arquiteto Grandjean de Montigny e o famoso pintor Jean-Baptiste Debret. Todos haviam 
servido ao governo de Napoleão e caíram em desgraça após a derrota do imperador e a Restauração dos Bourbons 
ao trono francês. 
Mas não vieram só franceses. Naturalistas de várias partes do mundo estiveram no Brasil para estudar suas 
exuberantes flora e fauna. Os relatos das viagens e o material iconográfico deixados por eles são, até hoje, 
valiosíssimos para o conhecimento do Brasil desse período. 
No campo militar, o governo português mandou invadir a Guiana Francesa, em 1809, em retaliação à invasão 
napoleônica do reino, e conquistar a Cisplatina, futuro Uruguai, em represália à conquista de Olivença, no reino, 
pelos espanhóis. Não foi pouco! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revolução de 1817 
A instalação da Corte portuguesa na América trouxe para a população mais pobre da Capitania de Pernambuco a 
esperança de um período de prosperidade. Ao contrário disso, a necessidade de aumentar os impostos para 
implantar a corte no Rio de Janeiro provocou descontentamento ainda maior em todos os segmentos da população. 
O quadro se agravou com a seca de 1816, que afetou a economiaaçucareira e a produção de alimentos. 
 
O incidente que provocou o inicio da chamada Revolução Pernambucana foi a prisão, em 1817, de um grupo de 
militares que o governador julgou suspeito de sedição. Ao executar a ordem do governador, um dos militares matou 
seu comandante, provocando um motim que se espalhou pelas ruas de Recife, com ataques às autoridades 
portuguesas. 
Vendo-se senhores da situação, Os amotinados constituíram um governo provisório, onde hoje são os estados de 
Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, criando-se uma república com o intuito de elaborar uma constituição. 
Chegaram a buscar apoio em Washington e Londres, solicitando, sem sucesso, o reconhecimento da separação de 
Portugal e do governo sediado no Rio de Janeiro. 
As lideranças do movimento, entretanto, se dividiram quanto ao projeto de abolição da escravidão. Enfraquecidos 
pelo não reconhecimento externo da independência e pela divisão interna, os rebeldes não resistiram ao bloqueio 
marítimo e às tropas enviadas da Bahia. Em 19 de abril Recife foi retomada, seguindo-se uma intensa perseguição 
aos amotinados. Vários líderes foram executados e mais de250-pessoas foram enviadas às prisões da Bahia, até a 
anistia aprovada pelas Cortes portuguesas, em 1821. 
 
“Independência ou morte!" 
A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, estava de acordo com o projeto de vários políticos e intelectuais de 
formar um império luso-brasileiro com sede no Rio de Janeiro. Mas o período joanino não foi nada tranquilo, com 
muitas guerras e conflito como a invasão da Guiana Francesa (1809) e da Banda Oriental do rio da Prata (1816) e o 
movimento separatista em Pernambuco (1817). 
Em Portugal, sobravam problemas com a permanência da corte no Rio de Janeiro. Na cidade do Porto, em 1818, 
comerciantes, magistrados e militares criaram uma sociedade secreta, o Sinédrio, para discutir as ideias liberais e 
contestar o regime absolutista dos Bragança e a presença militar inglesa, comandada pelo marechal Beresford, 
titulado Lorde Protetor de Portugal. Em 1820, o grupo iniciou uma insurreição, conhecida como Vintismo, que 
acabou por tomar as ruas e se estender pelo restante de Portugal, inclusive Lisboa. 
Vitoriosos, os rebelados criaram juntas governativas e iniciaram os preparativos para elaborar uma Constituição que 
colocasse limites ao poder real. Eleições para uma constituinte foram convocadas e realizadas na Metrópole e no 
Brasil. Em 1821, reuniram-se as Cortes portuguesas, formadas por deputados eleitos no reino e nas províncias 
ultramarinas, que transformaram o reino numa monarquia constitucional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesse contexto, D. João decidiu retornar a Lisboa, o que fez em 26 de abril de 1821, deixando no Brasil seu filho mais 
velho e herdeiro, D. Pedro, como príncipe regente. permanência de D. Pedro tinha como objetivo criar na antiga 
colônia uma autoridade central para controlar as províncias, evitando a fragmentação do território. 
Nesse meio tempo, começaram as pressões das Cortes portuguesas e do próprio D. João VI para que o príncipe 
regente também voltasse a Portugal. Após receber uma representação de mais de oito mil assinaturas de pessoas do 
Rio de Janeiro, ele decidiu, em 9 de janeiro de 1822, permanecer na América, mantendo vivo o projeto do Brasil 
como Reino Unido a Portugal. O episódio acabou conhecido como o Dia do Fico. 
Enquanto os integrantes das Cortes portuguesas defendiam uma monarquia constitucional para Portugal, inspirada 
no liberalismo, pensavam em rebaixar o Brasil à condição que possuía antes de 1815: colônia. Foi nesta altura que, 
com reação às tentativas de recolonização, começou a ganhar corpo entre as elites brasileiras a proposta de 
independência, inicialmente no Rio de Janeiro. 
Enquanto isso, D. Pedro escolhia um novo ministério, liderado por José Bonifácio de Andrada e Silva, natural da 
cidade de Santos, em São Paulo. Ele tornou-se o principal conselheiro do príncipe e, por isso, ficou conhecido como o 
Patriarca da Independência, embora sua posição tenha sido antes de tudo cautelosa. Em 3 de junho de 1822, D. 
Pedro convocou eleições provinciais para compor uma Assembleia constituinte para o Brasil, demonstrando que 
estava disposto a enfrentar Lisboa. O ato que marcou o rompimento definitivo com Portugal foi, porém, o decreto 
assinado em de agosto, definindo como inimigas todas as tropas enviadas de Lisboa sem o seu consentimento. Em 7 
de setembro de 1822, D. Pedro proclamou a independência no famoso Grito do Ipiranga. O Brasil passava a ser o 
único país independente da América a ter um regime monárquico, mantendo, ao contrário da América espanhola, 
sua unidade territorial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios propostos 
1. (Fgv) A abertura dos portos, em 1808, que favoreceu os proprietários rurais produtores de bens destinados à 
exportação, 
a)revogou os decretos que proibiam a instalação de manufaturas na Colônia. 
b)limitou o tráfico negreiro aos portos de Belém e São Luís, favorecendo a cultura do algodão. 
c)produziu como efeito imediato uma aceleração do processo de industrialização, atendendo aos reclamos dos 
ingleses. 
d)ampliou o controle econômico metropolitano sobre a Colônia através da criação do "exclusivo comercial" 
e)contrariou os interesses dos comerciantes e provocou grandes protestos no Rio de Janeiro e em Lisboa. 
 
2. (Mackenzie) A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil resultou em inúmeras mudanças para a vida da 
colônia, EXCETO: 
a)a extinção do monopólio, através do decreto da Abertura de Portos, em 1808. 
b)o Alvará de Liberdade Industrial anulado em grande parte pela concorrência inglesa. 
c)as iniciativas que favoreceram a vida cultural da colônia, como o ensino superior, a imprensa régia e a Missão 
Francesa. 
d)a tentativa do governo de conciliar os interesses dos grandes proprietários rurais brasileiros e comerciantes 
reinóis. 
e)os Tratados de 1810, assinados com a Inglaterra, que aboliram vantagens e privilégios, bem como a 
preponderância comercial deste país entre nós. 
 
3. (Uece) Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil (1808), muitas mudanças se verificaram na estrutura 
da capital, Rio de Janeiro. Sobre estes melhoramentos, pode-se afirmar corretamente que: 
a)além da Abertura dos Portos e do incentivo às atividades industriais, muitos equipamentos urbanos foram criados, 
como o Jardim Botânico e o Banco do Brasil 
b)a vida na cidade mudou completamente, com sua total remodelação baseada nos moldes da reconstrução de 
Lisboa após o terremoto de 1777, destacando-se o sistema de esgotos 
c)os melhoramentos se limitaram às reformas nas casas que iriam abrigar os membros da Corte, nada alterando na 
vida de uma cidade colonial 
d)a situação sanitária na cidade melhorou bastante, o que ocasionou o fim das epidemias que periodicamente 
aconteciam 
 
4. (Puccamp) A transmigração da família real portuguesa para o Brasil em 1808, repercutiu de forma significativa, no 
que se refere à participação do Brasil no mercado mundial, porque 
a)organizou-se uma legislação visando à contenção das importações de artigos supérfluos que naquela época 
começavam a abarrotar o porto do Rio de Janeiro. 
b)o Ministério de D. João colocou em execução um projeto de cultivo e exportação do algodão visando a substituir a 
exportação norte-americana, prejudicada pela Guerra de Independência. 
c)o tráfico de escravos negros para o Brasil foi extinto em troca do direito dos comerciantes portugueses 
abastecerem, com exclusividade, algumas das colônias Inglesas, como a Guiana. 
d)o corpo diplomático joanino catalisou rebeliões na Província Cisplatina, favorecendo, assim, a exportação de couro 
para a Europa. 
e)foi promulgada a Abertura dos Portos e realizados Tratados com a Inglaterra. 
 
5. (Fatec) O povo brasileiro, às vésperas da Revolução Pernambucana de 1817, percebia a roubalheira de camarilha 
de corruptos insaciáveise cantava quadras de protestos como: 
 
 "Quem furta pouco é ladrão 
 Quem furta muito é barão 
 Quem mais furta e esconde 
 Passa de barão a visconde". 
 
 
I. No ano de 1816, o Nordeste foi assolado por uma grande seca que afetou a agricultura de subsistência e provocou 
a queda da produção de algodão e açúcar. 
II. O prejuízo dos grandes proprietários ligados à exportação foi imenso. Mas, os mais prejudicados foram as massas 
trabalhadoras. 
III. O aumento de impostos e a criação de novos impostos para sustento da Corte sediada no Rio de Janeiro 
contribuíram para tornar ainda pior a qualidade de vida da população, à medida que o preço dos gêneros de 
primeira necessidade tornou-se proibitivo aos pobres. 
 
A respeito das asserções I, II e III sobre a Revolução Pernambucana de 1817 deve-se afirmar que: 
a)apenas a I está correta. 
b)apenas a I e a II estão corretas. 
c)apenas a I e a III estão corretas. 
d)todas estão corretas. 
e)todas são incorretas. 
 
6. (Uece) A respeito da Revolução de 1817, que empolgou vários estados do nordeste do Brasil, podemos afirmar 
corretamente que: 
a)criticava a política absolutista de D. João VI e cogitava a República como forma de governo, mas não conseguiu 
estabelecer um consenso sobre a abolição da escravidão. 
b)pregava uma mudança total na situação do Brasil, com a instalação de uma República federativa, o fim da 
escravidão e a divisão das terras entre os colonos. 
c)não pretendia a independência de Portugal, mas apenas uma maior representação dos brasileiros nas Cortes 
portuguesas. 
d)apesar do radicalismo dos líderes revoltosos, o movimento não chegou a incorporar as classes médias e os 
intelectuais. 
 
7. (Ufpe 1996) A Independência do Brasil despertou interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na área 
política. Qual das alternativas apresenta esses conflitos? 
a)Os interesses econômicos dos comerciantes portugueses se chocaram com o "liberalismo econômico" praticado 
pelos brasileiros e subordinado à hegemonia da Inglaterra. 
b)A possibilidade de uma sociedade baseada na igualdade e na liberdade levou a jovem nação a abolir a escravidão. 
c)As colônias espanholas tornaram-se independentes dentro do mesmo modelo brasileiro: monarquia absolutista. 
d)A Guerra da Independência dividiu as províncias brasileiras entre o "partido português" e o "partido brasileiro", 
levando as Províncias do Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por unanimidade, a Independência. 
e)Os republicanos, os monarquistas constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a lado pela Independência, não 
deixando que as suas diferenças dificultassem o processo revolucionário. 
 
8. (Fgv) O movimento político organizado na Bahia em 1789 incluía em seu bojo e na sua liderança mulatos e negros 
livres ou libertos, ligados às profissões urbanas, como artesãos ou soldados, bem como alguns escravos. 
 "Os conspiradores defendiam a proclamação da República, o fim da escravidão, o livre comércio 
especialmente com a França, o aumento do salário dos militares, a punição de padres contrários à liberdade. O 
movimento não chegou a se concretizar, a não ser pelo lançamento de alguns panfletos e várias articulações. Após 
uma tentativa de se obter o apoio do governador da Bahia, começaram as prisões e delações. Quatro dos principais 
acusados foram enforcados e esquartejados. Outros receberam penas de prisão ou banimento." 
 
O texto anterior refere-se à: 
a)Conjuração dos Alfaiates. 
b)Balaiada. 
c)Revolução Praieira. 
d)Sabinada. 
 
e)Inconfidência Mineira. 
 
9. (Ufrgs) Sobre o processo de emancipação política do Brasil em 1822, considere as afirmativas a seguir. 
 
I - Para a aristocracia brasileira era fundamental que o governo do Brasil emancipado mantivesse o escravismo e as 
relações com a Inglaterra. 
II - Pedro I negou publicamente sua disposição de indenizar Portugal pela separação, mas assinou o compromisso 
que estabelecia o Tratado de Paz e Aliança. 
III - O Tratado de Paz com Portugal manteve a Província Cisplatina sob controle português. 
 
Quais estão corretas? 
a)Apenas I. 
b)Apenas II. 
c)Apenas III. 
d)Apenas I e II. 
e)I, II e III. 
 
10. (Mackenzie) Sobre a Carta Régia de Abertura de Portos às nações amigas de 1808, podemos afirmar que: 
a)resultou da pressão inglesa associada à aristocracia rural brasileira, pois a ambas interessava o fim do pacto 
colonial e a extinção dos privilégios da metrópole. 
b)gerou a independência econômica da colônia e fortaleceu sua industrialização, sem concorrência externa. 
c)não alterou significativamente a relação metrópole-colônia, já que Portugal atravessava excelente fase econômica. 
d)o progresso brasileiro não incitou o sentimento de oposição da metrópole, que apoiava as mudanças da política 
joanina na área colonial. 
e)não teve relação com pressões inglesas, sendo o resultado das tendências liberais da política colonial portuguesa. 
 
Gabarito: 
 
Resposta da questão 1: 
[E] 
 
Resposta da questão 2: 
[E] 
 
Resposta da questão 3: 
[A] 
 
Resposta da questão 4: 
[E] 
 
Resposta da questão 5: 
[D] 
 
Resposta da questão 6: 
[A] 
 
Resposta da questão 7: 
[A] 
 
 
Resposta da questão 8: 
[A] 
 
Resposta da questão 9: 
[D] 
 
Resposta da questão 10: 
[A]

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