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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS TRANSFORMAÇÃO DAS TENSÕES Professor: Felipe Quevedo PORTO ALEGRE, 2021 1 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 2 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 3 OPERAÇÕES COM MATRIZES Para determinar uma tensão em um plano qualquer, representar as tensões em outro sistema de coordenadas, ou ainda obter as tensões máximas e mínimas, vamos precisar de alguns conceitos envolvendo álgebra linear. Portanto, revisaremos rapidamente os conceitos de: • Matriz transposta • Adição e subtração de matrizes • Multiplicação de uma matriz por um escalar, vetor e outra matriz • Determinante OPERAÇÕES COM MATRIZES OPERAÇÕES COM MATRIZES OPERAÇÕES COM MATRIZES OPERAÇÕES COM MATRIZES OPERAÇÕES COM MATRIZES OPERAÇÕES COM MATRIZES OPERAÇÕES COM MATRIZES 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 12 TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Tínhamos visto que podíamos representar as tensões em um ponto no interior do corpo através de um tensor de tensões. E esse tensor representa as tensões em três planos ortogonais paralelos aos planos formados pelos sistemas de eixos. Mas e se quisermos as tensões em um outro plano, que possuí uma orientação qualquer? Para tanto, definiremos o conceito de vetor tensor! TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER x y z Dessa forma, imagine um corpo genérico: i j k Vamos marcar um ponto no seu interior x y z j y yA F 0 ( ) 0 0 0 lim lim lim lim y y y y A y A A y A y x y z j y z y x y y A T A A A F FF F → → → → = = = Nesse ponto, em um plano orientado pelo vetor unitário 𝑗 , tem-se uma força de contato ∆𝐹 que age sobre a área ∆𝐴𝑦. i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 x y z j y yA F 0 ( ) 0 0 0 lim lim lim lim y y y y A y A A y A y x y z j y z y x y y A T A A A F FF F → → → → = = = ...definimos o vetor tensor que atua em um ponto no plano orientado por 𝑗 como: i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 x y z j y yA F 0 ( ) 0 0 0 lim lim lim lim y y y y A y A A y A y x y z j y z y x y y A T A A A F FF F → → → → = = = Veja que as componentes do vetor tensor são as tensões naquele ponto em um plano orientado por 𝑗. i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 x y z z zA F 0 ( ) 0 0 0 lim lim lim lim z z z z z zx zy z x y z k A A A z z A z A T A A A F FF F → → → → = = = k Se usarmos um outro plano, orientado pelo vetor unitário 𝑘 , teremos: i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 x y z xA F 0 ( ) 0 0 0 lim lim lim lim x x x x A x x xy A A x x xz A x i x y z A T A A A F FF F → → → → = = = i x ...e se fosse o outro plano orientado pelo vetor unitário 𝑖: i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 ( ) x i xy xz T = ( ) ( ) ( ) i x xy xz j yx yz k zx z y y z T T T = = ( ) yx y yz jT = ( ) zx zy z kT = Perceba que o tensor de tensões é composto pelos vetores tensores que atuam em planos orientados pelos vetores unitários 𝑖, 𝑗 e 𝑘 do sistema de eixos. TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 ( ) 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 x xy xz x xy xz x i yx yz yx yz yx zx zy zx z y zy y zxz T i + + = = = + + = + + Podemos também obter o vetor tensor através do produto interno entre o tensor de tensões e os vetores unitários. TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 Podemos também obter o vetor tensor através do produto interno entre o tensor de tensões e os vetores unitários. TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 ( ) 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0 x xy xz x xy xz xy j yx yz yx yz y zx zy zx z y zy y zyz T j + + = = = + + = + + Podemos também obter o vetor tensor através do produto interno entre o tensor de tensões e os vetores unitários. TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 ( ) 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 x xy xz x xy xz xz k yx yz yx yz yz zx zy zx z y zy y z z T k + + = = = + + = + + ...extrapolando essa ideia, se quisermos o vetor tensor em dado ponto no plano orientado por um vetor unitário 𝑛 qualquer temos: x y z ( )nT ( ) ( ) ( ) ( ) x xy xz yx yz zx zy n x xy x n y z x y z x y z x y y z x y z z x n yx z y n z zy y zx z T n n n n n n n n n n n n T T Tn = = + + = + + = + + n i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 x y z n Note que o vetor tensor, não está necessariamente orientado na direção 𝑛 . Mas ele tem uma componente nessa direção de magnitude 𝜎𝑛 e uma componente perpendicular de magnitude 𝜏𝑛. ( )nT nn i j k ( )nT n= TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 x y z n ( )nT nn i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER ( ) n n nT = Kim, Sankar e Bhavani(2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 ...para determinar o valor e sentido da tensão normal basta projetarmos o vetor tensor na direção normal: ( )nT n= A projeção é feita através do produto interno entre os dois vetores. x y z n ( )nT nn i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 Positivo significa que ambos os vetores tem mesmo sentido, e portanto, a tensão normal é de tração. Se tiverem sentidos contrários, o produto dará valor negativo, indicando que a tensão normal será compressão. O sentido do produto dará o sinal: ( ) n n nT = ( )nT n= Por fim, para determinar a tensão tangencial, pode ser feito um Pitágoras: x y z n ( )nT nn i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER ( ) n n nT = 2 2 nn T = − ( ) 2 2 2n x y zT T T T T= = + + Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 2 2 nn T = − x y z n ( )nT nn i j k TENSÃO NORMAL E TANGENCIAL EM UM PLANO QUALQUER ( ) n n nT = 2 2 nn T = − ( ) 2 2 2n x y zT T T T T= = + + Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 17-24 2 2 nn T = − Norma euclidiana ...e que a Tensão tangencial vem sem o sinal ...veja que para tanto usamos o conceito da norma de um vetor: EXEMPLO 1 A força de superfície em um ponto é 𝑇(𝑛) = {3, 4, 5}𝑇 kN/m² sobre um plano cujo vetor normal é paralelo ao eixo 𝑧. Calcule a tensão normal e a tensão tangencial nesse ponto ao longo desse plano. Qual o ângulo entre 𝑇 e 𝑛? Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 19 EXEMPLO 1 O problema não especifica onde está esse ponto, mas poderia ser algo assim: EXEMPLO 1 O problema, não especifica onde está esse ponto, mas poderia ser algo assim: EXEMPLO 1 O problema, não especifica onde está esse ponto, mas poderia ser algo assim: ( ) 3 0 4 0 3 0 4 0 5 1 5 kN/m² 5 1 n n nT = = = + + = 2 2 250 5 5 kN/m²nn T = − = − = ( ) 2 2 23 4 5 50 kN/m²nT T= = + + = EXEMPLO 1 A tensão normal no ponto em um plano perpendicular ao eixo z é dada por: Para a tensão tangencial tem-se: ( ) c )os(n n n TT = = r 5 4a 5 5 arc 0 cos ccos on T = = = EXEMPLO 1 O ângulo entre o vetor tensor e o plano pode ser obtido através do escalar resultante do produto interno: O estado de tensões de um ponto no sistema 𝑥𝑦𝑧 é dado pelo tensor de tensões abaixo. Determine a tensão normal e a tensão tangencial em uma superfície que passa pelo ponto e é paralela ao plano dado pela equação 4𝑥 − 4𝑦 + 8𝑧 = 16. EXEMPLO 2 2 7 7 7 a 3 4 0 MP 7 0 − = − Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 22 Se representarmos o tensor de tensões no ponto material, seria assim: EXEMPLO 2 2 7 7 7 a 3 4 0 MP 7 0 − = − Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 22 EXEMPLO 2 O problema não especifica onde está esse ponto, mas poderia ser algo assim: EXEMPLO 2 ...queremos saber a tensão normal e tangencial no plano que passa pelo ponto paralelo ao plano dado pela equação 4𝑥 − 4𝑦 + 8𝑧 = 16: EXEMPLO 2 4 4 cm 2 d = − 4 4 8 16x y z− + = → ...o vetor perpendicular ao plano da equação é obtido através dos interceptos do plano nos eixos: ...dividindo esse vetor por sua norma tem-se o vetor unitário: 4 / 6 2 / 3 4 / 6 2 / 3 2 / 6 1/ 3 d n d = = − = − 2 2 24 ( 4) 2 6 cmd = + − + = EXEMPLO 2 Agora, calculando o vetor tensor, nesse ponto, no plano com normal 𝑛: Com a projeção do vetor tensor sobre o vetor unitário 𝑛, a tensão normal nesse plano será: ( ) 2 / 3 2 / 3 2 / 3 1 a/ 7 7 3 7 3 7 7 5 4 0 7 4 2 0 / 3 2 / 3 2 3 2 / 3 1/ 3 1/ 3 2 / 3 2 / 3 1/ 30 0 MP 7 22 7 4 nT n − − + = = = − + = − − + − − − − − ( ) 5 2 / 3 2 2 1 2 2 / 3 5 2 4 6 MPa 3 3 3 4 1/ 3 n n nT − = = − = − − − = − − EXEMPLO 2 Por fim, calculando a tensão tangencial: ( ) 2 2 2( 5) (2) ( 4) 45 MPanT T= = − + + − = 2 2 2= 45 = a( 3 M) P6n nT −= − − EXEMPLO 3 Seja uma barra de seção transversal A = 2 ∙ 104m² com uma força axial de 100N. Determine a magnitude da tensão normal e tangencial aplicada em uma seção rotacionada ao longo do eixo z que faz um ângulo 𝜃 com o eixo x. x x y y ( )nT n FF F A Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 18 EXEMPLO 3 A barra está em um estado uniaxial e homogêneo de tensões, e o tensor de tensões orientado no sistema xyz é dado por: O vetor normal unitário que orienta o plano é dado por: / 0,005 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 F A = = ) ) cos( sin( 0 n = x y ( )nT n F EXEMPLO 3 Portanto, o vetor tensor pode ser calculado por: x y ( )nT n F ( ) 0,005 0 0 cos( ) 0,005cos( ) 0 0 0 sin( ) 0 0 0 0 0 0 nT n = = = EXEMPLO 3 Projetando o vetor tensor sobre 𝑛 , a tensão normal ao plano orientado por 𝜃 passa a ser: x y ( )nT n F ( ) 2 0,005cos( ) cos( ) 0 sin( ) 0,005cos( MPa) 0 0 n n nT = = = EXEMPLO 3 x y ( )nT n F ( ) 2 0,005cos( ) cos( ) 0 sin( ) 0,005cos( MPa) 0 0 n n nT = = = Perceba que a tensão máxima ocorre logo quando 𝜃 = 0 e a mínima quando 𝜃 = 90°. Projetando o vetor tensor sobre 𝑛 , a tensão normal ao plano orientado por 𝜃 passa a ser: EXEMPLO 3 Por fim, a tensão tangencial: x y ( )nT n F ( ) 2 2 2(0,005cos( )) (0) (0) 0,005cos( MPa)nT T = = + + = 2 2 2=0,005c 1o )s os( )( cn nT −= − Se fossemos plotar a função, um valor máximo é atingido logo quando 𝜃 = 45°. Como veremos adiante, esse valor não é por acaso. A tensão tangencial máxima sempre ocorre na bissetriz entre os ângulos de tensão normal máxima e mínima. 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 49 É possível também obter as componentes do tensor de tensões em um sistema de eixos diferentes do xyz. Por exemplo, em 2D: TRANSFORMAÇÃO DAS TENSÕES Ou ainda, em 3D: TRANSFORMAÇÃO DAS TENSÕES TRANSFORMAÇÃO DAS TENSÕES Para tanto é feito uma rotação no tensor de tensões para um sistema x’y’z’ usando uma matriz de rotação. A expressão fica: ( ' ' ') ( )x y z T xyz R R = R r r r = O sobrescrito T representa a operação de transposição. Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 27-29 A matriz de rotação é obtida por uma decomposição polar. TRANSFORMAÇÃO DAS TENSÕES x y zz' x' x y z y' z' x y z x' y' 1 0 0 0 cos( s )s ) )in( 0 in( cos( ) r = − cos( 0 sin( ) 0 1 0 si ) n( 0 cos ) ( ) r = − 0 ) ) 0cos( sin( sin( cos( 0 ) ) 0 1 r = − A matriz de rotação pode ser determinada por uma combinação de rotações em cada eixo: TRANSFORMAÇÃO DAS TENSÕES Perceba que quando se gira em torno de apenas um eixo as tensões que envolvem a direção desse eixo não mudam. Por exemplo, uma rotação no eixo z: TRANSFORMAÇÃO DAS TENSÕES..mas as tensões que envolvem as outras direções, podem alterar: O estado de tensões de um ponto no sistema 𝑥𝑦𝑧 de coordenadas é dado pelo tensor de tensões abaixo. Determine o tensor de tensões relativo ao sistema x’y’z’ obtido ao girar o sistema de coordenadas xyz de 45° em torno do eixo z. EXEMPLO 4 M2 a0 1 0 1 P 0 0 2 2 = Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 27 EXEMPLO 4 O problema, não especifica onde se encontra o ponto, mas uma interpretação poderia ser dada assim: EXEMPLO 4 o o o o 45 ) 45 ) 0 04 cos( si ) n( sin( co 4s( 0 5 0 5 1 )r = − 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 r r = = = o o o o 45 ) 45 5 cos( si ( ) 0 4 ) n( sin( cos 05 1 4 0 ) 0 R r r r r = = − = Para a matriz de rotação tem-se: x y z x' y' Como não há rotação em torno do eixo x e y suas matrizes de rotação acabam se tornando uma matriz identidade. EXEMPLO 4 o o o o 45 ) 45 ) 0 04 cos( si ) n( sin( co 4s( 0 5 0 5 1 )r = − 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 r r = = = o o o o 45 ) 45 5 cos( si ( ) 0 4 ) n( sin( cos 05 1 4 0 ) 0 R r r r r = = − = Para a matriz de rotação tem-se: x y z x' y' EXEMPLO 4 o o o o 45 ) 45 ) 0 04 cos( si ) n( sin( co 4s( 0 5 0 5 1 )r = − 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 r r = = = o o o o 45 ) 45 5 cos( si ( ) 0 4 ) n( sin( cos 05 1 4 0 ) 0 R r r r r = = − = Para a matriz de rotação tem-se: x y z x' y' Portanto: EXEMPLO 4 ( ) cos( sin( 2 1 0 cos( sin( sin( cos( 0 1 sin( cos( 0 0 0 1 0 0 0 1 3 0 0 = 0 MPa 45 ) 45 ) 0 45 ) 45 ) 0 45 ) 45 ) 2 0 45 ) 45 ) 0 2 1 0 00 2 o o o o x y z o o o o − = − − ( ' ' ') ( )x y z T xyz R R = Interpretando o resultado: EXEMPLO 4 M2 a0 1 0 1 P 0 0 2 2 = ( ) 3 0 0 0 MPa 0 1 0 0 2 x y z = − EXEMPLO 4 M2 a0 1 0 1 P 0 0 2 2 = ( ) 3 0 0 0 MPa 0 1 0 0 2 x y z = − Perceba que por se tratar de uma rotação apenas no entorno do eixo z, as componentes que envolvem essa direção não alteraram. 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 64 Conforme vimos, as componentes do tensor de tensões variam conforme a orientação dos eixos. Além disso, a tensão normal e tangencial também variam conforme a orientação do plano em que se escolhe. TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Pergunta-se então: há uma tensão normal e tangencial máximas? E em que plano elas ocorrem? Como veremos, na próxima aula, essa pergunta não é apenas acadêmica, mas também útil para prever a falha do material naquele ponto. Pode ser mostrado que em qualquer ponto de um sólido há pelo menos três planos mutuamente ortogonais nos quais as tensões normais atingem valores extremos (máximo ou mínimo). Em todos esses planos a tensão tangencial é nula! Ou seja, o vetor tensor 𝑇(𝑛) é paralelo ao vetor normal 𝑛 do plano considerado! Desses três planos ortogonais, um corresponde ao valor máximo, e outro, ao valor mínimo. Por fim, o terceiro plano, corresponde ao valor intermediário. TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Essas tensões normais especiais são chamadas de tensões principais naquele ponto... Os planos em que atuam são chamados de planos principais, ...e vetores unitários que orientam esses planos apontam no que chamamos de direções principais. ...e são ordenadas da maior para a menor: 𝜎1 ≥ 𝜎2 ≥ 𝜎3 TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS As tensões principais são invariantes do tensor de tensões. Ou seja, independe do sistema de coordenadas que estamos adotando. TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS ...tem-se que nos planos principais, o vetor tensor é paralelo as tensões normais (tensões tangenciais nulas), portanto: ( )n nT n n = = Dessa forma, a solução para 𝜎𝑛 recai em um problema de álgebra linear de autovalores e autovetores da seguinte forma: A v v = Para deduzir, TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Reorganizando a equação tem-se: 0 n n n n n n = − = TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 24-25 ( )1 0n n − = Colocando em evidência o 𝑛 tem-se: ( )1 0n n − = Nessa parte é conveniente trocar a notação de 𝜎𝑛 para 𝜎𝑝, pois além de ser uma tensão normal, é também uma tensão principal. De forma análoga, é conveniente trocar a notação de 𝑛 por 𝑛𝑝 visto que além de ser um vetor unitário normal, é também um vetor que aponta na direção principal. Dessa forma: ( )1 0p pn − = TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 24-25 Temos então a seguinte equação: 0 0 0 p p pxx p xy xz yx p yz zx zy p y y z z n n n − − = − Essa equação é a forma compacta do seguinte sistema de equações: ( )1 0p pn − = TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 24-25 Perceba que 𝑛𝑝 = 0 é uma solução. Porém, é a solução trivial e não tem significado físico, uma vez que o vetor 𝑛𝑝 é unitário. Contudo, o sistema terá solução diferente da trivial se o determinante da matriz de coeficientes for nulo. 0 x p xy xz yx p y y y z z zx z p − − = − 0 0 0 p p pxx p xy xz yx p yz zx zy p y y z z n n n − − = − TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 24-25 Abrindo o determinante da equação anterior tem-se a seguinte equação cúbica: 3 2 1 2 3 0p p p II I −− =+ 1 x y zI = + + 2 2 2 2 z xx y y z xy yz zxI = + + − − − 2 3 2 22x y z x yyzy zx x z zx xyy zI = + −− − em que: Invariantes do tensor de tensões TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 19-20 Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 534 Independem do sistema de coordenadas! TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Invariantes do tensor de tensões Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 24-25 Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 534 Abrindo o determinante da equação anterior tem-se a seguinte equação cúbica: 3 2 1 2 3 0p p p II I −− =+ em que: 1 x y zI = + + 2 2 2 2 z xx y y z xy yz zxI = + + − − − 2 3 2 22x y z x yyzy zx x z zx xyy zI = + −− − O fato da matriz de coeficientes desse sistema ser simétrica, faz com que a equação cúbica tenha três raízes reais. E essas raízes são as tensões principais. Existem métodos numéricos para resolver o problema de autovalores associados a qualquer sistema. Ou ainda, para resolver as raízes da equação cúbica característica. Contudo, como se tem uma matriz simétrica, é possível utilizar uma forma analítica para determinar as tensões principais. Segue o passo-a-passo: TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS ...primeiramente se calcula as seguintes constantes: 1 2 3 3 1 1 2 3 27Q I I I I= − − 2 2 1 1 3 3 R I I= − 1 3 s 2 co Q R − − = TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 534 ...e então calcula-se as raízes com as seguintes expressões: 1 1 1 2 cos 3 2 cos 33 2 cos 3 3 2 3 4 3 3 a b c I R I R I R = + = + + = + + E por fim, se ordena as tensões da maior para a menor. 1 2 3 em radianos!Nessas expressões, TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 534 As direções principais são obtidas resolvendo o sistema para 𝑛𝑝 para cada uma das tensões 𝜎𝑝, ou seja, com 𝑝 = 1, 2 𝑜𝑢 3: 0 0 0 p p pxx p xy xz yx p yz zx zy p y y z z n n n − − = − TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 534 A solução é obtida pela seguinte sequência de fórmulas com 𝑝 = 1, 2 𝑜𝑢 3 : 2 2 2 1 p p p p k a b c = + + y p yz p yz z p xy yz p xz z p xy y p p xz yz a b c − = − = − − − = p p p p p p p a k n b k c k = TENSÕES E DIREÇÕES PRINCIPAIS Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 535 Em um dado ponto de um corpo as tensões são dadas pelo tensor de tensões abaixo. Determine (a) os invariantes do tensor de tensões, (b) as tensões principais, (c) a direção da máxima tensão de tração e (d) o valor absoluto da máxima tensão tangencial. EXEMPLO 5 30 20 20 6 75 35 15 35 MPa 15 0 = − − − Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 539 EXEMPLO 5 1 75 30 60 105 MPax y zI = + + = − + = 2 2 2 2 2 2 2 2 75 ( 30) ( 30) 60 60 75 (35) (( 20) 1400 ) MPa 15 x y y z xy yz zz xxI = + + − − − − + −= − + − − = − − 2 2 2 2 2 2 3 3 75 ( 30) 60 35 ( 20) 15 75 ( 20) ( 30) (15) 60 (35) 2 2 252.750 MPa x y z xy zx x yz zx xyz y z yI = + − − − − − −+ − − − = − = − 30 20 20 6 75 35 15 35 MPa 15 0 = − − − (a) os invariantes do tensor de tensões EXEMPLO 5 ( )1 3 5 3 1 3 3 2 1 2 1 2 1400 ( 252750) 105 ,1 1 18 MPa 3 27 3 10 27 05Q I I I I= − − = − − − = − 2 2 1 21 13 105 3( 1400) 41,1299 MPa 3 3 R I I= − = − − = 5 1 1 3 3 d 11,18 2,5829 ra 2 2(41,129 ) 0 cos cos 9 Q R − − − = − = = 1 105 MPaI = 2 2 1400 MPaI = − 3 3 252750 MPaI = − (b) as tensões principais EXEMPLO 5 5 31 P01,18 M aQ = 41,1299 MPaR = 2,5829 rad = 1 105 MPaI = 1 1 1 2,5829 105 41,1299 cos 88,60 MPa 3 3 3 2 2,5829 2 105 41,1299 cos 45,84 2 cos 2 3 2 cos 2 3 2 cos , 2 MPa 3 3 3 3 3 4 2 41,1299 cos 3 3 3 a b c I R I R I R + = = + = = + = = + + + = − + = + 5829 4 105 62,23 MPa 3 3 3 + + = EXEMPLO 5 1 3 2 88,60 45,84 62,23 a b c = = = − = = = ...dessa forma, 1 2 3 EXEMPLO 5 2 2 2 1 1 1 1 1 0,0003k a b c = = + +1 1 1 1 1 1 1 2993,1818 701,2905 1079,1245 y yz yz z xy yz xz z xy y xz yz a b c − = = − = − = − − = = 1 1 1 1 1 1 3 0,9187 0,2152 0,3312 a k n b k c k = = (c) a direção da maior tensão de tração 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 87 A máxima tensão tangencial será dada pela média entre as tensões principal máxima e mínima: MÁXIMA TENSÃO TANGENCIAL E SEU PLANO DE AÇÃO Essa tensão tangencial age no plano que divide o ângulo entre as duas tensões principais máxima e mínima. max 2 min max − = Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 537 MÁXIMA TENSÃO TANGENCIAL E SEU PLANO DE AÇÃO EXEMPLO 5 (d) valor absoluto da máxima tensão tangencial max mi m n 1 3 ax 67,229 MPa 2 2 − − = = = 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 91 O problema da transformação das tensões resolvido de forma analítica pode ser também interpretado através de um método gráfico, denominado método do Círculo de Mohr, em homenagem ao engenheiro Christian Otto Mohr (1835-1918), que em 1882 aperfeiçoou um sistema de representação das tensões proposto anteriormente por outro engenheiro chamado Karl Culmann (1721-1881). CÍRCULO DE MOHR Culmann Mohr O Círculo de Mohr é obtido a partir da determinação das tensões normais e tangenciais no ponto em um plano que rotaciona em torno de um dado eixo. O ângulo de rotação é deixado como uma variável. CÍRCULO DE MOHR As expressões da tensão normal e tangencial em função do ângulo são deduzidas a partir das operações que vimos anteriormente: CÍRCULO DE MOHR ( )n n T n = ( )nT n= cos( si ( ) )n n = ( ) 2 2 2n x y zT T T T T= = + + 2 2 nn T = − Não é utilizado uma das componentes pois está apenas fazendo uma rotação no plano. Como se fosse um estado plano. CÍRCULO DE MOHR Por exemplo, deduzindo a expressão da tensão normal em função do ângulo. CÍRCULO DE MOHR Após a dedução, as expressões da tensão normal e tangencial em função do ângulo ficam: )co ) ss in(2(2 2 2 x y x y xyn − = + + + )sin(2 ) (2cos 2 x y xyn + − = − Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 447 CÍRCULO DE MOHR ...combinando ambas equações para eliminar o ângulo e trabalhando algebricamente, pode-se obter a seguinte equação: ( ) 2 2 2 med nn R +− = med 2 x y + = 2 2 2 x y xyR − = + ...e essa é a expressão de um círculo: o Círculo de Mohr! Esse círculo está no espaço das tensões normais 𝜎𝑛 e tangenciais 𝜏𝑛. Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 448 CÍRCULO DE MOHR n n × ×× med max maxmin R ( ) 2 2 2 medn n R − + = med 2 x y + = 2 2 2 x y xyR − = + max med R = + min med R = − max R = Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 448 CÍRCULO DE MOHR n n × ×× med max maxmin R ( ) 2 2 2 medn n R − + = max med R = + min med R = − max R = Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 448 Cada ponto no círculo de Mohr corresponde a uma tensão normal e tangencial para uma dada orientação. Pode-se desenhar o círculo de Mohr com régua e compasso, calculando a tensão média e o raio. CÍRCULO DE MOHR n n × ×× med max maxmin ( ),x xy − ( ),y xy + X Y Também é possível desenhar o círculo de Mohr a partir das componentes do tensor de tensões. Para tanto, plota-se um ponto X e Y seguindo a convenção abaixo e ao lado: Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 457 CÍRCULO DE MOHR n n × ×× med max maxmin ( ),x xy − (),y xy + X Y Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 457 Muito cuidado, pois a convenção pode mudar dependendo do autor e a representação do sentido das tensões tangenciais também. CÍRCULO DE MOHR A expressão do ângulo em que ocorrem as tensões principais pode ser derivada a partir da equação paramétrica das tensões tangenciais. As tensões principais ocorrem quando as tensões tangenciais são nulas. ) t n(2 2 ) ( a xy p x y − = )sin(2 ) (2cos 2 x y xyn + − = − 0n = Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 449 CÍRCULO DE MOHR Contudo, no estado plano, há duas tensões principais (uma máxima e uma mínima) e estão defasadas de 90°. Tem-se então dois 𝜃𝑝. Um corresponde ao máximo e outro ao mínimo. ) t n(2 2 ) ( a xy p x y − = Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 449 o 1 2 90 p p p p = = + Para saber qual o ângulo do plano principal máximo e mínimo deve-se calcular a tensão normal 𝜎𝑛 com cada um desses ângulos e ver qual dá a maior e menor tensão. CÍRCULO DE MOHR n n × ×× med max maxmin ( ),x xy − ( ),y xy + X Y 2 p ( ) 2 x y − Esse ângulo que dá a orientação dos planos em que atuam as tensões principal máxima e mínima pode ser obtido também a partir do círculo de Mohr: xy ) t n(2 2 ) ( a xy p x y − = Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 457 Para o estado plano de tensões mostrado abaixo, determine: (a) as tensões principais (b) o plano em que ocorrem e (c) a tensões de cisalhamento máxima e a tensão normal correspondente. EXEMPLO 6 50 40 0 50 40 40 MPa MPa10 0 40 10 00 0 = → = − − Beer, Johnston, DeWolf, Mazurek (2008). Mecânica dos Materiais. 5ed. p. 451 EXEMPLO 6 (a) Tensões principais: med 50 10 20 MPa 2 2 x y + − = = = 2 2 2 250 ( 10) 40 50 MPa 2 2 x y xyR − − − = + = + = max med min med 20 50 70 MPa 30 MPa R R = + = + = = − = − EXEMPLO 6 (b) Planos principais: 2 2(40) 80 ) 1,3333 ) t 6 an 0 (2 ( ) 5 ( 10 0 xy p x y = = = = −− − o o o o 26,6 26,6 90 116,6 p p = = + = o o cos(2 2 2 5 ( a 0 ( 1 ) sin(2 ) 50 2 26,6 ) sin 2 26,6 ) 0) ( 10 P ) cos( 2 2 70 M x y x y xy x n y + + − = + = + − = + + − − Portanto, 𝜃𝑝 = 26° é a direção do plano da maior tensão principal! EXEMPLO 6 (b) Planos principais: EXEMPLO 6 (c) Tensão tangencial máxima e a tensão normal correspondente: 2 2 2 250 ( 10) 40 50 MPa 2 2 x y max xyR − − − = + = + = = med 50 10 20 MPa 2 2 x y + − = = = EXEMPLO 6 (c) Tensão tangencial máxima e a tensão normal correspondente: O plano da tensão tangencial máxima está defasado a 45° do plano da tensão máxima principal. CÍRCULO DE MOHR Vimos o Círculo de Mohr apenas rotacionando em torno de um eixo, no caso, o eixo z. Porém, é possível, plotar mais dois círculos, um para cada eixo. Dessa forma podemos representar graficamente um caso multiaxial de tensões. Contudo, quando se tratar de um caso multiaxial, é melhor trabalhar de forma algébrica calculando as tensões e direções principais pelo método dos autovalores e autovetores. Philpot T. A. (2017). Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4ed. p. 538 CÍRCULO DE MOHR O Círculo de Mohr para um caso multiaxial: Plano arbitrário Combinação das tensões em um plano arbitrário 1 2 3 123 1 2 3 Tensão tangencial máxima Fliess - 1970 - Estabilidad Tomo II - 3ed. p. 47. CÍRCULO DE MOHR Tal como no estado plano, usando régua e compasso, é possível determinar as direções em que ocorrem qualquer par de tensões que esteja na área hachurada do círculo de Mohr para um estado multiaxial de tensões: Porém não será tratado na disciplina. Mas quem tiver interesse pode buscar na bibliografia abaixo. 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 114 Sites que calculam as tensões e direções principais e representam o Círculo de Mohr: MATERIAL COMPLEMENTAR PARA ESTUDO DESSA AULA https://valdivia.staff.jade-hs.de/mohr3d_en.html https://amesweb.info/StressStrainTransformations/3DStressAnalysis/3DStressAnalysis. aspx https://www.graniteng.com/mohr-3d http://www.jnovy.com/jnovy/calcs/MohrsCircle2d/mohrsCircle2d.html https://valdivia.staff.jade-hs.de/mohr3d_en.html https://amesweb.info/StressStrainTransformations/3DStressAnalysis/3DStressAnalysis.aspx https://amesweb.info/StressStrainTransformations/3DStressAnalysis/3DStressAnalysis.aspx https://www.graniteng.com/mohr-3d http://www.jnovy.com/jnovy/calcs/MohrsCircle2d/mohrsCircle2d.html MATERIAL PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO DESSA AULA Entenendo transformação de tensões e círculo de Mohr (Efficient Engineer): https://www.youtube.com/watch?v=_DH3546mSCM Como desenhar Circulo de Mohr (Michael Thomas Rex F): https://www.youtube.com/watch?v=qU_Fngzb-Vs Introdução circulo de Mohr (Magic Marks): https://www.youtube.com/watch?v=aOMXlW6gDJw Desenhando o circulo de Mohr (Engel Universe): https://www.youtube.com/watch?v=Us98HjLmBG0 Circulo de Mohr 3D (Structure Pro): https://www.youtube.com/watch?v=9x6lpkap9qs Visualizando o estado de tensões em um ponto (Udiprod): https://www.youtube.com/watch?v=YxXyN2ifK8A Transformação de tensões (Elizeth Rodrigues Machado) https://www.youtube.com/watch?v=W9NzDNFb5is Estado triplo de tensões e lei de Hook generalizada (UNIVESP) https://youtu.be/86mupA55nkE Estado triaxial de tensão e exemplo de estado plano de tensões resolvido https://youtu.be/5uck13pOzDc Exercício com Círculo de Mohr (Steven Róger): https://www.youtube.com/watch?v=UxL7WWa-US8 https://www.youtube.com/watch?v=_DH3546mSCM https://www.youtube.com/watch?v=qU_Fngzb-Vs https://www.youtube.com/watch?v=aOMXlW6gDJw https://www.youtube.com/watch?v=Us98HjLmBG0 https://www.youtube.com/watch?v=9x6lpkap9qs https://www.youtube.com/watch?v=YxXyN2ifK8A https://www.youtube.com/watch?v=W9NzDNFb5is https://youtu.be/86mupA55nkE https://youtu.be/5uck13pOzDc https://www.youtube.com/watch?v=UxL7WWa-US8 1) Breve revisão de operações com matrizes 2) Tensão normal e tangencial em um plano qualquer 3) Transformação das tensões 4) Tensões principais e direções principais 5) Máxima tensão tangencial e seu plano de ação 6) Círculo de Mohr 7) Material Complementar para estudo dessa aula 8) Exercícios O QUE SERÁ APRESENTADO? 117 EXERCÍCIO 1 As tensões em um ponto P são dadas abaixo. Primeiramente, (a) desenhe as tensões representando o ponto como um cubo infinitesimal. Para um plano orientado por um vetor 𝑑 = 3 4 12 𝑇 determine: (a) o vetor tensor, (b) a magnitude do vetor tensor, (c) a tensão normal ao plano, (d) a tensão tangencial ao plano e (e) o ângulo que o vetor tensor faz com o vetor normal ao plano. Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 52 13 13 0 13 MPa 26 13 1 0 3 39 − = − − EXERCÍCIO 2 Sendo o estado de tensões em um ponto representado pelo tensor de tensões abaixo, determine: (a) as tensões principais, (b) as direções principais, (c) a tensão tangencial máxima e a tensão normal associada e (d) o plano da direção tangencial máxima. Fazendo uso das tensões principais (e) desenhe o círculo de Mohr e (f) confira o resultado com um site que calcula círculo de Mohr 3D. Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 52 M0 2 2 1 0 3 1 1 Pa 1 = EXERCÍCIO 3 Encontre as tensões principais e as direções principaispara os seguintes casos em estado plano de tensões: Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 52 40 MPa, 0 MPa, 80 MPa 140 MPa, 20 MPa, 60 MPa 120 MPa, 50 MPa, 100 MPa a) b) c) x y xy x y xy x y xy = = = = = = − = − = = Desenhe o círculo de Mohr para cada caso. Confira o resultado com um site que calcula círculo de Mohr 2D. EXERCÍCIO 4 Se a tensão principal mínima é -7 MPa, encontre 𝜎𝑥 e o ângulo da tensão principal máxima para o caso de estado plano de tensões mostrado abaixo. Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 52 EXERCÍCIO 5 Para o estado de tensões abaixo, duas tensões principais e suas direções principais são fornecidas. Kim, Sankar e Bhavani (2008). Introduction to Finite Element Analysis and Design. p. 53 M1 0 0 1 0 2 0 2 2 Pa = − a) Qual a tensão normal e tangencial em um plano cujo vetor normal é paralelo ao vetor 𝑑 = 3 4 12 𝑇? b) Calcule a tensão principal intermediária e sua direção associada. c) Escreva o tensor de tensões em um sistema de coordenadas alinhado com as direções principais. 1 2 2 / 5 1/ 5 0 ; 0 1/ 5 2 / 5 n n = = − 1 3 2 MPa 3 MPa = = − EXERCÍCIOS Philpot - 2017 - Mechanics of Materials - An Integrated Learning System. 4.ed P12.19, P.12.20, P12.23 (p. 498) Example 12.5, Example 12.6 (p. 508-510) P12.27, P12.28, P12.29, P.12.34, P12.35, P12.37, P12.38, P12.40, P12.41 (p. 512-513) Example 12.7, 12.8, 12.9, 12.10, 12.11, (p. 518-527) P12.42, P12.43, P12.44, P12.45, P12.46, P12.47, P12.50, P12.51, P12.52, P12.53, P12.60 (p. 529-531) P12.66, P12.67, P12.68, P12.70, P12.71, P12.72 (p. 539) Hibbeler - 2017 - Mechanics of Materials in SI Units - 10th Ed Example 9.3, Example 9.4, Example 9.5, Example 9.6 (p. 474-477) P9-2 (p. 479) F9-2, F9-3 (p. 480) P9-11, P9-12, P9-14, P9-15, P9-16, P9-17, P9-19, P9-23 (p. 481-483) Example 9.7, Example 9.8, Example 9.9 (p. 491-493) F9-8, F9-9 (p. 494) P9-44 até P9-49, P9-51, P9-52, P9-53, P9-54, P9-55, P9-56, P9-57, P9-58, P9-59, P9-60, P9-61, P9-62, P9-67 (p. 495-497) Example 9.10, Example 9.11 (p. 501-502) P9-77, P9-78, P9-79, P9-80, P9-81, P9-82, P9-83, P9-84 (p. 503-504) R9-5 (p. 509) EXERCÍCIOS Kim, Sankar e Bhavani - 2008 - Introduction to Finite Element Analysis and Design Exercícios: 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 (p. 52-53) Masuero - Apostila - Introducao a Mecanica Estrutural Exemplo 5 (p. 156) Beer - 2008 - Mecanica dos Materiais. 5ed Exemplo 7.1 (p. 451) 7.5 até 7.8, 7.9 até 7.12, 7.3 até 7.16, 7.17 e 7.18, 7.21 e 7.22, 7.27, 7.28, 7.29 (p. 453-456) Exemplo 7.2 (p. 459) 7.31 ao 7.52, 7.55 a 7.58, 7.59, 7.60, 7.61, 7.62, 7.63, (p. 464-466) Exemplo 7.3 (p. 470) Problema resolvido 7.4 (p. 476) 7.66, 7.67, 7.68, 7.69, 7.70 e 7.71, 7.72 e 7.73, 7.74, 7.75, 7.76, 7.77, 7.78, 7.79, 7.80 (p. 477-479) Popov - 1990 - Engineering Mechanics of Solids Example 8-6 (p 428) EXERCÍCIOS Pytel e Kiusalaas - 2012 - Mechanics of Materials. 2ed Sample Problem 8.4, 8.5, 8.6 (p. 301) 8.42-8.45, 8.33-8.37 (p. 305) Sample Problem 8.7 (p. 309) 8.48, 8.49, 8.50-8.56, 8.59, 8.61, 8.64, 8.65, 8.66 (p. 312-314) Sample Problem 8.8 (p. 317) 8.68, 8.69, 8.70, 8.72, 8.73, 8.74, 8.75 (p. 318) Hibbeler - 2010 - Resistencia dos Materiais. 7ed Exemplo 9.2 (p. 326) Exemplo 9.3, 9.4, 9.5, 9.6 (p. 329-331) 9.10, 9.11, 9.12, 9.13, 9.14, 9.15, 9.16, 9.17, 9.19, 9.24, 9.25, 9.33 (p. 332-335) Leia Procedimento de análise Circulo de Mohr (p. 340) Exemplo 9.7, 9.8, 9.9, 9.10, 9.11 (p. 341-344) 9.56-9.65, 9.66, 9.67, 9.68, 9.69, 9.70, 9.71, 9.72, 9.73, 9.74, 9.75, 9.76, 9.77, 9.78 (p. 348-349) Exemplo 9.14, 9.15 (p. 354-356) 9.88, 9.89, 9.90, 9.91, 9.92, 9.93, 9.94 (p. 356-357) 9.98, 9.100, 9.103 (p. 360) Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125
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