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Sistema Nervoso Anamnese Neurológica ➜ Aspectos importantes: Época, modo de início e evolução cronológica: Agudo (minutos, “de um dia para o outro”) → vascular ou infecciosa Subagudo (dias) → inflamatória ou tóxica Crônico / gradual → simétrico (doença degenerativa), assimétrico (lesão com efeito de massa – neoplasia) Em surtos, com períodos de remissão → Esclerose Múltipla Acessos paroxísticos de curta duração, com intervalos longos de normalidade e que se repetem periodicamente → Epilepsia ➜ Relação causa-efeito → Trauma cranioencefálico ou raquimedular Congênitas Infecciosas Neoplásicas Vasculares Metabólicas Tóxicas Trauma Desmielinizantes – degenerativas 1. Estado Mental 2. Nervos cranianos 3. Sistema motor 4. Reflexos 5. Sistema sensorial 6. Sinais meníngeos ➜ Perda ou déficit da capacidade funcional ➜ Liberação ou desinibição de função ➜ Irritação ou excitação Anamnese Identificação: Nome Sexo Idade Estado civil Residência Procedência (esquistossomose, meninges, encefalites, neurocisticercose) Queixas frequentes Cefaleia Crises epiléticas Distúrbio do movimento Parestesias Vertigem Distúrbios visuais Distúrbios auditivos Distúrbios de outros pares de nervos cranianos Alterações da linguagem Alterações da consciência Sintomas e sinais viscerais Perturbação mental História da doença atual Detalhar cada queixa/sintoma (início, localização, duração, intensidade, tipo, frequencia, irradiação, fatores desencadeantes, agravantes, atenuantes) Histórico pessoal Infecções, hipóxia, trauma, transtornos psiquiátricos, meningite, internações, cirurgias Histórico familiar Consanguinidade Distrofias Demências Cefaleia Epilepsia Parkinson AVC, HAS, DM, etc Histórico social Profissão, residência, intoxicações, álcool, tabagismo, prática de atividades físicas → DOR NEUROPÁTICA: Dor crônica que ocorre quando nervos sensitivos do SNC e/ou SNP são feridos ou danificados → DOR DO MEMBRO AMPUTADO FANTASMA: Pode demorar dias/meses ou até anos para aparecer - formigamento, aguda, pungente, latejante, queimação, intensa ou aperto → CAUSALGIA: lesão parcial do nervo > hipersensibilidade cutânea com exacerbação simpática → NEURALGIA DO TRIGÊMIO: Quadro doloroso crônico, que afeta a região de inervação sensitiva do nervo trigêmeo → NEURALGIA DO GLOSSOFARÍNGEO: Dor intensa na parte posterior da garganta, na área próxima às amígdalas, língua, parte do olho e/ou mandíbula → DOR FACIAL ATÍPICA: Relação com fatores psicológico. Sem anormalidades em exames → NEURALGIA OCCIPITAL: Cefaleia intensa e debilitante que atinge a região posterior da cabeça → CEFALÉIA TENSIONAL: Incômodo leve a moderado → ENXAQUECA: Doença neurológica, genética e crônica cuja principal característica é a dor de cabeça latejante, em um ou nos dois lados da cabeça → CEFALÉIA PÓS-TRAUMÁTICA: Dor de cabeça que se desenvolve dentro de 7 dias após o trauma ou recuperar a consciência → SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO: Compressão do nervo mediano no canal do carpo → MERALGIA PARESTÉSICA: Dor, parestesia ou queimação e diminuição da sensibilidade tátil e dolorosa na face anterolateral da coxa. Acontece por uma neuropatia do nervo cutâneo femoral lateral (NCFL) → CERVICOBRAQUIALGIA: Dor no pescoço que irradia para o braço, acomete a área das vértebras cervicais, C1 até C7 → LOMBOCIATALGIA: Dor inicia na região lombar e acompanha o trajeto do nervo ciático → DISTÚRBIOS VISUAIS: Escotomas Diminuição da acuidade Diminuição do campo visual – diplopia Amaurose fugaz → DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO: Hipo/hipercinéticos → DISTÚRBIOS AUDITIVOS: Zumbidos Diminuição da acuidade Alucinações auditivas → DISTÚRBIOS DE OUTROS NC: Olfato, paladar, sialorréia, paralisia facial, disartria, disfagia e regurgitação → SINTOMAS/SINAIS AUTONÔMICOS: Sudorese, Vasomotores, Impotência, Disturbios da micção/defecação → DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM: Da compreensão, da expressão Afasias Cefaleia ➜ O termo cefaleia aplica-se a todo processo doloroso referido no segmento cefálico, o qual pode originar-se em qualquer das estruturas faciais ou cranianas • PRIMÁRIA: dor como pressão ou aperto, bilateral de intensidade média a moderada. Testa, nuca ou na parte de cima da cabeça • SECUNDÁRIA: provocada por outras doenças (ex: AVC) Sinais de alerta • Início > 50 anos - Arterite temporal, lesão expansiva (neoplasia) • Início súbito - HSA, AVEh, neoplasia • Piora da frequência e intensidade - Neoplasia, hematoma subdural, abuso de analgésicos • Hx de CA ou HIV (cefaleia nova) - Meningite, abscesso cerebral, TU 1os ou metastáticos • Febre ou sinais de doença sistêmica - Meningite, encefalite, infecção sistêmica, doenças do colágeno Sinais neurológicos focais Neoplasia, MAV, AVE, doenças do colágeno • Cefaleia após TCE Hemorragia - hematoma subdural ou epidural, cefaleia pós-traumática → CEFALEIA EM SALVAS - Cefaleias unilaterais, alta predominância no sexo masculino e localizadas na região orbital, supraorbital ou temporal. Geralmente descritas como dor profunda excruciante durando de 15 minutos a 3 horas. Essas cefaleias costumam ser episódicas; entretanto, um subgrupo pequeno pode ter cefaleias crônicas. • Cefaleia intensa acompanhada por sintomas autonômicos • Ritmicidade circadiana • Crises duram 6-12 semanas → CEFALEIA TENSIONAL - Geralmente se apresentando com sensibilidade da musculatura pericraniana e uma descrição da distribuição bilateral em faixa da dor. • Fadiga • Pressão no trabalho • Estresse • Tensão mental • Consumo de Álcool • Mudanças climáticas • Menstruação(mulheres) • Comportamento sedentário • Distúrbios do sono → ENXAQUECA - Dor forte e latejante na cabeça, geralmente, de um lado só. A localização pode variar de crise para crise • Bocejo • Foto e Fonofobia • Náuseas • Irritabilidade/Mudança de Humor • Fadiga Exame Físico Neurológico Avaliação do estado de consciência • Orientação no tempo e no espaço: Data (hora, dia, mês e ano) e local (cidade, estado, país, localização atual) • Memória: Observa-se a sequência lógica e cronológica da anamnese Fala-se o nome de três objetos simples e solicita-se ao paciente para repeti-los • Fala e Linguagem 1. Observa-se as palavras e a construção de frases utilizadas pelo paciente 2. Pede-se ao paciente para dar o nome de dois objetos apresentados a ele 3. Solicita-se ao paciente para repetir uma breve frase. 4. Prova dos três comandos: peça ao paciente para fazer três coisas em sequência e observe. Ex: ―pegue o papel com a mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o sobre a mesa 5. Pede-se ao paciente para ler e executar uma frase escrita em um papel. 6. Pede-se ao paciente para escrever o nome ou uma frase própria qualquer em um papel. 7. Avaliar a voz, avaliar a lógica do discurso, se há distúrbios de articulação das palavras, de troca de letras ou se fala o nome dos objetos corretamente. – Disfonia ou afonia – Dislalia – Disartria – Disfasia ➜ Este modelo pode ser utilizado a partir de 3-4 anos de idade: ➜ Deve -se avaliar sempre a melhor resposta e do melhor lado. ➜ Varia de 15 (normal) a 3 pontos (coma profundo) ➜ Marco de 8 pontos: entubação ➜ Dinâmico: 1. Observe a marcha do paciente ao adentrar o consultório. 2. Posicione-se em uma das extremidades de seu consultório e peça ao paciente para ir e voltar em linha reta na direção oposta. ➜ Estático: • OBS >>Cuide de proteger o paciente de possíveis quedas. Sinal de Romberg: Solicite que o paciente fique em ortostatismo com um pé ao lado do outro e estendaos braços para frente à altura dos ombros. Peça que ele feche os olhos. Pequenas oscilações do corpo são notadas. Desequilíbrio e forte tendência à queda: sinal de Romberg positivo ➜ Inspeção e medida da circunferência dos braços, antebraços, coxas e pernas. ➜ Atrofias ou hipotrofias musculares: primária ou miogênica, desuso, parietal. Hipertrofia e pseudo-hipertrofia. • HIPOTONIA: observam-se o achatamento das massas musculares, consistência muscular diminuída, passividade aumentada, extensibilidade aumentada e prova de balanço com exageradas oscilações. • HIPERTONIA: consistência muscular aumentada, passividade diminuída, extensibilidade diminuída e prova de balanço com reduzidas oscilações ➜ Tono muscular: Consistência muscular ➜ Examina-se o tono muscular através da: a) palpação: observar a flacidez ou o enrijecimento anormal de cada músculo. b) balanceio do segmento distal, através do proximal - balança-se as mãos, solicitando do paciente que as relaxe o mais possível. c) extensão passiva: estende-se o mais possível alguns grupos musculares - a passividade: se há resistência aumentada (tono aumentado) ou diminuída - a extensibilidade: se existe exagero (tono diminuído) ou diminuição (tono aumentado) do grau de extensibilidade da fibra muscular. 0 - sem contração 1 - detecta-se ligeira contração 2 -movimento é eliminado pela gravidade 3 - move-se contra a gravidade 4 -move-se contra pequena resistência 5 -move-se contra forte resistência 1. Peça ao paciente que estique um MS na altura dos ombros e dobre o outro, mantendo o cotovelo na mesma altura e encostando a ponta do indicador estendido na ponta do nariz. Peça que alterne os movimentos uma hora esticando outra dobrando alternadamente os membros. Peça que continue com os olhos fechados e com mais velocidade. 2. Solicite ao paciente que encoste o dorso de uma mão (em supinação) sobre a coxa ipsilateral e a palma da outra mão (em pronação) sobre a coxa ipsilateral. Peça que alterne os movimentos aumentando a velocidade progressivamente e fechando os olhos. ➜ Reflexo patelar: Flexão passiva da perna e golpear tendão patelar. Resposta = extensão da perna. ➜ Reflexo aquileu: MIE flexionado, c/ a mão E o examinador promove ligeira flexão dorsal do pé golpeia tendão de Aquiles com mão D. Resposta = flexão plantar do pé. ➜ Reflexo estilorradial: apoiar a mão D do pcte. em nossa região palmar E e percutir apófise estilóide do rádio. Resposta = flexão do antebraço. Reflexo bicipital: c/ antebraço do pcte. “descansando” sobre o do examinador, pressionar o tendão do bíceps c/ polegar E e percutir sobre o mesmo. Resposta = contração do bíceps ➜ Reflexo tricipital: braço do pcte apoiado sobre palma da mão do examinador, percutir tendão do tríceps. Resposta = extensão do antebraço. 0 - ausente apesar de facilitação 1 - diminuído 2 - normal 3 - hiperativo 4 – hiperativo ➜ Sensibilidade dolorosa: sensibilidade dolorosa cutânea que possui sistema neuronal bem definido (extralemniscal). Paciente em dec. dorsal, semidespido, pressionando uma agulha sobre a pele. Iniciar pesquisa pelos MMII e paciente. c/ olhos fechados ➜ Sensibilidade térmica possui a mesma rota da dolorosa epicrítica, por isso a sua pesquisa é dispensável. ➜ Sensibilidade táctil: examinada com um pincel ou chumaço de algodão. Orientação semelhante à acima ➜ Cinestesia: pesquisa-se com paciente em decúbito dorsal e olhos fechados, executamos mvtos. passivos e sucessivos de flexão ventral e dorsal do hálux e pedir p/ pcte. Identificar os mvtos. imprimidos. Lesões no Sist. Lemniscal levam a comprometimento da cinestesia iniciando-se pelas extremidades. ➜ Artrestesia ou sensib. postural:: paciente em decúbito dorsal, olhos fechados, segurar hálux pelas faces laterais, e o colocamos lentam p/ cima ou p/ baixo e o pcte. deverá assinalar qual a posição imposta pelo examinador. Maioria das lesões no Sist. Lemniscal exibe comprometimento da sensibilidade cinéticopostural, mas em lesões + amenas, o comprometimento postural precede ao da cinestesia. ➜ Palestesia ou sensib. vibratória: muitas vezes, é a única forma de sensib. proprioceptiva consciente a ser comprometida; em neuropatias diabéticas e em vários casos de mielinólise funicular. Pesquisa-se através de um diapasão, de 128 vibrações, colocando-o sobre saliências ósseas dos MMII e MMSS; o pcte. deve acusar a sensação Pares Cranianos ➜ Sua perda, denomina-se anosmia. Grande maioria das vezes, tratam-se de hiposmias bilaterais, por rinites crônicas. ➜ Nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, classificados como aferentes viscerais especiais ➜ Exame Físico: aproxime algum ingrediente com cheiro forte característico ao paciente. Peça para ele tampar uma das narinas e fechar o olho, então peça que cheiro ele sente. ➜ Fazer em ambas as narinas. Se falar algo diferente: parosmia, se não sentir nada: anosmia. ➜ Acuidade visual: teste de Snellen ➜ Campos visuais: campimetria ➜ Reflexos pupilares: reflexo fotomotor e consensual ➜ Exame Físico: 1. Tabela de Snellen: 2 metros do paciente; pedir para tampar um dos olhos com a mão em forma de concha. Com o primeiro erro do paciente, conta como correto até a linha anterior. Na tabela, há as expressões “20/100”, “20/40”... isso significa que o que o paciente vê em 20 passos/alguém com a visão boa vê a 100 passos 2. Peça para o paciente fechar o olho; quando ele abrir, pegar a luzinha de led e colocar em ambos os olhos e ver se a contração da pupila está simétrica. 3. Colocar a mão no nariz do paciente, de forma que o dedo “mindinho” encoste no nariz; pedir para o paciente fechar os olhos e abrir, quando abrir colocar a luz em um olho e analisar se o outro olho sem a luz contrai também (fazer dos dois lados). ➜ Oculomotor - elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior. ➜ Abducente - reto lateral ➜ Troclear - oblíquo superior ➜ Exame Físico: Pedir para o paciente seguir a luz com os olhos em todas as direções. ➜ Ramos: Nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular. ➜ Responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais. ➜ Exame Físico: Pedir para o paciente fechar os olhos; pegar um algodão e passar na região do lado dos olhos, mandibular e maxilar; e pedir se o paciente sente. ➜ Inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e pescoço ➜ Exame Físico: Pedir para o paciente franzir a testa, apertar os olhos, sorrir e fazer biquinho. Analisar se todos os movimentos estão simétricos ➜ A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio. ➜ A parte coclear é constituída de fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição. ➜ Exame Físico: 1. Pegar um diapasão, acioná-lo e colocar em cada orelha do paciente 2. Pedir para o paciente avisar quando o barulho parar 3. Acionar o diapasão e colocar sua ponta no osso atrás da orelha; pedir para o paciente avisar quando parar o barulho. Depois, colocar na frente da orelha. Se o paciente parar de ouvir no osso e ouvir na orelha (parte aérea), está tudo certo; se o paciente parar de ouvir no osso e parte aérea, é que há uma lesão periférica; se o paciente não ouvir nem no osso, há uma lesão central. 4. Acionar o diapasão e colocar sua ponta no centro da cabeça. Se a lesão é periférica, o paciente vai ouvir mais no ouvido que estálesionado; se a lesão for central, o paciente ouve mais no ouvido que está bom. ➜ Avaliar equilíbrio estático e dinâmico ➜ Sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeos. ➜ Fibras eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e que terminam no gânglio óptico. Desse gânglio, saem fibras nervosas do nervo aurículo-temporal que vão inervar a glândula parótida. ➜ Exame Físico: Pedir para o paciente abrir a boca. Analisar a elevação simétrica do palato. Se um lado estiver diferente a úvula é levantada e estará voltada para esse lado. ➜ Misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste trajeto dá origem a vários ramos que inervam a faringe e a laringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. ➜ Músculos trapézio e esternocleidomastoideo ➜ Exame Físico: 1. Pedir para o paciente erguer os ombros e ver se há simetria. 2. Trapézio: Colocar as mãos sobre os ombros relaxados do paciente, aplicar muita força e pedir ao mesmo tempo para ele levantar os ombros – analisar a assimetria da força. 3. Esternocleidomastoideo: mão em uma das bochechas do paciente (aplicando força) e peça para ele girar a cabeça para o lado em que está sua mão. Analise a simetria da ➜ Responsável pela motilidade da língua ➜ Exame Físico: Pedir ao paciente mexer a língua em várias direções – recomendado fazer junto com o exame do 9° par. Exame da Marcha ➜ O paciente deve estar descalço e semidespido. Sempre que possível, solicitar ao paciente realizar alguns passos sem o controle visual • Ao andar, o paciente mantém o MS fletido em 90° no cotovelo e em adução e a mão fechada em leve pronação. • O MI do mesmo lado é espástico, e o joelho não flexiona, por isso, a perna se arrasta descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o passo. • Ocorre na hemiplegia (piramidal - doença vascular encefálica) • Hipertonia da musculatura extensora e as pernas se cruzam uma na frente da outra, os pés se arrastam • LESÃO PIRAMIDAL: pode ser unilateral ou bilateral • Paralisia da musculatura dorsiflexora dos artelhos e pé, inervada pelo fibular; • Pode ser unilateral ou bilateral • Lembra indivíduo em estado de embriaguez alcoólica – distúrbio cerebelar • A região cerebelar ligada ao equilíbrio dinâmico (marcha) é córtex do vérmis, e também regiões paleocerebelares correspondentes aos MMII do homúnculo paleocerebelar • Lesões no sistema lemniscal, sendo as mais frequentes aquelas afecções que se localizam nos funículos posteriores da medula (Mielinólise Funicular). • Semelhante à marcha cerebelar (insegura e titubeante), entretanto, esta é rigorosamente fiscalizada pelo olhar. • A marcha vagarosa do paciente parkinsoniano, o doente anda como um bloco, enrijecido, sem movimento automático dos braços. • A cabeça inclinada para frente e os passos miúdos e rápidos, dando a impressão de que o doente vai cair para frente. • Idosos portadores de arteriosclerose cerebral generalizada, paralisia pseudobulbar, atrofia cortical da senilidade. • Caracterizada pelo paciente dar passos muito curtos e arrastar os pés como se estivesse dançando “marchinha”. • Acentuação da lordose lombar e inclinação do tronco ora para direita ora para esquerda, alternadamente. • Encontrada em doenças musculares e traduz diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas • Para se locomover, o paciente mantém o olhar fixo no chão; os MMII são levantados abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo pesadamente com olhos fechados, a marcha piora acentuadamente ou é impossível. • Indica a perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula (tabes dorsalis – neurolues /B12). • Lateropulsão quando anda. • Lesão no labirinto • O paciente manca para um dos lados. • Ocorre na insuficiência arterial periférica e em lesões do ap. locomotor.
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