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Semiologia do sistema nervoso

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SEMIOLOGIA 
 Evitar expressões interpretativas no registro 
Ex: paciente apresenta paralisia em um dos lados, evite 
registrar hemiplegia 
 Esclarecer informações 
 Anotar sensação do paciente 
 Anotar informações negativas 
 Informações do informante: quem ele é? 
Quando os pacientes forem crianças, pacientes 
psiquiátricos ou com algum distúrbio
IDENTIFICAÇÃO 
 Idade 
• Infância: infecções 
• Adultos jovens: doenças desmielinizantes 
• Idosos: acidente vascular encefálico 
 Sexo, gênero 
 Naturalidade, procedência, residência 
• Neurocistiscircose- teníase (Minas, goias e sul de 
São Paulo) 
• Esquistossomose (mielite esquistossomática) 
lombar 
 Profissão 
• Metais 
• Carregadores: degeneração, hérnias e compressão 
nervosa 
• Lutadores de boxe: traumas encefálicos repetitivos 
que criam micro-hemorragia podendo ocasionar com 
o tempo demência. 
 Grau de escolaridade 
Interpretação de testes demênciais: mini-mental 
 Estado civil, religião 
 
QUEIXA PRINCIPAL & HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL 
 
 Cefaleia
 Dor na face: pode ser decorrente a dor nos dentes, nos 
seios da face, neuralgia do trigêmeo 
 Sensação de tontura ou vertigem (tontura com sensação 
de rotação) 
 Pé-síncope ou síncope (perda transitória da consciência) 
 Distúrbios do sono 
 Náuseas e ou vômitos que pdoem estar associadas a 
labirintopatias, enxaquecas e doenças neurológicas que 
aumentem a pressão intracraniana. 
 Disfagia: dificuldade em transportar o alimento da boca 
até o estomago, sendo por etiologia do sistema digestivo 
ou nervosa. 
 Distúrbios esfincterianos e sexuais 
 Movimentos involuntários ou transtornos do movimento 
 Distúrbios da marcha, equilíbrio, coordenação 
 Dores radiculares 
 Alteração da força 
 Alterações da sensibilidade 
 Amnésia ou distúrbios da memória 
 Distúrbios: visuais, auditivos, da comunicação, das gnosias 
e das praxias 
 Alterações da consciência 
 Alterações comportamen
sistema nervoso 
 
 
 
IMPORTANTE!! 
DIAGNÓSTICO, DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS CONDUTAS 
✓ Quando começou: aguda, 
subaguda, crônica 
✓ Como começou: súbito, 
progressivo 
✓ Evolução e progressão da 
doença 
✓ Estado basal: como era 
antes desse sintoma surgir 
✓ Cronologia de aparecimento 
dos sintomas 
✓ Localização 
✓ Duração 
✓ Intensidade 
✓ Frequência 
✓ Crises ou paroxismos: 
características da 
enxaqueca crise convulsivas 
✓ Duração e como é cada uma 
✓ Exames e tratamentos 
realizados e resultados 
✓ Estado atual do paciente 
✓ Relação de causa-efeito: 
circunstâncias 
✓ Fatores desencadeantes 
✓ Melhora e piora 
✓ Sintomas relacionados. 
 
 
Agudo Trauma, AVE 
Subagudo Meningite, neoplasia 
Crônico Degenerativa, neoplasia 
 
 
De 30 minutos a 7 dias De 4 a 72 horas 
Sensação de aperto Latejante, pulsátil 
Os dois lados da cabeça Apenas um dos lados 
Fraca ou moderada Forte 
Não há 
Agravada por atividade física 
ou esforço 
Não há náuseas, pode haver 
sensibilidade a luz ou brilho 
Pode vir acompanhada de 
vômitos, náuseas e 
sensibilidade a luz, barulho e 
odores 
Estresse, ansiedade, tensão 
muscular 
Alteração no sono, cafeína, 
vinho tinto, jejum prolongado, 
akterações hormonais, 
estresse 
 
 
 
 Neoplasia maligna: gradativo, tempo depende da 
localização. 
 Doença degenerativa: progressiva, lenta. 
 AVE: súbito, melhora (ou piora) dos sintomas 
posteriores 
 Doenças desmilienizantes (EM): surto, melhora parcial 
ou total → novo surto com piora do quadro clínico e 
recuperação menos completa. 
 Enxaqueca, epilepsia: paroxismos 
 
• Pode ser agudo ou lento, dependendo da 
etiologia. 
• Características da cefaleia: manhã, piorando 
com o decorrer do quadro - intensa, constante, sem 
resposta a medicamentos. Pode piorar com tosse ou 
esforço físico. 
• Vômito em jato 
• Edema de papila óptica e distúrbios visuais. 
• Alterações da consciência. 
• Paralisia de pares cranianos, entre outros... 
• Causas: cardíaca, psicogênicas, neurológicas, 
vasculares e metabólicas. 
• Perguntas: início, tempo de duração, sinais de 
convulsão, condições gerais do paciente e do 
ambiente, doenças de base, sintomas anteriores, 
sintomas após recuperação da consciência 
 
 
 
Realizar o diagnóstico diferencial entre síncope, convulsão e perda de consciência psicogênica (perda não verdadeira) 
 
 
 
HISTÓRIA PREGRESSA 
• Se possível, perguntar sobre o período pré natal, 
nascimento e desenvolvimento neuropsicomotor 
• Vacinações: poliomielite, sarampo são doenças que 
podem ocasionar distúrbios neurológicos 
• Alergias 
• Doenças prévias :infecções, ISTs (sífilis pode causar 
neuro-sífilis), teníase, neoplasias malignas 
• Medicamentos 
• Cirurgias: tanto da região da cabeça e coluna, 
quanto as outras. Por exemplo, pacientes que 
realizam cirurgia gastrointestinal podem ter a 
absorção de vitaminas e minerais prejudicadas 
causando distúrbios neurológicos. 
• Hospitalizações 
• Traumas encefálico ou raquio-medular 
• Mulher: ginecológica, gestacional, uso de 
anticoncepcional (enxaqueca, trombolismo e AVE) 
HISTÓRIA FAMILIAR 
 Doenças semelhantes na família 
 Doenças degenerativas 
 Consanguinidade dos pais 
 Incompatibilidade materno-fetal 
HISTÓRIA SOCIAL 
 Hábitos de vida 
• Etilismo 
• Tabagismo 
• Outras drogas 
• Dieta 
• Atividade física 
 Contato com água parada: esquistossomose 
 Condições da habitação: relacionada a infecção, 
doença de chagas, saneamento, higiene dos 
alimentos 
 Aspectos psicológicos 
 Aspectos sociais 
 
 
 
 
Pró dromos de tontura (pré-síncope), 
mal-estar, náuseas, sudorese, 
escurecimento visual 
Trauma, AVE 
Duração curta até retomar a 
consciência 
Meningite, neoplasia 
Movimentos involuntários não são 
comuns 
Degenerativa, neoplasia 
Incontinência urinária e ou fecal 
infrequentes 
Incontinência urinaria e ou fecal 
frequentes 
Retoma a consciência orientado Retoma a consciência desorientado 
Não há mordedura da língua Há mordedura da lígua 
Geralmente em pé, em locais quentes, 
após micção forçada, evacuação 
forçada. Pode ocorrer em qualquer 
situação, mesmo deitado – sugere 
gravidade 
Geralmente ocorrem em qualquer 
situação, mesmo deitado. 
Palidez, sudorese Lábios e extremidades arroxeadas 
 
 
 Nível de consciência 
 Grau de orientação 
 Sinais de rigidez de nuca 
 Compressão nervosa 
 Marcha e equilíbrio grandes 
 Vias motoras (piramidal/extrapiramidal) 
 movimentos anormais coordenação 
 Sensibilidade 
 Nervos cranianos 
 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
 estado de 
consciência de mundo 
 
comprometimento leve da 
consciência 
 facilmente 
despertável, consegue 
responder parcialmente o 
que é questionado, mas 
retorna a dormir 
 
necessita de estímulos mais 
fortes para se despertar 
 paciente que não 
desperta e não apresenta 
movimentos espontâneos 
 
comprometimento da 
atenção; as respostas não 
são tão claras; ausência de 
situação em tempo e 
espaço podendo ter 
presença de alucinação, 
ilusão, agitação. 
 
Avaliação da consciência com base em três parâmetros, obtendo 
pontuações que variam de 3 a 15 pontos conforme a tabela: 
• Resposta ocular 
• Resposta verbal 
• Resposta motora 
A partir de 2018 foi acrescentada a avaliação da pupila, em que os 
pontos abaixo devem ser subtraídos da pontuação da Escala de Glasgow
 
Ambas as pupilas não 
reagem aos estímulos 
Uma das pupilas não 
reage aos estímulos 
Ambas as pupilas reagem 
aos estímulos 
 
Caracterizando os pacientes de acordo com a pontuação: 
• =15: apresenta abertura ocular espontânea, orientado, 
obedece aos comandos de resposta motora. 
Qualquer paciente que não obedeça a esses três parâmetros haverá redução na pontuação da escala 
•  8: escala de coma, representando um paciente que não apresenta capacidade de defesa de vias aéreas, sendo 
necessário realizar intubação orotraqueal. 
 
 
 
INSPEÇÃO 
• 
o Formato e tamanho 
o Deformidades decorrente de tumor, má formação, 
fratura, traumao Lesões 
o Fácies: pode apresentar alguma alteração 
específica de uma doença neurológica 
 
• 
o Postura: alterações da coluna 
o Movimentos involuntários: convulsão, tetania, 
fasciculações 
o Assimetrias: comparar um lado ao outro 
o Alterações da pele: lesões típicas de doenças como 
 Herpes Zóster: doença que ocorre pela 
ativação do vírus da catapora latente nos 
gânglios nervosos., geralmente ligada a fatores 
imunológicos. Esse vírus causa lesões na pele 
como a da imagem ao lado, que pode haver 
presença de dor local mesmo antes do 
surgimento da lesão e persistir até mesmo 
após o fim dela. Esse último sintoma relatado é 
chamado de neuralgia pós-herpética que é 
representado por uma dor neuropática ao 
longo do trajeto do nervo acometido. 
 
o Alteração dos músculos: avaliar presença de atrofia 
que pode ser secundária a lesões e doenças do 
sistema nervoso 
o Alteração dos vasos 
 
• 
o Carótidas e região supraescapular: distúrbios 
vasculares podem levar a AVE 
o Limitações dos movimentos: flexão, extensão, 
rotação e lateralização. Os movimentos podem ser 
comprometidos por patologias como meningites, 
radículopatias, hemorragias subaracnóideas assim 
como alterações musculares e osteo-articulares, 
o Avaliar presença de sinais de irritação meníngea: 
 Rigidez de nuca: a presença de rigidez de nuca 
é percebida pela resistência em realizar flexão 
de pescoço quando o paciente se apresenta 
em decúbito dorsal. 
 
 Sinal de Brudzinsky: ao realizar a flexão 
forçada da nuca o paciente involuntariamente 
• Doença de Parkinson: paciente apresenta a 
cabeça inclinada anteriormente, com postura 
imóvel, rosto sem expressão (fáceis de 
máscara), presença de supercílios levantados, 
fronte pode se apresentar enrugada 
• Miestenia: paciente apresenta pitose bilateral 
das pálpebras podendo levar a fronte a se 
manter franzida buscando abrir mais os olhos 
• Paralisia facial periférica: assimetria da face 
• Pacientes com traumas: podem apresentar os 
seguintes sinais de fratura de base de crânio: 
Sinal do Guaxinim: equimose peri-orbital 
Sinal de Battle: equimose na região posterior da 
orelha 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
realiza a flexão dos membros inferiores
 
 
• 
o Limitações dos movimentos: flexão, extensão, 
rotação e lateralização. 
o Provas de estiramento de raízes nervosas: 
 Sinal de Lasègue: ao realizar a elevação do 
membro superior estendido o paciente 
apresenta dor ao longo do trajeto do nervo 
ciático 
. 
 Sinal de Kerning: paciente em decúbito dorsal, 
uma das coxas e pernas do mesmo lado 
fletidas em um ângulo de 90° enquanto as 
demais estão estendidas, o examinador eleva e 
estende a perna sobre a coxa fletida. A 
presença de dor no trajeto do nervo ciático e 
tentativa de impedir o movimento é um sinal de 
irritação meníngea. 
 
• 
Assistir os vídeos 
• 
 Prova de Romberg: o paciente coloca-se em 
posição vertical com os pés juntos e olhar no 
horizonte por alguns segundos e depois o 
examinador pede que ele feche os olhos 
o Negativo: ausência ou presença de 
pequenas oscilações 
o Positiva: presença de oscilação 
intensa, seguida de desequilíbrio. A 
presença desse sinal pode estar 
ligada a labirintopatias, tabes dorsalis 
(degeneração lenta de neurônios 
sensoriais), entre outras patologias, 
• 
o Movimentos: voluntários, involuntários e reflexos 
o Motricidade espontânea: o examinador solicita ao 
paciente que realize uma série de movimentos 
ativos. Exemplos: abrir e fechas as mãos, fletir os 
braços, fletir e estender a perna e o pé. Dessa 
forma, deve avaliar toda a extensão do movimento 
realizado devendo ser descrita a presença de 
alguma limitação. 
o Força muscular: é solicitado ao paciente a execução 
dos mesmos movimentos, mas o examinador aplica 
oposição a execução dele. Dessa forma será 
possível avaliar a força executada sendo ela 
registrada como: normal, discretamente diminuída, 
moderadamente diminuída, muito reduzida e abolida; 
em porcentagem; em grau avaliada de 0 a 5. 
• 
Estado de tensão constante que o músculo está 
submetido tanto em repouso quanto em movimento.
o Inspeção: avaliar se há presença de achatamento 
das massas musculares 
o Palpação: avaliar a consistência do músculo 
o Movimentos passivos: avaliar presença de 
resistência ou passividade 
o Balanço positivo: conforme a imagem abaixo.
 
 
• 
Avaliar o funcionamento do cerebelo, o centro 
coordenador do movimento, e a sensibilidade proprioceptiva, 
responsável por informar o cerebelo a mudança de posição dos 
segmentos corporais do paciente. 
 Prova dedo-nariz: o examinador solicita ao 
paciente tocar o nariz com o dedo indicador 
repetidas vezes, com os olhos abertos e com 
os olhos fechados. 
 Prova calcanhar joelho: com o paciente em 
decúbito dorsal, o examinador solicita que ele 
toque com um dos calcanhares o joelho oposto, 
tanto com os olhos abertos quanto com os 
olhos fechados. 
 Prova dos movimentos alternados: avalia a 
execução de movimentos diversos executados 
com rapidez. Exemplo de movimentos: abrir e 
fechar a mão várias vezes. 
 
 
• 
Reflexos superficiais 
o Cutâneo-plantar: estímulo superficial na borda 
lateral da região plantar do pé. 
 Babinski negativo: haja 
flexão dos dedos do pé estimulado 
 Babinski positivo: 
ausência de sinal ou resposta 
contrária, ou seja, estender o 
alocos os dedos abrem em leque. 
o Cutâneo-abdominal: são realizados alguns estímulos 
no abdome seguindo a linha média. É esperado que 
haja contração dos músculos abdominais, havendo 
pequeno deslocamento da cicatriz umbilical para o 
lado do estímulo 
Reflexos profundos 
 
• 
Todos os testes devem ser executados com o paciente 
de olhos fechados.
Superficial 
o Tátil: o examinador utiliza um chumaço de 
algodão, o um pincel 
o Térmica: utiliza-se tubos de ensaio com água 
quente e fria, ou o diapasal com álcool 
o Dolorosa: utiliza-se um estilete de ponta romba 
Profunda 
o Vibratória 
o Pressão: compressão digital 
o Cinético postural: desloca alguns segmentos do 
corpo do paciente para inúmeras direções e 
questiona ao paciente qual a posição que o 
segmento se encontra. 
o Dolorosa profunda: compressão moderada de 
massas musculares ou tendões. 
• 
Pede-se ao paciente que, de olhos fechados, tente 
reconhecer alguns objetos entregues pelo examinador 
 
 
 
Na figura, estão representados os 12 pares de nervos cranianos que se originam no tronco encefálico, descritos em seguida. 
 
NERVO OLFATÓRIO (I) 
• 
As impressões são recolhidas na mucosa nasal e 
interpretadas pelo nervo craniano I. 
O teste desse nervo é realizado da seguinte forma: solicita-
se ao paciente que reconheça, de olhos fechados, aromas 
conhecidos como por exemplo café, canela e álcool. 
Deve-se atentar a afastar condições mecânicas que 
possam interferir nessa sensação, como por exemplo um 
paciente resfriado com presença de obstrução nasal. 
NERVO ÓPTICO (II) 
• 
• Avaliação da acuidade visual: pede que o paciente 
veja ou leia algo presente no local de realização do 
exame. 
• Campo visual: com o paciente fixado em um ponto, 
desloca-se alguns objetos para identificar até onde 
o paciente consegue observar. 
Em ambos os casos, é avaliado um olho por vez. 
• Fundoscopia: exame de fundo de olho 
NERVOS OCULOMOTOR (III), 
TROCLEAR (IV) E ABDUCENTE (V) 
• 
• Motilidade extrínseca: movimento dos olhos. Solicita-
se que o paciente olhe para diversas posições. 
• Motilidade intrínseca: é avaliada a mobilidade da 
pupila quanto a: forma, simetria e executando o 
reflexo foto-motor, incide um feixe de luz sobre 
um dos olhos e avalia-se a miose, ou contração da 
pupila. 
NERVO TRIGÊMEO (V) 
• Raiz motora: mastigação 
• Avaliação muscular: abrir e fechar a boca, 
lateralizar a mandíbula. Deve-se atentar a 
presença de atrofia dos músculos masseter e 
dos temporais. 
• Raiz sensitiva: ramo oftálmico, maxilar e mandibular, 
representados na imagem. 
• Testes sensitivos 
• Reflexo córneo-palpebral:o examinador, com 
uma mecha de algodão, solicita que o paciente 
olhe para o lado oposto do que for exercido o 
estímulo. Espera-se que quando houver contato 
do algodão com o olho, haja contração do m. 
orbicular da pálpebra. 
 
NERVO FACIAL (VI) 
 
• 
O examinador solicita ao paciente que enrugue a testa, 
franza os supercílios, feche as pálpebras, mostre os 
dentes, assobie, infle a boca e contraia platisma. 
 
 
 
Na figura, observa-se que há presença de dificuldade em 
franzir a testa a direita, ausência de dificuldade aparente 
para fechar o olho, presença de desvio da comissura labial ao 
sorrir, sendo que em repouso não há presença de nenhum 
desses sinais. 
 
Pode haver desvio da comissura, no lado oposto ao de 
ocorrência da paralisia, ao mostrar os dentes como na figura 
acima 
• 
gustação dos 2/3 da língua 
 
NERVO VESTÍBULOCOCLEAR (VIII) 
Audição 
• Dimunuição da intensidade da voz 
• Voz cochichada 
• Atrito das polpas digitais 
 Prova de Rinne: o examinador utiliza da 
vibração do diapasão sobre o mastoide e 
solicita ao paciente que avise quando parar 
de sentir a vibração. Ao ser avisado, o 
examinador aproxima o diapasão do ouvido 
do paciente, sem encostar no osso, o 
paciente ouve o som, normalmente. Isso 
significa que a transmissão aérea é mais 
prolongada que a óssea. Caso o paciente 
não escute a transmissão desse som indica 
perda auditiva com comprometimento da 
condução do som. 
• Raiz vestibular: responsável pelo quilíbrio 
 Prova de Romberg 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX) E 
NERVO VAGO (X) 
• Gustação do 1/3 posterior da língua 
• Percepções sensoriais da faringe, laringe e palato 
• Fonação e deglutição; 
• Porção autonômica: inervação visceral- não se 
testa 
• O examinador solicita ao paciente que gia “A” ou “E” 
para que avalie o véu palatino. Quando há presença 
de lesão o véu palatino sofre desvio para o lado em 
que não há comprometimento. Em seguida, realiza 
estímulo com o auxílio do abaixador de língua, 
avaliando a parede posterior da laringe. A presença 
de desvio da laringe indica lesão, durante o processo 
o paciente pode apresentar também disfagia com 
regurgitação de líquidos pelo nariz e redução do 
reflexo do velopalatino. O estímulo é feito sobre a 
úvula e espera-se que haja contração do palato e 
contração da úvula, caso haja lesão esse reflexo 
sofrerá redução ou será abolido. 
NERVO ACESSÓRIO (XI) 
 
• Elevação do ombro 
• Rotação da cabeça 
NERVO HIPOGLOSSO (XII) 
 
• Inspeção: solicita-se ao paciente que ponha a língua 
para fora da boca, avalia se há presença de desvio 
ou alteração. 
• Palpação: avalia consistência 
• Movimentação