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Feridas: Causas, Tipos e Prevenção

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Naara Karina Maia Batista 
Enfermeira esteta na clínica de estética SkinPlena. 
Especialista em Estomaterapia. 
Especialista em dermatologia estética. 
 
@skin.plena 
 Feridas são deformidades ou 
soluções de continuidade em 
qualquer camada da pele. Sua 
etiologia pode relacionar-se a 
fatores externos ao organismo, 
tais como cirurgia e trauma, ou 
internos, como nos casos de 
distúrbios metabólicos e 
infecções. 
Quanto ao agente causal: 
 Incisas ou cirúrgicas 
 Produzidas por um instrumento 
cortante; 
 
 Contusas: Produzidas por objeto 
rombo; 
 Lacerantes: Ferimentos com 
margens irregulares e com mais de 
um ângulo. O mecanismo da lesão 
é por tração: rasgo ou 
arrancamento tecidual. 
 Perfurantes: Pequenas aberturas 
na pele. Há um predomínio da 
profundidade sobre o 
comprimento. 
 
 
Quanto a origem 
 
Feridas de origem vascular: 
 Ulceras venosa, arteriais e mistas; 
 
 
 Queimaduras; 
 Infecções; 
 Neoplasias; 
 Problemas metabólicos; 
 Lesões por pressão (LPP). 
 Lesão localizada na pele e/ou no 
tecido ou estrutura subjacente, 
geralmente sobre uma 
proeminência óssea, resultante de 
pressão isolada ou de pressão 
combinada com fricção e/ou 
cisalhamento. 
Intensidade da Pressão 
 A pressão capilar desempenha um 
importante papel. 
 Pressão > 32mmHg fecha as 
arteríolas; 
 Pressão > 12mmHg fecha as 
vênulas. 
 Deitado geramos 70mmHg em 
áreas de pressão 
 Sentados geramos 300mmHg em 
áreas de pressão. 
Relacionamento inverso entre 
duração e intensidade da pressão 
para a criação da isquemia tecidual. 
 Pressão de baixa intensidade 
durante um longo período de 
tempo. 
 Pressão de intensidade elevada 
durante um curto período de 
tempo. 
 Cisalhamento - é causado pela 
combinação da gravidade e fricção. 
Exerce uma força paralela à pele e 
resulta da gravidade que empurra 
o corpo para baixo e da fricção ou 
resistência entre o paciente e a 
superfície de suporte. 
 Fricção - Se sua ação for isolada, a 
sua capacidade de danos está 
restrita a epiderme e derme. 
Resulta em uma lesão semelhante 
a uma queimadura leve. 
 Ocorre com maior freqüência em 
pacientes agitados. A forma mais 
grave de dano por fricção ocorre 
associada ao cisalhamento. 
Umidade - altera a resistência da 
epiderme para forças externas. 
 
 Déficit nutricional 
Outros fatores importantes no 
desenvolvimento da úlcera de 
pressão: 
 Idade avançada, 
 Baixa pressão sangüínea, 
 Fumo, 
 Temperatura corporal elevada, 
Procedimentos cirúrgicos com 
duração de 4 horas ou mais, 
 Incontinência urinária ou fecal, 
dentre outros. 
 Existem algumas escalas para 
classificar o risco de aparecimento 
de UPP, a mais utilizada no Brasil é 
a escala de Braden. 
Variação da Pontuação da Escala: 
6 a 23 pontos. 
 Médio Risco: 15 a 18 pontos 
 Risco Moderado: 13 a 14 pontos 
 Alto Risco: 10 a 12 pontos 
 Altíssimo Risco: 9 a 6 pontos 
Orientações padrão de prevenção, 
aplicadas à todos os clientes 
independente dos fatores e escore 
de risco: 
 
 Diminuição da Sobrecarga: 
 Utilização de colchões especiais 
superfícies de apoio. 
 Evitar o uso de adesivos, caso 
necessário, utilizar adesivos com 
base de silicone e/ou hidrocolóide. 
 Observar condições da pele para a 
instalação de fixadores de sondas e 
cateteres, instalar dispositivo. 
 
 Manter região perianal seca e 
limpa; 
 Instalar dispositivo urinário 
externo adaptado na presença 
de diurese frequente e ou 
incontinência urinária. 
 Instalar fralda em pacientes 
com incontinência urinária no 
caso masculino; evitar recortar 
a fralda utilizando “patinho de 
fralda”. 
 
Eritema Não branqueável 
 Pele intacta com rubor não 
branqueável numa área localizada, 
normalmente sobre uma 
proeminência óssea. Em pele de 
pigmentação escura pode não ser 
visível o branqueamento; a sua cor 
pode ser diferente da pele da área 
circundante. A área pode estar 
dolorosa, dura, mole, mais quente 
ou mais fria comparativamente ao 
tecido adjacente. A Categoria/Grau 
I pode ser difícil de identificar em 
indivíduos com tons de pele 
escuros. Pode ser indicativo de 
pessoas “em risco” (sinal precoce 
de risco). 
Perda Parcial da Espessura da Pele 
 Perda parcial da espessura da 
derme que se apresenta como uma 
ferida superficial (rasa) com leito 
vermelho-rosa sem tecido 
desvitalizado. Pode também 
apresentar-se como flitena fechada 
ou aberta preenchida por líquido 
seroso. Apresenta-se como uma 
úlcera brilhante ou seca, sem 
tecido desvitalizado ou equimose. 
Esta Categoria/Grau não deve ser 
usada para descrever fissuras da 
pele, queimaduras por abrasão, 
dermatite associada à 
incontinência, maceração ou 
escoriações.*A equimose é um 
indicador de uma suspeita de lesão 
nos tecidos profundos. 
Perda Total da Espessura da Pele 
 Perda total da espessura dos tecidos. 
O tecido adiposo subcutâneo pode 
ser visível, mas os ossos, tendões ou 
músculos não estão expostos. Pode 
estar presente algum tecido 
desvitalizado, mas não oculta a 
profundidade dos tecidos lesados. 
Podem ser cavitadas e fistulizadas.A 
profundidade de uma úlcera por 
pressão deCategoria/Grau III varia de 
acordo com alocalização anatómica. 
A asa do nariz, as orelhas, a região 
occipital e os maléolos não têm 
tecido subcutâneo e as úlceras de 
Categoria/Grau III podem ser 
superficiais. Em contrapartida, em 
zonas com tecido adiposo abundante 
podem desenvolver-se úlceras por 
pressão de Categoria/Grau III 
extremamente profundas. Tanto o 
osso como o tendão não são visíveis 
nem diretamente palpáveis. 
Perda total da espessura dos tecidos 
 Perda total da espessura dos tecidos 
com exposição óssea, dos tendões ou 
dos músculos. Em algumas partes do 
leito da ferida, pode aparecer tecido 
desvitalizado (húmido) ou necrose 
(seca). Frequentemente São 
cavitadas e fistulizadas. A 
profundidade de uma úlcera por 
pressão de Categoria/Grau IV varia 
de acordo com a localização 
anatómica. A asa do nariz, as orelhas, 
a região occipital e os maléolos não 
têm tecido subcutâneo e estas 
úlceras podem ser superficiais. Uma 
úlcera de Categoria/Grau IV pode 
atingir o músculo e/ou as estruturas 
de suporte (ou seja, fáscia, tendão ou 
cápsula articular), tornando possível 
a osteomielite. Tanto o osso como o 
tendão expostos são visíveis ou 
diretamente palpáveis. 
 
Lesão não classificável 
Perda total da espessura dos tecidos, 
na qual a base da úlcera está coberta 
por tecido desvitalizado (amarelo, 
acastanhado, cinzentos, verde ou 
castanho) e/ou necrótico (amarelo 
escuro, castanho ou preto) no leito 
da ferida. Até que seja removido 
tecido desvitalizado e/ou necrótico 
suficiente para expor a base da 
ferida, a verdadeira profundidade e, 
por conseguinte, a verdadeira 
Categoria/Grau, não podem ser 
determinados. Um tecido necrótico 
(seco, aderente, intacto e sem 
eritema ou flutuação) nos calcâneos 
serve como “penso (biológico) 
natural” e não deve ser removido. 
Profundidade Indeterminada 
 Área vermelha escura ou púrpura 
localizada em pele intacta e 
descolorada ou flictena preenchida 
com sangue, provocadas por danos 
no tecido mole subjacente 
resultantes de pressão e/ou 
cisalhamento. A área pode estar 
rodeada por tecido doloroso, firme, 
mole, húmido, mais quente ou mais 
frio comparativamente ao tecido 
adjacente. A lesão dos tecidos 
profundos pode ser difícil de 
identificar em indivíduos com tons de 
pele escuros. A evolução pode incluir 
uma flictena de espessura fina sobre 
o leito de uma ferida escura. A ferida 
pode evoluir ficando coberta por 
uma fina camada de tecido 
necrótico. A sua evolução pode ser 
rápida expondo outras camadas de 
tecido adicionais, mesmo que estas 
recebam o tratamento adequado. 
 Essa terminologia descreve a 
etiologia da lesão. A Lesão por 
Pressão Relacionada a Dispositivo 
Médico resulta do uso de 
dispositivos criados e aplicados 
para fins diagnósticos eterapêuticos. A lesão por pressão 
resultante geralmente apresenta o 
padrão ou forma do dispositivo. 
Essa lesão deve ser categorizada 
usando o sistema de classificação 
de lesões por pressão. 
 Os recursos financeiros do 
paciente e/ou da unidade de 
saúde, a necessidade de 
continuidade da utilização são 
alguns dos aspectos a serem 
considerados no momento da 
escolha do tipo de cobertura a ser 
utilizada, que devem ser 
adequados à natureza, à 
localização e ao tamanho da ferida. 
 
Quaisquer fatores que alterem a 
fisiologia do processo cicatricial 
poderão comprometer a cicatrização, 
dentre eles podemos destacar: 
 Fatores locais e gerais, como: 
 tipo de pele, 
 raça, 
 idade, 
 Localização anatômica, dimensão e 
profundidade da lesão, 
 Grau de contaminação e infecção, 
 Presença de EXSUDATO e corpo 
estranho, 
 Necrose tecidual... 
FATORES SISTÊMICOS 
 Faixa etária 
 Estado Nutricional 
 Doenças Crônicas 
 
TERAPIA MEDICAMENTOSA 
ASSOCIADA 
 Antiinflamatórios esteróides e não-
esteróides, 
 Antibióticos, 
 Agentes quimioterápicos; 
 Aminas. 
 
BIOFILME 
 
 Agregado de microorganismos, 
com um elevado grau de 
organização, no qual são 
intercomunicantes, umas às outras 
e / ou a uma superfície, sendo 
estas células aderentes e 
freqüentemente envolvidas em 
uma matriz de auto-produção de 
substâncias poliméricas 
extracelulares (EPS). 
 
 Os biofilmes impedem a migração 
e a proliferação dos queratinocitos, 
como consequência de uma 
redução da concentração de 
oxigênio. 
 „Os biofilmes afetam a penetração 
de antibioticose antissépticos na 
sua matriz e, portanto, estes tem 
um efeito consideravelmente 
reduzido contra os microrganismos 
existentes no biofilme. 
 Manter alta umidade no espaço 
entre ferida/ curativo 
 remover o excesso de exsudato e 
componente tóxico 
 permitir trocas gasosas 
 promover isolamento térmico 
 dispor de proteção contra infecção 
secundaria 
 estar livre de partículas e 
contaminantes tóxicos 
 permitir sua renovação sem 
trauma na troca 
 dispor de vários tamanhos 
 proporcionar conforto ao cliente. 
 Simples ou aberto Consiste na 
limpeza das lesões com soluções e 
aplicase medicação sem cobrir o 
local da lesão. Ex.: escoriações. 
 Oclusivo: 
 a) seco: uma camada de gaze 
fixado com atadura ou 
esparadrapo. 
 b) úmido: aplica-se solução para 
remover as sujidades e protegido 
com cobertura umida. 
 c) compressivo 
 Terapias alternativas: a Vácuo, 
Oxigenioterapia, laser. 
1) Lavar as mãos antes e depois de 
atender o paciente; 
2) Limpeza da ferida; 
3) Orientar o cliente sobre os 
cuidados; 
4) Deixar a ferida e os materiais 
estéreis expostos o menor tempo 
possível; 
5) Uso de EPI . 
 
 Observar presença de infecção e 
colher material para cultura 
sempre que necessário. 
 Tamanho e formato da lesão; 
 Profundidade Localidade; 
 Bordas 
 Presenca de tuneis e cavidades 
 Tipo e quantidade de exsudato 
 Presenca de edema 
 Aspecto da regiao peri-lesional 
 Tipo de leito. 
 Comprimento x largura, utilizar 
régua para medição 
 Profundidade: Utilizar sonda ou 
swab. 
 
 Tecido necrótico, por exemplo, 
possui coloração preta, marrom ou 
castanha e adere firmemente ao 
leito ou às bordas da ferida. 
 Esfacelo é um tecido de coloração 
amarela ou branca, também 
desvitalizado, que adere ao leito da 
ferida e apresenta-se como 
cordões ou crostas grossas. 
 
 Tecido de granulação apresenta 
uma coloração rósea ou vermelha, 
de aparência brilhante e úmida. 
 
 Tecido de Epitelização - em feridas 
superficiais aparece um tecido 
róseo ou da cor da pele, 
normalmente brilhante, que se 
desenvolve a partir das bordas, ou 
como “ilhas” na superfície da 
lesão. 
 
 Exsudato seroso - considerado 
“normal”, apresenta coloração 
translúcida. Claro / amarelo: Pode 
estar associado a infecção por 
bactérias como Staphylococcus 
aureus 
 Turvo, leitoso ou cremoso: Pode 
indicar a presença de esfacelos ou 
infecção (exsudato purulento que 
contem leucócitos e bactérias) Verde: 
Pode ser indicativo de infecção 
bacteriana 
 Rosa ou roxo: Presença de 
eritrócitos, indica lesão capilar 
(exsudato sanguinolento ou 
hemorrágico); 
 Marrom: Presença de esfacelos na 
ferida ou material procedente de 
uma fístula entérica ou urinária; 
 Cinza ou azulada: Pode estar 
relacionado com o uso de coberturas 
que contenham prata. 
 O tratamento requer avaliação 
contínua, a terapia é ajustada de 
acordo com novas necessidades do 
cliente, registrada a evolução da 
ferida através da escala PUSH, 
registro fotográfico e no 
prontuário. 
 
 
 Os sítios cirúrgicos devem ser 
mantidos secos, e a troca de 
curativos ocorrer somente nas 
primeiras 48h limpos comSF 0,9%, 
álcool 70%, clorexidina alcoólica, 
Solução PHMB e Betaína. 
 A retirada de pontos deve ser 
precoce, salvo em situações 
específicas. 
 Limpeza do leito e da área peri 
ferida; 
 Irrigação com solução adequada. 
 Soluções utilizadas: SF 0,9%, água 
destilada, Ringer simples, 
antissépticos (???), Soluções a base 
de PHMB e betaína. 
 É realizada através da utilização de 
uma solução líquida de modo a 
eliminar material solto, agentes 
patogénicos, corpos estranhos, 
tecido necrosado e excesso de 
exsudado que podem contribuir 
para o desenvolvimento de 
infeção. 
 Encontram-se descritas na 
literatura diversas técnicas de 
limpeza, sendo as mais conhecidas: 
a técnica tradicional de limpeza 
com compressa; a irrigação; a 
imersão e a duchoterapia. 
 
 Desbridamento Autolítico. 
 Desbridamento Enzimático: 
 Aplicar pó de papaína 100% em 
tecido desvitalizado, se necessário 
irrigar levemente com soro 
fisiológico, deixar agir por alguns 
minutos e lavar abundantemente 
com soro fisiológico 0,9%. 
Desbridamento Instrumental 
Conservador: 
 Utiliza-se lâmina de bisturi ou 
tesoura, é seletivo, remove apenas 
tecido necrosado, pode ser 
combinado com outros tipos de 
desbridamento como o enzimático, 
realizar ate no plano da fascia 
muscular, em sessões curtas de 15-
30 min, interromper a qualquer 
momento se ocorrer sangramento. 
Técnicas: 
 - Couver: Utilizada em 
necrose de coagulação com lâmina 
em bisturi, após descolamento de 
borda inicia-se a retirada da área 
comprometida separando-a do 
tecido íntegro até que a necrose 
saia em forma de uma “tampa”. 
 - Square: delimitação do 
tecido necrótico em pequenos 
quadrados (2mm a05cm), usando 
lâmina de bisturi, posteriormente 
removê-los delicadamente um a 
um, sem risco de 
comprometimento tecidual mais 
profundo. 
 - Slice: utilizada em 
necrose de liquefação para retirar 
o tecido desorganizado com 
tesoura e auxilio 
de pinça. 
 
Formas de aplicação do PHMB Solução 
1. Irrigar os 
aderidos 
curativos que estejam 
na lesão, proporcionando 
uma remoção sem traumas. 
 
2. Aplicação direta no leito do ferida 
(irrigação) através do frasco de 350 ml. 
Caso seja necessário, utilize uma gaze 
para evitar desperdício. 
Indicações 
Limpeza, Irrigação e Descontaminação de feridas agudas ou 
crônicas, de espessuras parcial ou total, de estágio I a IV, 
infectadas ou não, com ou sem crostas, necroses ou biofilme. 
 
 
Hidratação e manutenção da umidade ideal ao leito da ferida. 
Tem Necrose? 
Tem Exsudato? 
Tem Odor? 
Tem Cavidade? 
Tem Infecção? 
Passivas: Protegem e cobrem a ferida; 
Mantém o ambiente úmido facilitando a 
Ativos 
Interativas: 
cicatrização; 
Bioativas: Fornecem elementos que aceleram o 
processo cicatricial. 
• Lesões exsudativas: Alginato de cálcio, hidroplolímero/ 
hidrocelular (espuma), hidrofibra, curativo super absorvente; 
 
 
• Lesões secas: Hidrogel, gel com PHMB e Betaína; 
 
 
• Necrose: Hidrogel, papaína, Kollagenase. 
• Infecção: sulfadiazina de prata, espumasde prata, prata 
em pasta. 
 
 
• Granulação: Gel de PHMB e Betaína, hidrogel, espuma, 
hidrocolóide. 
 
 
• Tecido epitelizado: Filmes e hidrocolóides transparentes. 
Característica x Tratamento 
Sulfadiazina de Prata 
Mecanismo de ação: ação bactericida imediata, ação 
bacteriostática residual, pela liberação de pequenas quantidades 
de prata iônica. 
 
 
Indicação: feridas causadas por queimaduras ou que 
necessitem ação antibacteriana. 
Sulfadiazina de Prata 
Contra indicação: hipersensibilidade a sulfas. 
 
Periodicidade de troca: no máximo a cada 12 horas ou 
quando a cobertura secundária estiver saturada. 
Colagenase 
Mecanismo de ação: age degradando o colágeno 
nativo da ferida. 
Indicação: feridas com tecido desvitalizado. 
Contra indicação: feridas com cicatrização por primeira 
intenção. 
Periodicidade de troca: a cada 24 horas. 
Mecanismo de ação: 
Papaína 
degradação de proteínas em 
aminoácidos, do tecido desvitalizado e da necrose. 
Indicações: Desbridamento, ação antiinflamatória, 
usada em várias fases da cicatzação. 
Contra indicação: pacientes com sensibilidade à 
substância ou outro componente da formulação. 
Periodicidade de troca: a cada 24h. 
Curativo com Ácidos Graxos Essenciais (AGE) 
Mecanismo de ação: promove a quimiotaxia e a 
angiogênese, mantém o meio úmido e acelera o processo 
de granulação tecidual. A aplicação em pele íntegra tem 
grande absorção. 
Indicação: prevenção de úlceras de pressão, feridas 
abertas superficiais sem infecção. 
Contra indicação: não relatada. 
Hidrogel: Desbridante autolítico 
Indicações 
• Adequado para o gerenciamento da maioria dos tipos de úlceras, por 
pressão, com crosta, baixa exsudação. 
 
• Proporciona um ambiente úmido na superfície da ferida, auxiliando no 
desbridamento, remoção de necrose e outros materiais devitalizados 
 
• Amacia e hidrata o tecido necrótico Também pode ser usado em feridas com 
granulação seca. 
Contra indicação: pele íntegra e incisões cirúrgicas 
fechadas. 
de troca: 
quantidade 
a cada um 
de exsudato 
a três dias, 
e cobertura 
Periodicidade 
dependendo da 
secundária. 
Hidrogel 
Frequency of change : every 1 to 3 days 
Instruções de uso 
Prontosan Gel 
Gel para limpeza e hidratação de 
feridas cutâneas com ou sem 
necrose, contaminação ou 
cronicidade. 
Indicado para limpeza, descontaminação e umidificação do leito 
da feridas agudas ou crónicas, principalmente cavitárias; 
 Feridas colonizadas, criticamente colonizadas e 
infectadas; 
 Queimaduras; 
 Feridas granuladas, compatível com todo tipo de leito. 
Carvão Ativado 
 Mecanismo de ação: o carvão filtra o odor. A 
prata exerce ação bactericida. 
 Indicação: feridas fétidas, infectadas e exsudativas. 
 Contra indicação:feridas limpas e lesões 
de queimaduras. 
 Periodicidade de troca: a cada 1-4 dias, 
dependendo da quantidade de exsudação. 
70 
Alginato de Cálcio 
71 
Mecanismo de ação: o sódio presente no exsudato e no 
sangue interage com o cálcio presente no curativo de alginato. A 
troca iônica auxilia no desbridamento autolítico, tem alta 
capacidade de absorção, resulta na formação de um gel que 
mantém o meio úmido para a cicatrização e induz a hemostasia. 
. 
Indicação: feridas abertas, sangrantes, altamente exsudativas 
com ou sem infecção, até a redução do exsudato. 
Contra indicação: lesões superficiais com pouca ou 
nenhuma exsudação; 
Periodicidade de Troca: Até 72h. 
Alginato de Cálcio na prática clínica 
Aplicação 
 
Frequencia de troca 
Instruções de uso 
Mecanismo de ação: Transformação em gel, á medida que 
sofre um processo de hidratação, ao entrar em contacto com o 
exsudado do leito da ferida. Este penso de carboximetilcelulose 
sódica absorve o exsudado para o interior das suas fibras, através 
da absorção vertical, evitando a expansão do exsudado na lateral 
e a maceração da pele perilesional. 
Indicações: Feridas exsudativas, queimaduras 
 
 
Contra indicações: Indivíduos com reações alérgicas a 
algum componente do produto. 
 
 
Periodicidade de troca: até 07 dias. 
77 
Hidrocelular (espuma) 
78 
de exudato, Permite o controle da absorção 
mantendo meio úmido. 
• controlada absorção de fluidos 
• não deixa resíduos na ferida 
mais conforto e •proporciona 
suavidade. 
•impermeável a líquidos e 
bactérias, mas permite a troca 
gasosa. 
1 
Indicações: Feridas exsudativas (drenos), limpas em fase de 
granulação Feridas superficiais (placa), feridas com cavidade 
(almofadas). 
Contra-indicações: feridas cavitárias, infectadas e com 
tecido necrosado. 
Periodicidade de troca: Até 07 dias. 
1 
Hidropolímero 
Mecanismo de ação: proporciona um ambiente úmido e 
estimula o desbridamento autolítico (?). Absorve o exsudato e 
expande-se à medida que a absorção se faz. 
Indicação: feridas abertas não infectadas com leve a 
moderada exsudação. 
Contra indicação: feridas infectadas ou com tecidos 
necrosados. 
Periodicidade de troca: até 7 dias. 
Indicações 
É um curativo a base de algianto com prata iônica, indicado 
para tratamento de feridas criticamente colonizadas. 
Absorção do exudato 
ocorre na molécula de 
alginato de cálcio 
Inchaço da 
matriz de 
alginato devido 
a troca iônica 
Ca+ e Na+ 
Dissociação da 
ligação e liberação 
do íon de Ag+ 
Alginato com Prata 
Como funciona??? 
Liberação controlada de íons de prata 
Hidrocolóide 
Hidrocolóide Transparente 
Hidrocolóides 
Mecanismo de ação: estimula a angiogênese e o 
desbridamento autolítico. Acelera o processo de granulação 
tecidual. 
O hidrocolóide em placa é indicado para lesões vitalizadas ou 
com necrose com pouco/médio exsudato, como escoriações, 
queimaduras de 1º e 2º grau e lesões por fricção ou pequenos 
traumas em pele, mas também para prevenção ou tratamento de 
úlceras por pressão não infectadas. 
Filme transparente 
88 
Terapia compressiva 
A Terapia Compressiva é aplicada para que a pressão seja 
mais elevada no tornozelo e menor no joelho, de forma a 
aumentar o retorno venoso. 
Meias elásticas 
30 – 40 mmHG – necessita de prescrição para adquirir 
a meia por causa do potencial de oclusão arterial no caso de a 
doença arterial existir. Freqüentemente para pessoas com úlceras 
venosas cicatrizadas. 
40 – 50 mmHg – Pode ser utilizada por pessoas com 
problemas de úlcera venosa crônica. 
Terapia compressiva 
Bota de Unna 
1. Gaze impregnada com uma mistura de gelatina/óxido 
de zinco. 
2. Oferece suporte para o bombeamento muscular da 
região da panturrilha durante o caminhar e promove o 
retorno venoso. 
3. Camada de gaze coberta com uma faixa elástica ou 
 bandagem auto-aderente. 
Terapia compressiva 
Índice Tornozelo braço 
P 
Para a utilização da "Bota de Unna", é imprescindível que o índice 
Tornozelo Braço (ITB), ou seja, o fluxo sangüíneo arterial, esteja 
entre 0,8 e 1,2 mmHg. 
• Oxigenioterapia hiperbárica; 
 
• Pressão negativa; 
 
• Laserterapia. 
 
Através da inalação de oxigênio puro em pressão ambiente 
aumentada dentro de câmaras hiperbáricas, utilizando-se 
máscaras ou capuzes especiais. 
Ocorre aumento de dez a vinte vezes na quantidade de 
oxigênio dissolvido nos tecidos, sendo benéfico para, 
comprometimento vascular em determinada região, como 
úlceras e feridas infectadas 
 
Oxigenioterapia hiperbárica 
Terá ação cicatrizante e antibiótica (dependendo da 
sensibilidade da bactéria). Outras ações importantes são o auxílio 
na formação do colágeno, neoformação vascular e na diminuição 
do edema. 
Terapia por pressão negativa 
O objetivo desta terapia é conseguir um gradiente de pressão 
que diminui desde que sai da bomba geradora de pressão até 
que chegue à ferida 
Os lasers em baixa intensidade são utilizados como 
agentes terapêuticos após o tratamento convencional,mostrando propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e de 
aceleração da cicatrização de feridas. 
RESULTADOS 
 
Tratamento 
Prontosan solução + Prontosan gel 
Janeiro 
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Prontosan + Askina Calgitrol 
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