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Classificação dos Fármacos 2406

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C L A S S I F I C A Ç Ã O 
D O S FÁ R M A C O S
ANTIGRIPAIS – TRATAMENTO 
SINTOMÁTICO DA GRIPE
São combinações de vários medicamentos com ação analgésica, antipirética, descongestionante
nasal, anti-histamínica e antitussígena, que aliviam temporariamente os sintomas dos resfriados e
gripes, enquanto o organismo combate a infecção.
Geralmente associados: Analgésicos, antitérmicos, anti-histamínicos, vitamina C e
descongestionantes nasais.
EX: Coristina D, Multigrip, Naldecon, Benegripe.
ANTIGRIPAIS
Cuidado com associações que contenham paracetamol. A dose máxima que pode ser ingerida 
por um adulto saudável é de 4g. 
Doses superiores à essa podem causar problemas hepáticos graves (hepatite medicamentosa). 
Evite utilizar ácido acetilsalicílico ou associações caso exista a possibilidade de se estar com 
dengue.
Nesses casos, prefira medicamentos à base de dipirona ou paracetamol e procure atendimento 
médico;
Nunca tome antigripais de forma preventiva;
Descongestionantes nasais podem causar taquicardia e hipertensão arterial
ANTIGRIPAIS
Só tratam os sintomas. A gripe é uma doença provocada por vírus, que causa uma infecção aguda 
do aparelho respiratório e caracteriza-se por congestão nasal, tosse seca, inflamação na garganta, 
dores musculares, cansaço, fraqueza, dor de cabeça e febre.
O tratamento é sintomático, ou seja, se restringe a reduzir os sintomas. –
Gripe e resfriado são doenças diferentes pois são causadas por vírus diferentes. O resfriado 
pode ser causado por uma variedade de mais de 200 tipos de vírus, sendo o mais comum o 
rinovírus.
Já a gripe é causada pelos vírus influenza.
ANTIGRIPAIS
Antigripais não são indicados para crianças, nem para gestantes;
Medidas não medicamentosas:
• Ingerir muito líquido;
• Repouso;
• Boa alimentação
• Evitar multidões em ambientes fechados;
• Procurar atendimento médico na persistência dos sintomas.
ANTIÁCIDOS
São medicamentos que aumentam o pH gástrico, neutralizando o ácido 
clorídrico (HCl) liberado pelas células gástricas (células parietais).
Todos os antiácidos têm propriedades alcalinas e aliviam a dispepsia(Azia) 
através da neutralização química do ácido do estômago. No processo digestivo, o 
estômago produz o ácido clorídrico, além de outras substâncias. Devido a alguns 
distúrbios, há indivíduos que passam a produzir esse ácido em excesso, 
provocando dor e queimação (Azia).
No Brasil, uma pesquisa mostrou que 12% da população sente azia uma ou duas 
vezes por semana e 7% mais de duas ou três vezes no mesmo período.
ANTIÁCIDOS
Tipos de Antiácidos:
– Sistêmico – Bicarbonato de Sódio
– De ação local (Não Sistêmico) – Praticamente não são absorvidos no intestino, sendo eliminados 
nas fezes:
» Hidróxido de Magnésio
» Hidróxido de Alumínio
» Carbonato de Cálcio
» Trissilicato de Magnésio
Algumas preparações de antiácidos contêm uma associação de compostos com o objetivo de reduzir 
os efeitos adversos dos componentes individuais, por exemplo, magnésio e compostos de alumínio, de 
forma a reduzir o risco de diarreia e constipação, respectivamente. 
ANTIÁCIDOS
Bicarbonato de sódio Grande poder antiácido e de 
paladar agradável. Produz CO2 no 
estômago. Atuação rápida, mas 
muitas vezes associado à secreção 
rebote de ácido gástrico que anula o 
seu efeito. É necessária a 
administração regular (até uma vez 
por hora) para manter o aumento 
do pH do estômago. O excesso de 
sódio pode resultar em urina 
alcalina e alcalose sistémica
Carbonato de cálcio Carbonato de sódio Bom poder antiácido. Produz CO2 no 
estômago. Atuação rápida, mas associado 
a um efeito rebote do ácido ainda maior 
do que o bicarbonato de sódio. Formam-
se sais insolúveis de carbonato de cálcio e 
de estearato que podem causar 
constipação. Pode produzir cálculos 
renais. 
ANTIÁCIDOS 
Hidróxido de magnésio Antiácido potente. Não forma CO2 no 
estomago e é insolúvel. Sabor desagradável e 
possibilidade de absorção do íon magnésio. O 
magnésio presente nesta preparação pode 
causar diarreia (efeito laxante). 
Hidróxido de alumínio Não altera o equilíbrio ácido-básico. Pode formar 
uma camada protetora no estômago, e é 
particularmente útil para o tratamento de úlceras. 
Tem uma ação adstringente, mas também pode ter 
um efeito constipante quando atinge o cólon. Os 
íons de alumínio inib
Trissilicato de magnésio Atua mais lentamente que outros antiácidos, mas 
com um efeito mais prolongado. Este composto leva 
à produção de uma massa adsorvente gelatinosa de 
dióxido de silício que prolonga o efeito do antiácido. 
O magnésio presente nesta preparação pode causar 
diarreia (efeito laxante).
ANTIÁCIDOS
Alginatos: 
Funcionam de forma diferente do que os antiácidos, formando uma barreira protetora no 
estômago que impede o refluxo do ácido do estômago de volta o esôfago.
Derivado as algas marrons e é não-sistêmico.
Fornecem alívio mais rápido e longo que antiácidos. 
Dimeticone (antiflatulento):
É muitas vezes associado aos anti-ácidos para diminuir a sensação de enfartamento devido ao 
acumulo de gases no tubo digestivo.
Ele absorve os gases formados, que provocam dilatação e compressão gástrica. 
ANTIÁCIDOS
Indicações Terapêuticas: 
• Acidez estomacal. 
• Azia, Desconforto estomacal, Dor de estômago, Dispepsia.
Como usar: Tomar uma hora depois das refeições e ao deitar ou conforme a necessidade.
Normalmente apresentam-se sobe a forma de geles(Suspensão), pós ou comprimidos mastigáveis, pois, 
são mais eficazes por se dispersarem mais rapidamente no estômago.
Contra-indicações: São contraindicados em doentes com insuficiência renal grave, hipercalcemia e 
pessoas que fazem dialise. 
Interações: Reduzem a absorção de tetraciclinas (antibiótico) e fosfatos. 
A sua administração deverá ser espaçada destes medicamentos. 
Dosagem: O abuso destes medicamentos poderá levar a hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue), 
hipercalciúria (cálcio na urina), alcalose metabólica e insuficiência renal.
ANTIESPASMÓDICOS
São medicamentos utilizados para diminuir a frequência e a força de 
contração da musculatura lisa (movimentos involuntários), aliviando assim 
a dor. 
Espasmos são contrações involuntárias da musculatura lisa (estômago, 
intestino, útero e bexiga) 
Indicações Terapêuticas: – Cólica, Cólica menstrual, Dismenorreias, 
Desconforto pré-menstrual, Cólica biliar, Cólica renal e Cólica intestinal.
ANTIFLATULENTOS
São medicamentos utilizados para a diminuição de gases formados pelo trato 
gastrointestinal. Tornam os líquidos digestivos menos viscosos e menos 
propensos a formarem bolhas. 
Ao evitar a formação de bolhas, faz com que os gases ocupem menos volume, 
aliviando a distensão abdominal. Os gases são formados normalmente no 
processo de digestão dos alimentos. Em alguns casos, há formação exagerada de 
gases devido a problemas associados à alimentação errada, mal funcionamento 
do estômago e intestinos e, ainda, mastigação incorreta dos alimentos.
Indicações Terapêuticas: – Eructação, Flatulência, Empachamento, Estufamento
ANTIDIARREICOS 
• São medicamentos usados no tratamento da diarreia resultante de infecções, 
ingestão de alimentos estragados, alergias. Diarreia é a eliminação das fezes 
numa consistência mais líquida. A grande maioria das diarreias é auto limitante, 
não necessitando de nenhum medicamento para controle, ainda mais que, a 
maioria é de origem viral. 
• Não existem tratamentos curativos para a grande maioria das doenças de 
origem viral, sendo a maioria dos tratamentos apenas de suporte.
Portanto conclui-se que o mais importante, na verdade, é a hidratação.
Indicações Terapêuticas: • Diarréia, Desinteria.
ANTIEMÉTICOS
São medicamentos que possuem como principal característica o alívio dos sintomas relacionados 
com o enjoo, as náuseas e os vômitos(Emeses). 
Em geral, são prescritos para o tratamento dos efeitos colaterais de outras drogas.
O vômito é um mecanismo normal de defesado organismo.
Substâncias tóxicas exógenas ingeridas 
Conteúdo gástrico refluido do intestino 
Redíduos metabólicos tóxicos endógenos
EM GERAL O VÔMITO É PRECEDIDO DE NÁUSEAS
ANTIEMÉTICOS
NÁUSEAS: Sensação altamente subjetiva e particularmente desagradável. Normalmente é sentida 
na garganta e estômago e referida como enjoo que em geral é aliviada com o vômito.
A náuseas normalmente é acompanhada de:
Distúrbios vasomotores causando palidez;
Sudorese;
Relaxamento do esôfago e músculos abdominais;
Salivação.
Principais causas de Náuseas, enjoo e Vômitos: Odores desagradáveis, Distúrbios emocionais.
Quimioterapia do câncer, Radioterapia, Analgésico opiódes, Nicotina, Antibióticos
Gravidez, Labirintites, Meningites, Gastroenterites, Enxaquecas, Bulimia nervosa
Pós-operatórios – Pelo uso de anestésicos, analgésicos, pelo procedimento em si.
ANTIEMÉTICOS
ANTIEMÉTICOS
Indicações Terapêuticas: Enjoo, Náusea, Vômito. 
Em caso de vômito e diarreia concomitantemente dá-se preferência 
à metoclopramida, por ter efeito estimulante sobre o trato 
gastrointestinal, isto é, dificulta o vômito mas facilita o funcionamento 
intestinal, não prejudicando assim o esvaziamento gástrico.
ANTIEMÉTICOS
ANTIEMÉTICOS
ANTIEMÉTICOS
ANTIEMÉTICOS
Indicações Terapêuticas: – Enjoo, Náusea, Vômito. 
Em caso de vômito e diarreia concomitantemente dá-se preferência 
à metoclopramida (Plasil), por ter efeito estimulante sobre o trato 
gastrointestinal, isto é, dificulta o vômito mas facilita o funcionamento 
intestinal, não prejudicando assim o esvaziamento gástrico. 
LAXANTES E PURGATIVOS
São medicamentos que facilitam a eliminação das fezes através de mecanismos 
variados. Do grego kathartikós, «próprio para purificar», latim cathartĭcu-, 
«purgante» 
– Laxantes: quando causam a eliminação de fezes de consistência normal 
– Purgantes: quando causam a eliminação de fezes de consistência diarreica, 
– Alguns dependendo da dosagem podem ser Laxativo ou Purgativo
LAXANTES E PURGATIVOS
Classificação:
Emolientes ou lubrificantes: Facilitam a defecação simplesmente por amolecer as 
fezes, sem promover o peristaltismo.
Óleo Mineral e Vegetal: Desvantagem, redução na absorção das 
vitaminas Lipossoluveis;
Docusatos: Especialmente o docusato de sódio, é amplamente usado na 
medicina como laxantes e como amaciantes de fezes, por via oral ou Retal.
LAXANTES E PURGATIVOS
Classificação
Formadores de massa e/ou coloides hidrófilos, 
São polissacarídeos naturais, semi-sintéticos e celulose obtida a partir de 
sementes, casca de sementes (farelos), algas (Fibras) e também resina sintética. 
São indigeríveis, apresentando propriedades hidrófilas, promovendo 
amolecimento das fezes e aumentando seu volume. – com a distensão dos 
músculos intestinais, induzem o relaxamento e aumenta a motilidade intestinal, o 
que resulta em efeito laxativo.
LAXANTES E PURGATIVOS
Classificação
Osmóticos ou salinos: são absorvidos aos poucos e de modo vagaroso, 
desempenhando atividade osmótica no lúmen intestinal, atraindo, assim, água para esta 
região. 
– Produz distensão da musculares lisas intestinais e, reflexamente, exacerbação 
do peristaltismo, gerando efeito laxante ou purgante dependendo da dose fornecida. 
• Glicerina, Sorbitol, Lactulose, Sais de magnésio, Sais de sódio
LAXANTES E PURGATIVOS
Classificação 
Estimulantes ou irritantes: Promovem a irritação da mucosa intestinal ou inibem 
a absorção de água, eletrólitos e nutrientes, ou ainda, estimulam os plexos nervosos 
intramurais, aumentando a motilidade intestinal.
Acredita-se também que alguns deles são capazes de inibir a Na+ -K+ -ATPase
(responsável pela absorção de sódio no cólon) ou aumentar a síntese de 
prostaglandinas e AMPc (contribuindo, em parte, para o aumento da secreção de água e 
eletrólitos) 
• Óleo de rícino, derivados do difenilmetano e derivados antraquinônicos
LAXANTES E PURGATIVOS
Classificação segundo a velocidade de ação e o resultado:
• Fezes Macias: Farelo, Psilium, Plantago, Goma Guar , Surfactantes, 
Lactulose.
• Fezes semilíquidas: Derivados do difenilmetano (fenolftaleina, bisacodil), 
Derivados antraquinonicos (sene, cascara sagrada, aloe, ruibarbo).
• Fezes líquidas: Fostato de sódio, Sulfato de magnésio, Citrato de 
magnésio, Sorbitol, Manitol, Óleos surfactantes, Óleo de rícino
LAXANTES E PURGATIVOS
Indicações Terapêuticas: Prisão de ventre, obstipação/constipação intestinal, intestino 
preso.
Evacuação incompleta e difícil de fezes sistematicamente ressecadas, qualquer que seja a 
frequência em um determinado período de tempo. 
Medicamentos que causam constipações – Laxativos usados de maneira sistemática; 
Anticolinérgicos, antiácidos, antidepressivos, os antiinflamatórios não esteroidais,
Estados psicológicos de ansiedade e depressão bem como as situações que se 
caracterizam por perturbações das funções cognitivas

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