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FP078-Trab- FUNIBER PRONTO! 2

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FP078 - Interculturalidade e educação
Trabalho conv. ordinaria
Trabalho
Nome e sobrenome: Lourivaldo Ernesto Luasi Chimupi, Adilene de Nazaré Lopes da Costa Dias e Graziela Rodrigues da Silva.
Código: FP078
Curso: Mestrado Em Educação
Grupo: fp_mme_ 2022-06_pt_03
Data: /02/2023
A EDUCAÇÃO INTERCULTURAL: OS DESAFIOS PARA A ESCOLA.
ÍNDICE
1. Introdução.........................................................................................................3
2. Descrição do problema......................................................................................4
3. Desenho de intervenção....................................................................................4
4. Avaliação geral..................................................................................................5
Referências bibliográficas......................................................................................7
INDRODUÇÃO
A discussão sobre a educação intercultural é uma necessidade para a sociedade que, cada vez mais, traz à tona seu caráter multicultural e onde "diferentes grupos socioculturais conquistam maior presença nos cenários públicos" (CANDAU, 2011, p. 241). Nas escolas contemporâneas, já estão presentes discussões sobre questões étnicas, raciais, de gênero etc., mas, ainda, de forma incipiente e não suficiente para evitar tensões e conflitos. Trata-se de questão complexa que afeta o cotidiano das escolas e o trabalho dos professores.
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma atividade intercultural a ser desenvolvida na Escola Municipal Mário de Vasconcelos Barros do Ensino Fundamental Anos Finais. Com objetivo de ofertar ao aluno Mestrando em Educação a oportunidades de viver as experiências estruturando as atividades promovendo situações de ensino-aprendizagem.
A referida atividade é voltada para discentes entre 12 a 14 anos, provenientes de diferentes contextos sociais, religiosos, culturais e étnicos, implementando e promovendo o encontro e o relacionamento entre eles, buscando o atendimento à diversidade cultural, mesmo entendendo a sua complexidade, uma vez que, para além do contexto escolar, “de admitir a complexidade sociocultural das relações interculturais”. (FUNIBER,2021, p54). Optando por “uma dimensão emancipatória que perpassa para uma das outras dimensões das relações que se estabelecem entre interlocutores interculturais (etnia, cultura, diversidade, etc). Diante disso, é assumida uma posição complexa que favorece a construção de soluções com a participação de interlocutores. (FUNIBER,2021, p54).
A referida Escola localiza-se na cidade de Anajás Marajó, situada no Estado do Pará. Por agregar alunos de vários povoados onde convivem em meio a trajetória conflitiva, de racismo, discriminação, e preconceito, resultando em péssimas condições de convívio; a escola recebe esses discentes com culturas diferentes sendo um desafio educacional. Uma realidade que exige uma abordagem de ensino adequada. 
Uma realidade que exige uma abordagem de ensino adequada que sirva de impulsionamento para a promoção do ensino, exercendo a função de tornar a aprendizagem mais significativa, oportunizando a compreensão e o espírito crítico do aluno (Libâneo,1994). Por outro, apreciação avaliativa permanente, que acompanha todos os passos do processo de ensino aprendizagem auxiliando na tomada de decisões de todos os implicados no referido processo.
DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
As diferenças culturais devem estar "dentro da escola" como parte integrante das relações interpessoais e das práticas pedagógicas no âmbito do ambiente escolar, e é nesse caminho que se deve pensar as ações educativas. Ações essas que permitam o aprendizado dos diferentes sujeitos, grupos, sociedades e que respeitem e valorizem as diversidades culturais. Isso orientará a construção de uma sociedade democrática, plural, humana, que articule políticas de igualdade com políticas de identidade. (CANDAU, 2009, 2011; FLEURI, 2002).
Na interação dos alunos no ambiente escolar percebe-se várias formas de manifestações preconceituosas entre eles. Surge uma problemática identificada pelos professores. A existência de preconceitos dos alunos não oriundos de indígena em relação aos alunos indígenas, principalmente quanto a sua identidade religiosa, o vestuário e os acessórios que estão ligados à sua cultura, Sendo, a falta de informação em relação à cultura dos índios o gerador do problema. As principais particularidades identificadas do problema em questão tendo como referência o modelo crítico de educação intercultural foram: 
· A falta de conhecimento e informação em relação à cultura dos índios Amanajás é um fator gerador do problema;
· Os valores familiares são conflitantes com valores éticos promovidos pela escola;
· A falta de diálogo faz com que haja discriminação religiosa, cultural e social;
· O entendimento dos alunos não indígenas é de que sua religião é superior verdadeira, hegemônica, absoluta em relação a do outro.
DESENHO DE INTERVENÇÃO 
A intervenção que será usada na proposta para a efetivação da implantação da interculturalidade no ambiente educacional, propomos uma atividade inicialmente aos estudantes que realizem uma pesquisa em grupo, pois, para atender ao princípio da diversificação, os grupos deverão ser compostos de forma heterogênea, buscando integrar os mais diversos tipos de relações: trabalho prático; de pesquisa; de observação; de análise; de exposição; de debate; de interpretação, sobre o tema citado etc.” (FUNIBER,2021,p.73).
O povoado de índios da tribo dos Amanajás, existente na cidade de Anajás Marajó Pará. No trabalho escolar a pesquisa deve focar na forma de organização social, os hábitos local em vista de entender e contextualizar como proposta pedagógica, esta ação buscando estabelecer um enfoque cooperativo, onde determinamos que a composição dos grupos supracitados deverá ser heterogênea, ou seja, deve ser por alunos oriundos e não oriundos do povoado uma vez que, favorece que os estudantes estabeleçam mecanismos de colaboração e ajuda. Por outro lado, estimula a coesão grupal ao se conectar as suas tarefas individuais para alcança um objetivo comum”. (FUNIBER,2021, p.22). 
Por isso torna-se imprescindível que se abram, no âmbito escolar, além das discussões sobre as práticas pedagógicas interculturais, espaços para o debate de temas que envolvam as preocupações, as tensões, os conflitos, as tentativas de diálogo e negociações relativas às diferenças culturais em âmbito geral, para que promovam a conquista de maior presença dos diferentes grupos socioculturais nos múltiplos cenários públicos.
Seguindo no desenvolvimento da intervenção, será proposto aos alunos num segundo momento, um debate a respeito do que foi coletado sobre os aspectos mencionado no povoado indígena. Finalizando o debate, os alunos deverão expor os pontos que mais chamaram a sua atenção. Devem apresentar soluções em formas teatrais, poesia, contos populares, rituais e outras manifestações culturais, além de convidar líderes/representantes do povoado para apresentar alguns dos seus conhecimentos acerca do que foi discutido. Cada grupo deve apresentar um aspecto da cultura para todos como objetivo de socialização dos estudante do povoado e da comunidade escolar, sendo um critério para a promoção da cultura em estudo. Além disso, o grupo que estiver apresentando será assistido por um intérprete em língua de sinais Libras, para assistir aos alunos com necessidades especiais, promovendo equidade. 
AVALIAÇÃO GERAL
Avaliação geral serve para favorecer a autoestima do aluno/a que pertence a grupos culturais historicamente subordinados, de modo que promova a valorização pública de sua identidade cultural. Igualmente, é possível mostrar a pluralidade das identidades”. (FUNIBER,2021,p.66). 
Os professores ao final de cada apresentação fazem adequações, com as devidas explanações e pontos de vista, abordados no projeto em que os participantes manifestamsituações similares, que os aproximam e passem a enxergar o outro, com respeito numa perspectiva que não haja de preconceito, racismo e descriminação. Desse modo, o professor usará a didática como ferramenta para construir a aceitação e o respeito pelo “diferente”, pelo desconhecido ligando os conhecimentos acadêmicos que os alunos estão construindo com a experiência vinda do cotidiano dos alunos. Neste sentido, uma didática intercultural vai ter ferramentas que permitam estabelecer vínculos duradouros entre a cultura acadêmica e a cultura experiencial”.(FUNIBER,2021, p.73).
No passo seguinte, o Coordenador da atividade indica os grupos para a próxima parte do projeto cultural, que é a exposição dos trabalhos. Passando a explicar intenção e a importância da atividade e o objetivo que espera delas. Com o intuito de que os alunos trabalhem e desenvolvam os critérios de: 
reconhecimento próprio, saberes e as prática locais, da identificação e o reconhecimento das diferenças e da “alteridade” e a problemática de conflitos culturais, racismo e relações culturais negativas. Além de fomentar questionamentos para despertar o interesse dos alunos quanto a importância e o valor histórico da cultura indígena na construção e fortalecimento uma sociedade igualitária. 
A Lei Nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 Seção I - Disposições Gerais Art. 26 - Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
§ 4º - O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas, africana e Europeia possibilitar aos estudantes indígenas conhecimento para o desenvolvimento econômico, social e cultural de sua comunidade, trazendo estratégias para o bem viver indígena. A educação diferenciada deve ser concebida de modo flexível, adaptando-se aos contextos políticos e culturais nos quais a escola está situada.
Desde então, escolas de todo o Brasil têm compartilhado novas práticas que vem transformando gradativamente o ensino tradicional, tornando-o mais inclusivo e diversificado, refletindo, assim, a real face da população brasileira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Unesco. (2009). Investir na diversidade cultural e no diálogo intercultural. Unesco Arendt, H. (1993). Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva.
Bordenave, J. D., & Pereira, A. M. (2012). Estratégias de ensino-aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes.
Candau, V. M. (2003). Educação Intercultural e Cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7Letras.
Cámara, A. M., & Pantoja, A. (2018). Interculturalidade e Educação. Espanha: FUNIBER
FUNIBER (2021). Didática, currículo e materiais didáticos na educação intercultural. In:
Interculturalidade e Educação. (p. 2). Barcelona. Espanha.
FUNIBER (2021). Didática, currículo e materiais didáticos na educação intercultural. In:
Interculturalidade e Educação. (p. 66). Barcelona. Espanha.
FUNIBER (2021). Didática, currículo e materiais didáticos na educação intercultural. In:
Interculturalidade e Educação. (p. 71). Barcelona. Espanha.
FUNIBER (2021). Didática, currículo e materiais didáticos na educação intercultural. In:
Interculturalidade e Educação. (p. 73). Barcelona. Espanha.
FUNIBER (2021). Didática, currículo e materiais didáticos na educação intercultural. In:
Interculturalidade e Educação. (p. 73). Barcelona. Espanha.
LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. BRASIL.
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