Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DESNUTRIÇÃO PROF. MSC. LUAMA ARAÚJO Prof. MSc. Luama Araújo CONCEITO A desnutrição pode ser definida como um desequilíbrio metabólico causado pelo aumento da necessidade calórico-proteica, inadequado consumo de nutrientes com consequentes alterações da composição corporal e das funções fisiológicas. “um estado agudo, subagudo ou crônico da nutrição, no qual uma combinação de graus variáveis de supernutrição ou subnutrição com ou sem atividade inflamatória podem levar a uma alteração na composição corporal e função diminuída” Sociedade Americana de Nutrição Parenteral e Enteral - ASPEN CUPPARI, 2015 Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO • nível de escolaridade • idade • doenças • neoplasias • tratamento com múltiplas drogas • saúde dental e distúrbios da deglutição • isolamento social, vícios e doença mental • mudanças na percepção do paladar • incapacidade de comprar ou preparar alimentos CUPPARI, 2015 Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR Admissão (20 – 60 %) Final do internamento (60 – 80 %) Quanto maior o tempo de internamento, maior a taxa de desnutrição Identificada inicialmente nas décadas de 70 e 80 CUPPARI, 2015 Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR • Inquérito Brasileiro De Avaliação Nutricional Hospitalar • 4.000 pacientes hospitalizados em instituições públicas em 12 Estados e Distrito Federal (1996) • Prevalência de 48,1% de desnutridos internados (12,6% desnutridos graves e 35% desnutridos moderados) IBRANUTRI • Estudo Latino Americano de Nutrição • Realizado em 13 países (9.348 pacientes), inclusive Brasil • 2003: Frequência de desnutrição observada foi de 50,2%ELAN • Movimento europeu • Início em 2006 (Brasil: 2009) • Aumentar o conhecimento sobre nutrição, alimentação e utilização de recursos hospitalares e desenvolver consciência NUTRIDIA D E S N U T R I Ç Ã O H O S P I T A L A R Prof. MSc. Luama Araújo IBRANUTRI ❑ 48,1% dos pacientes internados na rede pública de nosso País apresentam algum grau de desnutrição. ❑ 12,6% eram pacientes desnutridos graves; ❑ 35,5% eram desnutridos moderados. IBRANUTRI, 2001 76% de desnutrição em Salvador Prof. MSc. Luama Araújo IBRANUTRI Prof. MSc. Luama Araújo IBRANUTRI Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR ❑ É fator de risco, estatisticamente independente, para piora da evolução clínica, pois prejudica a função imune, interferindo na susceptibilidade às infecções, cicatrização e resposta inflamatória Os prejuízos da desnutrição impactam também na perda de massa muscular prejudicando a função do trato gastrointestinal, dos músculos respiratórios e cardíacos acarretando maiores chances de fraturas ósseas e úlceras de pressão Aumento no tempo de hospitalização que sofre um incremento gradativo, de acordo com a presença dos fatores de risco CUPPARI, 2015 Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR ❑ A desnutrição que acontece no ambiente hospitalar vem normalmente associada à doença de base do paciente ❑ Diversos fatores contribuem para seu agravamento como: Idade Avançada Múltiplas drogas Quimioterapia Raadioterapia Cirurgias Isolamento Social Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR ❑ FATORES DE RISCO Tempo de Internamento ≥ 60 anos Câncer e/ou Infecção Pacientes admitidos em UTI Waitzberg et al., 2002 Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO E CUSTOS HOSPITALARES ❑ Análise comparativa de custos estimados de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva segundo estado nutricional Correia, 2001 Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DESNUTRIÇÃO ❑ INTENSIDADE Leve Moderada Grave ❑ CRONOLOGIA Aguda Crônica ❑ ETIOLOGIA Primária Secundária Terciária Waitzberg, D.L., 2000; Martins, 2011 Kwashiorkor Marasmo Kwashiorkor - Marasmático Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM CRONOLOGIA Ausência de Massa Gordurosa Ausência de Massa Muscular CRÔNICA Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM CRONOLOGIA Carência Proteica Trauma e Infecção –Solução glicosada 5% por 10 a 15dias AGUDA Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM ETIOLOGIA ❑ PRIMÁRIAS – quando relacionadas à má-condição social; ▪ Alimentação inadequada e com muitas carências nutricionais Waitzberg, 2005; Imagens: Google Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM ETIOLOGIA ❑ PRIMÁRIAS Carrazza FR, Pediatria Básica, 2003 Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM ETIOLOGIA ❑ SECUNDÁRIAS – quando relacionadas à diminuição de ingestão alimentar (desde que ligadas às situações provenientes de doenças) ↓ingestão de alimentos; ↓ Absorção ou uso inadequado de nutrientes; ↑ necessidades nutricionais; ↑ perdas de nutrientes. ▪ Principais: câncer, tuberculose, AIDS e pneumonia (doenças crônicas) ou traumatismos, queimaduras, sepse (doenças catabólicas agudas); Waitzberg, D.L., 2000; Martins, 2011 Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM ETIOLOGIA ❑ TERCIÁRIAS OU IATROGÊNICAS quando decorrentes do cuidado com o paciente, com relação às dificuldades do sistema, uso inadequado de Terapia Nutricional (TN), e/ou ausência de avaliação nutricional. ❑ Desnutrição no ambiente hospitalar – Maior consumo de reservas energéticas em resposta a tratamentos mais agressivos (cirurgia, radioterapia, quimioterapia) e/ou distúrbios gástricos. Waitzberg, D.L., 2000; Martins, 2011 Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE ❑ KWASHIORKOR ▪ Causa primária, associa-se a uma dieta com qualidade nutricional pobre (incluindo deficiência de zinco, fósforo e magnésio). ▪ Com consequente • Perda do apetite; • Comprometimento do crescimento; • Resposta desfavorável a infecções; Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE ❑ KWASHIORKOR ▪ Crianças acima de 2 anos; ▪ Alterações de pele; ▪ Acometimento de cabelos; ▪ Hepatomegalia; ▪ Ascite; ▪ Face de lua; ▪ Edema de membros inferiores e/ou anasarca; ▪ Apatia. Prof. MSc. Luama Araújo KWASHIORKOR Prof. MSc. Luama Araújo ❑ KWASHIORKOR ▪ Crianças acima de 2 anos; ▪ Alterações de pele; ▪ Acometimento de cabelos; ▪ Hepatomegalia; ▪ Ascite; ▪ Face de lua; ▪ Edema de membros inferiores e/ou anasarca; ▪ Apatia. CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE ❑ MARASMO – Desnutrição energético-proteica ▪ Crianças menores de 12 meses; ▪ Emagrecimento acentuado; ▪ Baixa atividade; ▪ Irritabilidade; ▪ Atrofia muscular e subcutânea; ▪ Desaparecimento da bola de Bichat (fáscies senil ou simiesca); ▪ Costelas visíveis e nádegas hipotróficas; ▪ O abdome pode ser globoso; ▪ Raramente com hepatomegalia. Prof. MSc. Luama Araújo MARASMO Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE ❑ MARASMO Prof. MSc. Luama Araújo Prof. MSc. Luama Araújo Prof. MSc. Luama Araújo Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE ❑ KWASHIORKOR MARASMÁTICO ▪ Características clínicas de kwashiorkor e marasmo ▪ Crianças entre 1 e 2 anos ▪ Edema com ou sem lesões cutâneas ▪ Definhamento muscular e redução da gordura subcutânea Prof. MSc. Luama Araújo CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE Prof. MSc. Luama Araújo FATORES QUE PROVOCAM DESNUTRIÇÃO FATOR CAUSADA POR Menor ingestão de alimentos Anorexia ou restrições Má absorção Menor superfície absortiva, deficiência de sais biliares, elevação bacteriana, medicamentos Aumento de perdas intestinais Diarreia, fístulas, sangramento Aumento da demanda energética Infecções, sepse, febre, reposição celular DUARTE, A.C. 2007 Prof. MSc. Luama Araújo CAUSAS DE DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO Diminuição de ingestão Perdas de nutrientes Dietas modificadas Stress metabólico Jejum para exames Jejum PO Alteração do metabolismo dos tecidos Perda acelerada da função Perda massa corporal Recuperação e cicatrização mais lentas Competênciaimunológica diminuída Maior morbi-mortalidade Maior tempo de internação Maior consumo de medicamentos Maior custo hospitalar Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO SEM ESTRESSE Glicogenólise Proteólise (gliconeogênese) Lipólise (poupar ptn) Prof. MSc. Luama Araújo FASES DA ADAPTAÇÃO AO JEJUM ❑ FASE I: UTILIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS CIRCULANTES ❑ FASE II: UTILIZAÇÃO DOS DEPÓSITOS DE GLICOGÊNIO # glicogenólise.......glicose ❑ FASE III: UTILIZAÇÃO DA GLICOSE FORMADA A PARTIR DE PROTEINAS E GORDURAS # gliconeogênese.....glicose ❑ FASE IV: UTILIZAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS COM POUPANÇA DE PROTEÍNAS # lipólise...................corpos cetônicos Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO COM ESTRESSE Síntese de proteínas de fase aguda Catecolaminas Liberação de hormônios catabólicos Apatia e depressão Infecções Diminuição do pool de aa *não há mecanismos adaptativos para poupar ptn Prof. MSc. Luama Araújo CONSEQUÊNCIAS Prof. MSc. Luama Araújo AGRAVAMENTO DO EN Depleção da massa corporal magra Falta de suporte nutricional Hipermetabolismo, hiperglicemia, lipólise acentuada, aumento do catabolismo proteico A DESNUTRIÇÃO PROTEICA ASSOCIADA A DISFUNÇÕES ORGÂNICA PODE LEVAR A FALÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS A nutrição pode lentificar o processo de catabolismo proteico Prof. MSc. Luama Araújo Identificar os pacientes desnutridos ou com risco de desnutrição (DIAGNÓSTICO) Determinar as necessidades energéticas e proteicas Programar a terapia nutricional Avaliar a recuperação Gallagher-Allred et al., 1996; McClave SA, 1999 Prof. MSc. Luama Araújo DIAGNÓSTICO PACIENTE PRECISA APRESENTAR 2 OU MAIS DAS 6 CARACTERÍSTICAS A SEGUIR: ❑ Ingestão energética insuficiente ❑ Perda de peso ❑ Perda de massa muscular ❑ Perda de gordura subcutânea ❑ Acumulação de líquido localizada ou generalizada que às vezes pode mascarar perda de peso ❑ Diminuição do estado funcional, conforme medido pela mão força Prof. MSc. Luama Araújo AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE ❑ Mudança de peso: A perda de peso involuntária constitui-se num dado importante para a avaliação do estado nutricional Prof. MSc. Luama Araújo IDENTIFICAÇÃO DO EN ❑ MUST: Instrumento Universal de Triagem de Desnutrição ▪ Pode ser aplicada a pacientes adultos de setores variados, como idosos, cirúrgicos, ortopédicos, em cuidados intensivos, podendo ser adaptada até mesmo para gestantes e lactantes; é ainda recomendada para área clínica e de saúde pública. ▪ Compõem o questionário da MUST dados sobre IMC, percentual de perda de peso não intencional em três a seis meses e interrupção da ingestão alimentar Prof. MSc. Luama Araújo IDENTIFICAÇÃO DO EN ❑ MUST: Instrumento Universal de Triagem de Desnutrição Prof. MSc. Luama Araújo IDENTIFICAÇÃO DO EN ❑ NRS: Triagem de Risco Nutricional (2002) ▪ A NRS-2002 é composta de questões referentes ao IMC, perda de peso não intencional em três meses, apetite, habilidade de ingestão e absorção de alimentos e fator de estresse da doença. ▪ A idade acima de 70 anos é considerada como um fator de risco adicional para ajustar a classificação do estado de risco nutricional Prof. MSc. Luama Araújo IDENTIFICAÇÃO DO EN ❑ NRS: Triagem de Risco Nutricional Prof. MSc. Luama Araújo IDENTIFICAÇÃO DO EN ❑ NRS: Triagem de Risco Nutricional Prof. MSc. Luama Araújo IDENTIFICAÇÃO DO EN ❑ NRS: Triagem de Risco Nutricional Prof. MSc. Luama Araújo Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO – EXAME FÍSICO APARÊNCIA NORMAL SINAIS ASSOCIADOS COM DESNUTRIÇÃO DOENÇA POSSÍVEL OU DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES PROBLEMA NÃO NUTRICIONAL CABELO Firme, brilhante, difícil de arrancar Perda do brilho natural, seco, fino Sedoso e quebradiço, fino Despigmentado Sinal de bandeira Fácil de arrancar Kwashiorkor, e menos comum, marasmo Lavagem excessiva do cabelo Alopécia FACE Cor da pele uniforme, lisa, rósea, aparência saudável, sem edema Seborreia nasolateral Face edemaciada (lua cheia) Palidez Riboflavina Ferro Kwashiorkor Acne vulgar OLHOS Brilhantes, claros, sem feridas nos epicantos, membranas úmidas, sem vasos proeminentes ou acúmulo de tecido esclerótico Conjuntiva pálida Membranas vermelhas Manchas de Bitot Xerose conjuntival e córnea Vermelhidão e fissura nos epicantos Anel córneo Anemia ferropriva Vitamina A Riboflavina, piridoxina Ohos vermelhos por exposição ao tempo, falta de sono, fumo ou álcool Prof. MSc. Luama Araújo DESNUTRIÇÃO – EXAME FÍSICO Prof. MSc. Luama Araújo DIAGNÓSTICO Prof. MSc. Luama Araújo CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS PESO?? IMC < 16 kg/m² 1ª Semana PESO ATUAL Acompanhar glicemia, P, K e Mg Prof. MSc. Luama Araújo CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS ❑ Desnutridos, >10% perda peso em 2 meses ❑ Jejum por 7 a 10 dias + STRESS ❑ IMC < 16 kg/m2 ❑ Perda de peso recente > 15% ALTO RISCO ❑ Peso habitual ❑ Peso ideal (IMC entre 18,5 e 25) IMC >= 16 Kg/m² Prof. MSc. Luama Araújo CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS 1ª Semana PESO ATUAL Acompanhar glicemia, P, K, e Mg 2ª e 3ª Semana PESO IDEAL/HABITUAL NORMALIZAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS Prof. MSc. Luama Araújo REABILITAÇÃO NUTRICIONAL Suplementação calórico-proteica visando ganho de peso Calorias: + 500 ou 1000 kcal/dia Ganho de 0,5 - 1kg / semana Proteínas: 1,25 a 2 g/kg/dia Prof. MSc. Luama Araújo NUTRIÇÃO ENTERAL IMC < 18 kg/m2 + catabolismo Perda de peso > 10% em 6 meses + catabolismo Impossibilidade de via oral Vômitos incontroláveis Aceitação alimentar < 50%, mesmo com suplemento • Iniciar com 20 a 30% da necessidade e evoluir gradativamente • Acompanhamento diário do volume infundido, evacuações e intercorrências Prof. MSc. Luama Araújo SUPLEMENTAÇÃO ORAL IMC < 18 kg/m2 + catabolismo Perda de peso > 10% em 6 meses + catabolismo Aceitação alimentar < 50% Prof. MSc. Luama Araújo REABILITAÇÃO NUTRICIONAL ❑ Aumento de ingestão gradual: ▪ Desconforto gástrico, períodos de desânimo, desequilíbrio de eletrólitos e disfunção cardíaca. SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO Prof. MSc. Luama Araújo SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO Prof. MSc. Luama Araújo SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO Prof. MSc. Luama Araújo SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO Prof. MSc. Luama Araújo MONITORAR!!! ❑ INGESTÃO ALIMENTAR DIARIAMENTE ❑ PESAR 3X/SEMANA ❑ ACOMPANHAR OS EXAMES BIOQUÍMICOS ❑ DADOS ANTROPOMÉTRICOS Prof. MSc. Luama Araújo 11 PASSOS PARA O COMBATE À DESNUTRIÇÃO Prof. MSc. Luama Araújo 11 PASSOS PARA O COMBATE À DESNUTRIÇÃO D – Determine o risco e realize a avaliação nutricional E – Estabeleça as necessidades calóricas e proteica S – Sabia a perda de peso e acompanhe o peso a cada 7 dias N – Não negligencie e jejum U – Utilize métodos para avaliar e acompanhar a adequação nutricional ingerida vs estimada T – Tente avaliar a massa e a função muscular R – Reabilite e mobilize precocemente I – Implemente pelo menos dois indicadores de qualidade Ç – Continuidade no cuidado intra-hospitalar e registro dos dados em prontuário à – Acolha e engaje o paciente e/ou familiares no tratamento O – Oriente a alta hospitalar BRASPEN, 2018 Prof. MSc. Luama Araújo REFERÊNCIAS ❑ Shills, M.E.; Olson, J.A.; Shike, M.; Ross, A.C. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença.Última edição, São Paulo: Editora Manole. ❑ Mahan LK, Escott-Stump S, Raymond JL. Krause Alimento Nutrição e Dietoterapia. Última edição, Editora Elsevier; ❑ CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto. 2.ed. Barueri: Editora Manole, 2005. 474p. ❑ SILVA, S.M.C.S., MURA, J.D.P. (org). Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 1.ed. São Paulo: Roca, v.1, 2012. ❑ WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 2 v. DESNUTRIÇÃO Des CONCEITO DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR IBRANUTRI IBRANUTRI IBRANUTRI DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR DESNUTRIÇÃO E CUSTOS HOSPITALARES CLASSIFCAÇÃO DESNUTRIÇÃO CLASSIFCAÇÃODE ACORDO COM CRONOLOGIA CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM CRONOLOGIA CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM ETIOLOGIA CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM ETIOLOGIA CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM ETIOLOGIA CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM ETIOLOGIA CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE KWASHIORKOR Slide 24 CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE MARASMO CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE Slide 28 Slide 29 Slide 30 CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE CLASSIFCAÇÃO DE ACORDO COM INTENSIDADE FATORES QUE PROVOCAM DESNUTRIÇÃO CAUSAS DE DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO SEM ESTRESSE FASES DA ADAPTAÇÃO AO JEJUM DESNUTRIÇÃO COM ESTRESSE CONSEQUÊNCIAS AGRAVAMENTO DO EN Slide 40 DIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO EN IDENTIFICAÇÃO DO EN IDENTIFICAÇÃO DO EN IDENTIFICAÇÃO DO EN IDENTIFICAÇÃO DO EN IDENTIFICAÇÃO DO EN Slide 49 DESNUTRIÇÃO – EXAME FÍSICO DESNUTRIÇÃO – EXAME FÍSICO DIAGNÓSTICO CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS REABILITAÇÃO NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL SUPLEMENTAÇÃO ORAL REABILITAÇÃO NUTRICIONAL SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO MONITORAR!!! 11 PASSOS PARA O COMBATE À DESNUTRIÇÃO 11 PASSOS PARA O COMBATE À DESNUTRIÇÃO REFERÊNCIAS
Compartilhar