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MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
VOLUME 1
Linguagens
 e suas Tecnologias
1º Ano1º Ano
Ensino Médio
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................. pág 01
Planejamento 1: Gênero Textual - Conto e Poema .............................. pág 01
Planejamento 2: A variação linguística na escola .............................. pág 08
Planejamento 3: Relato Pessoal ........................................................ pág 12
Planejamento 4: Playlist comentada – os estudantes 
como protagonistas .......................................................................... pág 16
Planejamento 5: Gênero textual - Debate regrado ............................ pág 20
Planejamento 6: Curadoria de informação nas mídias digitais 
para produção de um Artigo de Opinião ............................................ pág 25
Planejamento 7: Textos Multissemióticos .........................................pág 32
Planejamento 8: Linguagem Verbal e Não Verbal nos diferentes 
gêneros textuais .............................................................................. pág 38
LÍNGUA INGLESA .................................................................................... pág 42
Planejamento 1: Bullying – Conceito e suas diferentes formas ........... pág 42
Planejamento 2: Bullying – Como o agressor se manifesta ................ pág 46
Planejamento 3: Como o bullying pode afetar a sua saúde mental ..... pág 50
Planejamento 4: Bullying e suas consequências ................................pág 54
Planejamento 5: Blog – Sua estrutura e funcionalidade .................... pág 58
ARTE ........................................................................................................ pág 61 
Planejamento 1: Objeto artístico e manifestação cultural .................. pág 61
Planejamento 2: As TDICs na escola ................................................. pág 65
Planejamento 3: Arte e sociedade .................................................... pág 68 
EDUCAÇÃO FÍSICA ....................................................................................pág 71 
Planejamento 1: Resgate dos jogos antigos/populares ...................... pág 71
Planejamento 2: Capoeira ................................................................ pág 73
Planejamento 3: Vôlei ...................................................................... pág 75 
Planejamento 4: Esporte, lazer e participação 
– Organização de torneio .................................................................. pág 77
1
MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
1º Ano1º Ano
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
1 o ano Ensino Médio 2022
Língua Portuguesa Linguagens e suas Tecnologias
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas cul-
turais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de 
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas 
de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da 
realidade e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Gênero conto/poema.
Contexto de produção e 
circulação de textos orais 
e escritos. 
Relação entre partes de 
textos. 
Coesão e coerência.
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circula-
ção de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas funda-
mentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
(EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na produção como na leitura/escu-
ta, com suas condições de produção e seu contexto sócio-histórico de 
circulação (leitor/audiência previstos, objetivos, pontos de vista e pers-
pectivas, papel social do autor, época, gênero do discurso etc.), de forma 
a ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de análise crítica 
e produzir textos adequados a diferentes situações.
(EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na pro-
dução como na leitura/escuta, considerando a construção composicional 
e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos 
e recursos coesivos diversos que contribuam para a coerência, a conti-
nuidade do texto e sua progressão temática, e organizando informações, 
tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas 
envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema/
solução; definição/exemplos etc.).
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Textual - Conto e Poema
DURAÇÃO: 5 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
O hábito de leitura dos gêneros literários, contos e poemas traz grandes benefícios para os estudantes. 
A formação literária leva o leitor a se entender e conhecer melhor os outros e o mundo.
MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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Você, professor, tem o compromisso de mobilizar os estudantes a interessar pelas obras e autores 
que traduzem a história e evolução histórica, social e linguística da literatura portuguesa e brasileira. 
Verifique as atividades elaboradas na sequência didática voltada para a interpretação do poema “ 
Primeiro Conto”, de Boitempo e primeira parte do conto “Um escritor nasce e morre”. Preveja de-
senvolver em cinco aulas, ficando à vontade para fazer adaptações que considerar necessárias.
Para a primeira aula, apresente uma visão geral da obra e vida do poeta, em seguida trabalhe com 
leitura compartilhada e leitura individual da primeira parte do conto “Um escritor nasce e morre”, 
do livro Contos de aprendiz (1951), junto com o poema “Primeiro conto”, de Boitempo (1968; 1973; 
1979), os dois escritos por Carlos Drummond de Andrade.
Na segunda aula, organize a turma em grupos de no máximo quatro estudantes e retome os textos li-
dos na aula anterior, quando a turma se mobilizará para identificar uma relação entre os dois textos. 
Para a próxima aula, planeje a apresentação dos grupos com a exposição das relações encontradas 
entre os textos. 
Planeje aula expositiva para registros das especificidades dos gêneros trabalhados. Neste mo-
mento, relembre a metáfora, salientando como os poemas são ricos em figuras de linguagem e 
solicite que identifiquem as metáforas existentes no poema trabalhado.
Para o encerramento, na última aula, prepare atividade lúdica (quiz, por exemplo) a fim de consoli-
dar o conhecimento apropriado pelos estudantes.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O processo sugerido nessa sequência didática procura contemplar alguns temas caros ao poeta, 
passando, a partir dos textos selecionados. Os textos escolhidos tem o objetivo de levar os estu-
dantes a desenvolver a capacidade leitora, reconhecer alguns recursos poéticos, relacionar o uso 
de recursos poéticos na construção do sentido do texto, relacionar a leitura dos textos às vivências 
pessoais e conhecimentos de mundo e estimular a fruição estética. 
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula– O eu precioso - Apresentação do poeta, sua obra e provocar a sensibilização.
Professor, para iniciar esse momento, entregue aos estudantes cópia da primeira parte do conto 
“Um escritor nasce e morre”, do livro Contos de aprendiz (1951), junto com o poema “Primeiro conto”, 
de Boitempo (1968; 1973; 1979), os dois escritos por Carlos Drummond de Andrade.
Um escritor nasce e morre! 
Nasci numa tarde de julho, na pequena cidade onde havia uma cadeia, uma igreja e uma escola bem 
próximas umas das outras,e que se chamava Turmalinas. A cadeia era velha, descascada na pare-
de dos fundos, Deus sabe como os presos lá dentro viviam e comiam, mas exercia sobre nós uma 
fascinação inelutável (era o lugar onde se fabricavam gaiolas, vassouras, flores de papel, bonecos 
de pau). A igreja também era velha, porém não tinha o mesmo prestígio. E a escola, nova de quatro 
ou cinco anos, era o lugar menos estimado de todos. Foi aí que nasci: Nasci na sala do 3º ano, sendo 
professora D. Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. Até então, era analfabeto e despretensioso. 
Lembro-me: nesse dia de julho, o sol que descia da serra era bravo e parado. A aula era de geogra-
fia, e a professora traçava no quadro-negro nomes de países distantes. As cidades vinham surgindo 
na ponte dos nomes, e Paris era uma torre ao lado de uma ponte e de um rio, a Inglaterra não se 
enxergava bem no nevoeiro, um esquimó, um condor surgiam misteriosamente, trazendo países in-
teiros. Então, nasci. De repente nasci, isto é, senti necessidade de escrever. Nunca pensara no que 
podia sair do papel e do lápis, a não ser bonecos sem pescoço, com cinco riscos representando as 
mãos. Nesse momento, porém, minha mão avançou para a carteira à procura de um objeto, achou-o, 
apertou-o irresistivelmente, escreveu alguma coisa parecida com a narração de uma viagem de 
Turmalinas ao Polo Norte.
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É talvez a mais curta narração no gênero. Dez linhas, inclusive o naufrágio e a visita ao vulcão. Eu 
escrevia com o rosto ardendo, e a mão veloz tropeçando sobre complicações ortográficas, mas pas-
sava adiante. Isso durou talvez um quarto de hora, e valeu-me a interpelação de D. Emerenciana:
— Juquita, quê que você está fazendo? 
O rosto ficou mais quente, não respondi. Ela insistiu: 
— Me dá esse papel aí... Me dá aqui.
Eu relutava, mas seus óculos eram imperiosos. Sucumbido, levantei-me, o braço duro segurando 
a ponta do papel, a classe toda olhando para mim, gozando já o espetáculo da humilhação. D. Eme-
renciana passou os óculos pelo papel e, com assombro para mim, declarou à classe:
— Vocês estão rindo do Juquita. Não façam isso. Ele fez uma descrição muito chique, mostrou que 
está aproveitando bem as aulas. Uma pausa, e rematou: 
— Continue, Juquita. Você ainda será um grande escritor. 
A maioria, na sala, não avaliava o que fosse um grande escritor. Eu próprio não avaliava. Mas sabia 
que no Rio de Janeiro havia um homem pequenininho, de cabeça enorme, que fazia discursos mui-
to compridos e era inteligentíssimo. Devia ser, com certeza, um grande escritor, e em meus nove 
anos achei que a professora me comparava a Rui Barbosa. 
A viagem ao Polo foi cuidadosamente destacada do caderno onde se esboçara, e conduzida em 
triunfo para casa. Minha mãe, naturalmente inclinada à sobrestimação de meus talentos, julgou-me 
predestinado. Meu pai, homem simples, de bom-senso integral, abriu uma exceção para escutar os 
vagidos do escritorzinho. Ganhei uma assinatura do Tico-Tico, presente régio naqueles tempos e 
naquelas brenhas, e passei a escrever contos, dramas, romances, poesias e uma história da guerra 
do Paraguai, abandonada no primeiro capítulo para alívio do Marechal López.
Primeiro conto
O menino ambicioso
não de poder ou glória
mas de soltar a coisa
oculta no seu peito
escreve no caderno
e vagamente conta
à maneira de sonho
sem sentido nem forma
aquilo que não sabe.
Ficou na folha a mancha
do tinteiro entornado,
mas tão esmaecida
que nem mancha o papel.
Quem decifrar por baixo
a letra do menino,
agora que o homem sabe
dizer o que não mais
se oculta no seu peito?
Passo a passo:
1) Antes da leitura dos textos, analise com os estudantes os títulos enfatizando que os mes-
mos dizem muito das obras. 
2) Hora da leitura: faça uma leitura compartilhada do conto, depois indique alguns estudan-
tes para a realização da leitura solitária do poema e pergunte quais as impressões sobre a 
leitura poética (o que conseguiram perceber, quais foram às dificuldades encontradas no 
decorrer da leitura. 
3) Após a leitura, pergunte se eles concordam ou não de que os títulos revelam o sentimento do 
autor e retratação nas obras.
4) Peça que os estudantes falem sobre o que compreenderam e quais as primeiras impressões 
sobre os textos lidos. Algumas perguntas podem facilitar a conversa, a interpretação e a 
compreensão dos textos. 
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Reflexões após as avaliações temáticas e estruturais dos textos:
• O que levou os meninos em questão, o do conto e o do poema, terem vontade de escrever? 
• Vocês já vivenciaram uma situação semelhante? Se sim, como foi? 
• Vocês gostam de ler e escrever? Por quê?
1) Seguida as reflexões, observe se os estudantes compreenderam que o personagem do con-
to revela o momento em que teria nascido como escritor e que o poema remete ao momento 
em que o eu lírico, quando criança, consegue expressar o que estava “oculto em seu peito”.
2) Para apresentar, resumidamente, a biografia do poeta e sua relação com as palavras, mos-
tre ou peça para assistirem o breve documentário produzido por Fernando Sabino e David 
Neves, em 1972, O fazendeiro do ar. Nele, Drummond declama poemas e fala sobre a sua 
vida. O vídeo tem duração de pouco menos de 10 minutos e pode ser encontrado no seguinte 
link <https://www.youtube.com/watch?v=c4POU0TVudk>.
2ª aula – Relações entre os textos.
Relembre alguns aspectos discutidos na aula anterior e retome a discussão. Hora de refletir sobre 
as possíveis relações entre os textos. 
Organize a turma em equipes de três ou quatro estudantes e solicite que leiam novamente os tex-
tos com a perspectiva de perceberem as relações entre os textos. Solicite que façam anotações no 
caderno listando as relações encontradas nos dois textos.
3ª aula – Concluindo as relações entre os textos.
Retome a aula anterior e solicite que um estudante de cada grupo apresente suas percepções. 
Algumas relações entre os textos que devem ser colocadas pelos grupos:
• Juquita nasce como escritor quando via narrativa escrita no caderno, viaja e extrapola os 
limites de sua escola, da pequena cidade em que vivia. 
• No poema, o menino também escreve algo no caderno seguindo um impulso. 
• Juquita escreve uma narrativa desajeitada — como o narrador mesmo diz, “alguma coisa 
parecida com a narração de uma viagem de Turmalinas ao Polo Norte”. 
• O menino do poema também é desajeitado em seu texto, pois conta algo que não sabe, sem 
sentido nem forma. 
• É possível, pois, sugerir que o texto do qual só resta à mancha e que marcou a infância do 
poeta pode se referir ao episódio ficcionalizado no conto de Drummond.
• Outro ponto importante a discutir é a memória como uma das questões centrais do poeta, 
pois ela ocorre desde os primeiros poemas, como em “Infância” (Alguma Poesia), e se prolon-
ga, de maneira sistemática, em Boitempo, livro em que se encontra o poema em discussão.
4ª aula – O texto e sua forma.
Relembre alguns aspectos discutidos na aula anterior e retome a discussão. Sobre a forma dos 
textos, requisite que os estudantes respondam às questões: 
• Por que “Um escritor nasce e morre” é um conto e “Primeiro conto” é um poema? 
• Quais são as características de um conto e quais as de um poema? 
• Qual a diferença entre prosa e verso?
• Você gosta de ler conto ou poema? Justifique sua resposta falando dos seus sentimentos 
ao ler um conto ou um poema.
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Professor, nesse momento, se achar conveniente, leve os estudantes a fazerem uma interpretação 
mais profunda, fazendo com que percebam as metáforas existentes no poema. Relembre com os 
estudantes o que é uma metáfora e solicite que aponte algumas metáforas no poema.
Espera-se que os estudantes identifiquem: o caderno do menino é a própria vidada infância; 
os sentimentos subterrâneos; a tinta entornada pode ser entendida como o traço temporal das 
experiências do adulto que apagam os outros traços da infância; a raspagem do papel é uma forma 
de apagar o esquecimento e buscar a lembrança encoberta; e, por fim, a nova reescrita do velho 
(o escrever por cima) é a transformação da história de vida em matéria de poesia.
5ª aula - Interpretando o Conto através de um QUIZ.
Neste 5º momento, submeta os estudantes a um QUIZ para testar os conhecimentos aprendidos 
e intensificar a capacidade interpretativa deles. O QUIZ será feito da seguinte forma: organize a 
turma em grupos de três ou quatro estudantes. As perguntas serão baseadas em interpretações 
a respeito do conto e do poema estudado. Essa atividade visa conferir o nível e a capacidade inter-
pretativa do estudante, após a leitura do conto e do poema. Ao final dessa atividade, você, profes-
sor, deverá tecer comentários a respeito dos textos, interpretando-os, para que a aprendizagem 
do estudante se consolide de forma adequada e que ele tenha acesso a uma interpretação mais 
coerente com os textos.
Perguntas do QUIZ:
1) Onde aconteceu o “nascimento” do escritor?
2) Por que a cadeia exercia sobre as crianças uma fascinação inelutável?
3) Até aquele dia, o que o Autor pensava sobre o ato de escrever?
4) Quantos anos tem o protagonista da história?
5) Que reação provocou, na classe, a advertência inicial de Dona Emerenciana?
6) O estudante entregou o papel imediatamente? O que determinou a entrega?
7) A professora fez um elogio ao garoto. Por quê?
8) Qual é a duração e o ambiente físico em que ocorrem os fatos?
9) As previsões da professora estavam certas? O que você sabe a respeito de Carlos Drummond 
de Andrade?
10) A princípio o poema “Primeiro conto” retrata um menino que escreve em seu caderno. O que 
ele exprime?
RECURSOS:
Textos xerocados: Primeira parte do conto “Um escritor nasce e morre”, Contos de aprendiz (1951). 
“Primeiro conto”, Boitempo (1968; 1973; 1979).
“Poema de sete faces”, Alguma poesia (1930).
Aparelho de som.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socia-
lização, a participação e o interesse nas atividades propostas.
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PARA APRENDIZAGENS
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ATIVIDADES
Hora de colocar em prática!
Realize a leitura compartilhada do poema que abre a obra poética de Carlos Drummond de Andrade, 
o “Poema de sete faces”.
Poema de sete faces – Carlos Drummond de Andrade
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu 
coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
Entendendo o poema
1) Há relação entre o título do poema e o número de estrofes? Justifique sua resposta.
2) No poema, existe um adjetivo que identifica o poeta e o anjo. Identifique-o e transcreva-o.
3) Explique a expressão “ser gauche na vida”.
4) Em que estrofe o eu lírico entende-se impossibilitado diante do mundo? Justifique trans-
crevendo um verso.
5) Qual fator permite uma identificação entre o autor e o eu-lírico, conferindo um cunho auto-
biográfico ao poema?
6) Na segunda estrofe, existe uma personificação. Cite-a.
7) Em qual estrofe do poema cresce a tristeza, solidão e desespero do sujeito, atingindo o seu 
pico? Explique.
8) O poema apresenta “sete faces” do eu-lírico. Cada estrofe exprime uma faceta do sujeito, 
ilustrando o que ele está sentindo naquele momento. O que o eu lírico demonstra com seus 
desabafos?
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APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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REFERÊNCIAS
ALGUMA LEITURA de Carlos Drummond de Andrade. Disponível em: <https://www.companhia-
dasletras.com.br/sala_professor/pdfs/CL_Drummond_SequenciaDidatica.pdf>. Acesso em: 07 
mar. 2022.
ANDRADE, Vanuzia Vieira - Sequência didática: poema. Disponível em: <https://linguadinamica.
wordpress.com/2018/10/11/sequencia-didatica-poema>. Acesso em: 08 mar. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_Ensino_Medio_Linguages.pdf. Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 03 mar. 2022.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
3.1.13.1 Campos de atuação social: O campo da vida pessoal organiza-se de modo a possibilitar 
uma reflexão sobre as condições que cercam a vida contemporânea e a condição juvenil no Brasil 
e no mundo e sobre temas e questões que afetam os jovens. As vivências, experiências, análises 
críticas e aprendizagens propostas nesse campo podem se constituir como suporte para os pro-
cessos de construção de identidade e de projetos de vida, por meio do mapeamento e do resgate 
de trajetórias.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Ensino da Norma Padrão.
Preconceito Linguístico.
Oralidade.
Variações Linguísticas.
Relato de Opiniões co-
nhecimento por meio de 
argumentos verbais.
Manutenção de um ponto 
de vista ao longo da fala.
(EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que 
expressam a posição do enunciador frente àquilo que é dito: uso de 
diferentes modalidades (epistêmica, deôntica e apreciativa) e de di-
ferentes recursos gramaticais que operam como modalizadores (ver-
bos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, adjetivos, 
locuções ou rações adjetivas, advérbios, locuções ou orações adver-
biais, entonação etc.), uso de estratégias de impessoalização (uso de 
terceira pessoa e devoz passiva etc.), com vistas ao incremento da 
compreensão e da criticidade e ao manejo adequado desses elemen-
tos nos textos produzidos, considerando os contextos de produção.
(EM13LP09) Comparar o tratamento dado pela gramática tradicional e 
pelas gramáticas de uso contemporâneas em relação a diferentes tó-
picos gramaticais, de forma a perceber as diferenças de abordagem 
e o fenômeno da variação linguística e analisar motivações que levam 
ao predomínio do ensino da norma-padrão na escola.
(EM13LP10) Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus di-
ferentes níveis (variações fonético-fonológica, lexical, sintática, se-
mântica e estilístico pragmática) e em suas diferentes dimensões 
(regional, histórica, social, situacional, ocupacional, etária etc.), de 
forma a ampliar a compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da 
língua e sobre o fenômeno da constituição de variedades linguísticas 
de prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o respeito às varieda-
des linguísticas e o combate a preconceitos linguísticos.
(EM13LP16) Produzir e analisar textos orais, considerando sua ade-
quação aos contextos de produção, à forma composicional e ao estilo 
do gênero em questão, à clareza, à progressão temática e à variedade 
linguística empregada, como também aos elementos relacionados à 
fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade, respi-
ração etc.) e à cinestesia (postura corporal, movimentos e gestuali-
dade significativa, expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A variação linguística na escola
DURAÇÃO: 5 aulas
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PARA APRENDIZAGENS
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Esta é uma proposta de trabalho que visa, por meio de um conjunto de atividades, desenvolver nos 
estudantes a consciência linguística, levando-os a adequar a linguagem aos diferentes contextos 
sociais. A sequência didática aqui proposta, pauta-se no estudo das variedades linguísticas como 
instrumento de compreensão do funcionamento da língua materna.
As atividades foram previstas para serem desenvolvidas em cinco aulas, você professor ficará à 
vontade para fazer adaptações que considerar necessárias. Importante para desenvolvimento das 
atividades o uso de um aparelho de som, cópia da música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga. Através da 
escuta ativa da música, verifique os saberes que os estudantes já possuem sobre a música e o autor.
Para a segunda aula, leve cópia da música “Asa Branca” xerocada ou passe no retroprojetor e peça 
que os estudantes façam comparação da letra original com a que escreveram enquanto ouviam. 
Dando continuidade a aula anterior, planeje perguntas para levar os estudantes a chegar à con-
clusão de que não existe linguagem certa ou errada, mas adequada e inadequada dependendo do 
contexto. Leve cópia da Música “O preço”, da banda Charlie Brown Jr. Para o encerramento, na quin-
ta aula, planeje a interpretação das canções “Asa Branca” e “O preço”. Esta atividade deverá ser 
desenvolvida em grupos de até quatro estudantes. Com a finalidade de consolidar o processo de 
aprendizagem dos estudantes, faça correção da interpretação e sintetize através de registros so-
bre a variação linguística e o preconceito linguístico.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Esta sequência didática apresenta característica interdisciplinar – Língua Portuguesa, Literatura, 
Geografia e História. O ensino de língua materna (portuguesa) precisa ser plural, tornando-se ne-
cessário o envolvimento de toda a experiência do estudante (leitura, escrita e produção de texto). 
Em História, pode ser trabalhado a contextualização histórica da língua portuguesa no Brasil e suas 
diversidades linguísticas: africano, indígena e português na época da colonização e, posteriormen-
te, a chegada dos imigrantes europeus e de outros povos. 
A regionalização brasileira também afeta no estudo da variação linguística, sendo considerado um 
fator importante para diferenciar sua localização geográfica e a linguística empregada em cada uma 
das regiões brasileiras, além da inserção social e amplo conhecimento de geografia e interações. 
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Variação linguística regional na música “Asa Branca”.
Passo a passo:
Leve a música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga para os estudantes ouvirem.
Após escutarem a música, deixe que falem sobre a música que ouviram. As perguntas abaixo po-
dem ajudá-los a comentar: 
1) Vocês conhecem esta música? 
2) Alguém na sua casa gosta desta canção? 
3) Alguém sabe o porquê Luiz Gonzaga é conhecido como o Rei do Baião? 
Após este momento da oralidade, repasse a música pausadamente e peça que os estudantes trans-
crevam no caderno da maneira que entenderam.
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2ª aula – Comparando a linguagem oral e escrita.
Relembre a música ouvida na aula anterior e entregue aos estudantes a letra original da música 
xerocada ou passe no multimídia para que possam realizar a comparação entre o que foi ouvido e a 
letra original. Neste momento, explore a linguagem coloquial e a linguagem padrão.
Como tarefa de casa solicite aos estudantes que reescrevam a mesma música usando a linguagem 
padrão.
3ª aula – Linguagem adequada e inadequada para cada contexto.
Com a realização das atividades anteriores, inicie uma discussão sobre as diferenças existentes no 
modo de falar (oralidade) e a escrita (verbal). 
Faça algumas perguntas para direcionar:
1) Qual variação linguística podemos detectar na música de Luiz Gonzaga? 
2) Vocês podem utilizar este tipo de linguagem da música original em uma prova? 
3) E em uma entrevista de emprego? Em qual momento vocês podem usar a linguagem informal? 
4) Vocês acham que a linguagem coloquial é errada? Qual a linguagem informal que é própria 
dos jovens? 
Neste momento, enfatize que não existe linguagem certa ou errada mas sim linguagem adequada 
e inadequada. A adequação linguística é a habilidade que os falantes possuem de adaptar a lingua-
gem de acordo com a necessidade do momento. 
4ª aula - Música “O preço”, da banda Charlie Brown Jr. e as variantes linguísticas.
Entregue cópias da música O preço. Coloque a música para que os estudantes ouçam. Após ouvi-
rem a música direcione algumas perguntas: vocês conhecem a música? Já ouviram antes? Gostam 
da música? 
5ª aula – Asa Branca e O preço: canções representativas de regionalismos e de variantes linguís-
ticas – Hora de interpretar as duas músicas e apontar as variações linguísticas em cada letra.
Solicite que os estudantes leiam ou cantem as músicas. Se souberem cantar será legal. Organize a 
turma em grupos de três ou quatro estudantes para que façam uma análise das músicas. Direcione 
a interpretação com as perguntas.
a) Identifique os nomes dos autores /artistas e qual estado cada um representa em sua música.
b) O que Luiz Gonzaga descreve na música Asa Branca ?
c) Luiz Gonzaga usa metáforas para fazer uma reflexão sobre a vida do nordestino. Retire-as 
do texto e justifique sua resposta.
d) Retire da música Asa Branca as variações linguísticas existentes e explique a qual tipo de 
variedade pertence.
e) O que Charlie Brown Jr. retrata na música O preço?
f) Retire da música O preço dialetos estrangeiros e as gírias presentes e explique a qual grupo 
pertence às variações linguísticas. 
RECURSOS:
Letras das músicas xerocadas (Asa Branca, de Luiz Gonzaga e O preço, da banda Charlie Brown Jr.); 
aparelho de som; internet; lousa; giz (ou pincel); folhas de papel; lápis; borracha.
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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socia-
lização, a participação e o interesse nas atividades propostas.
ATIVIDADES
1 - Faça uma entrevista com falantes de outras regiões: enfatizando históricos de vida, comidas 
típicas, expressões regionais, traços linguísticos, histórico de vida (cultura e fator social), músicas 
regionais etc. 
2 - Planeje a apresentação da entrevista, para seus colegas na sala de aula, como meio de socializar 
o trabalho realizado.
Professor, esta atividade pode ser realizada em grupos. Organize a turma em grupos de três ou 
quatro pessoas. Os grupos farão entrevistas com falantes de outras regiões: enfatizando históri-
cos de vida, comidas típicas, expressões regionais, traços linguísticos, histórico de vida (cultura 
e fator social), músicas regionais etc. 
Planeje a apresentação da entrevista como meio de socializar o trabalho realizado. Também se-
rão analisados trechos de falas transcritas de pessoas da região. Os próprios estudantes pode-
rão realizar transcrições de fala de modo simples, a partir das entrevistas construídas e, diante 
disto, pode ser feito em sala de aula um trabalho de análise linguística. Estimule os estudantes 
a observarem a língua e seus elementos estruturais: ortografia, sintaxe, fonologia e a análise de 
aspectos semânticos discursivos, tendo como base as transcrições.
REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz . São Paulo: Edições Loyola, 1999.
COSTA, Adriana Freitas da Silva et al. Dos falares do Brasil ao falar do Nordeste.2011. Disponí-
vel em: <http://intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2011/resumos/R2802881.pdf>. Acesso 
em: 06 mar. 2022.
GODINHO, Juliane Lopes da Silva; MENEZES, Elaine Cristina Queiroz; BEZERRA, Leonardo Mendes. 
Variação linguística diatópica: um olhar,à luz da música asa branca de Luiz Gonzaga para a for-
mação inicial do professor de Língua Portuguesa. Disponível em: <file:///C:/Users/ti/Downloads/
TRABALHO_EV073_MD4_SA1_ID2712_10092017194708.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2022.
ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que fala-
mos. 2ª ed., 5ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2014.
PLANO_DE_CURSO_2022_Ensino_Medio_Linguagens.pdf. Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 03 mar. 2022.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
3.1.13.1 Campos de atuação social: O campo da vida pessoal organiza-se de modo a possibilitar 
uma reflexão sobre as condições que cercam a vida contemporânea e a condição juvenil no Brasil 
e no mundo e sobre temas e questões que afetam os jovens. As vivências, experiências, análises 
críticas e aprendizagens propostas nesse campo podem se constituir como suporte para os pro-
cessos de construção de identidade e de projetos de vida, por meio do mapeamento e do resgate 
de trajetórias.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Contexto de produção, circulação e re-
cepção de textos para se apresentar.
Analisar informações e registros, que 
possam ser usados em textos para 
falar de si.
Produzir textos, em diferentes gê-
neros e linguagens, para falar de si, 
conforme situação de interação.
(EM13LP19) Apresentar-se por meio de textos multimodais 
diversos (perfis variados, gifs biográficos, biodata, currí-
culo web, videocurrículo etc.) e de ferramentas digitais 
(ferramenta de gif, wiki, site etc.), para falar de si mesmo 
de formas variadas, considerando diferentes situações e 
objetivos.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Relato Pessoal
DURAÇÃO: 7 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A presente sequência didática tem como tema uma proposta de trabalho com o gênero relato pes-
soal, através de atividades propostas para serem desenvolvidas em sete aulas, o professor ficará 
à vontade para fazer adaptações que considerar necessárias. Antes de iniciar a sequência, insti-
gue os estudantes e busque promover o envolvimento deles com as atividades a serem realizadas. 
Como ponto de partida converse com os estudantes a respeito do que conhecem sobre o gêne-
ro textual relato pessoal e destaque as especificidades deste gênero. A etapa seguinte, intitula-
da produção inicial, corresponde ao primeiro passo dos estudantes na produção do gênero a ser 
trabalhado, e é a partir dessa primeira produção que os estudantes se conscientizarão do que já 
dominam sobre o gênero em questão e daquilo que ainda precisam aprender. Para você, professor, 
essas primeiras produções constituem momentos importantes de observação, que permitem refi-
nar a sequência, e adaptá-la de maneira mais precisa às necessidades reais dos estudantes. Para 
a próxima aula planeje a apresentação de algumas produções dos estudantes para que os estu-
dantes possam identificar as características deste gênero. Apresente em slides diversos textos do 
gênero estudado como por exemplo, “O Diário de Zlata”, “Diário de Anne Frank” e chame atenção dos 
estudantes para a organização composicional, identificação do tema, espaço e período. Organize 
roda de relato e solicite aos estudantes que relatem um acontecimento e aproveite para enfatizar 
as marcas da oralidade e da subjetividade dos relatos feitos. Leve a música “Vento no litoral”, de 
Renato Russo e com os estudantes em círculo coloque para que ouçam e identifiquem as marcas 
linguísticas do relato pessoal destacadas na música. Para finalizar e consolidar o conhecimento 
apropriado pelos estudantes leve-os para sala de informática para pesquisarem e explorarem o 
blog como suporte de publicação de relatos pessoais. Incentive os estudantes criarem um blog da 
escola para postarem os relatos dos estudantes. Como atividade final, estimule uma produção de 
texto que poderá ser comparada com a produção inicial e postada no blog da escola.
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A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
No contexto desse gênero, há a necessidade de se trabalhar com a concepção sócio discursiva, 
a qual os estudantes se sintam sujeitos de suas enunciações, sejam livres para expor as suas expe-
riências e seu conhecimento de mundo, partindo da realidade que os cercam e trazendo-a para a 
sala de aula, fazendo da escola uma extensão de sua prática linguística.
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Ponto de partida.
Passe slides com apresentação da proposta de trabalho desta sequência didática.
Explore os elementos presentes no contexto de produção (local de circulação, interlocutores, in-
tenção, finalidade) do gênero relato pessoal. 
No primeiro slide escrito relato pessoal, faça algumas perguntas como pontapé inicial:
Quando vocês leem “relato pessoal”, qual a sua percepção? Deixar que os estudantes exprimem 
tudo que sabem sobre o gênero textual.
Vocês já escreveram ou leram algum relato pessoal? 
Qual a intenção deste gênero?
Quem são os interlocutores (emissor e receptor)? Onde circulam?
Apresente slides explorando os elementos, características e intenção do gênero textual. Solicite 
que os estudantes façam anotações no caderno. 
2ª aula – Produção inicial – Todo mundo tem um mundo de histórias para contar.
Em uma folha solicite que os estudantes façam uma produção de relato pessoal a partir do seguin-
te tema:
“Lembrem-se de um fato que tenha marcado a sua vida: uma viagem, algo muito engraçado, o pri-
meiro dia de aula, um incidente, um aniversário, uma travessura ou um castigo recebido”. 
Preparem-se para fazer o relato escrito desse acontecimento.
3ª aula – Analisando alguns relatos dos estudantes.
Retome a aula anterior, apresente em slides alguns relatos pessoais produzidos pelos estudan-
tes, na produção inicial. Solicite que um estudante ou o próprio estudante que produziu o texto 
leia o relato apresentado. Juntamente com os estudantes identifique os elementos prototípicos 
presentes nos textos em análise. Mostre sobre a implicação da ausência desses elementos para a 
compreensão do texto.
4ª aula – Análise de textos do gênero relato pessoal.
Apresente em slides diversos textos do gênero relato pessoal, para leitura e análise, chame aten-
ção dos estudantes para a organização composicional, identificação do tema, espaço e período.
Exemplos: Diário de Zlata - “Diário de Anne Frank”, Vídeo (disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=hqZ3apgEZQo&t=17s); trecho do relato pessoal da Artista Plástica Martha Cavalcanti 
Poppe; Texto: “Que saudade da minha professorinha”, de Paulo Freire; “Minha Vida como Pivete”, de 
Moacyr Scliar.
Exercícios propostos para identificação do relator como sujeito das ações expostas e experiências 
relatadas do ponto de vista da interpretação subjetiva das experiências vivenciadas. 
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Perguntas orientadoras para que os estudantes respondam oralmente:
• Quem é o personagem do texto?
• Qual é o tipo de narrador?
• Qual é o fato relatado?
• Quando se passam os fatos relatados?
• O texto lido é real ou fictício? Explique sua resposta.
• Temos no texto uma linguagem objetiva ou subjetiva (expressa emoções, sentimentos)? 
Identifique no texto exemplos que comprovem a resposta. 
Para consolidar a aprendizagem retome a estrutura da narração, reforce alguns pontos, por exem-
plo: quem? (narrador que produz o relato), o quê? (fato a ser narrado), quando? (tempo), onde? (local 
que ocorreu), como? (de que maneira aconteceu o fato) e porque? (qual o causador do fato).
5ª aula – Roda de relato.
Organize uma roda de relato e solicite a alguns estudantes para contarem um fato vivenciado e as 
emoções provocadas por esse fato.
Após os relatos enfatize as marcas da oralidade e da subjetividade dos relatos feitos.
6ª aula – Música – “Vento nolitoral”, de Renato Russo.
Com a turma em círculo, entregue uma cópia da música “Vento no litoral”. Coloque a música no apa-
relho de som, para que os estudantes ouçam.
Depois de ouvirem a música, lance perguntas, como por exemplo:
Podemos considerar a música um relato pessoal? Justifiquem? 
Quais as marcas linguísticas do relato pessoal podemos destacar na música?
Para concretizar a aprendizagem, reforce sobre a importância das palavras e expressões que mar-
cam a autoria do relato pessoal (verbos, pronomes pessoais, etc.).
7ª aula – O blog como suporte do relato pessoal.
Organize os estudantes em dupla, exiba o blog no projetor, na televisão ou leve-os à sala de infor-
mática para que acessem os computadores. 
Exemplo de blogs: <http://julianalessa94.blogspot.com/2010/05/relato-pessoal-viagem-inesque-
civel.html>, <http://escolabarifaldi.blogspot.com>. 
Neste momento, aproveite para explorar o blog como suporte de publicação de relatos pessoais, 
as características do suporte de publicação do gênero relato pessoal.
Nos relatos lidos nos blogs, solicite que os estudantes identifiquem as marcas linguísticas do relato 
pessoal.
Sugira que os estudantes criem um blog da escola para postar os relatos dos estudantes. 
RECURSOS:
Data-show - Slides de apresentação da proposta; quadro branco; pincel e apagador; cópias de tex-
tos de relato pessoal; prints de tela retirados de blog; sala de informática.
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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades citadas. 
As produções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas de modo qualitativo. 
É importante observar a socialização, a participação e o interesse nas atividades propostas de 
todos os estudantes.
ATIVIDADES
Fazer a escrita da produção final: sabemos que todos nós passamos uma parte bastante significa-
tiva de nossas vidas na escola. É nela que vivemos algumas das experiências mais marcantes das 
nossas vidas. Diante desse contexto, escreva um relato pessoal sobre um momento de sua vida 
escolar que marcou profundamente a sua história (positiva ou negativamente). Descreva os senti-
mentos, emoções e impressões que esse acontecimento causou em você.
Se os estudantes criaram o blog da escola, sugerido na aula anterior, publique os relatos e divulgue 
o link para que os professores, colegas e família possam ler os relatos.
REFERÊNCIAS
BLOG DOS estudantes. Escola Barifaldi. Disponível em: <http://escolabarifaldi.blogspot.com/>. 
Acesso em: 08 mar 2022.
MELO, Bárbara Olímpia Ramos de; AMADO Fabiana Gomes. UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM 
O RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVIDA. Disponível em: <https://revistas.ufpi.br/index.php/ancogite/
article/viewFile/10911/6249>. Acesso em: 08 mar 2022.
PAULA, Daniela Braga de; DIAS, Eliana. Gênero: relato pessoal. Portal do Professor. Disponível 
em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25490>. Acesso em: 08 
mar 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_Ensino_Medio_Linguagens.pdf. Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 03 mar 2022.
SILVA, Renato Luís de Castro Aguiar. O RELATO PESSOAL NA FORMAÇÃO DE UM AUTOR/LEITOR. 
Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/225663/S%20-%20
2019.2%20EF.pdf?sequence=1>. Acesso em: 08 mar 2022.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
3.1.13.1 Campos de atuação social - O campo da vida pessoal organiza-se de modo a possibilitar 
uma reflexão sobre as condições que cercam a vida contemporânea e a condição juvenil no Brasil 
e no mundo e sobre temas e questões que afetam os jovens. As vivências, experiências, análises 
críticas e aprendizagens propostas nesse campo podem se constituir como suporte para os pro-
cessos de construção de identidade e de projetos de vida, por meio do mapeamento e do resgate 
de trajetórias.
3.1.13.2 Atuação na vida pública - O campo de atuação na vida pública contempla os discursos/
textos normativos, legais e jurídicos que regulam a convivência em sociedade, assim como dis-
cursos/textos propositivos e reivindicatórios (petições, manifestos etc.). Sua exploração permite 
aos estudantes refletir e participar na vida pública, pautando-se pela ética.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Introdução à curadoria.
Contexto de produção, circulação e 
recepção de textos e atos de lingua-
gem, em gêneros que pressuponham 
etapa de roteirização. 
Regularidades do gênero roteiro. Pro-
dução de roteiros para diferentes gê-
neros, práticas e campos de atuação.
Discutir gostos, temas e questões de 
interesse.
Participar de práticas coletivas da 
arte e da cultura. 
Organizar colaborativamente grupos 
para trocar informações sobre temas 
de interesse.”
Apreciar objetos culturais, especial-
mente das culturas juvenis. Con-
siderar o contexto de produção, 
circulação e recepção de playlists 
comentadas.
Produzir playlists com uso de softwa-
res de edição de áudio.”
Analisar práticas de linguagens pró-
prias para participação social. Dis-
cutir temas de interesse social, es-
pecialmente das juventudes.
Participar socialmente por meio de 
diferentes práticas de linguagem.”
(EM13LP11) Fazer curadoria de informação, tendo em vista 
diferentes propósitos e projetos discursivos.
(EM13LP17) Elaborar roteiros para a produção de vídeos va-
riados (vlog, videoclipe, videominuto, documentário etc.), 
apresentações teatrais, narrativas multimídia e transmí-
dia, podcasts, playlists comentadas etc., para ampliar as 
possibilidades de produção de sentidos e engajar-se em 
práticas autorais e coletivas.
(EM13LP20) Compartilhar gostos, interesses, práticas cul-
turais, temas/problemas/questões que despertam maior 
interesse ou preocupação, respeitando e valorizando dife-
renças, como forma de identificar afinidades e interesses 
comuns, como também de organizar e/ou participar de 
grupos, clubes, oficinas e afins.
(EM13LP21) Produzir, de forma colaborativa, e socializar 
playlists comentadas de preferências culturais e de entre-
tenimento, revistas culturais, fanzines, e-zines ou publica-
ções afins que divulguem, comentem e avaliem músicas, 
games, séries, filmes, quadrinhos, livros, peças, exposi-
ções, espetáculos de dança etc., de forma a compartilhar 
gostos, identificar afinidades, fomentar comunidades etc.
(EM13LP24) Analisar formas não institucionalizadas de 
participação social, sobretudo as vinculadas a manifes-
tações artísticas, produções culturais, intervenções ur-
banas e formas de expressão típica das culturas juvenis 
que pretendam expor uma problemática ou promover uma 
reflexão/ação, posicionando-se em relação a essas pro-
duções e manifestações.
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PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Playlist comentada – os estudantes como protagonistas
DURAÇÃO: 5 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Esta sequência didática, playlist comentada, tem como proposta possibilitar a formação de sujei-
tos competentes e críticos no uso de ferramentas tecnológicas, que compreendem implícitos e 
escolhas, e que explorem de forma transformadora as informações, os conhecimentos e as ferra-
mentas disponíveis.
Verifique as atividades aqui propostas para serem desenvolvidas em cinco aulas, você professor, 
ficará à vontade para fazer adaptações que considerar necessárias.
Para iniciar faça uma tempestade de ideias sobre o gosto dos estudantes pela música e no final da 
conversa conceitue playlist comentada. Leve playlists comentadas para que os estudantes ouçam 
e analisem os comentários das mesmas. 
Dando continuidade a aula anterior, providencie cópias dos roteiros das playlists trabalhadas na 
aula anterior e identifique as especificidades que cada playlist apresenta. Trabalhe a compreen-
são e interpretaçãodos textos das playlists. Nas duas últimas aulas, organize a turma em grupos 
de três estudantes e leve-os para a sala de informática, entregue para cada grupo uma cópia de 
roteiro e solicite que pesquisem três músicas para compor a playlist (sugira um tema ou deixe livre 
para que cada grupo escolha). Os estudantes podem usar um programa de edição de áudio, como 
por exemplo o Audacity. Como atividade final, organize a turma em círculo para apresentação das 
playlists. Consolide o processo de aprendizagem dos estudantes sintetizando os pontos principais 
de uma playlist.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O nosso gosto musical se relaciona diretamente com o nosso jeito de ser, pensar e agir. É hora de 
promover situações em que os estudantes sejam mais protagonistas e saibam lidar com a diversi-
dade, com as diferenças de forma respeitosa, ampliando os multiletramento, contemplando dife-
rentes culturas, linguagens e mídias. 
Desenvolver nos estudantes habilidades de leitura, como localizar informações explícitas, realizar 
inferências, tecer intertextualidade, fazer relações entre o verbal e o não verbal, entre outras, na 
compreensão das canções, seja para decidir se pode ou não ser incluída em uma playlist seja para 
refletir sobre que comentários sobre ela são pertinentes. Levar aos estudantes a exercitarem a 
curadoria, elegendo um critério para seleção e organização de canções e operando escolhas de 
formas adequadas. 
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Conversando sobre música.
Tempestade de ideias:
• Vocês gostam de músicas?
• Quais são as suas preferências musicais, costumam (ou não) ouvir músicas?
• Que gêneros musicais e compositores/intérpretes costumam ouvir?
• Quem tem uma música que ao ouvi-la lembra de alguém ou algum acontecimento?
• Vocês já ouviram falar em playlists?
• Produzem ou ouvem playlists, como e onde fazem? 
Conclua colocando no quadro o conceito de playlist.
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Playlist: ao pé da letra, significa “lista de reprodução” – de músicas, vídeos, entre outros. Pode in-
cluir sites, imagens, artigos, games etc. As playlists podem vir acompanhadas de apresentações, 
relatos, apreciações e comentários, de forma semelhante a um programa musical de rádio, poden-
do, então, ser chamada de playlist comentada.
2ª aula – Explorando uma playlist comentada.
Leve para a sala de aula uma ou duas playlists comentadas, para que os estudantes ouçam e anali-
sem os comentários. Após ouvirem as playlists induza a análise com perguntas tipo: 
1) Qual critério foi usado para seleção das músicas em cada playlist? 
2) Qual comentário é feito em cada música?
3) Que tipo de elementos foi oferecido na playlist?
4) O que retrata cada playlist? Por que vocês acham que foram escolhidas estas músicas para 
cada playlist?
3ª aula – Roteiro escrito.
Providencie cópia do roteiro utilizado para produção das playlists ouvidas na aula anterior. Solicite 
que destaquem as falas e informações que cada playlist apresente, cada uma das canções e co-
mentários sobre aspectos variados das canções. Explore os sentidos das canções e/ou trabalhe a 
compreensão do texto das playlists.
4ª aula – Hora de começar a produção.
Na sala de informática, organize a turma em grupos de três estudantes. Entregue a cada grupo o 
roteiro xerocado e solicite que escolham três músicas para compor a playlist que será produzida na 
próxima aula (uma lista maior dificulta depois a escuta e a troca entre todos). Uma playlist menor 
vai fazer com que o grupo entre em um consenso na hora de escolher as músicas, valorizando, as-
sim, o trabalho em equipe e a argumentação de escolha.
Pode ser sugerido o tema ou deixar que os grupos escolham. 
Sugestões de temas: playlist temática – canções de protesto; músicas de amizade; músicas sobre 
o meio ambiente; playlist escolas literárias: Trovadorismo – cantigas de amor e de amigo, cantigas 
satíricas; playlist temática – repertório redação: músicas que discutam sobre direitos humanos, 
cidadania, sociedade, corrupção. 
Para isto, é necessário:
• definir o critério/tema da playlist comentada; 
• escolher as canções; 
• buscar informação sobre as canções; 
• preencher o roteiro da playlist.
O roteiro pode conter os seguintes dados:
Gênero/Subgênero.
Título da playlist.
Autores.
Locutor(es).
Música de fundo do programa.
Seleção das músicas.
Apresentação do Programa.
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PARA APRENDIZAGENS
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Apresentação Tema do Programa + Programação.
Apresentação 1ª música.
Inserção da 1ª música.
Breve comentário 1ª música + Apresentação 2ª música.
Inserção da 2ª música.
Breve comentário 2ª música + Apresentação 3ª música.
Inserção da 3ª música.
Breve comentário 3ª música.
Encerramento (indicações/dicas).
5ª aula: Curadoria: produzindo uma playlist.
Na sala de informática, retome a aula anterior e proponha a produção da playlist comentada a partir 
do roteiro já preenchido. Os estudantes devem treinar a leitura do roteiro, gravar e editar a playlist, 
usando um editor de áudio, como por exemplo o “Audacity”.
RECURSOS: 
Roteiro de playlist impressa; caderno; giz ou pincel; quadro branco; computador; sala de informá-
tica, tablet ou celular com programa de edição de áudio, como o Audacity.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socia-
lização, a participação e o interesse nas atividades propostas.
ATIVIDADES
Hora da divulgação das playlists produzidas.
Em círculo, os grupos farão apresentações das playlists. Após ouvirem cada playlist, os colegas 
farão as considerações. Algumas perguntas podem ajudá-los, tais como:
1) As canções estão de acordo com o tema escolhido?
2) E o comentário sobre cada música ficou apropriado?
3) Qual a informação oferecida?
Na culminância dessa atividade, pode ser feita socialização em: eventos ou publicações em redes 
sociais: Twitter, Facebook, Instagram, TikTok, YouTube, dentre outros ambientes plugados ou des-
plugados.
REFERÊNCIAS
PLANO_DE_CURSO_2022_Ensino_Medio_Linguagens.pdf. Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 03 mar 2022.
Roteiro Playlist. Disponível em: <https://www.cenpec.org.br/wp-content/uploads/2019/09/rotei-
ro-playlist_releituras_musicais-e-periferia-em-destaque.pdf>. Acesso em: 09 mar de 2022.
SANTOS, Daniela. Desafio literário: Playlist Musical Comentada. Disponível em: <https://parcimo-
niadna.blogspot.com/2021/04/pdf-clique-aqui.html>. Acesso em: 09 mar 2022.
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PARA APRENDIZAGENS
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
3.1.13.2 Atuação na vida pública - O campo de atuação na vida pública contempla os discursos/
textos normativos, legais e jurídicos que regulam a convivência em sociedade, assim como dis-
cursos/textos propositivos e reivindicatórios (petições, manifestos etc.). Sua exploração permite 
aos estudantes refletir e participar na vida pública, pautando-se pela ética.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Discussão de temas contro-
versos de interesse e/ou de 
relevância social.
Práticas de oralidade: escu-
ta atenta, turno e tempo de 
fala.
Tomada de nota.
Réplica (posicionamento 
responsável em relação em 
relação a temas, visões de 
mundo e ideologias veicula-
dos por textos e atos de lin-
guagem.).
(EM13LP25A) Participar de reuniões na escola (conselho de escola 
e de classe, grêmio livre etc.), agremiações, coletivos ou movimen-
tos, entre outros, em debates, assembleias, fóruns de discussão 
etc., exercitando a escuta atenta, respeitando seu turno e tempo 
de fala, posicionando-se de forma fundamentada, respeitosa e éti-
ca diante da apresentação de propostas e defesas de opiniões.
(EM13LP25B) Usar estratégias linguísticas típicas de negociação ede apoio e/ou de consideração do discurso do outro (como solici-
tar esclarecimento, detalhamento, fazer referência direta ou reto-
mar a fala do outro, parafraseando-a para endossá-la, enfatizá-la, 
complementá-la ou enfraquecê-la), considerando propostas alter-
nativas e reformulando seu posicionamento, quando for caso, com 
vistas ao entendimento e ao bem comum.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero textual - Debate regrado
DURAÇÃO: 7 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A presente sequência didática faz uma abordagem do gênero debate regrado para o desenvolvi-
mento das competências e habilidades orais dos estudantes do 1º Ano do Ensino Médio. 
Para que o debate aconteça, em primeiro momento verifique os saberes que os estudantes já 
possuem sobre o gênero em questão, o tipo argumentativo, o tom de voz, a linguagem adequada, 
o público-alvo de acordo com o tema em discussão, a escuta do outro e a retomada do discurso, 
os conectores coesivos, as marcas linguísticas, o respeito com o posicionamento do outro, a coe-
rência dos argumentos. Para o segundo momento leve cópia de um trecho do debate “A violência 
na sociedade hoje e as causas da violência” ( fica a escolha do professor trabalhar com trecho de 
outro debate) com questões para interpretação do mesmo.Organize a turma em grupos e solicite 
que os estudantes façam leitura colaborativa. Após a leitura peça que façam a análise do texto 
respondendo as questões que estão abaixo do texto. Em circule, corrija a interpretação feita na 
aula anterior e consolide o processo de aprendizagem explanando as especificidades deste gênero 
textual. Apresente a proposta para um debate que deverá ser apresentado posteriormente. Como 
sugestão pode ser trabalhado o tema: O bullying na escola. 
Na quarta aula, organize a turma em grupos e leve-os para sala de informática ou biblioteca para 
que façam o planejamento do debate regrado proposto na aula anterior. Entregue para cada grupo 
o roteiro, conforme modelo no desenvolvimento desta aula. Para a quinta aula planeje cópias de 
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debates e solicite que os estudantes façam leitura compartilhada, após a leitura peça que identifi-
quem os elementos do gênero debate regrado. 
Planeje juntamente com os estudantes as regras e normas para o debate que acontecerá na próxi-
ma aula. Para finalizar, numa última aula, leve os estudantes para o auditório da escola ou em uma 
sala preparada para realização do debate. Convide um palestrante para fechar o estudo fazendo 
suas considerações sobre o debate apresentado pelos estudantes com o objetivo de consolidar 
conhecimento apropriado pelos estudantes. Na atividade final faça juntamente com os estudantes 
a avaliação oral do debate apresentado.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A oralidade é um eixo norteador do letramento de suma importância, a qual está inserida na Base 
Nacional Curricular Comum. Ela está presente em diversas situações e, é por meio dela, que o in-
divíduo exprime seu ponto de vista sobre um tema, negocia, refuta argumentos, relata experiên-
cias, etc., assim, partindo deste princípio, é muito importante que a escola desenvolva atividades 
que priorizem a linguagem oral de forma significativa para o estudante. O gênero debate regrado 
foi escolhido para desenvolver as habilidades propostas, porque é um gênero textual que propi-
cia o aperfeiçoamento das competências e habilidades orais dos estudantes, formando-os cida-
dãos mais críticos que saibam identificar e apontar os pontos positivos e negativos dos assuntos 
polêmicos que ocorrem na sociedade. Nesta sequência didática, além do debate regrado, serão 
abordadas as etapas indispensáveis para sua realização: o preparo e a pesquisa. A interdisciplina-
ridade, aqui, é fundamental e dependendo do tema escolhido, poderá ser trabalhado em: Língua 
Portuguesa; História; Filosofia; Sociologia; Educação Física e Artes
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Oralidade, ponto forte.
Antes de apresentar a temática da aula, explore a oralidade nas mais diversas situações, como por 
exemplo: 
1) Qual é a modalidade que vocês mais usam para se expressar no dia a dia, a escrita ou oral? 
2) Vocês se expressam da mesma maneira em todas as situações? 
3) A sua fala descontraída com os colegas e amigos deve ser igual a que você usa em uma con-
versa com a diretora da escola? 
4) Vocês devem usar gírias em uma entrevista de emprego? 
5) Qual a diferença das situações? 
6) Quando vocês devem usar a linguagem formal e a informal? 
Após esse bate papo sobre a linguagem oral, levante o conhecimento prévio da turma sobre o que 
sabem sobre um debate regrado, subsequentemente, lance as perguntas: vocês conhecem algum 
gênero textual que predomina a oralidade? Utilizar a linguagem oral de acordo com as particulari-
dades de cada gênero é importante?
Escreva no quadro “Debate regrado” e criar as seguintes indagações:
1) O que significa debate? E regrado? 
2) Quem já participou ou assistiu um debate?
3) Vocês já assistiram algum debate de candidatos em ano de eleição? 
4) Se sim, como acontece? Tem alguém mediando? Alguém controlando o tempo? Tem plateia? 
5) É organizado ou desorganizado?
Deixe que os estudantes falem tudo que sabem.
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Para consolidar a aprendizagem, retome algumas características desse gênero oral, tais como: 
a duração do debate e o tempo destinado a cada participante para defender sua ideia; a sequência 
de etapas; a forma de cada um pedir a palavra; necessidade de clareza e objetividade na defesa da 
própria opinião e respeito à opinião do outro, a escuta ativa.
2ª aula – Trabalhando um trecho da transcrição de um debate.
Organize a turma em grupos de três ou quatro estudantes e entregue cópia do trecho de um debate. 
Solicite que um estudante leia a parte do Rafael, outro do Roberson e terceiro leia a do moderador.
A violência na sociedade hoje e as causas da violência
Inicial? [...] 
Rafael: Eu acho que existem várias causas da violência, mas a principal delas é a diferença social 
que existe no Brasil. Por exemplo, o cara que não tem emprego, não tem trabalho, não tem o que 
fazer da vida, ele vai querer ter o que a pessoa tem, tem e aí ele vai... querer... praticar a violência 
porque ele vai querer ter aquilo, vai querer roubar, vai querer assaltar, porque quer melhorar a vida 
dele. [...]
Roberson: Eu discordo completamente do que Rafael falou porque eu acho que não é porque a 
pessoa é pobre que ela vai sair por aí roubando ou fazendo qualquer coisa, entendeu? Eu acho, que, 
meu, todas as pessoas praticam o ato da violência, independentemente da classe social. Desculpa, 
mas, eu acho que você está sendo totalmente preconceituoso com o que você falou.
Rafael: Na verdade, eu não quis dizer que a pessoa é pobre e então ela tem que roubar. Disse que 
ela tem obrigatoriamente a necessidade de fazer isso. Quem é rico não vai precisar fazer isso. O po-
bre vai ter que fazer porque ele não tem o que fazer; o que tem é o que é desempregado, que mora 
na rua, por exemplo, ele vai querer viver como eu também.
Moderador: Esse foi o seu direito de réplica, concluiu? Direito de tréplica.
Roberson: Obrigado. Mas depende, uma pessoa pode ser rica, mas ela pode ser drogada. Ela vai 
começar a roubar porque ela vai perder tudo na casa dela. E aí?
Moderador: OK. O próximo inscrito agora, Sofia. [...] segue o debate...
Trecho retirado do livro de Cereja e Magalhães (2015, p. 136-137).
Após a leitura, solicite que façam no caderno a análise do texto:
1) O tema debatido é polêmico? Por quê?
2) Houve discordância de opinião? Justifique.
3) No debate em estudo, Rafael diz que a principal causa da violência é a diferença social. Que 
argumentos ele usa para sustentar sua opinião?
4) Ao argumentar, os debatedores colocam seu ponto de vista. Por isso, é comum que sejam 
empregadas expressões na primeirapessoa. Identifique no texto expressões desse tipo.
5) Qual o papel do moderador?
6) Qual tipo de linguagem foi usada?
3ª aula – Roda de debate.
Em círculo, retome a aula anterior fazendo a correção da interpretação do texto. Consolide o pro-
cesso de aprendizagem focando no papel dos participantes, a posição dos debatedores (a favor ou 
contra), a definição de regras, os pontos de vista divergentes, a seleção do registro formal/informal 
de acordo com o contexto.
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Converse com a turma sobre a realização de um debate que acontecerá no auditório da escola e 
que outras turmas e professores serão convidados para assistirem.
Agora apresente a proposta para um debate. Como sugestão pode ser trabalhado o tema: O bullying 
na escola. 
4ª aula – Planejamento do debate.
Organize a turma em grupos de até quatro estudantes com a finalidade de pesquisarem mais sobre 
o tema escolhido (a pesquisa pode ser na sala de informática ou biblioteca). 
Entregue para cada grupo um roteiro de planejamento.
• Pense sobre o tema e assuma um ponto de vista, de acordo com sua opinião sobre o assunto 
debatido.
• Fundamente e sustente sua opinião com bons argumentos, com motivos e explicações.
• Use dados e fatos como exemplo em sua argumentação.
• Seja claro e objetivo ao usar seus argumentos, assim você terá mais facilidade para conven-
cer seus interlocutores.
• Faça anotações dos pontos importantes que você defenderá e dos argumentos a serem uti-
lizados.
• Direcione sua fala para o público e cuidado com a impostação da voz: use o tom de voz apro-
priado.
• Preste atenção aos argumentos e contra-argumentos dos outros debatedores, para que 
você possa refutá-los adequadamente.
• Utilize uma linguagem adequada ao debate. 
5ª aula – Aprofundando no tema.
Professor, leve textos a respeito do tema para aprofundamento das informações. Faça leitura com-
partilhada e análise dos textos, relembrando as peculiaridades do debate regrado.
6ª aula – Traçando regras e normas.
Trace em conjunto com os estudantes as regras (como o tempo destinado para exposição de cada 
debatedor, tempo de refutação, tempo de tréplica, quando o público vai participar, etc.), para a 
realização e definam como acontecerá o debate. Escolha dois grupos de 4 a 5 debatedores, um 
moderador e um grupo de 4 a 5 jurados, o restante dos estudantes será o público.
Pergunte aos estudantes se estão preparados para o debate, tire as dúvidas e esclareça os pontos 
importantes para que o debate seja um sucesso.
Convide um palestrante para fazer as considerações finais sobre o debate e fazer uma palestra 
com a finalidade de enriquecer a aprendizagem sobre o tema debatido.
7ª aula – Hora do debate.
Após o debate, que deverá ter a duração de 30 minutos, o moderador dará para o restante da sala a 
oportunidade de fazer perguntas para os grupos de debatedores. Os membros dos grupos poderão, 
também, refletir sobre suas argumentações e pontos expostos pelo grupo opositor.
O palestrante convidado iniciará a palestra fazendo as considerações finais sobre a exposição, ar-
gumentação, mediação e participação dos estudantes na plateia, trazendo mais informações e co-
nhecimentos acerca do assunto debatido. 
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RECURSOS:
Lousa e giz (ou quadro e caneta); computadores ou celular para pesquisa sobre o tema bullying na 
escola; caderno; lápis preto; borracha; textos impressos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socia-
lização, a participação e o interesse nas atividades propostas.
ATIVIDADES
Em círculo fazer avaliação oral.
Deixe que os grupos de estudantes que fizeram parte como debatedores e mediadores expressem 
os sentimentos durante o debate.
Questões relevantes a serem discutidas:
1) As regras estabelecidas foram justas e respeitadas pelos debatedores? 
2) Os argumentos foram aprofundados, com explicações e exemplos? 
3) Houve a escuta ativa, obedecendo sempre a hora de falar?
4) Os debatedores souberam identificar os pontos de vista a que se opunham e posicionaram-se 
corretamente diante deles?
5) Os debatedores falaram olhando para o público, com altura e voz adequadas?
6) Como foi a interação entre os grupos? Agiram com respeito e cooperação durante todo o 
debate?
REFERÊNCIAS
BAGAGIM, Natália . O debate regrado e a construção de competências e habilidades orais no nono 
ano do ensino fundamental. Disponível em: <https://bit.ly/3vWLlMw>. Acesso em: 09 mar. 2022.
BAGAGIM, Natália Coêlho A oralidade no livro didático de língua portuguesa: avanço ou retrocesso? 
Disponível em: <http://www.simelp.com.br/resumos/2/R1891-1.html>. Acesso em: 09 mar. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_Ensino_Medio_Linguages.pdf. Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 03 mar. 2022.
COMO ORGANIZAR E CONDUZIR UM DEBATE FORMAL EM SALA DE AULA. Disponível em: <https://
bit.ly/37ewiU9>. Acesso em: 09 mar. 2022.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
3.1.13.1 Campos de atuação social - O campo da vida pessoal organiza-se de modo a possibilitar 
uma reflexão sobre as condições que cercam a vida contemporânea e a condição juvenil no Brasil 
e no mundo e sobre temas e questões que afetam os jovens. As vivências, experiências, análises 
críticas e aprendizagens propostas nesse campo podem se constituir como suporte para os pro-
cessos de construção de identidade e de projetos de vida, por meio do mapeamento e do resgate 
de trajetórias.
3.1.13.4 Jornalístico midiático - O campo jornalístico-midiático caracteriza-se pela circulação dos 
discursos/textos da mídia informativa (impressa, televisiva, radiofônica e digital) e pelo discurso 
publicitário. Sua exploração permite construir uma consciência crítica e seletiva em relação à 
produção e circulação de informação, posicionamentos e induções ao consumo.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Estratégia de análise e curadoria 
da informação.
Contextos de produção, circula-
ção e recepção de textos.
Procedimentos de pesquisa: sele-
ção de informações e dados, com-
paração de conteúdo. 
Avaliação de aspectos éticos, es-
téticos e políticos em textos e pro-
duções artísticas e culturais etc.
Posicionamento crítico frente aos 
textos.
Análise do contexto de produção, 
circulação e recepção de textos 
no campo de práticas de estudos 
e pesquisa.
Análise de textos midiáticos.
Posicionamento crítico.
Avaliação de recursos não ver-
bais com a finalidade de modificar 
comportamentos e hábitos.
Checagem de informações.
Estratégias argumentativas. Pro-
cesso de produção textual. 
Checagem de informações. Nor-
mas de referências bibliográficas.
(EM13LP11) Fazer curadoria de informação, tendo em vista di-
ferentes propósitos e projetos discursivos.
(EM13LP12) Selecionar informações, dados e argumentos em 
fontes confiáveis, impressas e digitais, e utilizá-los de forma 
referenciada, para que o texto a ser produzido tenha um nível 
de Todos os campos de atuação social aprofundamento ade-
quado (para além do senso comum) e contemple a sustenta-
ção das posições defendidas.
(EM13LP32) Selecionar informações e dados necessários para 
uma dada pesquisa (sem excedê-los) em diferentes fontes 
(orais, impressas, digitais etc.) e comparar autonomamente 
esses conteúdos, levando em conta seus contextos de pro-
dução, referências e índices de confiabilidade, e percebendo 
coincidências, complementaridades, contradições, erros ou 
imprecisões conceituais e de dados, de forma a compreen-
der e posicionar-se criticamente sobre esses conteúdos e 
estabelecer recortes precisos.
(EM13LP42B). Identificar o enfoque preponderanteda mídia 
e manter-se implicado, de forma crítica, com os fatos e as 
questões que afetam a coletividade.
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PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Curadoria de informação nas mídias digitais para produção de um Artigo de 
Opinião
DURAÇÃO: 7 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Esta sequência didática visa preparar os estudantes para a realização de uma produção inicial e 
contribui para a construção de uma representação da atividade de linguagem que será desenvol-
vida e efetivada por meio de uma produção final. Para dar início, instigue, através de perguntas, os 
estudantes para averiguar o que eles sabem sobre o gênero textual artigo de opinião. Na segunda 
aula, usando o retroprojetor lance o tema, como por exemplo “Uso do celular na escola, vantagens 
ou desvantagens” ou outro tema que o professor preferir, para que os estudantes opinem, lance 
algumas perguntas para instigá-los. Na próxima aula relembre o tema discutido na aula anterior 
e solicite que usando uma folha separada, os estudantes produzam um texto. A produção inicial 
permite ao professor verificar o conhecimento prévio dos estudantes sobre o gênero textual estu-
dado e permite que o professor identifique as capacidades que os estudantes já dispõem, além dos 
pontos em que precisa intervir da melhor maneira e os caminhos que os estudantes ainda neces-
sitam percorrer. Para a terceira aula, planeje textos com diferentes assuntos polêmicos, solicite 
que os estudantes façam leitura compartilhada e depois discutem sobre os pontos principais dos 
textos. Professor, para aprofundar na interpretação dos textos faça algumas perguntas orais ou 
solicite que respondam no caderno. Organize a turma em grupos, leve-os para a sala de informática 
e oriente-os a fazer uma pesquisa sobre o gênero artigo de opinião. Importante atentá-los para o 
cuidado de fazerem pesquisas em site confiáveis. Oriente a observarem e anotarem as caracte-
rísticas gerais do texto e esclareça que na próxima aula cada grupo fará apresentação da síntese 
feita. Para nortear a pesquisa, elabore um roteiro (exemplo no desenvolvimento da aula) e entregue 
a cada grupo. Na quinta aula, solicite que cada grupo socialize a síntese feita na aula anterior e o 
restante da turma fará as observações. Para encerramento, na última aula, hora da produção final, 
conforme sugestão no desenvolvimento da aula. Este é o momento em que os estudantes colo-
carão em prática tudo aquilo que foi aprendido durante a sequência didática. O professor poderá 
avaliar se mídias digitais contribuíram para ensino-aprendizagem, se os objetivos desta sequência 
didática foram alcançados, que visa a apropriação de um papel social de cidadão consciente, analí-
tico, crítico e responsável, que o estudante possa chegar ao final do processo, lendo e escrevendo 
um artigo de opinião com proficiência. Para a atividade final, planeje os textos conforme sugestão 
dada em “atividade”.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
As mídias digitais têm facilitado e proporcionado a ampliação do acesso à informação. Compreen-
der e saber utilizar aquilo que está sendo disponibilizado nesses meios configuram processos que 
têm sido chamados de literacias digitais (GILSTER, 1997) e o desenvolvimento dessas competên-
cias está ligado também ao reconhecimento de necessidades pessoais e coletivas, à ideia de em-
poderamento e a uma consequente atuação social (HOBBS, 2010).
Apesar de haver uma gama de oferta de informações em que, muitas vezes, nossos estudantes en-
contram-se submersos, especialmente difundidas por meio das mídias digitais, tem se observado, 
que muitos estudantes têm apresentado muitas dificuldades de escrita, principalmente quando 
precisam desenvolver raciocínios argumentativos.
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Um importante desafio para a produção de textos como artigos de opinião, resenhas, dissertação, 
dentre outros, reside na construção de um repertório que permita escrever com segurança sobre 
os temas propostos. 
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Tempestade de idéias - “Artigo de Opinião”.
Primeiramente, o professor, apresente a proposta do trabalho para a turma.
Escreva na lousa “Artigo de Opinião” e questione os estudantes levando-os a falarem sobre o co-
nhecimento prévio que têm a respeito do gênero. 
O que é um artigo de opinião? Vocês já leram um artigo de opinião? Onde circulam? Qual a lingua-
gem usada? Quem escreve? Qual a intenção deste gênero?
Após a tempestade de ideias, consolide a aprendizagem, explanando os pontos principais do gêne-
ro artigo de opinião.
2ª aula – Despertando o ato de argumentar.
Professor, usando o retroprojetor, apresente o tema: Uso do celular na escola, vantagens ou des-
vantagens.
• Atividade Oral
Vocês usam celular na sala de aula? Se sim, qual o motivo? Vocês enviam e recebem mensagem de 
whatsapp?
O que você pensa sobre o uso do celular na sala de aula? Acha benéfico?
Você acha que o celular deve ser proibido ou liberado na sala de aula? Justifique sua opinião?
Quando o celular se torna uma ferramenta pedagógica poderosa no ensino aprendizagem?
Em sua opinião, os pais ou responsáveis têm consciência dos riscos que os filhos podem correr no 
uso de Whatsapp ou Instagram?
O que os adultos (principalmente os pais) devem fazer para evitar que os adolescentes e as crian-
ças sejam vítimas do uso irresponsável da tecnologia?
(De acordo com a interação dos estudantes, o professor pode fazer outros questionamentos sem-
pre levando os estudantes a se posicionarem e argumentarem sobre o ponto de vista).
3ª aula - Produção Inicial.
Produção de um artigo de opinião
A partir da discussão realizada na aula anterior, escreva um texto no qual você apresenta a sua opi-
nião sobre o tema debatido: Uso do celular na escola, vantagens ou desvantagens?
Receba as produções, faça as correções e no final da sequência didática verifique se os estudantes 
desenvolveram a habilidade de curadoria e argumentação.
4ª aula – Interpretando artigos de opinião.
Professor, leve cópias de dois textos, com temas polêmicos, em exemplo:
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1) Pais devem estabelecer limites aos filhos.
2) Violência doméstica.
3) População em situação de rua.
4) Uso abusivo da internet.
5) Cyberbulling.
6) Impacto das notícias falsas na democracia.
Solicite que façam leitura compartilhada e logo após lance as perguntas orais ou escritas:
1) Qual o título do texto? O título está condizente com o texto?
2) Qual a intenção ou objetivo de cada texto?
3) A que gênero textual pertence cada um dos textos que você acabou de ler?
4) Qual a questão tratada pelo autor? 
5) Qual o posicionamento do autor sobre o tema abordado?
6) Cite pelo menos dois argumentos utilizados pelo autor para defender sua opinião.
7) Quem escreve um artigo de opinião, chama-se articulista. Quem é o articulista de cada texto?
8) Observando a importância dos organizadores textuais na constituição dos sentidos do tex-
to, verifique se nos textos existem palavras ou expressões que servem para: 
a) Introduzir uma ideia contrária ao que se afirma anteriormente.
b) Adicionar argumentos. 
c) Introduzir conclusão. 
d) Acrescentar novos argumentos.
5ª aula – Pesquisando um artigo de opinião.
Leve os estudantes para sala de informática e organize a turma em grupos de três ou quatro es-
tudantes e os oriente a fazer uma pesquisa de um artigo de opinião. Informe os estudantes sobre 
alguns sites de pesquisa (jornais e revistas) para que eles possam acessá-los e localizar a seção/
coluna em que há o artigo de opinião. 
Saliente a importância da pesquisa em sites confiáveis, atentando-se nas informações para detec-
tar se não são Fake News.
A partir dos resultados dessa pesquisa, instrua cada grupo a selecionar um artigo de opinião ob-
servando as características gerais do texto,contexto de produção e sua finalidade (defender um 
ponto de vista sobre um tema polêmico). Cada grupo deverá fazer anotações sobre o artigo de 
opinião pesquisado.
Suporte que o artigo de opinião foi publicado/veiculado e nome da seção:
1) O título antecipa a polêmica e motiva a leitura do texto?
2) Quem é o articulista?
3) Qual a época que o artigo de opinião foi publicado e qual o meio de circulação?
4) Levando em conta o leitor e o propósito do texto, a tese construída é defendida por argu-
mentos convincentes?
5) Ao tentar convencer seus leitores, o autor utiliza estratégias complexas de convencimento, 
inserindo:
a) argumentos de autoridade;
b) dados da realidade pertinentes ao tema;
c) argumentos de comparação;
d) dados estatísticos?
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6) Leva em consideração o ponto de vista dos opositores, há contra-argumentos e refutações?
7) Apresenta conclusão que reforça o ponto de vista apresentado? 
8) O texto apresenta expressões que introduzem argumentos e evidenciam tomada de posição?
9) Os elementos de articulação são adequadamente utilizados? 
10) A pontuação é adequada e suficiente para o texto em questão? 
11) O texto atende às convenções de escrita, no que se refere à morfossintaxe e à ortografia? 
12) Vocês concordam com a opinião do articulista? Se concordarem, expliquem. Se discorda-
rem, qual opinião de vocês sobre o tema abordado? Justifiquem com argumentos sólidos e 
embasados.
6ª aula – Socialização da síntese.
Nesta aula os grupos deverão socializar para os demais a síntese feita. Os estudantes deverão fazer 
as observações sobre cada síntese.
7ª aula - Produção final.
No slide, mostre a capa da revista: Observem a capa da revista: o que mais chama atenção na 
capa? Requisite que produzam um artigo de opinião, lembre de todas as características próprias 
deste gênero que lembrem de defender a posição com argumentos convincentes.
Disponível em: <https://bit.ly/34xkOKv>.
Reescrita do artigo de opinião.
Entregue aos estudantes, a produção corrigida, peça que eles reescrevam o artigo de opinião, ob-
servando as características essenciais do gênero. 
Siga o roteiro para correção adequada:
Critérios Correto Deve Mudar
Adequação do título?
Adequação ao contexto de produção de linguagem: a questão discu-
tida é mesmo controversa e de relevância social?
Você, enquanto autor, colocou-se como alguém que discute a ques-
tão racionalmente, considerando o leitor e o veículo de publicação do 
texto?
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Critérios Correto Deve Mudar
Considera que conseguiu atingir seu objetivo de tentar convencer 
seus leitores?
Estrutura do texto: 
Presença de uma contextualização adequada da questão discutida.
Explicitação da posição defendida perante a questão. 
Uso de argumentos para defender a posição assumida.
Presença de uma conclusão adequada.
Argumentação: 
Seleção de informações relevantes. 
Emprego adequado de organizadores textuais.
Marcas linguísticas: 
Emprego adequado de unidades coesivas (além dos organizadores 
textuais típicos da argumentação).
Adequação às normas gramaticais. 
Legibilidade (aspectos da grafia, ausência de rasuras, formatação 
adequada do texto)
Após reescrever o artigo, leia-o novamente. Está adequado à proposta e ao gênero? Então, é o mo-
mento de digitá-lo, deixando-o pronto para divulgação. 
Os textos poderão ser publicados em um blog da escola.
RECURSOS:
Coletânea de textos para análises; sala de informática; quadro; pincel; slides; divulgação em mí-
dias digitais.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A presente sequência didática será avaliada no seu curso de desenvolvimento, ou seja, de forma 
processual e direcionada de acordo com o ritmo do estudante, levando em consideração os se-
guintes aspectos: assiduidade, pontualidade, iniciativa, interesse, participação nas discussões e 
crítica das leituras realizadas, trabalho em equipe e envolvimento nas atividades.
ATIVIDADES
O professor deverá apresentar três textos de diferentes gêneros textuais, como por exemplo: uma 
notícia, uma entrevista e um artigo de opinião.
Interpretação
1) Qual texto é um artigo de opinião? Justifique sua resposta com base nos seus conhecimen-
tos prévios.
2) Identifique os gêneros textuais dos outros dois textos.
3) Onde cada um circula?
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REFERÊNCIAS
DESPERTANDO A ARGUMENTATIVIDADE NO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO. Disponível em: <https://
bit.ly/3tKTJfG>. Acesso em: 10 mar. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_Ensino_Medio_Linguages.pdf. Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 03 mar. 2022.
UBER, Terezinha de Jesus Bauer.Artigo de Opinião. Disponível em: <https://bit.ly/3MGWJlP>. 
Acesso em: 10 mar. 2022.
ZUCATELLI,Claudia; ANGELUCI,Alan Cesár Belo; APARÍCIO, Ana Sílvia Moço; CURADORIA DE IN-
FORMAÇÕES NAS MÍDIAS DIGITAIS PARA A PRODUÇÃO DE ARTIGOS DE OPINIÃO. Disponível em: 
<file:///C:/Users/ti/Downloads/8875-36643-1-PB.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2022.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
3.1.13.1 Campos de atuação social - O campo da vida pessoal organiza-se de modo a possibilitar 
uma reflexão sobre as condições que cercam a vida contemporânea e a condição juvenil no Brasil 
e no mundo e sobre temas e questões que afetam os jovens. As vivências, experiências, análises 
críticas e aprendizagens propostas nesse campo podem se constituir como suporte para os pro-
cessos de construção de identidade e de projetos de vida, por meio do mapeamento e do resgate 
de trajetórias.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Processos de planejamentos, produ-
ção, revisão e edição de textos mul-
tissemióticos.
Seleção lexical e de recursos expres-
sivos considerando o interlocutor e 
o contexto de circulação e recepção 
de textos e/ou produção cultural.
Concordância verbo-nominal.
Regência verbo-nominal e o uso do 
acento grave, indicativo de crase.
Uso adequado dos sinais de pontua-
ção e os efeitos de sentido.
Domínio das normas ortográficas 
(ortografia, acentuação etc.).
Conhecimentos de relações sintáti-
cas, semânticas e discursivas (uso 
adequado de preposições, conjun-
ções e expressões de articulação de 
sentidos, articuladores e operadores 
para conexão textual e frasal etc.).
Uso de ferramentas, recursos mul-
tissemióticos e ambientes colabo-
rativos para práticas de produção 
escrita. 
Signos verbais e não verbais Explora-
ção de estratégias e efeitos de senti-
do multissemióticos. 
Produção de textos multissemióti-
cos por meio de projetos.
(EM13LP15) Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever 
e avaliar textos escritos e multissemióticos, conside-
rando sua adequação às condições de produção do tex-
to, no que diz respeito ao lugar social a ser assumido e à 
imagem que se pretende passar a respeito de si mesmo, 
ao leitor pretendido, ao veículo e mídia em que o texto 
ou produção cultural vai circular, ao contexto imediato e 
sócio-histórico mais geral, ao gênero textual em questão 
e suas regularidades, à variedade linguística apropriada a 
esse contexto e ao uso do conhecimento dos aspectos no-
tacionais (ortografia padrão, pontuação adequada, meca-
nismos de concordância nominal e verbal, regência verbal 
etc.), sempre que o contexto o exigir.
(EM13LP18B) Explorar os recursos e efeitos multissemióti-
cos disponíveis, apropriando-se de práticas colaborativas 
de escrita, de construção coletiva do conhecimento e de 
desenvolvimento por meio de projetos.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Textos Multissemióticos 
DURAÇÃO: 10 aulas
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Esta sequência didática é voltada para a produção de textosmultissemióticos para estudantes 
do Ensino Médio, proporcionando aos estudantes, não somente um maior contato com as tecno-
logias digitais da informação e comunicação, mas também contribuir para o desenvolvimento de 
habilidades multiletradas indispensáveis à compreensão dos textos que harmonizam diversas se-
mioses. Para desenvolver as atividades propostas, sugere-se que o professor investigue sobre o 
conhecimento prévio dos estudantes, selecione textos para interpretação e aprofundamento do 
tema, é importante que os estudantes, em duplas ou trios , trabalhem na sala de informática muni-
dos de anotações: endereço eletrônico previamente indicado, roteiro de tarefas de buscas e nave-
gação, questões que devem ser equacionadas a partir das buscas. Cabe ao professor providenciar 
cópias do poema “Os Poemas”, de Mário Quintana, para interpretação e análise do mesmo. Prepare 
os estudantes para a produção textual. Planeje a aula para a produção e a divulgação dos textos no 
ambiente da escola. Montem um mural na sala ou em espaço externo à sala e afixe as ilustrações 
e poemas criados. Organize um sarau na escola, convide outras turmas e professores para assisti-
rem as apresentações dos estudantes. Sugere-se a construção de um blog da escola para publica-
ção das produções dos estudantes.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
As tecnologias da informação e comunicação vêm contribuindo para que os gêneros textuais mul-
tissemiótico se tornem rotineiros nas práticas sociais da linguagem. Dessa maneira, a realização 
de ações didático-pedagógicas que favorecem o multiletramento, pode favorecer consideravel-
mente para o processo de ensino-aprendizagem da língua materna, no cenário escolar e, assim, co-
locar em prática o que é o princípio no Currículo Referência de Minas Gerais que se refere ao uso de 
textos multissemióticos, para o aditamento dos letramentos, oportunizando aos estudantes uma 
participação ativa nas variadas práticas sociais.
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula: Ponto de partida.
Para começo de conversa, o professor deverá apresentar as informações referentes à sequência 
didática:
Após apresentação sobre a unidade didática , faça ativação de conhecimentos prévios, tais como:
1) Vocês sabem o que é gênero textual? 
2) Vocês leem poesia? Saberia dizer a nomenclatura de quem escreve poesia? Qual a diferença 
entre poema e poesia?
3) Diferencie linguagem objetiva e subjetiva? Agora, o que é figura de linguagem? O que é me-
táfora?
Professor, estimule os estudantes a conhecerem poemas e a recitá-los. 
Apresente dois poemas de autores clássicos e solicite que os estudantes observem as especifici-
dades de cada um. Explore o tema, a pontuação, a linguagem, a ortografia e concordância verbal e 
nominal.
2ª aula – Produzindo Poema.
Solicite aos estudantes para elaborarem uma lista das coisas que proporcionem prazer e ordenem 
os prazeres, de forma a garantir a progressão textual.
Verifique se todas as palavras foram escritas de forma adequada.
Alerte aos estudantes que deem um título bem criativo ao texto, que deverá ser entregue para cor-
reção, e se necessário, a realização de reescrita.
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3ª aula – Reescrevendo o poema.
Retome a aula anterior e entregue a cada estudante o texto produzido anteriormente, corrigido. 
Os estudantes devem ler e fazer as correções e reescrever, quando for o caso.
Solicite a alguns estudantes que leiam os poemas e peça aos demais que façam as considerações 
finais.
Professor, faça perguntas sobre as características do poema, fazendo com que o processo de 
aprendizagem seja consolidado.
4ª aula – A tecnologia como ferramenta pedagógica.
Organize a turma em grupos de dois ou três estudantes - na sala de informática ou usando o ce-
lular-, posteriormente, solicite que cada grupo pesquise um poema de Cecília Meireles. O grupo 
deverá ler o poema e depois escolher na internet uma imagem que estabeleça alguma ligação com 
o poema escolhido. 
5ª aula – Linguagem verbal e não verbal.
Um estudante de cada grupo deverá ler o poema pesquisado, mostrar a imagem escolhida e expli-
car a relação entre o poema e a imagem. Neste momento, o professor relembre a importância da 
linguagem verbal e não verbal.
Termine a aula questionando aos estudantes: 
1) Vocês gostaram da atividade? 
2) Tiveram alguma dificuldade ao fazerem a pesquisa na internet? 
3) Como foi fazer a relação da imagem com o poema? 
4) Vocês gostaram do trabalho em equipe?
6ª aula – O poema e seu significado.
Nesta aula o professor deverá providenciar cópia do poema “Os Poemas”, de Mário Quintana. Ler o 
poema em voz alta e com bastante entonação, solicite aos estudantes que prestem atenção à de-
finição dada ao poema pelo poeta.
Os Poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti... 
(Esconderijos do Tempo, de Mário Quintana, L&PM,1980).
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Após a leitura do professor, solicite que dois ou três estudantes leiam o poema em voz alta, obser-
vando a pronúncia e entonação. 
Peça que respondam no caderno as seguintes questões:
1) Poemas são a mesma coisa que os pássaros?
2) Que semelhanças o poeta vê entre pássaros e poemas? Além disso, o que permite o poeta 
dizer que os poemas são pássaros?
3) Transcreva do texto um exemplo de metáfora, aproveitando para diferenciá-la de comparação. 
4) Qual a função da linguagem predominante no poema? Por quê?
Após essa averiguação, explique o que é sentido literal e figurado. Relembre as figuras de linguagem.
Sistematize no quadro, para que façam anotações no caderno.
7ª aula – Momento ilustração.
Solicite aos estudantes que copiem o poema em uma folha branca e façam uma ilustração bem 
bonita. 
Professor, é interessante que haja um mural na escola para exposição dos poemas.
8ª aula – Atividades de imaginação – Hora de brincar com as palavras!
O professor, escreva no quadro algumas frases do tipo:
Meu cão é feroz como... 
Seus olhos brilham como...
Minha vida tem sido como…
Solicite para os estudantes que completem os versos fazendo comparações, faça-os perceber o 
uso do “como” marcando a comparação.
Tente envolver os estudantes mais retraídos, provocando-os para criar alguma comparação. 
Anote as comparações propostas e provoque a escolha da mais poética, para cada frase. Qual é a 
mais bonita? Por quê? Apague as comparações que não foram escolhidas.
Assim que terminar a seleção das melhores frases, peça aos estudantes que retirem a palavra 
“como”, sem alterar o sentido da frase. 
Leia todas as frases e explique que foram criadas a figura de linguagem “metáfora”. Os estudantes 
devem copiá-las no caderno. 
9ª aula – Produção final – O mundo vasto dos poemas.
Projete várias imagens (as imagens devem retratar o mundo, sentimentos, sensações, alegria, 
amor, etc.), no retroprojetor.
Em dupla, solicite que escolham uma imagem e criem um poema. Estimule a exploração do senti-
mento, das sensações.
Outra sugestão é levar os estudantes para uma praça ou parque, e pedir que observem ao redor e 
em dupla escrevam um poema explorando os sentimentos daquele momento.
Importante relembrar com os estudantes os pontos primordiais para a coerência do poema, em-
pregar comparações, metáforas, antíteses, anáforas, aliterações, assonâncias, etc. 
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Atribuir sonoridade aos versos por meio de ritmo e rimas; se for haicai, criar texto curto, criativo, 
com jogo de palavras. Alertá-los para o uso adequado da pontuação, concordância verbal e nomi-
nal, ortografia correta.10ª aula – O Sarau na escola.
Com os estudantes, planeje um sarau. Se possível, projete as imagens ou fotos da turma e coloque 
música bem em tom baixo, enquanto os estudantes declamam o poema produzido. Oriente os es-
tudantes acerca da entonação, expressividade, postura no momento da declamação do poema. 
Neste momento, o sarau pode ser no auditório da escola e convidar outras turmas e professores 
para assistirem.
Outra sugestão é publicar os poemas no site ou blog da escola, caso tenha.
Produto final (produção dos estudantes). 
Ao final do processo, os estudantes deverão: 
• Exercitar a oralidade. 
• Fazer a relação entre imagens e textos.
• Produzir, revisar e socializar textos.
• Trabalhar e entender as figuras de linguagem.
RECURSOS:
Poemas impressos; sala de informática com internet; celular; retroprojetor; caderno; quadro; pincel.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socia-
lização, a participação e o interesse nas atividades propostas.
ATIVIDADES
Professor, entregue para os estudantes cópia do poema “Meus oito anos”, de Casimiro de Abreu.
Interpretação
1 - Qual palavra abaixo pode definir a infância do eu lírico?
a) Inquietação.
b) Melancolia.
c) Contentamento.
d) Arrogância. 
2 - A intenção do eu lírico, no poema, é:
a) Revelar sua saudade da meninice e da terra natal.
b) Emocionar o leitor com narrativas infelizes.
c) Conscientizar as pessoas a valorizarem o passado.
d) Planejar a vida adulta em detrimento da infância.
3 - Faça a ilustração do poema.
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REFERÊNCIAS
ANGELO, Viana de Oliveira Angelo. O GÊNERO MULTIMODAL TIRAS SOB A PERSPECTIVA DOS MUL-
TILETRAMENTOS. Disponível em: <https://bit.ly/3MS8gP8>. Acesso em: 09 mar. 2022. 
ATIVIDADE DE PORTUGUÊS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - POEMA: MEUS OITO ANOS. Disponível 
em: <https://bit.ly/3KNHfdS>. Acesso em: 09 mar. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_Ensino_Medio_Linguages.pdf. Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 03 mar. 2022.
POEMA. Material Digital do Professor. Língua Portuguesa – 9º ano. 2º bimestre – Sequência didática 1. 
Disponível em: <https://bit.ly/3KNCG3q>. Acesso em: 09 mar. 2022.
SILVA, Amanda Jackeline Santos; SILVA, João Miller. PRODUÇÃO DE TEXTOS MULTISSEMIÓTICOS 
NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: POSSIBILIDADES PARA O LETRAMENTO MULTIMODAL. 
Disponível em: <http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/arquivos/anais2019/427.pdf>. Acesso em: 
09 mar. 2022. 
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
O campo da vida pessoal organiza-se de modo a possibilitar uma reflexão sobre as condições que 
cercam a vida contemporânea e a condição juvenil no Brasil e no mundo e sobre temas e questões 
que afetam os jovens. As vivências, experiências, análises críticas e aprendizagens propostas 
nesse campo podem se constituir como suporte para os processos de construção de identidade 
e de projetos de vida, por meio do mapeamento e do resgate de trajetórias.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Linguagem verbal e linguagem 
não verbal.
Figuras de linguagem.
(EM13LP14) Analisar, a partir de referências contextuais, esté-
ticas e culturais, efeitos de sentido decorrentes de escolhas e 
composição das imagens (enquadramento, ângulo/vetor, foco/
profundidade de campo, iluminação, cor, linhas, formas etc.) e 
de sua sequenciação (disposição e transição, movimentos de 
câmera, remix, entre outros), das performances (movimentos 
do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico), dos elementos 
sonoros (entonação, trilha sonora, sampleamento etc.) e das 
relações desses elementos com o verbal, levando em conta es-
ses efeitos nas produções de imagens e vídeos, para ampliar as 
possibilidades de construção de sentidos e de apreciação.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Linguagem Verbal e Não Verbal nos diferentes gêneros textuais
DURAÇÃO: 4 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Com esta sequência didática, através de imagens, textos apresentados e criados, o estudante de-
senvolverá as habilidades de reconhecer a leitura de textos verbais, não-verbais e mista como pos-
sibilidade de acesso às diferentes informações. Para iniciar, com os estudantes em círculo, conver-
se sobre o que sabem sobre a linguagem verbal, não verbal e mista. Solicite que dêem exemplos de 
cada tipo de linguagem. Instigue para que os estudantes mais tímidos participem expondo o que 
sabem sobre o tema abordado. Após a sondagem do conhecimento prévio dos estudantes, organi-
ze a turma em grupos para desenvolverem a atividade proposta no desenvolvimento da aula. Para 
a próxima aula, com a turma dividida em grupos, leve-os para a sala de informática ou peça que 
usem a internet do celular para desenvolverem as atividades propostas na aula. Agora, informe aos 
estudantes que para consolidar o processo de aprendizagem, em dupla, produzam um texto. Para 
encerramento, na última aula, organize a turma em círculo e instigue para que façam uma avaliação 
oral sobre a sequência didática estudada.
 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A comunicação faz parte da vida social do ser humano em nosso cotidiano. A todo momento, esta-
mos nos comunicando. 
O ato de comunicação pode acontecer das mais variadas maneiras: por palavras, gestos, expres-
sões, cores, sinais, imagens, sons, movimentos etc... 
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B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Conversando sobre a linguagem verbal, não verbal e mista.
Professor, reúna a turma em um círculo, com o objetivo de coletar dos estudantes seus conheci-
mentos prévios sobre linguagem verbal e não verbal e discuta a importância das imagens e textos 
em revistas, livros, anúncios, campanhas, gêneros digitais. Chame a atenção para os emojis (hoje 
muito usados nas redes sociais) placas, cartazes, propagandas nos muros, etc.
Após a sondagem sobre o conhecimento prévio, organize a turma em duplas e apresente em slides 
várias imagens de gêneros textuais. 
Professor, é interessante que você apresente fotos, infográficos, gráficos, mapas, embalagens de 
produtos, anúncios publicitários e outros gêneros textuais para permitir que os estudantes reco-
nheçam a linguagem verbal e não verbal não somente apresentadas em cartuns, tirinhas e histórias 
em quadrinhos. Além disso, explique o que é linguagem verbal, não verbal e híbrida e dê dicas para 
que os estudantes aprendam a reconhecer, por exemplo, a linguagem não verbal em seu dia a dia.
Após a visualização dos textos, faça os seguintes questionamentos aos estudantes:
1) O que vocês observaram nas imagens?
2) Vocês perceberam que no nosso dia a dia estamos rodeados por imagens?
3) Alguma imagem chamou mais a sua atenção? Qual? Por quê?
4) Vocês acham que o uso da linguagem híbrida (uso simultâneo da linguagem verbal e não ver-
bal) é importante para a compreensão da mensagem? Justifique sua resposta.
5) Vocês acham que hoje em dia vivemos em um mundo imagético? Comente seu posiciona-
mento.
Para consolidar a aprendizagem dos estudantes, sintetize o que é linguagem verbal, não verbal e 
híbrida e solicite que façam anotações no caderno.
De acordo com a interação da turma, podem surgir outras perguntas.
2ª aula – A tecnologia como aliada no ensino aprendizagem.
Com a turma organizada em duplas, leve-os para a sala de informática ou usando o celular e solicite 
que cada dupla faça uma pesquisa de textos que tenha a linguagem verbal, não verbal e híbrida.
Voltando para a sala de aula, explique que cada dupla apresentará para os colegas o texto escolhido 
e explanará a correlação feita entre a linguagem verbal, não verbal e híbrida.
3ª aula – Produção de texto.
Relembre o conceito de linguagem verbal,não verbal e mista. Após a conceituação dos três tipos 
de linguagem, proponha que os estudantes se sentem em duplas e entregue uma gravura para cada 
dupla. Como por exemplo: um cartão vermelho, placa de proibição, um sinaleiro, uma placa de si-
lêncio, etc e explique:
Cada grupo deverá reconhecer a mensagem e escrever um parágrafo explicando o significado que 
a mensagem transmite. Alerte-os para observarem as cores, estrutura e todos os detalhes.
Depois que todos os grupos terminarem a atividade, as duplas deverão trocar com a dupla vizinha 
a imagem e o parágrafo escrito. A dupla deverá ler o parágrafo e observar a ortografia, pontuação, 
coerência e se concordam ou não com a explicação feita pela dupla de colegas.
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4ª aula – Avaliando o processo.
Em círculo, questione os estudantes:
1) O que vocês acharam das atividades desenvolvidas?
2) Aprenderam sobre os tipos de linguagem?
3) Como foi o trabalho em equipe? Tiveram alguma dificuldade?
4) Deixe que os estudantes relatem como se sentiram desenvolvendo as atividades propostas.
RECURSOS:
Quadro; giz; retroprojetor; caderno; caneta; lápis; celular; sala de informática.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socia-
lização, a participação e o interesse nas atividades propostas.
ATIVIDADES
1 - Quando assistimos a um jogo de futebol, as linguagens verbal e não verbal estão envolvidas. Qual 
delas abaixo representa a linguagem verbal usadas nas partidas de futebol: 
a) Bandeiras de impedimento. 
b) Cartões vermelho e amarelo. 
c) Locutor de futebol. 
d) Apito do juiz.
2 - ENEM 2019 - Neste cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao texto verbal tem o objetivo de:
a) Criticar as difíceis condições de vida dos refu-
giados.
b) Revelar a longa trajetória percorrida pelos re-
fugiados.
c) Incentivar a campanha de doações para os re-
fugiados.
d) Denunciar a situação de carência vivida pelos 
refugiados.
e) Simbolizar a necessidade de adesão à causa 
dos refugiado
Disponível em:<https://bit.ly/3If6aW0>. Acesso em: 31 mar. 2022.
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APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
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REFERÊNCIAS
FELÍCIO, Fabiane de Oliveira Braga. LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL. Disponível em: <http://
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12204>. Acesso em: 10 mar. 2022. 
LINGUAGEM NÃO-VERBAL. Projeto Agatha. Disponível em: <https://bit.ly/3i9foIS>. Acesso em: 31 
mar. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_Ensino_Medio_Linguages.pdf. Disponível em: <https://curriculorefe-
rencia.educacao.mg.gov.br>. Acesso em: 03 mar. 2022.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - Língua Portuguesa Tópico III - Implicações do suporte, do gênero e /ou do 
enunciador na compreensão do texto. Secretaria de Estado da Educação Secretaria Adjunta de 
Gestão da Rede de Ensino e da Aprendizagem Programa Mais IDEB. Disponível em: <https://bit.
ly/3wcigwS>. Acesso em: 31 mar. 2022.
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1º Ano1º Ano
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
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ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
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1 o ano Ensino Médio 2022
Língua Inglesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 01. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas 
culturais (artísticas, corporais e verbais) mobilizar esses conhecimentos na recepção, produção de 
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas 
de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da 
realidade e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Listening – Escuta de vídeo para 
ampliação da Língua Inglesa.
Reading - Recepção e Produ-
ção de textos.
Inferência e Compreensão de 
Texto.
Writing - Compreensão escrita 
(leitura).
Formação de Palavras.
Speaking – Pronúncia das Pa-
lavras.
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e cir-
culação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer esco-
lhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bullying – Conceito e suas diferentes formas
Duração: 02 aulas - módulo de 50 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Objetivos da aula: escutar e entender a Língua Inglesa falada, tendo como base vídeo relacionado ao 
tema abordado, leitura e compreensão de texto na Língua Inglesa, bem como trabalhar a escrita, utili-
zando-se da Língua Inglesa para opinar e expor suas ideias.
Iniciação da aula: processo de Warm up (Preparando o estudante para a recepção do tema a ser abor-
dado).
Apresentação de vídeo: introdução ao processo de escuta e apropriação/ampliação de vocabulário re-
lacionado ao tema que será estudado.
Linguagens e suas Tecnologias
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Leitura do texto: utilização das técnicas do Skimming e Scanning, como facilitadores do processo 
de leitura de textos.
Formação de palavras: identificação do processo de formação de palavras através de sufixos e 
prefixos. 
Atividades: produção de atividades para auxiliar o estudante na fixação do conteúdo.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A abertura da aula deverá ser realizada levando em consideração o processo de Warm up que consis-
te num diálogo, uma discussão aberta sobre o tema que será ofertado ao estudante. Isso facilitará 
o processo de recepção e participação da aula, levando em consideração que o estudante não é um 
ser raso, ele traz suas ideias e opiniões que poderão servir de hipóteses para o conteúdo ofertado. 
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: trabalhar Warmup com os estudantes, levantando hipóteses e envolvendo-os no pro-
cesso de ensino-aprendizagem, produzindo perguntas que os leve a pensar sobre o tema abordado.
2º Momento: fazer a exposição do vídeo indicado e discutir com os estudantes o que foi apresentado.
3º Momento: realizar a leitura do texto, evitando a tradução, mas trabalhando com o estudante a 
descoberta das palavras conceituadas de cognatos, os falso cognatos, a formação de palavras.
4º Momento: pedir a leitura do texto em voz alta, o professor lê e os estudantes repetem enfatizan-
do os sons das palavras.
5º Momento: produzir atividades que consolidem o aprendizado do estudante.
RECURSOS:
Data show; quadro branco; vídeo; fazer as atividades propostas paralelo a cada momento da aula.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primei-
ros momentos das aulas, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estu-
dantes.
Os estudantes, também, poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho 
com o tema. Uma boa forma de continuar o processo de avaliação é a produção de pôster, propa-
gandas, realizadas pelos estudantes com base nos conteúdos abordados.
ATIVIDADES
1 – Observe as imagens e responda às seguintes perguntas:
 
Disponível em: https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/brasil-e-o-2-pais-com-mais-casos-de-bullying-virtual-contra-
criancas-11072018>, <https://vittavivace.com.br/diga-nao-ao-bullying/> e <https://seduca.com.br/blog/bullying-na-escola-veja-
como-lidar-com-esse-o-problema/>.. Acesso em: 24 de mar. de 2022. 
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A) In your opinion what is bullying?
B) When does bullying happen?
C) Where can bullying happen?
D) Have you ever seen any bullying situation?
2- Assista ao vídeo proposto: 
What Is Bullying? (0:00 até 0:32) - Disponívelem: https://www.youtube.com/watch?v=KQZ9hD-
Dz704.
3 – Descubra o significado das palavras. 
Atenção: Reveja o vídeo observando as imagens e descobrindo as palavras novas, buscando o seu 
contexto:
Ancient - There is a good deal of ancient history.
One hand - On the one hand, I love the freedom of working freelance.
Please stop picking on me! I’m tired of it.
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45
4 – Leia o texto abaixo:
What is Bullying
Bullying is unwanted, aggressive behavior among school aged children that involves a real or per-
ceived power imbalance. The behavior is repeated, or has the potential to be repeated, over time. 
Both kids who are bullied and who bully others may have serious, lasting problems.
Disponível em: <https://www.stopbullying.gov/bullying/what-is-bullying>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
WORD FORMATION
Affixation: É a adição de prefixos e sufixos.
Ex: pleasant - unpleasant, meaning - meaningful - meaningless.
Compounding: Refere-se à junção de duas palavras para formar uma terceira.
Ex: tea + pot = teapot, arm + chair = armchair.
Para transformar verbos em substantivos, podemos usar o -ING na sua composição.
Baseado no quadro acima sobre formação de palavras, identifique as palavras que são derivadas 
de outras:
5 - Com base na informação do quadro, descubra o significado dessas palavras:
A) Bulllying ( ) duradouros
B) unwanted ( ) indesejados
C) Bully ( ) assédio moral
D) lasting ( ) valentão
REFERÊNCIAS
What Is Bullying? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KQZ9hDDz704>. Acesso 
em: 24 mar. 2022. 
Stop Bullying On The Spot. Disponível em: <stopbullying.gov.>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
What Is Bullying? Disponível em: <https://www.stopbullying.gov/bullying/what-is-bullying>. Aces-
so em: 24 mar. 2022. 
SCHUTZ, Ricardo E. Morfologia (Formação de palavras). Disponível em: <https://www.sk.com.br/
sk-morfo.html>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 01. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas 
culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produ-
ção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as 
formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação 
crítica da realidade e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Listening – Escuta de vídeo para 
ampliação da Língua Inglesa.
Recepção e Produção de textos.
Reading - Compreensão escrita 
(leitura).
Inferência e Compreensão de Texto.
Formação de Palavras.
Speaking – Produção de um Podcast. 
Escrita.
(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de inte-
resse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos 
veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibili-
dades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/
na realidade.
(EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos processos 
de remidiação de produções multissemióticas, multimídia e 
transmídia, desenvolvendo diferentes modos de participa-
ção e intervenção social.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bullying – Como o agressor se manifesta
Duração: 02 aulas - módulo de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Objetivos da aula: Escutar e entender a Língua Inglesa falada, tendo como base vídeo relacionado 
ao tema abordado, leitura e compreensão de texto na Língua Inglesa, bem como trabalhar a escrita, 
se utilizando da Língua Inglesa para opinar e expor suas ideias.
Iniciação da Aula: processo de Warmup (Preparando o estudante para a recepção do tema a ser 
abordado).
Apresentação de vídeo: Iniciação ao processo de escuta e apropriação/ampliação de vocabulário 
relacionado ao tema que será estudado.
Leitura do texto: utilização das técnicas do Skimming e Scanning, como facilitadores no processo 
de leitura de textos.
Formação de Palavras: identificação do processo de formação de palavras através de sufixos e 
prefixos. 
Atividades: produção de atividades para auxiliar o estudante na fixação do conteúdo.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A abertura da aula deverá ser realizada levando em consideração o processo de Warm up, que con-
siste num diálogo, uma discussão aberta sobre o tema que será ofertado ao estudante. Isto facilita-
rá o processo de recepção e participação da aula, levando em consideração que o estudante não é 
um ser raso, ele traz suas ideias e opiniões que poderão servir como um levantamento de hipóteses 
para o conteúdo ofertado.
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B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: trabalhar warmup com os estudantes, levantando hipóteses e os envolvendo no proces-
so de ensino-aprendizagem, produzindo perguntas que os levem a pensar sobre o tema abordado.
2º Momento: fazer a exposição do vídeo indicado e discutir com os estudantes o que foi apresentado.
3º Momento: realizar a leitura do texto, evitando a tradução, mas trabalhando com o estudante a 
descoberta das palavras conceituadas de cognatos, os falsos cognatos e a formação de palavras.
4º Momento: produzir atividades que consolidem o aprendizado do estudante.
5º Momento: trabalhar com os estudantes as pronúncias das palavras escolhidas para a produção 
do Podcast ou Tik Tok.
RECURSOS:
Data show; quadro branco; vídeo; celular; fazer as atividades propostas em paralelo a cada mo-
mento da aula.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primeiros 
momentos das aulas, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estudantes.
Os estudantes, também, poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho com 
o tema. Uma boa forma de continuar o processo de avaliação é pedir para que os estudantes produ-
zam um Podcast ou TikTok, se utilizando das tecnologias tão presentes no mundo contemporâneo.
ATIVIDADES
1 – Observe a imagem e responda às seguintes perguntas:
A) What types of bullying do you know?
B) Have you ever been bullied?
Disponível em: <https://www.pixtastock.com/illustration/39340178>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
2 - Assista ao vídeo proposto:
What Is Bullying? (0:32 até 1:02) - https://www.youtube.com/watch?v=KQZ9hDDz704.
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3 – Após assistir ao vídeo, responda à pergunta:
What types of bullying were mentioned in the video?
4 - Relate to columns according to bullying concepts:
A) Active bullying or verbal 
bullying. ( ) Is saying or writing mean things.
B) Passive bullying. ( ) When a person makes the other feel invisible by ignoring them.
C) Cyber bullying. ( ) Cyberbullying is bullying with the use of digital technologies.
5 – Leia o texto a seguir:
What is bullying?
Ask a twelve-years old adolescent what He or She hates most school, and will be surprised to 
learn that the school bully outranks homework and tests. A bully is a child who deliberately and 
continuously uses physical assault or verbal abuse to harm another child that he or she sees as 
more vulnerable. They suffer rejection because of bodies, hairs or appearances. Bullies and their 
victims can be as Young as eight years old, and school bullying happens in the high school years, 
too. Bullies and their victims can boys or girls, and bullying can take place in school, playground, 
cafeteria, school bus or internet or cell phones via calls or text messaging. Bullying takes the form 
of punching, hitting, embarrassing messages or photographs. Bullies can know your victims. Both 
the bully and his or her victim suffer, and some are driven extreme behavior.
Disponível em: <https://jgprofessor.blogspot.com/2021/03/ingles-1-ano-interpretacao.html>. Acesso em: 24 mar. 2022.Para transformar verbos em substantivos, podemos usar o -ING na sua composição.
ADJECTIVE + ...ly = ADVERB (o mesmo que o sufixo ...mente do português; sufixo de 
alta produtividade).
usar o sufixo - (ABLE) - "capaz" para criar adjetivos.
1- Observe the table below then complete it by replacing each icon * with a word form the text above.
VERB ADJECTIVE ADVERB
To Deliberat Deliberate (*)
To Continue Continuous (*)
2- Responda às perguntas de acordo com o texto:
A) Who can suffer aggression from bullying?
B) Where can bullying occur?
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C) Is there a right age to be bullied?
D) What are the forms of bullying?
6 - Veja as imagens abaixo e escreva a sentença no texto que melhor as define:
Disponível em: <www.todamateria.com.br>. Acesso em: 24 mar. 2022.
Disponível em: <https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/4882509-pare-de-cyberbullying-hand-holding-smartphone-with-bad-
emoticon-cartoon-illustration-vector>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
Disponível em: <https://vittavivace.com.br/diga-nao-ao-bullying/>. Acesso em: 24 mar. 2022.
7 - Produza um Podcast ou um TikTok , baseando-se no tema abordado.
REFERÊNCIAS
JOSEFA, Gouvea. Disponível em: <https://jgprofessor.blogspot.com/2021/03/ingles-1-ano-inter-
pretacao.html>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
Stop Bullying On The Spot. Disponível em: <stopbullying.gov.>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
What Is Bullying? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KQZ9hDDz704>. Acesso 
em: 24 mar. 2022. 
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 01. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas 
culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produ-
ção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as 
formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação 
crítica da realidade e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
Reading - Recepção e Produção 
de textos.
Inferência e Compreensão de tex-
tos trabalhados.
Writing - Compreensão escrita 
(leitura).
Formação de Palavras. 
Speaking – Pronúncia das Palavras.
(EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando em 
conta seus funcionamentos, para a compreensão e produ-
ção de textos e discursos em diversos campos de atuação 
social.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Como o bullying pode afetar a sua saúde mental
DURAÇÃO: 02 aulas módulo de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Deixar claro os objetivos da aula – discutir, levantar conhecimentos a respeito do tema, leitura e 
compreensão de textos e trabalhar a escrita em conformidade com o tema proposto.
Trabalhar a leitura e a compreensão do texto utilizando as técnicas de scanning e skimming, como 
facilitadores no processo de recepção de textos.
Propor atividades que auxiliem os estudantes na compreensão do tema, ampliando a leitura e a 
escrita na Língua Inglesa.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Trabalhar o warm up utilizando as imagens com os depoimentos de pessoas famosas a respeito do 
bullying, fazendo desse momento um processo de apropriação do tema, envolvendo, aumentando 
o interesse dos estudantes pelo tema e ampliando o vocabulário da Língua Inglesa.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: apresentar as imagens das pessoas famosas, tendo algumas perguntas como base, de 
forma que os estudantes possam expressar o que sabem sobre essas pessoas.
2º Momento: trabalhar as citações dessas pessoas famosas, nesse momento poderá ser utilizado 
as técnicas de leitura scanning e skimming, como facilitador no processo de recepção de textos.
3º Momento: trabalhar a leitura do texto em voz alta com os estudantes, pedindo-os para repetir a 
leitura, ou partes do texto, dando ênfase a algumas palavras.
4º Momento: apresentar o gênero textual gráfico para os estudantes, trabalhando as palavras que 
são desconhecidas no texto.
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5º Momento: apresentar as citações e trabalhar o vocabulário das palavras chaves.
Fazer os exercícios propostos em paralelo com as atividades trabalhadas.
RECURSOS:
Data show; quadro branco.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primei-
ros momentos das aulas, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estu-
dantes.
Os estudantes também poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho 
com o tema. Uma boa forma de continuar o processo de avaliação é pedir para que os estudantes 
produzam um gráfico baseado em pesquisa dentro da própria escola se utilizando do tema aborda-
do. Ainda, os estudantes poderão ser estimulados a produzirem pôsteres sobre o bullying e fixá-los 
no mural da escola. 
ATIVIDADES
1 - Observe as imagens abaixo, em seguida responda às questões:
Disponível em: <https://heyugly.org/celebrities-who-were-bullied/>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
A) Do you know those people?
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B) What was the aggression suffered by Lele Pons?
C) What was the aggression suffered by Eva Mendes?
2 – Leia o texto abaixo:
THE LINK BETWEEN BULLYING AND MENTAL HEALTH
The impacts of bullying can affect crucial aspects of everyday life, even after bullying has ended. 
So, what are the long-term effects? We all know bullying is bad, but are we actually aware of the 
lasting impacts it can have on the mental health of those who experience it?
According to the most recent Ditch the Label research, those who experienced bullying in the last 
year say they went on to develop social anxiety, depression and some even experienced suicidal 
thoughts. Interestingly, the stats on the impacts of cyberbullying were even higher, proving that our 
lives online are having as much, if not more, of an impact on us than ever…
Disponível em: <https://www.ditchthelabel.org/the-long-term-effects-of-bullying/>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
Retire do texto as partes que você identifica facilmente, baseando-se nos cognatos e palavras que 
você já conhece no dia a dia.
Por exemplo: 
The impacts of bullying can affect crucial aspects of everyday life - Os impactos do bullying podem 
afetar aspectos cruciais da vida cotidiana.
3- Escreva com as suas palavras o que você entendeu do texto:
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4- Leia o gráfico abaixo:
OF THOSE WHO EXPERIENCED BULLYING IN THE LAST YEAR…
Disponível em: <https://www.ditchthelabel.org/the-long-term-effects-of-bullying/>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
Leia as afirmativas e coloque (T) verdadeiro,ou (F) falso para as afirmativas:
( ) O gráfico demonstra os prejuízos causados às pessoas que sofreram bullying.
( ) O gráfico demonstra os diferentes tipos de bullying. 
( ) A ansiedade é uma dos menores índices de prejuízos sofridos por quem sofreu bullying.
( ) O abuso das drogas e o uso do álcool estão entre os menores índices de prejuízos causados por 
quem sofreu bullying.
( ) A automutilação não se apresenta como prejuízo causado por quem sofre bullying.
5- Leia as citações abaixo:
 
Disponível em: <http://www.picturequotes.com/bullying-quotes>, <https://br.pinterest.com/pin/452330356300666265/> 
e <https://www.coolnsmart.com/quote-bullying>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
Qual sentimento é despertado nas citações acima?
a) Encorajamento.
b) Poder. 
c) Melancolia.
d) Dor.
e) Revolta.
REFERÊNCIAS
Ditch the Label – Annual Bullying Survey 2017. Disponível em: <https://www.ditchthelabel.org/the-
-long-term-effects-of-bullying/>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 01. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas 
culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produ-
ção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as 
formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação 
crítica da realidade e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Reading - Recepção e Produção 
de textos. 
Inferência e Compreensão de tex-
tos trabalhados.
Writing - Compreensão escrita 
(leitura).
Speaking – Pronúncia das Palavras.
(EM13LGG110MG) Inferir informações presentes em textos de 
diferentes tipos e gêneros textuais/discursivos.
(EM13LGG107MG) Reconhecer e usar, produtiva e autonoma-
mente, estratégias de ordenação temporal do discurso nos 
diversos tipos e gêneros textuais/discursivos, mantendo a 
coesão e a coerência na produção. 
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bullying e suas consequências
DURAÇÃO: 02 aulas - módulo de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Deixar claro os objetivos da aula – discutir, levantar conhecimentos a respeito do tema, leitura e 
compreensão de textos e trabalhar a escrita em conformidade com o tema proposto.
Trabalhar a leitura e a compreensão do texto utilizando as técnicas de scanning e skimming, como 
facilitadores no processo de recepção de textos.
Propor atividades que auxiliem os estudantes na compreensão do tema, ampliando a leitura e a 
escrita na Língua Inglesa.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nessa etapa, trabalharemos o bullying no contexto poético, trazendo a literatura para dentro da 
sala de aula. Trabalhar o warm up utilizando de perguntas para contextualizar a aula e apresentar o 
gênero proposto: poesia, momento de descoberta sobre o que o aula sabe sobre o gênero que será 
abordado, bem como possível afinidade ou não com a poesia.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: descoberta do possível conhecimento que os estudantes possuem a respeito do gêne-
ro textual: poesia, trazendo perguntas que os façam refletir e dialogar sobre a proposta.
2º Momento: fazer a leitura compartilhada do poema: “We all bleed red”, enfatizando o ritmo, a rima, 
a construção e o tipo de linguagem utilizados.
3º Momento: verifique se os estudantes são capazes de identificar as características do poema 
apresentado. 
4º Momento: explique para o estudante o uso constante da palavra MAYBE no poema.
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5º Momento: exemplifique para o estudante uso da conjunção BUT.
6º Momento: divida os estudantes em grupos, distribuindo os diferentes versos para cada um deles 
e peça para que os grupo expliquem para a turma o que entendeu do verso, fazendo interferências 
quando necessário.
RECURSOS:
Quadro Branco; xerox do poema a ser estudado; fazer as atividades propostas em paralelo a cada 
momento da aula.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primeiros 
momentos da aula, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estudantes.
Os estudantes também poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho 
com o tema. 
ATIVIDADES
1- Leia o fragmento do texto abaixo e responda às perguntas?
 
Disponível em: <https://www.poemhunter.com/poem/stop-killing-your-own/>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
A) Are you able to identify the textual genres of the text above?
B) Do you like to read poetry?
C) What types of poetry do you know or have you heard of?
D) How often do you read poems?
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2 – Leia o poema abaixo:
WE ALL BLEED RED…
Maybe I can’t write a sentence or one word at all,
But does that mean you can push me against the wall?
Maybe I can’t read as good as the rest of the class,
But that mean you have to trip me as I walk past?
Maybe I can’t kick a ball as far as the best,
But does that mean I stand out from the rest?
Maybe I can’t shout as loud as you can,
But does that really make me any less of a man?
Maybe I’m a different colour, a different race,
But does that give you the right to hit my face?
Maybe my glasses make my face look round,
But does that mean you have to throw them to the ground?
Maybe I’m poor, and have no money,
But does that mean you can mock me so your friends think you’re funny?
Maybe I wear clothes by Adidas or Nike,
But does that give you the right to steal things I like?
Maybe I’ll never win, and I’ll always lose,
But could you leave me alone? Do I get to choose?
Maybe you don’t care if I’m alive or dead,
But you won’t be the one visiting a hospital bed.
If there was only one thing that I wish would sink into your head:
“We are all the same. We all bleed red…
(Anthony Kisley 2000 Extraída do livro: GLOBETROTTER – Inglês para o Ensino Médio.Marcelo Baccarin Costa.)
3- Identifique, no poema acima, as palavras que possuem o mesmo som:
1ª. Estrofe: ____________________________________________________________________________
2ª. Estrofe: ____________________________________________________________________________
3ª. Estrofe: ____________________________________________________________________________
4ª. Estrofe: ____________________________________________________________________________
5ª. Estrofe: ____________________________________________________________________________
4 – Ao usar a palavra “maybe” repetidas vezes no poema, o eu lírico demonstra:
a) não acreditar que está sofrendo bullying.
b) incerteza das razões pela qual está sofrendo bullying.
c) plena convicção das razões pela qual está sofrendo bullying.
d) ter a plena certeza das razões pela qual está sofrendo bullying.
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5- Observe os quadros abaixo e construa uma sequência de frases na forma correta, utilizando to-
das as expressões nos quadros abaixo:
but liquids He was unable To swallow anything
There's no one here but me
REFERÊNCIAS
LIMA, Denilso. A palavra “but” em inglês. Disponível em: <https://www.inglesnapontadalingua.com.
br/2010/04/palavra-but-em-ingles-usos-e.html>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
Anthony Kisley  2000  Extraída do livro: GLOBETROTTER – Inglês para o Ensino Médio. Marcelo 
Baccarin Costa. 
MOUSCOTTI, Rick. Poema em Inglês sobre bullying. Disponível em: <http://drrelacionamento.
blogspot.com/2010/07/poema-em-ingles-sobre-bullying-we-all.html>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 01. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas 
culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produ-
ção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as 
formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação 
crítica da realidade e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Reading - Recepção e Pro-
dução de textos. Inferência e 
Compreensão de textos traba-
lhados.
Writing - Compreensão escrita 
(leitura).
Speaking – Pronúncia das pala-
vras.
(EM13LGG106MG) Analisar o tratamento linguístico da informa-
ção nos diversos gêneros textuais/ discursivos e digitais e seus 
suportes e plataformas (revistas, jornais, sites, blogs, etc.), de 
forma produtiva e autônoma, considerando suas relações com 
o público-alvo. 
(EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, para 
interpretar e produzir criticamente discursos em textos de di-
versas semioses (visuais, verbais, sonoras e gestuais).
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Blog – Sua estrutura e funcionalidadeDURAÇÃO: 02 aulas - módulo de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Objetivos da aula: conhecer o que é um blog, sua funcionalidade e fazer um blog pessoal, ou de 
uso coletivo dentro do espaço escolar. Trabalhar a leitura e a compreensão do texto utilizando as 
técnicas de Scanning e Skimming, como facilitadores no processo de recepção de textos. Propor 
atividades que auxiliem os estudantes na compreensão do tema, ampliando a leitura e a escrita na 
Língua Inglesa.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Neste bloco, trabalharemos o conceito de blog; como fazer um blog; seja de uso coletivo, ou em 
grupo e conhecer novos blogs para a prática da Língua Inglesa.
B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: chame a atenção dos estudantes, fazendo perguntas do tipo: você sabe o que é um 
blog? Para que utilizamos um blog? Quais os benefícios do mundo moderno em se ter um blog?
2º Momento: escolha um tema em comum para os estudantes e trabalhe a construção de um blog 
com base no tema escolhido.
3º Momento: trabalhe com os estudantes os pronomes adequados para esse tema, a imagem e a 
estrutura verbal.
4º Momento: proponha para os estudantes a construção de um blog. Para esse momento poderá 
ser utilizado o laboratório de informática da escola ou na falta de um, peça que eles produzam um 
na própria cartolina (caso, não seja possível o uso da tecnologia). Se a escola já possuiu um blog, 
uma sugestão interessante seria construir um link dentro do blog, onde os estudantes pudessem 
falar do tema proposto nas aulas anteriores: bullying ou, até mesmo, criar um link de denúncias de 
possíveis casos de bullying na escola.
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PARA APRENDIZAGENS
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RECURSOS:
Data show; quadro branco; laboratório de Informática; cartolina; fazer as atividades propostas pa-
ralelo a cada momento da aula.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primeiros 
momentos da aula, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estudantes.
Os estudantes, também, poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho 
com o tema, bem como a produção do blog seja real, ou fictício, através do uso da cartolina.
ATIVIDADES
1 - Connect the columns corresponding to their meanings:
(1) A blog is a website or part of a website that contains 
frequently updated content on one or multiple topics. ( ) How to create a free blog?
(2) When blogs originally emerged, people used them primarily 
to share personal information, such as their experiences and 
interests.
( ) Concept of blog
(3) Looking at a smaller scale blog, the main benefit of starting 
a blog is the ability to connect with like-minded people. ( ) Blog Types
(4) Personal blog Niche blog Company or Business Blog. ( ) Benefits of having a blog
(5) 1 - Log in to Blogger
 2 - Click New Blog.
 3 - Enter a name for the blog.
 4 - Choose your blog address or URL.
 5 - Click Save.
( ) What is a blog used for?
2 – Vamos supor que você irá construir um blog, vamos pensar num tema como: Family. Pense 
como seria seu texto inicial, onde você irá se apresentar para os visitantes desse blog.
Tópicos de sugestão:
Name:
Age:
Where you live:
Where you study:
What you like to do:
Tell us about your family:
Disponível em: <https://melhorcomsaude.com.br/6-valores-de-uma-familia-feliz/>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
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REFERÊNCIAS
Deliciously Ella US Inc. Registered in Delaware. File number 7504349. Address: c/o US Global Mail, 
1321 Upland Drive, PMB 8571, Houston, TX, 77043-4718. Disponível em: <https://deliciouslyella.
com/>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
L. Andrei. O Que É Um Blog? Uma Introdução ao Blogging. Adaptado. Hostinger Tutoriais. Disponível 
em: <https://www.hostinger.com.br/tutoriais/o-que-e-um-blog>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
MAGALHAES, Rafael. O amor da minha vida. Precisava Escrever. Disponível em: <https://precisa-
vaescrever.com.br/o-amor-da-minha-vida>. Acesso em: 24 mar. 2022. 
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1º Ano1º Ano
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
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ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
61
1 o ano Ensino Médio 2022
Arte
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 04. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultu-
ral, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e 
vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no 
enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): 
Arte como linguagem. O uso 
do objeto artístico como ma-
nifestação popular.
Arte local como manifesta-
ção cultural de um povo.
(EM13LGG401) Analisar criticamente textos de modo a compreender e 
caracterizar as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, social, 
cultural, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso.
(EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo 
de língua adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao 
gênero textual/ discursivo, respeitando os usos das línguas por esse(s) 
interlocutor(es) e sem preconceito linguístico.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Objeto artístico e manifestação cultural
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/banksy-obras/>. Acesso em: 22 mar. 2022.
Linguagens e suas Tecnologias
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A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Uma das características da arte é se apresentar como linguagem mediadora entre as pessoas e o 
mundo. A arte comunica ideias, apresenta conceitos e dialoga com as pessoas de maneira direta 
ou indireta através dos movimentos cênicos, plásticos e musicais. Nestas aulas, vamos conhecer e 
experimentar um pouco da linguagem artística e suas funções na sociedade.
B) DESENVOLVIMENTO:
Bansky é um artista de rua britânico, suas imagens carregam questionamentos sobre o modelo 
social no qual vivemos. A obra apresentada acima foi construída em 2005 quando uma onda de pro-
testos populares em Londres crescia. O objetivo é trabalhar com os estudantes a forma comunica-
tiva da Arte, mostrando como uma obra pode expressar ideias, comunicando conceitos políticos, 
históricos, sociais e culturais.
Aula 1: No primeiro momento, o(a) professor(a) deve conceituar o que é linguagem artística, contex-
tualizando sua origem desde a história antiga até a atualidade. Para que isso aconteça, sugere-se 
que as manifestações artísticas de diferentes povos em diferentes épocas, como a arte indíge-
na, africana, oriental, europeia, entre outras, sejam estudadas. Nessa parte da aula o educador 
ou educadora mostrará para a classe, através de imagens e textos, as características das várias 
linguagens da arte: música, dança, artes visuais, teatro e cinema, conceituando como tais gêneros 
artísticos são usados em contextos diversos para dialogar com os indivíduos, construindo pensa-
mento crítico e caracterizando cada região ou povo. A imagem acima, do artista Banksy, pode ser 
problematizada, considerando o contexto no qual foi construída. Para que o momento seja ainda 
mais instigante, as imagens do cartunista Maurício Pestana podem ser usadas para ilustrar a capa-
cidade de comunicação da arte, falando sobre preconceitos e outras questões sociais.
Charge de Mauricio Pestana, disponível em: <http://umnegro.blogspot.com/2007/11/maurcio-pestana-carunista-negro.html>. 
Acesso: 24 mar.2022.
Aula 2: A segunda aula será o momento de reflexão e produção. Após refletir sobre a importância 
da construção artística como expressão deideias, conceitos e crenças de um determinado povo e 
contexto social, os estudantes deverão se reunir em grupos de quatro ou cinco pessoas para dis-
cutir a idéia de como é possível reconhecer estéticas, culturas, povos e até contextos históricos 
através da produção de objetos artísticos. Nesse período, os discentes poderão analisar diversas 
obras, com a ajuda do professor ou professora, de diferentes artistas em diferentes épocas com a 
finalidade de pesquisar como tais obras foram fundamentais na construção de identidades e con-
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ceitos, nas épocas que foram construídas e nos dias atuais. Para finalizar os trabalhos, os estudan-
tes poderão construir, ainda em grupos, uma obra artística (gravura, desenho, pintura, escultura, 
música, paródia, peça teatral, movimento de dança, performance, poema, entre outras) que dialo-
gue com suas realidades e vivências. Eles devem externar, através de suas produções, suas visões 
a respeito de conflitos, preconceitos, problemas políticos e sociais, entre outros assuntos que ca-
racterizam o mundo atual e que fazem parte de suas próprias experiências. 
RECURSOS:
Projetor de imagens; computador; imagens e textos para serem projetados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação deverá se iniciar logo com a interação dos participantes dos grupos, como 
cada pessoa contribui para o melhor resultado do trabalho.
Avaliar, a partir das falas, as percepções que os estudantes tiveram em relação às obras expostas: 
a) Existe alguma relação entre a obra e as práticas dos estudantes?
b) A partir da visualização das obras de arte é possível reconhecer estéticas e culturas?
c) É possível conhecer e problematizar questões políticas, de gênero, religiosa, cultural e his-
tórica a partir da apreciação e produção de um objeto de arte?
ATIVIDADES
1 - O estudo das linguagens artísticas nos mostra que:
a) A Arte somente pode ser considerada linguagem quando apresenta algo novo para a socie-
dade, transformando-a e reinventando-a.
b) A linguagem artística supera as expectativas sociais quando ultrapassa os limites do imagi-
nário das pessoas.
c) Arte como linguagem sempre estará ligada aos movimentos industriais ou publicitários.
d) Não existe linguagem artística quando falamos de teatro, por exemplo, pois uma peça não 
possui a intenção de comunicar, mas sim de entreter.
e) Os movimentos musicais eclesiásticos do século XV traziam consigo algumas linguagens 
ocultas que só foram descobertas na contemporaneidade. 
2 - Quando observamos um objeto indígena e vemos nele “arte,” partimos da nossa própria concep-
ção do que é arte. De um modo prático, o nativo brasileiro possuía(e possui) razões bem objetivas 
para produzir esse material, normalmente, um item funcional. Para o nativo, qualquer que seja a 
função do utensílio, ele deve ser produzido com todo cuidado estético, levando em consideração 
as características da sua tribo ou clã. É esse cuidado, essa busca pela perfeição que podemos con-
siderar como a noção indígena de beleza. Disponível em: <https://aulasdehistoriaearte.wordpress.
com>. Acesso em: 07 fev. 2019.
Podemos afirmar que o que chamamos de arte indígena:
a) segue o ímpeto individual do artista, e só a ele diz respeito.
b) são produtos comerciais, usados como moeda entre as tribos.
c) não segue os ideais do artista, mas obedece às tradições da comunidade.
d) não tem qualquer preocupação com a beleza.
e) é puramente funcional e é apenas resultado da influência do colonizador europeu.
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3 - Você acredita que um objeto de arte pode representar uma manifestação popular? De qual for-
ma? Construa um pequeno texto defendendo seus pensamentos.
REFERÊNCIAS
OBRAS E HISTÓRIA DO ARTISTA BANKSY. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
banksy-obras/>. Acesso em: 24 mar.2022.
UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São 
Paulo, 2016
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 07. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as 
dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir 
sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos 
da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Explorar o uso das novas tec-
nologias na produção de arte 
em sala na escola.
Analisar o uso das tecnologias 
digitais pelos estudantes, res-
peitando suas práticas e vivên-
cias fora da escola.
Analisar a arte como produto 
social, cultural, político e eco-
nômico.
(EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais da informação e co-
municação (TDIC), compreendendo seus princípios e funciona-
lidades, e utilizá-las de modo ético, criativo, responsável e ade-
quado a práticas de linguagem em diferentes contextos.
(EM13LGG702) Avaliar o impacto das tecnologias digitais da in-
formação e comunicação (TDIC) na formação do sujeito e em 
suas práticas sociais, para fazer uso crítico dessa mídia em prá-
ticas de seleção, compreensão e produção de discursos em am-
biente digital.
(EM13LGG706MG) Compreender e explorar o conceito de multi-
modalidade como sistemas ou recursos que as pessoas mobi-
lizam na construção de sentidos (imagem, palavra, som, gestos 
etc.) nas práticas sociais que envolvem tecnologias digitais.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: As TDICs na escola
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O uso das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) nas aulas de Arte pode contri-
buir de maneira significativa no aprendizado dos estudantes, abrindo espaços para que suas pró-
prias práticas cotidianas façam parte de todo o processo de aprendizado. Descobrir as possibili-
dades de uso das tecnologias avaliando os impactos que as mesmas promovem no processo de 
formação das pessoas, é fundamental na inserção das TDICs no processo educacional.
B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 1: Em um primeiro momento, problematizar o uso das tecnologias digitais em sala de aula, 
instigando os estudantes a pensar e discutir sobre as soluções e problemas que as TDICs podem 
trazer no processo de ensino e aprendizado. Para contextualizar, na prática, o uso das tecnologias, 
vamos construir histórias em quadrinhos usando o programa HagáQuê. Para começar, é preciso 
mostrar imagens de variadas composições de quadros, cenários e personagens nas histórias em 
quadrinhos (HQs) dos artistas Laerte, Dálcio Machado, Rafael Sete e Maurício de Souza, por exem-
plo. Comparar as imagens desses artistas com as produções das composições de quadrinhos da 
empresa norte-americana Marvel, com o objetivo de analisar os padrões simétricos que a Marvel 
propõe em seus quadrinhos relacionando à forma mais livre que os demais quadrinistas assumem 
na construção de seus traços. Nesse contexto, é importante pesquisar como cada artista usa dos 
programas gráficos na construção dos traços e das cores das imagens. 
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Aula 2: Após o estudo das imagens, entregar para cada estudante uma folha limpa (sem uso ante-
rior) de papel A4. Pedir para que cada estudante construa, em média, 3 histórias em quadrinhos. 
Cada história poderá ter entre 8 e 15 quadros. No final da produção dos desenhos, os estudantes 
devem fazer uso do scanner para digitalizar suas imagens que serão trabalhadas nos programas na 
próxima aula.
Aula 3: Apresentar aos estudantes o programa HagáQuê e suas funções. Após digitalizar as ima-
gens, propor que os adolescentes descubram ferramentas no programa HagáQuê que possam ser 
úteis na formação das composições dos quadrinhosque serão produzidos a seguir no mesmo pro-
grama. Esse recurso tecnológico possui várias ferramentas para construção e finalização de ima-
gens em quadrinhos. A ideia é fazer com que os adolescentes e crianças possam explorar ao má-
ximo o uso do programa na construção de seus trabalhos. O resultado final é o que menos importa 
em todo processo. Para finalizar o trabalho, ainda na terceira aula, o professor ou professora deve-
rá abrir discussões sobre o uso das tecnologias no trabalho escolar, como as TDICs podem ajudar 
na construção do conhecimento e qual o impacto que tais ferramentas podem causar na formação 
humana e social das pessoas, além de entender as possibilidades que as tecnologias da informação 
e comunicação trazem para o desenvolvimento multimodal da aprendizagem.
RECURSOS:
Computadores com o programa HagáQuê; scanner; folhas de papel sem linhas tamanho A4; lápis 
grafite e borracha.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação processual das discussões a respeito do uso das tecnologias. Avaliar a capacidade de 
cada estudante em criar caminhos de resolução de problemas educacionais com o uso das TDICs.
Como cada estudante reage com as ferramentas expostas no programa HagáQuê. 
Avaliar a discussão final, entendendo como cada aluno e aluna percebem o impacto das tecnolo-
gias do cotidiano das pessoas, fora e dentro da escola.
ATIVIDADES
1 - O uso das tecnologias no ambiente escolar nos ajuda a compreender que:
a) Muitos sentidos que não são externados pela escrita ou pela fala, podem ser postos ao mun-
do através de uma ferramenta tecnológica usada por ela frequentemente.
b) A arte é simplesmente a tecnologia, sem tecnologia não existe arte.
c) As tecnologias digitais da informação devem ser usadas somente por quem as domina. 
d) Tudo que usamos na escola pode ser considerado TDIC.
2 - Você acredita que o uso das tecnologias em sala de aula pode te ajudar no aprendizado? Explique. 
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3 - Vivemos em um período marcado pela grande quantidade de informações, veiculadas em um 
ritmo acelerado pelos meios de comunicação e também pelas redes sociais. O que circula por 
essa rede de informação e comunicação passa a fazer parte de um arcabouço comum e coletivo, 
e a arte, particularmente a fotografia, é veiculada através desta rede, tornando-se mais acessível 
a todos. Considerando esse contexto, assinale V (verdadeiro) ou F (falso). 
( ) As pessoas, especialmente os jovens, têm usado as redes sociais para veicular retratos que , 
possivelmente, não expressam suas verdadeiras realidades.
( ) A arte deve ser estudada através dos meios tecnológicos, priorizando sempre a produção não 
popular.
( ) É preciso repensar a produção do retrato, considerando não somente a imagem veiculada pela 
mídia, mas também a produção que está à margem dos meios de comunicação e redes sociais, já 
que são as únicas verdadeiras.
( ) Na atualidade, é difícil desvincular as produções artísticas dos meios tecnológicos de comuni-
cação, já que quase todas as pessoas se utilizam de programas e redes sociais para exporem suas 
ideias.
Considerando a análise feita anteriormente, a sequência correta é:
a) V V F F. b) V F F V. c) V V V F. d) F F V V.
REFERÊNCIAS
SIBILIA REDES OU PAREDES. Disponível em:<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5298878/
mod_resource/content/1/14.%20Sibilia%20-%20Redes%20ou%20paredes.pdf>. Acesso em: 23 
mar. 2022.
UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São 
Paulo, 2016.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 07. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as 
dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir 
sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos 
da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): 
Analisar a arte como pro-
duto social, cultural, polí-
tico e econômico.
(EM13LGG604) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimen-
sões da vida social, cultural, política e econômica e identificar o pro-
cesso de construção histórica dessas práticas.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Arte e sociedade
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Disponível em: < https://www.brasildefatomg.com.br/2019/11/12/semana-de-hip-hip-comeca-nesta-terca-12-em-bh >. 
Acesso em: 23 mar.2022.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
A imagem, o som e passos de dança são características do movimento Hip Hop. Mas você já se 
perguntou quais imagens são essas, que tipo de música o movimento carrega e quais são as dan-
ças que caracterizam tal cultura? Será que existe alguma relação entre esse tipo de arte e alguma 
questão política, social ou cultural?
Analisar a produção artística considerando seus aspectos econômicos, sociais, culturais, políticos 
e históricos é construir laços profundos que ajudarão no melhor entendimento do mundo. O objeti-
vo dessas próximas aulas é instigar o pensamento crítico a respeito da construção e apreciação da 
obra de arte, enxergando-a em seus múltiplos aspectos sociais. 
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B) DESENVOLVIMENTO: 
Aula 1: Nessa aula, a intenção é conhecer os aspectos que fazem da obra de arte um produto social 
fundamental na formação integral das pessoas. O contexto histórico, a função social e econômi-
ca, suas características culturais e estéticas. No primeiro momento, os estudantes irão conhecer 
sobre signos que indicam algo, como por exemplo, os sinais de trânsito que usam das cores ou de 
imagens para indicar alguma ação, as imagens de pintura que expõe um contexto, movimentos 
de dança que caracterizam um povo ou uma cultura (dança africana, por exemplo) reconhecer sons 
que identificam algo ou os fazem lembrar de algum momento. Esses reconhecimentos podem ser 
feitos a partir de imagens mostradas no projetor ou em imagens impressas, e os áudios podem ser 
mostrados através de caixinhas de som ou somente pelo computador.
Após esse momento de sensibilização, os estudantes deverão construir reflexões escritas sobre 
as experiências vivenciadas em sala com as várias formas de comunicação dos objetos artísticos. 
O que sentiram? O que conseguiram perceber através das imagens e dos sons? Trouxe algum sen-
timento? Uma mesma experiência causou sentimentos diferentes?
Aula 2: Na segunda aula, o objetivo é trabalhar as três vertentes artísticas que caracterizam o Hip 
Hop, o grafite, o Rap e a Street dance. A intenção é utilizar dessas linguagens para compreender 
melhor a função histórica, cultural, social, política e econômica da arte. O surgimento do movi-
mento na segunda metade do século XX nos guetos de Nova York, as lutas por melhores condições 
de vida e pela igualdade, a busca por reconhecimento histórico e cultural de negros escravizados, 
o espaço geográfico no qual o movimento se desenvolveu, o uso e o crescimento das marcas es-
tampadas em roupas, bonés e calçados que caracterizam o Hip Hop e a forma de falar que identi-
fica cada pessoa participante do movimento, deverão ser objetos de discussão sobre a função da 
produção artística no mundo. É importante salientar que o foco não é conhecer mais a fundo sobre 
o Hip Hop, mas sim usar dessa cultura para entender melhor os papéis políticos, sociais, culturais, 
históricos e econômicos da arte.
Aula 3: Na terceira aula, a ideia é experimentar do fazer artístico como ferramenta de constru-
ção do pensamento crítico sobre os conceitos estudados anteriormente. Os estudantes poderão 
escolher alguma expressão artística (artes visuais, música, teatro ou dança) para externar seus 
conceitos e vivências dentro e fora da escola, discutindo as questões propostas na aula2 (política, 
história, cultura e economia). Eles terão aproximadamente 30 minutos para a construção do traba-
lho, o restante do tempo será de apresentação dos resultados.
RECURSOS:
Computador; projetor de imagens; lápis de cor; papéis tamanho A4; revistas e jornais.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliar o desenvolvimento dos estudantes sobre os conceitos estudados. Como o objeto artístico 
pode representar ou falar sobre um fato histórico? A Arte também pode gerar economia, Como? 
O movimento Hip Hop carrega traços culturais, históricos, sociais e políticos?
Tais perguntas irão ajudar na avaliação.
ATIVIDADES
1 - Elementos da cultura popular e tradições de comunidades, reconhecidos como patrimônios na-
cionais imateriais, são protegidos pelo Estado brasileiro. Escreva sobre alguma produção artística 
que caracteriza a cultura popular e histórica de um povo.
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2 - Sobre o conceito de cultura, é correto afirmar:
a) A cultura é universal e definida pela política, economia e educação das sociedades em que 
se desenvolve.
b) A cultura é sinônimo de educação e envolve o saber sobre a arte, as leis e a moral.
c) A cultura é conjunto de tradições, crenças e costumes de determinado grupo social.
d) A cultura representa uma rede de significados que foi imposta pelos povos da antiguidade.
e) A cultura gera determinados padrões que são considerados corretos e utilizados por todos.
REFERÊNCIAS
CULTURA HIP HOP. Acesso em: <https://www.brasildefatomg.com.br/2019/11/12/semana-de-hip-
-hip-comeca-nesta-terca-12-em-bh>. Acesso em: 23 mar. 2022.
UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São 
Paulo, 2016.
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1º Ano1º Ano
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
COMPETÊNCIA
HABILIDADE(S)
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ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
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1 o ano Ensino Médio 2022
Educação Física Linguagens e suas Tecnologias
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 02.Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder 
que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias 
e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na 
igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolu-
ção de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Jogos antigos/Populares.
(EM13LGG201) Utilizar as diversas linguagens (artísticas, corporais e ver-
bais) em diferentes contextos, valorizando-as como fenômeno social, cul-
tural, histórico, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Resgate dos jogos antigos/populares
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Conhecimentos prévios do estudante e aprendizagem com os pares, rotação por estação. 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Jogos e brincadeiras são atividades lúdicas que cumprem a importante função de desenvolver diversas 
habilidades: motoras, sociais, emocionais, etc.
O ato de jogar ou de brincar faz com que as pessoas que participam exercitem sua criatividade e a ima-
ginação para a resolução das tarefas propostas. 
B) DESENVOLVIMENTO:
Numa roda de conversa o(a) professor(a) deverá dialogar com os estudantes e descobrir o que eles co-
nhecem acerca dos jogos antigos. Nessa conversa, além de detectar o nível de conhecimento dos estu-
dantes sobre os jogos antigos, o(a) professor(a) deverá deixar claro que esses jogos serão vivenciados 
de forma prática e que a participação de todos os estudantes será de extrema importância.
Após conversa prévia e detecção do nível de conhecimento dos estudantes acerca dos jogos antigos, 
o(a) professor(a) pedirá que um estudante ou um grupo de estudantes que conheçam os jogos propos-
tos expliquem as regras dos mesmos para os colegas que não conhecem. O(a) professor(a) deverá inter-
vir e auxiliar na explicação caso a mesma não esteja sendo feita de forma clara. 
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RECURSOS:
Materiais alternativos para as atividades práticas: bente altas: cabos de vassoura para serem usa-
dos como taco e bolas de papel. Rouba bandeira: garrafas pet, ou um galho de árvore, ou qualquer 
outro objeto. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O(a) professor(a) poderá avaliar essas aulas através do esquema de rubricas com questionamentos 
do tipo: “Qual o nível de conhecimento do estudante acerca dos jogos antigos?”, “Qual o nível de 
entendimento do estudante em relação às regras dos jogos propostos para praticá-los com auto-
nomia?”, “Qual o nível de interesse dos estudantes pelas práticas?’’. O(a) professor(a) poderá a seu 
critério solicitar também uma pesquisa sobre a relação entre jogos antigos e os jogos eletrônicos 
levando em consideração os prós e os contras de cada jogo. 
ATIVIDADES
ATIVIDADES PRÁTICAS: 
O(a) professor(a) deverá dividir as respectivas aulas de acordo com sua necessidade e realidade. 
Sugere-se que sejam reservadas pelo menos duas aulas para grandes jogos sendo uma para a prá-
tica do BENTE ALTAS, e outra para a prática do ROUBA BANDEIRA na qual o(a) professor(a) poderá 
solicitar aos estudantes que façam sugestões e adaptações as regras do jogo. Sugere-se ainda que 
o(a) professor(a) reserve pelo menos uma aula para o sistema de rotação por estação, na qual os 
estudantes deverão experimentar pequenos jogos como: Amarelinha, pula elásticos, escravos de 
jó, entre outros, principalmente aqueles que façam parte da cultura regional. 
ATIVIDADES TEÓRICAS: 
Ao final destas aulas o estudante deverá ser capaz de responder às seguintes questões:
1) Qual a diferença entre jogos antigos e jogos eletrônicos atuais? Quais as vantagens e des-
vantagens de cada uma?
2) É possível jogar esses jogos nos mesmos espaços que meus pais e meus avós jogaram? Jus-
tifique sua resposta e dê uma sugestão para o problema. 
3) Cite as principais habilidades necessárias para a realização dos jogos praticados em aula. 
REFERÊNCIAS
MENEZES, Pedro, “Jogos e brincadeiras”; Toda matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.
com.br/jogos-e-brincadeiras/>. Acesso em: 07 março 2022. 
BARROS, Jussara de. “Resgatando Brincadeiras Antigas “; Brasil Escola. Disponível em: <https://
brasilescola.uol.com.br/dia-das-criancas/resgatando-brincadeiras-antigas.htm>. Acesso em: 07 
março 2022.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 02. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de po-
der que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade 
de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na demo-
cracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diá-
logo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Capoeira.
(EM13LGG205MG) Conhecer e compreender os saberes, as tradições, 
os costumes, os modos e perspectivas de vida dos povos indígenas, 
campesinos, negros, quilombolas, ciganos, imigrantes e refugiados, so-
bretudo em Minas Gerais, para a integração de suas culturas e fortaleci-
mento do sentimento de pertencimento.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Capoeira
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Pesquisa, conhecimentos prévios dos estudantes, sala de aula invertida.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A capoeira é uma expressão cultural brasileira que compreende os elementos: arte-marcial, es-
porte, cultura popular, dança e música.Ela constrói relações de sociabilidade e familiaridade entre 
mestres e discípulos, sendo difundida de modo oral e gestual nas ruas e academias. A capoeira foi 
criada no século XVII pelo povo escravizado da etnia banto e se difundiu por todo o Brasil. Hoje é 
considerada um dos maiores símbolos da cultura brasileira.
B) DESENVOLVIMENTO: 
Sugere-se que o(a) professor(a) inicie a aula com uma roda de conversa onde os estudantes sejam 
instigados a demonstrarem seus conhecimentos prévios sobre a capoeira. Nessa roda de conversa 
o(a) professor(a) poderá lançar perguntas como “Afinal, a capoeira é uma dança ou uma luta?”, “Se a 
capoeira é uma luta, existe competição de capoeira como existe de boxe?”, “Por que a capoeira tem 
a presença de instrumentos musicais?”
Após a roda de conversa o(a) professor(a) poderá dividir os estudantes em grupos e solicitar uma 
pesquisa prévia sobre cada tema, para que cada grupo exponha seu tema para a turma nas aulas 
seguintes, no esquema de sala de aula invertida. O(a) professor(a) poderá propor diferentes temas 
para os grupos, como sugestão temos: 
• Origem histórica da capoeira.
• Processo de marginalização e esportivização.
• Golpes defensivos e golpes ofensivos.
Sugere-se que o(a) professor(a) reserve pelo menos uma aula para apresentação de no máximo 
dois grupos. 
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RECURSOS: 
Caixas de som; instrumentos musicais da capoeira (originais ou adaptados).
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O(a) professor(a) poderá avaliar o processo através de rubricas, mensurando o nível de interesse e 
participação dos estudantes, bem como se a exposição de cada grupo foi insatisfatória, satisfató-
ria ou se superou as expectativas. 
ATIVIDADES
ATIVIDADES PRÁTICAS: 
Sugere-se que o(a) professor(a) finalize essas aulas com uma roda de capoeira entre os estudantes 
para que os mesmo possam experimentar todo o processo, desde a musicalização até a aplicação 
dos golpes ofensivos e defensivos. 
ATIVIDADES TEÓRICAS: 
Ao final destas aulas os estudantes deverão ser capazes de responder às seguintes questões:
1) A Capoeira é uma luta ou uma dança? Por que sua prática tem a presença da música?
2) Qual a diferença entre capoeira angola e capoeira regional?
3) Escolha dois golpes defensivos e dois ofensivos e explique como se execute dois descreva 
como estes devem ser executados.
REFERÊNCIAS
AYDAR, Laura. “Capoeira”, Toda matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/ca-
poeira/>. Acesso em: 07 mar. 2022.
CAPOEIRA: ORIGEM, HISTÓRIA, ESTILOS E COMO ENSINAR NA ESCOLA. Impulsiona. Disponível em: 
<https://impulsiona.org.br/capoeira-origem-historia-estilos/>. Acesso em: 07 mar. 2022.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 05. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos 
nas práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores 
e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Vôlei (História/ regras).
(EM13LGG505MG) Refletir, analisar e vivenciar as diferentes práticas 
esportivas escolares, as práticas esportivas de rendimento e de la-
zer, relacionando-as ao campo da saúde e da qualidade de vida.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Vôlei
DURAÇÃO: 50 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Pesquisa, conhecimentos prévios dos estudantes.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Criado em 1895, nos Estados Unidos, por William George Morgan (1870-1942), o primeiro nome do 
voleibol foi “mintonette”.
A criação de Morgan, que era professor de educação física, foi influenciada por uma série de fato-
res, tais como: ter um jogo em que o risco de lesão fosse reduzido; em termos físicos, não exigisse 
muito dos participantes; pudesse ser jogado em quadra fechada e, simplesmente, para inovar as 
suas aulas.
B) DESENVOLVIMENTO:
Numa roda de conversa o(a) professor(a) poderá fazer pequenos questionamentos acerca da his-
tória do Vôlei e seu contexto de criação, a fim de extrair os conhecimentos prévios dos estudantes 
sobre o referido tema. É importante também que o(a) professor(a) conduza os questionamentos 
para o entendimento acerca do contexto histórico da criação e construção das regras do esporte.
É importante que o estudante entenda o contexto de criação do vôlei com suas regras iniciais mais 
voltadas para um jogo cooperativo, com a transição das mudanças das regras para tornar uma mo-
dalidade competitiva e de alto nível. Após a roda de conversa, o(a) professor(a) poderá promover um 
pequeno jogo com algum balão ou bola mais leve a fim de que os estudantes vivenciem o jogo com 
as regras semelhantes à época da criação.
Para o aprendizado das regras sugerem-se que o(a) professor(a) promova pequenos jogos como por 
exemplo o JOGO DA CONSTRUÇÃO DAS REGRAS, no qual o(a) professor(a) estabelece um objetivo, 
por exemplo: “fazer a bola cair na quadra do adversário”. Nesse primeiro momento não há regras, 
os estudantes podem passar a bola com os pés, por baixo da rede, agarrar a bola. O(a) professor(a) 
deverá então mediar, parando o jogo e explicando que aquela determinada maneira não pode ser 
usada. O(a) professor(a) também pode deixar que os próprios estudantes expliquem o que foi feito 
de errado para deixar o estudante como centro da aprendizagem. 
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RECURSOS: 
Bolas de vôlei; balões infláveis; barbantes, etc. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Esse módulo pode ser avaliado com pesquisas e trabalhos sobre a história e regras do voleibol, 
no qual, o(a) professor(a) poderá abordar temas específicos: história da regra, em que julgar ne-
cessários. 
ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA: 
Após o entendimento das regras o(a) professor(a) pode propor aos estudantes que façam um pe-
queno jogo de vôlei, no qual 12 estudantes serão jogadores e os demais serão árbitros. Os “árbitros” 
deverão observar o jogo e levantar a mão sempre que ocorrer uma infração. Nesse momento o(a) 
professor(a) deverá então parar o jogo e pedir que o “estudante árbitro ” aponte a irregularidade. 
Essa atividade visa reforçar o aprendizado das regras, bem como fazer com que o estudante se 
coloque na condição de árbitro, função extremamente difícil e desvalorizada no meio esportivo. 
ATIVIDADE TEÓRICA:
Ao final destas aulas, o estudante deverá ser capaz de responder questões como:
1) Qual era o objetivo do William George Morgan ao criar o Vôlei? Para qual faixa etária este jogo 
estava destinado e porque? 
2) Descreva as principais mudanças nas regras do vôlei desde sua criação até a atualidade. 
Quais delas foram mais importantes para deixar o esporte mais dinâmico?
3) Cite três infrações das regras do vôlei. 
REFERÊNCIAS
HISTÓRIA DO VOLEIBOL. Toda matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/historia-
-do-voleibol/>. Acesso em: 08 .mar. 2022. 
FIVB. Livro de regras do Voleibol. Disponível em: <https://cbv.com.br/pdf/regulamento/quadra/
REGRAS-DE-QUADRA-2017-2020.pdf>. Acesso em: 08 mar. 2022.
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 03. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para 
exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de 
forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e pro-
movam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito 
local, regional e global.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Esporte, lazer e participação.
(EM13LGG304) Formular propostas, intervir e tomar decisões que 
levem em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciên-
cia socioambiental e o consumo responsávelem âmbito local, re-
gional e global.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Esporte, lazer e participação – Organização de torneio
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Projeto.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
O(a) professor(a) iniciará a aula de forma expositiva, mostrando o que as diferenças entre o esporte 
de alto rendimento, esporte educacional e esporte de participação. Durante a exposição é neces-
sário deixar claro ao estudante que o esporte de alto rendimento assistido na televisão é muito 
diferente das demais manifestações e que nem por isso é menos importante. Pessoas que tenta-
ram ser atletas, que tem certa habilidade no jogo, devem vivenciar o esporte de participação tanto 
quanto pessoas que não tem nenhuma habilidade, mas que gostam de praticá-lo. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Esta temática pode ser trabalhada através de um projeto em que no primeiro momento cada estu-
dante tenha que entrevistar 5 a 10 pessoas do seu círculo familiar ou de amizade. Este questionário 
deve conter perguntas como: 
• “Você praticou algum esporte na infância ou adolescência? Com que frequência”, 
• “Você já fez algum teste para se tornar atleta de alto rendimento?”, 
• “Com que frequência você pratica esportes hoje em dia?”. 
Após este levantamento os estudantes poderão fazer estatísticas sobre o perfil de prática de es-
portes das pessoas do seu meio e apresentar os dados através de cartazes ou até mesmo com in-
fográficos em páginas de redes sociais criadas especificamente para essa finalidade. O(a) profes-
sor(a) também poderá solicitar aos estudantes que organizem um pequeno campeonato de alguma 
modalidade esportiva, coletiva ou individual entre a classe, a fim de que o estudante possa ter a 
oportunidade de atuar como organizador, árbitro, treinador, jogador, etc. 
RECURSOS: 
Quadra; súmulas de papel; apitos; bolas de esportes diversos; etc. 
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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Esse projeto poderá ser avaliado de acordo com os requisitos atendidos. Por exemplo: “Os estu-
dantes atenderam a expectativa de apresentação dos dados do perfil esportivo?”, “Os estudantes 
conseguiram organizar de forma satisfatória o torneio de esporte? Ficou algo a desejar?”. Os pró-
prios estudantes podem dar feedbacks sobre os trabalhos dos seus pares. 
ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA:
Depois do projeto, o(a) professor(a) pode continuar estimulando a prática esportiva de participação 
como por exemplo incentivando (em consenso com a direção escolar) a criação de horários para 
prática esportiva como por exemplo no recreio. Os próprios estudantes poderão em comum acordo 
dividir o horário semanal de cada modalidade, gênero, etc. O(a) professor(a) deverá monitorar se a 
prática está fluindo bem, intervindo sempre que necessário. 
ATIVIDADE TEÓRICA: 
Ao final deste módulo, o estudante deverá ser capaz de responder questões como:
1) Qual a diferença entre esporte de lazer para esporte de alto rendimento?
2) Qual o perfil de prática esportiva das pessoas do seu ciclo familiar e de amizades? Essas 
pessoas praticam muito ou pouco seus esportes preferidos? 
3) Cite e explique quais são os recursos fundamentais para a organização de um torneio es-
portivo. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9615/98 Lei Pelé. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615con-
sol.htm>. Acesso em: 08 mar. 2022.

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