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1 
DISCIPLINA GRADUAÇÃO: 2017 
FRUTICULTURA 
RESUMOS DE AULAS: CULTURA DA GOIABEIRA 
Aparecida C. Boliani 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Centro de origem  área entre México, Colômbia, Peru e Brasil. 
 
Hoje é encontrada regiões subtropicais e tropicais do mundo, devido a fácil adaptação 
 a diferentes condições de solo e clima, bem como pela facilidade de 
 propagação. 
 
Países produtores: 
Goiaba para mesa  
 
Goiaba para a indústria e com dupla finalidade  
Países Importadores: 
. 
 
Brasil  maior produtor de goiabas vermelhas 
 
Índia  maior produtor de goiabas brancas. 
 
2. VARIAÇÃO ESTACIONAL 
• Época de Colheita 
• Preços no Mercado 
 - Interno 
 - Externo 
• Práticas Culturais 
 - Poda 
 - Irrigação 
 
3. IMPORTÂNCIA ALIMENTAR 
 
Consumo  in natura  consumo de 300g/per capita/ano. 
  industrializada  goiabada (+ apreciado), geléias, pastas, fruta em 
 calda, purê, alimentos para criança, base para bebidas, refrescos, sucos 
 e xaropes. 
 
4. BOTÂNICA E BIOLOGIA 
 
4.1. Classificação 
 
Família da Mirtaceae: 70 gêneros e 2800 espécies 
Gêneros: Eugênia, Feijoa, Myrciaria e Psidium 
 2 
 jambo (E. jambo), uvaia (E. uvalha), pitanga (E. uniflora), goiaba serrana 
 (E. sellewiana) jabuticaba (Myrciaria sp), araça (P. cattleianum ; P. guineense e 
 P. araça), etc. 
 
Espécie mais importante: Psidium guajava L. – goiabeira 
 
4.2. Descrição da planta 
 
Porte pequeno a médio  3 a 5m. de altura  até 8m de altura. 
Ramos do ano 60-150cm  inflorescências  produz em “ramo do ano”. 
 
Raízes 
Até 4m de profundidade Estação seca radicelas entre 3 e 4,5m de profundidade  Estação 
chuvosa as radicelas na faixa de zero a 30cm de profundidade. 
 
Plantas de 15 anos  48% das raízes nos 1º 25cm de profundidade do solo, e 12% entre 75-100cm 
de profundidade. Maior quantidade de raízes está entre 50 e 100cm de distância do tronco. 
 
Folhas 
 
Folhas são elípticas ou oblongas, opostas, coriáceas, coberta de pelos inicialmente. 
Cor é verde  comprimento entre 5 e 15cm e largura entre 3 e 6cm. 
 
Flores 
 
Flores completas axilas das folhas, solitárias/grupos de 2 a 3 (inflorescência). 
 4 a 5 pétalas brancas ovário ínfero  margem as pétalas e 
 estames (350) com pólen dourado. 
 
Polinização Cruzada  abelhas  floração  de outubro a novembro. 
 
Inflorescências na parte inferior do ramo maior possibilidade de produzir frutos. 
 Inflorescências com um botão 68% 
 Inflorescências com dois botões 14% 
 Inflorescências com três botões 16% 
 
Botões florais 20% frutos maduros. 
Flor a fruto  90 a 160 dias 
 
Fruto 
 
Fruto baga  quatro a cinco lóculos cheios de massa e sementes. 
Forma (redondo a piriforme com pescoço) 
Peso (de 50 a 800g) 
Espessura da polpa (de 1 a 2cm.) 
Cor da casca (de verde a amarelo) 
Cor da polpa (de branca a vermelha), etc. 
 
Abortamento 
 3 
 
Aproximadamente 30 dias após a abertura das flores ocorre uma queda natural de frutos, 
permanecendo apenas 20% das flores polinizadas. Porém, a queda exagerada tem relação estreita 
com o nível e o manejo nutricional da cultura. 
 
5.1. CLIMA PARA GOIABEIRA 
 
Temperatura 
Não vegeta em temperatura inferior a 12ºC, 
Temperaturas médias anuais de 25ºC são consideradas ótimas 
Temperaturas médias entre 18 e 23ºC são encontradas cultivos comerciais. 
Não resiste a geadas. Excepcionalmente 7-8ºC 
 
Precipitação pluviométrica (chuvas) 
Precipitação anual => pelo menos 600mm => distribuição ? 
 desejável==> 1000 mm/ano 
Estação seca > 5 meses ==> uma safra anual 
 
Umidade 
Umidade do Ar favorável ==>75-80%, 
Petrolina-PE =>umidade relativa de 30-40% => ótimo produção, e pouca “ferrugem”. 
 
Insolação 
Falta de luz => ramos => não produzem flores => morte 
Poda ==>melhor distribuição da luz => produz frutos no interior da copa. 
 
Ventos frios 
Causam danos a planta =>expostas a ventos sul =>quebra vento. 
 
5.2. SOLO PARA GOIABEIRA 
 
Topografia plana 
Solos férteis ricos matéria orgânica, profundos e permeáveis. 
 pH  5,0 a 6,5 
Não resiste a solos encharcados 
Solos arenosos e argilosos, evitar os barrentos, frios e mal arejados. 
 
6. Cultivares de goiabeiras 
 
Aspectos importantes 
- fruto de 200 a 340 g 
- aroma agradável 
- poucas sementes e cavidade pequena 
- alta produção 
- porte baixo 
- resistência a pragas e doenças 
- 10 a 12% SS 
 
 
 4 
Mesa baixa acidez 
Industria  alta acidez e polpa vermelha 
 
7. PROPAGAÇÃO DA GOIABEIRA 
 
7.1. Sementes 
 
Problemas  segregação e recombinação de genes  qualidade 
1 g sementes  60 sementes  perde metade na formação das mudas 
Usar frutos maduros 
 
7.2. Enxertia 
 
Semeadura porta-enxerto  canteiro  emergência 40 a 50 dias 
Transplante  Sacos plástico (20x30cm) 
 Viveiro (1x0,5m) 
 Quando? 
 
Borbulhia 
 - Formar porta-enxertos no viveiro 
 - Idade: 
 - Época: dezembro a fevereiro 
 - Borbulha: ramos com 8 meses de idade 
 - Usar vazador 
 - Pegamento: 90% 
 
Garfagem 
 - Formar porta-enxertos em sacos plásticos 
 -Característica: porta-enxertos com 1 a 1,5 cm de diâmetro 
 - Fenda cheia 
 - Época: junho a setembro 
 - Proteção: saco plástico (câmara úmida) 
 - Pegamento: 80% 
 
7.3. Estaquia 
 
 
- Ramo herbáceo (ponteiro): 2 a 4 folhas cortadas ao meio e 2 nós. 
- Época: janeiro a março 
- Substrato: vermiculita média 
- 50 estacas/m² 
- IBA: 100 ppm/24 horas 
- Nebulização intermitente: 10 seg. / min. / 30 dias 
- Raízes: 40 dias 
- Pegamento: 80 a 90% 
- Tempo formar muda: 7 meses 
 
 
 
 5 
8. INSTALAÇÃO DO POMAR 
 
8.1. Dimensões dos talhões 
 
 Nos pomares destinados exclusivamente a produção de frutos para indústria, predominam 
área entre 10 e 50 hectares, com talhões com até 2.000 plantas, com linhas não superiores a 
250m. Os talhões devem ter 6 a 8 linhas de plantas. 
 Nos pomares cujos frutos são destinados para a indústria e mercado de frutas frescas, 
predominam áreas menores que 5ha. Estes pomares devem ser irrigados e divididos em talhões 
de 1ha. 
 
 
8.2. Espaçamento 
 
 O espaçamento depende de uma série de fatores tais como: finalidade, cultivar, tratos 
culturais, etc. 
 
 É recomendado os seguintes espaçamentos para as cultivares: 
 Paluma 7 x 6m com poda anual 
 Rica 7 x 6m com poda anual 
 Ogawa nº 3 7 x 6m ou 6 x 5m com poda anual 
 Kumagai 7 x 7m com poda anual 
 Ogawa nº 1 6 x 6m com poda anual 
 
 Em função da mecanização dos tratos culturais e fitossanitários pode-se aumentar a distância 
entre as linhas. 
 Quando a condução das plantas é realizada em espaldeira, em geral o espaçamento é de 6m 
entre plantas e 3m entre linhas. 
 
8.3. Preparo do Solo 
 
 Roçagem Aração  Calagem se necessário  Gradagem (uma ou duas) e curvas de 
nível. As operações devem ser realizadas dois a três meses antes do plantio. 
 Covas  50x50x50cm. Quando se utiliza a broca  escarificar para evitar que fique 
vitrificadas e impeçam a saída das raízes. 
 
 Na cova: 15-20 L de esterco de curral 
 200g de P2O5 
 3 g de Zinco 
 
8.4. Plantio 
 
 O plantio  qualquer época do ano  umidade (irrigação no período seco).As mudas são 
plantada um pouco acima ou no mesmo nível do solo, para evitar afogamento do colo coroa 
(bacia).
 6 
 
TABELA - Principais cultivares de goiabeiras cultivadas no Estado de São Paulo. 
Variedade Origem Peso Fruto Forma Tama-nho Cor Casca Transporte Produção Planta Expessura Ferru- 
 (g) (cm) Pol-pa Conserva-
ção 
kg / planta cresc. Polpa (cm) gem 
IAC - 4 IAC70 - 160 R 6 x 6 V Lisa Média 80 Vertical 1,0 Suscetível 
Guanabara UFRJ 70 - 160 R 7 x 7 V Lisa Média 70 Vertical 1,0 Resistente 
Paluma Jaboticabal 140 - 250 O 9 x 8 V Lisa Boa 80 - 120 Lateral 1,3 Resistente 
Ogawa 1* Comum x 
Ceará 
300 O 10 x 9 V Rugosa Boa > 200 Vertical 1,5 - 2,0 Suscetível 
Ogawa 1 Comum x 
Austr. 
300 - 700 O 10 x 9 B Rugosa Boa > 200 Lateral 1,5 - 2,0 Suscetível 
Ogawa 2 1* x Araça 300 - 400 O 10 x 9 V Lisa Boa > 200 Lateral 1,5 - 2,0 Suscetível 
Ogawa 3 Ogawa 1 x 
2 
> 300 O 10 x 9 Rosa Pouco 
Rugosa 
Boa > 200 Lateral 1,4 - 2,0 Suscetível 
Kumagai Austr. x 
IAC-4 
300 - 400 P 10 x 8 B e V Lisa Boa > 200 Lateral 1,5 - 2,0 Suscetível 
Pedro Sato R. J. 400 O 11 x 9 Rosa Lisa Média >100 Vertical 1,5 - 2,0 Suscetível 
Sassaoka - >300 P 10 x 8 Rosa Rugosa Boa > 70 Aberto 1,5 - 2,0 Suscetível 
Sassaoka - >300 O 10 x 9 Rosa Pouco 
Rugosa 
Boa > 70 Aberto 1,5 - 2,0 Suscetível 
 7 
9.1. PODA DE FORMAÇÃO 
 
Cultivo para Mesa 
 
 
9.2. PODA DE FRUTIFICAÇÃO 
 
Consiste: - encurtamento dos ramos de 1 ano  deixar com 2 a 3 pares de 
 folhas. 
 - Selecionar 2 brotos/ramo podado 
 - Deixar 2 a 4 frutos/ramo desenvolvido 
 
Prolongar colheita 
 - Podar ramos em desenvolvimento cerca de 6 pares de folhas acima 
 dos frutos em tecido maduro. 
 
Época de poda de frutificação: janeiro a abril  frutos para mesa (irrigar) 
 Julho  frutos para industria 
 
Poda Continua 
 
 - Encurtar ramos que já produziram. 
 - Podar ramos com cerca de 6 pares de folhas acima dos frutos. 
 
 Época: ano todo se irrigado 
 Práticas culturais realizadas ? 
 
 Desvantagens: . parte da produção é obtida na safra 
 . seca dos ponteiros por Erwinia psidii 
 . maior gasto com insumos e mão de obra 
 
Poda por Talhão 
 
 - Encurtar ramos todos de uma só vez (30 dias após poda) 
 - Deixar conjunto de ramos na parte superior da copa. Motivo ? 
 
10. TRATOS CULTURAIS NA GOIABEIRA 
 
10.1. Controle de invasoras 
 
10.2. Desbaste de frutos e retirada de restos florais. 
 
 Objetivos: melhorar a qualidade dos frutos 
 
 - época: frutos com 3 cm de diâmetro 
 - deixar de 400 a 800 frutos por planta formada ou 2 por ramos 
 8 
10.3. Ensacamento dos frutos 
 
 Objetivo: Controle de mosca das frutas e de gorgulho 
 Resíduo tóxico 
 Gases favorecem maturação 
 - época  frutos com 3 cm de diâmetro  papel manteiga (15x12cm) 
 
10.4. Irrigação  50-100L água/planta/dia 
 
 Objetivos: qualidade dos frutos (tamanho) 
 antecipação da colheita 
 colheita na entressafra 
 
10.5. Cultura intercalar 
 
 Motivo: maior aproveitamento da área no início do cultivo da goiabeira 
 melhoria do solo 
 Culturas  milho e tomate industrial 
 
11. Nutrição e adubação 
 
 
 9 
12.Doenças e Pragas 
 
• 12.1. Doenças 
 
Ferrugem da goiaba: Puccinia psidii WINT 
 
• Ferrugem é a mais importante doença da goiabeira  afeta folhas, botões florais, frutos e 
ramos. 
• Folhas, ramos e frutos  manchas necróticas, circulares, de diâmetro variável (até 1cm). As 
manchas necróticas  cor amarelo-vivo, constituída de esporos do fungo. 
• Dano  da ordem de 80 a 100%. 
 
• Incidência da doença está condicionada a temperaturas moderadas e alto grau de umidade 
atmosférica. 
 
• No Estado de São Paulo  ocorre durante os meses de setembro a 
 dezembro, época em que deve ser efetuado o controle. 
 
Antracnose: Colletotrichum gloeosporioides Penz. 
 
 Doença é conhecida como mancha chocolate, aparecendo com mais freqüência em pomares 
velhos e mal cuidados. 
 Característica doença em pós-colheita, onde o fungo afeta frutos em estágio adiantado de 
maturação, penetrando através de danos causados por insetos ou pela cavidade floral. 
 Inicialmente forma lesões pequenas, deprimidas, encharcadas na superfície do fruto. A cor da 
lesão é marrom claro, e com o tempo crescem (1,0 a 1,5cm) ficando com formato irregular, e tendo 
as vezes no centro da lesão esporos de cor avermelhada. 
 
Seca Bacteriana dos Ramos: Erwinia psidii sp 
 
 Doença bacteriana  ataca ramos novos, cujos brotos murcham  
cor pardo-avermelhada. 
 Folhas mais velhas  descoloração que passa a pardo-avermelhada, afetando a nervura 
principal e uma faixa do limbo, próximo a ela, cuja largura vai crescendo à medida que se caminha 
para o ápice foliar. Esta necrose posteriormente afeta todo o limbo, deixando a folha com cor pardo-
amarelada, a qual seca, mas ainda presa ao ramo. Este secamento progride pelos ramos até sua base, 
só parando quando encontra tecido mais velho, já lignificado. 
 
 A bactéria pode penetrar pelas flores e frutinhos até um certo estádio de desenvolvimento, os 
quais tornam-se então mumificados, de coloração enegrecida. 
 
Controle : 
 
 - Bom arejamento, insolação e penetração da calda fúngica; 
 - Evitar podas contínuas; 
 - Os ramos eliminados devem ser queimados; 
 - Ramos doentes devem ser retirados da planta; 
 10 
 - Proteção dos ferimentos de poda com pasta cúprica; 
 - Desinfecção de ferramentas para a poda com Hipoclorito de Sódio (água sanitária), na 
 diluição 1:3 após cada corte de ramo; 
 - Após poda aplicar de calda sulfocálcica; 
 
 
12.2. Pragas 
 
Mosca das frutas: Anastrepha spp. Ceratitis capitata 
 
 Mosca das frutas  causa grandes danos  90 a 100% dos frutos, se 
 não houver controle. 
 
 Fêmeas  ovos no fruto  larvas os invadem, provocando apodrecimento, amadurecimento 
 precoce e conseqüente queda dos mesmos. 
 
 Controle  ensacamento de frutos novos para consumo "In natura“ iscas envenenadas 
 (inseticida mais melaço) em benzedura ou pulverizações em área total 
 
Gorgulho de goiaba: Conotrachelus psidii 
 
 Besouros  de 6mm de comprimento  cor pardo escuro. 
 Fêmeas perfuram o fruto e depositam um ovo por orifício. 
 Larvas de coloração branca e a cabeça preta, com 10mm de comprimento, se aprofundam no 
 fruto e destroem as sementes. Depois abandonam o fruto e passam a fase de pupa no 
 solo. Os frutos atacados ficam com uma depressão na casca e um ponto preto central 
 no local da postura. Os frutos atacados apodrecem e caem, sendo o dano de 80-90% 
 dos frutos. 
 
 Controle 
 - Cultural: ensacamento de frutos novos. 
 catação e destruição de frutos caídos. 
 - 
 
Psilidio - Trizoida sp 
 
 Insetos sugadores de seiva  adultos tem de 2,0 a 2,4mm de comprimento. 
 
 Ninfas sugam a seiva dos bordos das folhas  toxinas  folhas enrolam-se  deformam-se 
adquirindo uma coloração amarelada ou avermelhada, tornando-se depois necróticas. Nas partes 
enroladas colônias de psilideos, recobertos pela secreção cerosa e esbranquiçadas. 
 
 A ocorrência maior é de fevereiro a maio. 
 
Coleobroca: Trachyderes toraxicus (Olev., 1970) 
 
 Adulto é um besouro de cor verde escura  34mm de comprimento 
 11 
 por 12mm de largura. 
 
 Fêmea  deposita os ovos na casca  larva abre galerias nos ramos e tronco, podendo 
destruir total ou parcialmente a planta. Só ocorrem em plantações mal cuidadas. 
 
 Controle: 
 - Cultural: eliminar ramos atacados e esmagar as larvas no interior das galerias, quando se 
 encontram no tronco. 
 - 
 
Broca das Mirtáceas: Timocratica albella (ZELLER, 1959) 
 
 Adulto é uma mariposa de cor branca com região central amarelada e mede 40mm de 
comprimento.Lagartas abrem galerias nos ramos  destruição total ou parcial. 
 
Besouro Amarelo: Costalimaita ferrugínea vulgata 
 
 Adulto  besouro amarelo  inseto polifago 
 Ataques  rendilhamento de folhas, o que reduz a capacidade fotossintética, com 
conseqüente redução na produção. 
 
Cochonilha-de-Cera: Ceroplastes janeirensis 
 Dano: sugam seiva o que pode causar morte de ramos do ano  frutificação. 
 Expelem grande quantidade de açucares promovendo o aparecimento 
 de fumagina 
 
 
13. COLHEITA 
 
Colheita: Época  janeiro a março (50 dias)  pico em fevereiro. Poda e irrigação  o ano todo 
 Poda  3 meses após florescimento  frutos de 90-160 dias. 
 No inverno  entre a poda e a colheita  7meses ou mais. 
 
 Industria  frutos maduros 
 caixas plásticas com 20kg 
 rendimento 30 a 40 caixas por homem/dia. 
 colheita necessários 2 ou 3 repasses semanais 
 
 Mesa  ponto de colheita 
 frutos desenvolvidos cor verde-mate. 
 considerar o tamanho e a consistência dos frutos 
 colher 3 vezes por semana (torsão), pela manhã (seco) 
 
 12 
14. EMBALAGEM 
 
 caixas de papelão de 39 x 23 x 8cm  3,5 kg 
 caixeta retornáveis de madeira 6,5a 7,0kg camada dupla 
 caixas de 20kg  frutos não classificados 
 
15. RENDIMENTO 
 
Produtividade: variável  800 frutos por planta  40 caixas de papelão 
 
16. CLASSIFICAÇÃO DA GOIABA 
 
 tamanho dos frutos  tipos 9, 12, 15,18, 24. 
 
PROGRAMA DE ADESÃO VOLUNTÁRIA

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