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Curvas e Superf́ıcies 2o Semestre, 2022 AD 1: Gabarito Professor: Adriano de Souza Martins Questão 01 (2,0 pro item a e 0,5 pro b): (a.1) Temos três pontos a considerar, todos em coordendas polares: a origem O = (0, 0), o centro da circunferência C = (a, π/4) e um ponto genérico P da circunferência P = (r, θ). Criamos assim um triângulo formado pelos vetores −→ OC, −→ CP e −→ OP , cuja relação é −→ OC + −→ CP = −→ OP , onde podemos isolar o vetor que vai da origem ao centro: −→ OC = −→ OP − −→ CP . Tomando o módulo ao quadrado desta equação obtemos: | −→ OC|2= | −→ CP − −→ OP |2= | −→ CP |2| −→ OP |2−2 −→ CP · −→ OP , que por sua vez, usando as coordenadas dos pontos, dá em a2 = r2 + a2 − 2ra cos(π/4 − θ), que simplificando dá r = 2a cos(π/4− θ). (a.2) Uma solução alternativa a este item é literalmente pegar a equação do ćırculo em coorde- nadas cartesianas e fazer a transformação para coordenadas polares. Nesse caso, a equação do ćırculo é (x − xc)2 + (y − yc)2 = a2, onde C = (xc, yc) = (a √ 2/2, a √ 2/2) são as coor- denadas do centro usando a informações dadas. Substituindo nessa equação x = r cos(θ) e y = r sen(θ) e manipulando encontramos r = √ 2a [sen(θ) + cos(θ)]. Se chegar aqui tá ok, mas esta expressão pode ainda ser manipulada usando o cosseno da diferença: cos(π/4− θ) = cos(pi/4) cos(θ) + sen(π/4) sen(θ) = √ 2/2[sen(θ) + cos(θ)], que levando na equação anterior- mente obtida chegamos a r = 2a cos(π/4− θ). (b) Usando a equação determinada no item anterior, num sistema ortogonal de eixos polares (plote a função no Geogebra fazendo y = r e x = θ, o ćırculo intercepta o eixo r em θ = 0, para o qual r = a √ 2 e intecepta o eixo θ em 3π/4, para o qual r = 0. Questão 02 (2,5 pontos): Os vetores normais relativos a cada plano são ~N1 = (2,−1, 1) e ~N2 = (1, 2,−1). Tomando o produto escalar entre estes vetores encontramos ~N1 · ~N2 = −1, o que demonstra que eles não são paralelos e assim os planos se interceptam. Na medida que o vetor direção da reta formada pela interseção dos planos está contido em ambos os planos, este será então perpendicular aos respectivos vetores normais. Podemos calcular ~v tomando o produto vetorial dos vetores normais: ~v = ~N1 × ~N2 = ∣∣∣∣∣∣ x̂ ŷ ẑ 2 −1 1 1 2 −1 ∣∣∣∣∣∣ = (−1, 3, 5). Precisamos agora de um ponto P0, que pode ser obtido a partir de uma solução particular do sistema, tipo calculando os valores de y e z para z = 0. Assim teremos que x = 1/5 e y = 2/5, e as equações paramétricas então são (x, y, z) = P0 + t~v = (1/5− t, 2/5 + 3t, 5t). Questão 03 (2,5 pontos): Temos que ~r(t) = (t, 3t2, 6t3), cuja derivada resulta em ~r ′(t) = (1, 6t, 18t2) que, por sua vez, a norma correspondente é ||~r ′(t)||= √ 1 + 36t2 + 324t4 = √ (1 + 18t2)2 = (1 + 18t2). 1-1 1-2 Aula 1: Gabarito O comprimento de arco S é dado por: S = ∫ 2 0 ||~r ′(t)|| dt = ∫ 2 0 (1 + 18t2) dt = ( t+ 6t3 ∣∣2 0 = 50 Questão 04 (2,5 pontos) Manipulando algebricamente a equação, encontramos: (x− 3)2 + (y − 2)2 = 32, que é a equação de uma circunferência com centro em (x, y) = (3, 2) e raio r = 3. Se fosse uma circunferência com centro em (0, 0), as equações paramétricas seriam x = r cos t e y = r sen t. Assim, com centro em (x0, y0) as equações paramétricas são x− x0 = r cos t e y − y0 = r sen t