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unesp IMUNIDADE NO FETO E NASCINO RECÉM DO Cássia Santana, Jean Fernandes, Laís Engler, Luciana Menezes, Maria Elídia, Pablo Costa Prof. Helio José Montassier – Disciplina de Imunologia Veterinária FCAV – Unesp – Jaboticabal - SP Transição de “Meio estéril” Contaminado”; “Meio Sistema Imune em maturação Depende da estimulação antigênica; Necessita da ajuda da mãe para se fortalecer; INTRODUÇÃO Padrão geral de desenvolvimento dos órgãos; 1º TIMO; Baço, medula e linfonodos; Células B aparecem sem produzir Acs; Acs surgem ao fim da vida fetal; Ags diferente = estímulos diferentes; DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE Gestação: 280 dias; Desenvolvimento precoce do S.I; Rotavírus aos 73 dias; Parvovírus aos 93 dias; Parainfluenza 3 aos 120 dias; Capacidade de resposta mitógena perdida temporariamente; BEZERRO CORDEIRO Gestação: 145 dias; Timo: 35 dias, com céls. CD4 e CD8 em 38 dias Linfonodos: 50 dias; Céls. B: 48 dias. Linfócitos: 32 dias Placas de Peyer: 60 dias; Fago X174: 41 dias; Akabane: 50 dias; Língua azul: 122 dias; 18% Cél.T antes de nascer: após nascimento game/sigma; 60% LEITÃO Gestação: 115 dias; Timo: 40 dias; Linfócitos: 28 dias; Céls. B IgM: 50 dias - Céls. NK não se ativam no feto Parvovírus: 58 dias; Aumento do repertório de Imunoglobulinas; POTRO Gestação: 340 dias; Linfócitos no timo: 70 dias; Linfonodos mesentéricos: 90 dias; Baço: 175 dias; Linf. Sanguíneos: 120 dias; Placas de Peyer ileais bem desenvolvidas involuem; – Colífago T2: 200 dias; Encefalite equina venezuelana: 230 dias; CÃOZINHO Gestação: 60 dias; Timo: 28 dias; Linfócitos nos linfonodos: 45 dias; Linfócitos no baço: 55 dias; Semeadura tímica é tardia; Fago X174: 40 dias. GATINHO Gestação: 62 dias; Dados limitados sobre ontogenia; Céls. B no fígado: 42 dias; Pouco IgG antes da amamentação; 9 PINTINHO Incubação: 21 dias; Migração de céls. precursoras: 6 dias; IgM na bursa: 14 dias; IgG na bursa: 21 dias; IgA no intestino: 5 dias após eclosão; MARSUPIAIS Gestação: 13 dias; Resposta imune lenta, mas desenvolvimento do sistema é precoce; Acs contra salmonella typhi: 5 dias de nascimento Varia de acordo com a espécie; Influência do timo; Soro de animais recém-nascidos é deficiente em alguns componentes, resultado em uma pobre opsonização refletida em um aumento a suscetibilidade a infecções. DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE FAGOCÍTICA Perto do nascimento, a capacidade fagocítica dos neutrófilos declina elevação nos níveis de glicocorticoides fetais 95% das partículas sanguíneas são depuradas no fígado e baço Macrófagos pulmonares adquirem atividade fagocítica em 7 dias Neutrófilos: Com 90 dias: fagocitam Staphylococcus aureus e são deficientes na ação bactericida Com 100 dias: alcançam o nível adulto DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE FAGOCÍTICA Apresentam locomoção alterada; Fagocitose e atividade bactericida não diferem muito das de sua mãe. DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE FAGOCÍTICA S.I. do feto não é totalmente funcional; Infecções fetais levam a hiperplasia linfoide e a um nível elevado de Igs Presença de Igs estimulação antigênica intrauterina Respostas a vírus desenvolvimento imunológico SISTEMAIMUNE EA INFECÇÃO INTRAUTERINA Não patogênico para ovinos adultos 50 dias de gestação provocam lesões severas no sistema nervoso do feto (hidranencefalia e displasia retinal) 100 dias de gestação ou recém- nascidos resposta inflamatória suave Vírus vacinal 50 a 70 dias pode ser isolado 100 não é possível reisolamento SISTEMAIMUNE EA INFECÇÃO INTRAUTERINA Em até 55 dias de gestação abortado ou natimorto Após 72 dias de gestações desenvolvem altos níveis Acs e sobrevivem de SISTEMAIMUNE EA INFECÇÃO INTRAUTERINA Herpesvpirus-1 bovino (BHV-1) Infecção pré-natal fatal Infeccção pós-natal suave SISTEMAIMUNE EA INFECÇÃO INTRAUTERINA BVD Entre 125 a 180 dias de concepção malformações severas do SNC e olhos morte fetal Vacina após 118 dias da concepção SISTEMAIMUNE EA INFECÇÃO INTRAUTERINA Resposta imune primária com um período de intervalo prolongado e baixas concentrações de Acs; Assistência imunológica colostro RESPOSTA IMUNE DOSANIMAIS RECÉM-NASCIDOS Via transplacentária; Humanos e primatas: placenta hemocorial; Cães e gatos: placenta endoteliocorial; Ruminantes: placenta sindesmocorial; Equinos e suínos: placenta epiteliocorial; Bloqueio de imunoglobulinas TRANSFERÊNCIA DA IMUNIDADE: MÃE PARA O DESCENDENTE Colostro; Imunoglobulina no colostro: IgG; Humanos e primatas: IgA é predominante; Suínos e Equinos: IgG; Ruminantes: IgG1; Todas as IgG’s, maioria das IgM e metade das IgA do colostro bovino derivam do soro; SECREÇÃO E COMPOSIÇÃO DO COLOSTRO E DO LEITE Nível de atividade proteolítica baixa; Imunoglobulina se conjuga com receptor FcRn; Pinocitose das imunoglobulinas; Diferença na permeabilidade intestinal, sendo ausente em ruminantes; Proteinúria simultânea; ABSORÇÃO DO COLOSTRO FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA Absorção inicial do IgG do colostro e consumo continuo de IgA e IgG1 a partir do leite; Falhas = risco de infecção. Razões principais para falha de uma transferência de colostro adequada: 1. 2. 3. Falha de produção Falha de ingestão Falha de absorção r a Nascimentos prematuros quantidade insuficiente de colostro Conteúdo de IgG deve ser medido por meio de colostrômetro (hidrômetro modificado para medi gravidade especifica) 1.060 a 1.085 equivalente uma concentração de Ig de 3.000 a 8.500 mg/dL Colostro com nível de Ig menor que 3.000 é insuficiente para proteger um potro. mg/dL Carneiros ou porcos: múltiplos nascimentos Fraqueza do recém-nascido Tetas machucadas FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA Importante em equinos 25% dos potros não absorvem quantidades suficientes de imunoglobulinas POTROS: concentração de Ig de pelo menos 800mg/dL níveis inferiores = risco de infecção (níveis menores que 400 geram risco de infecções severas) Alpacas (grande número de casos também) Sucesso: 18hrs após nascimento; Teste de Turbidez de Sulfato de Zinco: Falha: mistura clara; Níveis acima de 400mg/dL no soro: mistura turva; IMUNODIFUSÃO RADIAL SIMPLES, TESTE DE AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX e ELISA semi quantitativo; FALHA NA TRANSFERÊNCIA PASSIVA Os padrões conhecidos são comparados com o soroteste por meio da medição do diâmetro de precipitação produzido em ágar-gel contendo o anti-soro especifico de Ig equina. Diagnóstico de FTP em potros: níveis de Ig menores que 400 mg/dL parcial níveis de 400 a 800 mg/Dl (Falha confiável e rápido Presença de Ig = Aglutinação Cerca de 10 min, com sangue total ou ou soro. Intensidade de cor da reação no soroteste é comparada com as preparações da imunoglobulinas padrão. Variantes: vareta medidora TRATAMENTO DA FALHA DE TRANSFERÊNCIA PASSIVA Aceitável: [IgG] > 800mg/Dl; Observação cuidadosa: [IgG] entre 200 e 400mg/dL; Potros com [igg]< 200mg/dl e potros que RECEBERAM colostro com [igg]< 1000mg/dl DEVEM receber colostro adicional; Potros com mais de 15hrs de vida: infusão endovenosa de plasma; *Semelhante em bezerros; 10-25% do colostro suíno: linfócitos; 70-90%: células T; Colostro bovino: 50% linfócitos; Penetração intercelular no duodeno e íleo; TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE CELULAR PELO LEITE es Resposta Imune Local tecidos linfoid intestinais respondem rapidamente; Resposta Imune SistêmicaImunização passiva através de anticorpos maternos inibe produção de futuros Acs específicos iguais; DESENVOLVIMENTO DO RESPOSTA IMUNEEM NEONATOS ENS cos Imunidade induzida MEMÓRIA; Definição: preparação de agentes combinados com adjuvantes; patogêni PROGRAMAS DE VACINAÇÃO Particularidades; Espécies; Histórico; Medidas de manejo adotadas; VACINAÇÃO DE ANIMAIS JOVENS JOVENS NOS NA MAPA e LEGISLAÇÃO; INTERFERÊNCIA DE ANTICORPOS MATER RESPOSTA IMUNE DE BEZERROS: Neutralização e replicação; Insensibilização de células de defesa; Varia com [Acs] materno; Período crítico de proteção: insuficiente para proteção e suficiente para prejudicar filhote Janela Imunológica VACINAÇÃO DE ANIMAIS JOVENS IMUNIDADE PASSIVA NO PINTINHO ; TRANSFERÊNCIA DE ACS MATERNOS PARA O PINTINHO Vulneráveis; 1º) Imunoglobulinas galinha para gema 2º) Imunoglobulinas embrião; passam do soro da e albúmen no ovário passam para Ep. Folícular variaIgY variam em cada folículo; IgG no soro e IgM/IgA no intestino após eclosão; Circulação embrionária; Recém eclodido absorve todo anticorpo após 24h; Acs maternos desaparecem em torno de 15 dias após eclosão; OBRRIGADO PELA ATENÇÃO! REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA - TIZARD, Ian R. Imunologia veterinária: uma introdução. 6º edição. ROCA. 2002
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