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Relatorio SP5 pediatria

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES 
CURSO DE MEDICINA 
TUTORIA - 3ª ETAPA 
UNIDADE I 
 
 
NOTA: 10,0 
 
 
 
 
 
CUIDADO COM AS VACINAS 
 
 
 
Daniela Alves Messac 
Daniel Lopes de Oliveira 
Geovana Raquel Costa Queiroz 
Iara R. Tosta 
Izadora Oliveira Franco 
Jully Faria Monteiro 
Laura Toledo Lopes 
Luciana Amaral Garcia 
Nathália Luiza Coelho 
Vitória Pacheco Mendes 
 
 
 
 
 
TRINDADE 
2020 
2 
 
 
Daniela Alves Messac 
Daniel Lopes de Oliveira 
Geovana Raquel Costa Queiroz 
Iara R. Tosta 
Izadora Oliveira Franco 
Jully Faria Monteiro 
Laura Toledo Lopes 
Luciana Amaral Garcia 
Nathália Luiza Coelho 
Vitória Pacheco Mendes 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADO COM AS VACINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório referente à disciplina de tutoria, 
como requisito parcial para obtenção de 
nota, sob orientação do professor Sarah. 
 
 
 
 
 
 
TRINDADE 
2020 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1) DESCREVER AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO IMUNOLÓGICO E 
AS FORMAS DE TRANSPLANTE PLACENTÁRIO RELACIONANDO A 
IMUNIDADE.........................................................................................................4 
2) DIFERENCIAR AS RESPOSTAS VACINAS DE ACORDO COM OS 
DIFERENTES TIPOS DE IMUNÓGENOS...........................................................9 
3) IDENTIFICAR AS FORMAS DE IMUNIZAÇÃO DISPONÍVEIS..............11 
4) DISCUTIR O CALENDÁRIO VACINAL PNI E AS VACINAS NÃO 
PERTENCENTES AO CALENDÁRIO DO SUS.................................................12 
CONCLUSÃO....................................................................................................18 
REFERÊNCIAS.................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1) DESCREVER AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO 
IMUNOLÓGICO E AS FORMAS DE TRANSPLANTE 
PLACENTÁRIO RELACIONANDO A IMUNIDADE 
 
Imunidade é definida como a proteção de doenças, sendo essa 
proteção realizada mediante as células e moléculas, as quais formam o sistema 
imune. O sistema imune tem a função de defesa contra microrganismos, sendo 
subdividida em dois tipos: imunidade inata e imunidade adaptativa. 
 
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, 
correspondendo as reações inicias, não havendo especificidade, ou seja, 
realizará a mesma resposta, com a mesma intensidade, para qualquer 
substância considerada estranha que adentre o indivíduo. Os componentes 
dessa imunidade são: barreira físicas e químicas (pele, membrana mucosa, 
superfícies epiteliais), células fagocíticas (neutrófilos e macrófagos), células 
dendríticas, células assassinas (natural killer-NK) e proteínas sanguíneas 
(compõem o sistema complemento). 
 
A imunidade adaptativa vem logo em seguida da imunidade inata, 
sendo considerada as reações tardias, possui maior magnitude, as 
características dessa imunidade são: especificidade, diversidade, memória, 
expansão clonal, especialização, contração e homeostasia e não reatividade ao 
próprio. Os seus componentes são: anticorpos, linfócitos (T e B), células 
apresentadoras de antígenos (APCs) e células efetoras. 
 
A resposta imune adaptativa é diferenciada entre imunidade humoral, 
tendo como componente principal os linfócitos B, e imunidade mediada por 
célula, representadas pelos linfócitos T. As imunidades inata e adaptativa atuam 
em conjunto. 
 
O desenvolvimento do sistema imunológico na criança inclui o 
amadurecimento da resposta imune inata, a indução da resposta antígeno-
específica e memória imunológica para patógenos, em paralelo ao 
5 
 
desenvolvimento e à manutenção de tolerância aos antígenos próprios, à flora 
saprófita e aos antígenos alimentares. 
 
O recém-nascido (RN) e lactente apresentam diversas deficiências 
imunológicas decorrentes da imatura fisiológica do sistema imune, sendo elas: 
deficiência do sistema complemento; decréscimo da quimiotaxia de fagócitos; 
déficit da atividade de células NK; predominância de linfócitos T naive; 
decréscimo na produção de citocinas; deficiências de mecanismo de 
citotoxidade celular; menor concentração sérica dos diferentes isotipos de 
imunoglobulinas (Ig); e inabilidade para responder a antígenos polissacarídeos. 
 
Os componentes da imunidade inata realizam o processo de 
maturação até os 2 anos de vida, enquanto os da imunidade adaptativa somente 
maturam no final da infância. 
 
Barreiras cutâneas e gastrointestinal: após o nascimento a pele é 
colonizada pela flora bacteriana, a pele do neonato é frágil, imatura, pequenas 
lesões afetam a sua integridade e é mais permeável, devido a produção 
inadequada de ácidos graxos livres e pH alcalino. As glândulas sebáceas fetais 
do RN secretam uma substância denominada verniz caseoso, contém proteínas 
e peptídeos microbianos, que possui atividade microbicida e neutraliza toxinas 
microbianas. 
 
A colonização do trato gastrointestinal (TGI) ocorre logo após o parto, 
caracterizado pelo desenvolvimento de tolerância e homeostase imunológica 
necessárias para as interações com a flora saprófita (organismos que se 
alimentam de matéria orgânica originaria de processos de decomposição); 
desenvolvimento de tolerância aos antígenos alimentares. Esse 
desenvolvimento de tolerância inicia-se na vida uterina e continua após o 
nascimento, especialmente nos dois primeiros anos de vida. Devido a ausência 
da produção de IgA secretória, nos primeiros dias de vida, ocasionando uma 
vulnerabilidade das mucosas nos tratos respiratório e gastrointestinal, 
propiciando a invasão de microrganismos patogênicos. 
6 
 
Sistema complemento: constituído por proteínas circulantes e 
associadas a membrana, várias dessas proteínas são enzimas proteolíticas e a 
sua ativação resulta na cascata enzimática, representando a ativação completa 
do sistema complemento. Possuem 3 vias sendo essas: a via das lectinas, 
alternativa e clássica, com apenas a última componente da resposta imune 
adaptativa, pois a sua ativação é dada pelos anticorpos. 
 
A síntese de proteínas que fazem parte do sistema complemento é 
detectada precocemente nos tecidos fetais, em torno da 6° a 14° semana 
gestacional. Os níveis séricos das proteínas aumentam após o nascimento e 
atingem os valores de adultos entre 6 a 18 meses. O RN apresenta deficiência 
no componente C9 e C3b. 
 
Fagocitose: as células que atuam como fagócitos são: neutrófilos, 
monócitos e macrófagos, sendo essa última considerada monócitos teciduais, 
visto que são modificadas ao saírem da corrente sanguínea (monócitos) para 
adentrarem aos tecidos (macrófagos). Os neutrófilos são os primeiros tipos de 
células a responder a maioria dos agentes infecciosos, possuem vida curta. As 
células precursoras da linhagem neutrófilica são detectadas na medula óssea 
fetal a partir da 11° semana gestacional e os neutrófilos maduros em torno da 
14° e 16° semana gestacional. A capacidade de migração dos neutrófilos 
neonatais para o sítio de infecção é mais lenta e diminuída, como também a 
capacidade de opsonização é menos eficiente. 
 
Os monócitos possuem vida longa e se diferenciam em macrófagos. 
A capacidade de produzir monócitos e o percentual deles presentes na 
circulação do RN é igual ou superior ao dos adultos. Os macrófagos são 
detectados precocemente em torno da 4° semana gestacional, no saco vitelínico, 
e posteriormente, no fígado fetal e medula óssea. 
 
NK: a função básica dessas células é a realização de lise das células 
infectadas por microrganismos e células tumorais. Elas participam na ativação 
de macrófagos pela secreção de interferons gama (IFN-γ), e pela citotoxidade 
celular dependente de anticorpo. A função citolítica das NKs aumenta 
7 
 
progressivamente durante a vida fetal e atinge 50% dos valores de um adulto ao 
nascer. A função completa é adquirida entre 9 e 12 meses de vida. 
 
Moléculasde histocompatibilidade: a expressão de moléculas de 
MHC I nos linfócitos de RN é menor do que a dos linfócitos adultos. A quantidade 
de moléculas MHC II presentes em monócitos neonatais, linfócitos B e APC é 
equivalente ou superior à de adultos. Contudo, alguns estudos sugerem que a 
apresentação de antígenos pode estar reduzida até os 6 a 12 meses de vida. 
 
Linfócitos T: o número de linfócitos T circulantes aumenta na 
gestação até o lactente atingir 6 meses, seguido por um declínio gradual, e no 
final da infância, a quantidade de linfócitos T equivale-se aos do adulto. Os tipos 
TCD4 e TCD8 se equivalem ao do adulto no 4° ano. Os linfócitos T são 
identificados no fígado fetal a partir da 7° semana gestacional, assim eles migram 
para o timo e completam a sua proliferação. Entre a 18ª e 24ª semana 
gestacional já se encontram no mesmo nível que em adultos, sendo que a 
maioria deles estão na forma imatura e poucas células de memória. 
 
Linfócitos B: os linfócitos pré-B são detectados no fígado fetal e no 
omento na 8° semana gestacional, e na medula óssea fetal na 13° semana de 
gestação. O sistema imune é capaz de apresentar resposta humoral a partir do 
6° ao 7° mês de gestação, e atinge a capacidade funcional, como a de um adulto, 
aos 2 anos. 
 
Transporte placentário: o transporte de substâncias pela placenta 
se dá por 3 formar: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo e 
pinocitose. O feto produz pequenas quantidades de anticorpos, visto que o seu 
sistema imune ainda é imaturo, dessa forma a sua proteção imunológica é 
advinda dos anticorpos maternos, por via placentária, onde ocorre a 
transferências de globulinas como alfa e beta (em pequenas quantidades), 
globulinas IgG (grandes quantidades), por meio do processo denominado 
transcitose. Além de possuir a transferência de uma proteína materna, a 
transferrina. 
8 
 
A passagem de IgG pelo feto ocorre por meio de um mecanismo 
mediado por receptor específico, caracterizado pela ligação da porção Fc da IgG 
materna com os receptores no sinciciotrofoblasto, os quais possuem o receptor 
Fc neonatais (FcRN). O FcRN tem alta afinidade com a porção Fc em meio com 
pH ácido, o que garante a proteção do IgG contra a ação de enzimas 
lisossomais, dessa forma ocorre a transcitose, que se concretiza pela passagem 
do IgG através das duas barreiras (sinciciotrofoblasto e endotélio capilar), após 
esse processo o endossomo irá se fundir a lâmina basal e liberar a IgG do FcRN 
através da ação do pH fisiológico, chegando a circulação fetal. 
 
A concentração de IgG é baixa até o 2° trimestre, tendo um aumento 
entre 17° e 22° semana gestacional, assim como na 28° e 32° semana 
gestacional. Os níveis fetais de IgG continuam a aumentar no 3° trimestre, sendo 
que sua taxa de aumento dobra entre 29° e 41° semana gestacional. Os RN pré-
termo não recebem níveis protetores de anticorpos, uma vez que a maior parte 
deles é transferida a partir da 34° semana gestacional. 
 
Os RN a termo podem ter níveis que excedem os maternos, no 
entanto, durante os 3 primeiros meses de vida a concentração de IgG materno 
decai, e a produção de IgG RN aumenta gradativamente. Os RN começam a 
produzir IgG e iguala-se à adquirida da mãe em torno dos 2 meses de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2) DIFERENCIAR AS RESPOSTAS VACINAS DE ACORDO 
COM OS DIFERENTES TIPOS DE IMUNÓGENOS 
 
Substâncias estranha que induzem as respostas imunes específicas 
ou são reconhecidas pelos linfócitos ou anticorpos chamam-se antígenos. 
Substâncias que estimulam as respostas imunes são denominadas imunógenos. 
 
Vacina é constituída pela inoculação de microrganismos vivos de 
baixa virulência, microrganismos mortos ou substâncias de origem microbiana, 
com fim preventivo, paliativo ou curativo. As vacinas são eficazes se o agente 
infeccioso não tiver latência, não tiver nenhuma ou várias variações genéticas e 
não interferir na resposta imunológica. As melhores vacinas são aquelas que 
estimulam plasmócitos de longa vida que produzem anticorpos de alta afinidade. 
 
Os tipos de vacinas existentes são: bacterianas atenuadas, virais 
atenuadas, antígeno purificados (subunidades), antígeno sintético, vírus vivos 
envolvendo o vírus recombinante, DNA, adjuvantes. 
 
As vacinas polissacarídeas não conjugadas: realizam a ativação 
de linfócitos B sem a participação de linfócitos TH, dessa forma ocorre apenas a 
resposta imune humoral, os linfócitos B vão ser ativados e se transformarem em 
plasmócitos (são células diferenciadas e especializadas na produção de 
anticorpos) para produção de anticorpos IgM de baixa afinidade e sem memória. 
 
As vacinas vivas e não-vivas, proteicas ou conjugadas: as células 
apresentadoras de antígenos expostas a antígenos, os peptídeos são 
apresentados juntos com o MHC II pelas APCs aos linfócitos TH. Os linfócitos B 
ativados transformam-se em plasmócitos para a produção de anticorpos com 
alta afinidade e especificidade para os antígenos, gerando uma memória 
imunológica. Elas estimulam a imunidade humoral com participação de APCs e 
linfócitos TCD4. 
 
10 
 
As vacinas vivas: células nucleadas (inclusive as APCs) são 
infectadas por vacinas vivas, os peptídeos são apresentados junto com MHC I 
pelas células infectadas aos linfócitos T, os linfócitos T e os macrófagos são 
ativados, os linfócitos T transformam-se em citotóxicos e matam todas as células 
alvo que apresentam o mesmo complexo peptídeo-MHC I em sua membrana 
celular, estabelecendo uma imunidade celular específica e memória 
imunológica. Elas estimulam a imunidade humoral e celular, com a participação 
das APCs e linfócitos TCD4 e TCD8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3) IDENTIFICAR AS FORMAS DE IMUNIZAÇÃO 
DISPONÍVEIS 
 
Há dois tipos de imunidade adaptativas, sendo essas a passiva e a 
ativa. A imunidade passiva é um método útil para conferir rapidamente 
resistência, sem ter que esperar pelo desenvolvimento de uma resposta imune. 
O recebedor de tal transferência se torna imune a um antígeno particular sem 
nunca ter sido exposto ou ter respondido àquele antígeno, exemplos de 
imunidade passiva são: aleitamento materno, transporte de anticorpo via 
placenta, soros. 
 
A imunidade ativa é necessário que o indivíduo tenha a exposição ao 
antígeno a um antígeno estranho, visto que o indivíduo imunizado tem papel 
ativo na resposta ao antígeno, exemplo de imunidade ativa é: vacinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4) DISCUTIR O CALENDÁRIO VACINAL PNI E AS VACINAS 
NÃO PERTENCENTES AO CALENDÁRIO DO SUS 
 
 
13 
 
 
Fonte: Disponível em: < https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Imuniza%C3%A7%C3%A3o/ 
Calendario%20Nacional%20de%20Vacinacao%20-%202020.pdf >. 
 
Vacina BCG: Administrar dose única, o mais precocemente possível, 
de preferência na maternidade, logo após o nascimento. Esta vacina é 
contraindicada para gestantes e pessoas imunodeprimidas. Em pessoas 
14 
 
hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a vacinação deve ser 
adiada até a resolução do quadro clínico. 
 
Vacina Hepatite B (recombinante): Administrar 1 (uma) dose ao 
nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, 
preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na 
maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. 
Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) 
doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior e os 
intervalos preconizados entre as doses. Caso não seja possível completar o 
esquema durante a gestação, deverá concluir após o parto. 
 
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) 
e Haemophilus influenzae B (conjugada) – Vacina Penta: Administrar 3 (três) 
doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 
dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser 
administrada antes dos 6 (seis) meses de idade. 
 
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP): Administrar 2 (dois) 
reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 (quatro) anos de 
idade. 
 
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) – VIP: Administrar 3 (três) 
doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 
dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses. 
 
Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) – VOP: Administrar o primeiro 
reforço aos 15 meses e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade. Esta vacina é 
contraindicada para pessoas imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positiva 
ou com imunodeficiência, bem como aqueles que tenham histórico de paralisia 
flácida associada à dose anterior da VOP. 
 
15 
 
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) – Pneumo 10v: 
Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com 
intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. 
 
Vacina rotavírus humano G1P (atenuada) – VRH: Administrar 2 (duas) 
doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade. 
 
Vacina meningocócica C (conjugada) - Meningo C: Administrar 2 
(duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias 
entre as doses, mínimo de 30 dias. 
 
Vacina febre amarela (atenuada): Crianças entre 9 (nove) meses de 
vida a menores de 5 (cinco) anos de idade: Administrar 1 (uma) dose aos 9 
(nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade. 
Pessoas a partir de 5 (cinco) a 59 anos de idade: Administrar 1 (uma) dose única. 
Pacientes recebendo corticosteroides em doses imunossupressoras (prednisona 
2mg/kg por dia nas crianças até 10 kg por mais de 14 dias ou 20 mg por dia por 
mais de 14 dias em adultos) 
 
Vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada) - Tríplice Viral: 
Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade. Completar o esquema de 
vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola com a vacina tetra viral aos 15 
meses de idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira 
dose da vacina varicela). Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas 
e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE. Mulheres em idade fértil 
devem evitar a gravidez até pelo menos 1 (um) mês após a vacinação. A vacina 
tríplice viral é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 (seis) 
meses de idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola. 
 
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) – Tetra viral: 
Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham 
recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. Esta vacina é contraindicada 
para crianças expostas ao HIV. A vacinação destas crianças deve ser feita com 
as vacinas tríplice viral e varicela (atenuada). 
16 
 
Vacina hepatite A (inativada): Deve ser administrada uma dose aos 
15 meses de idade. 
 
Vacina varicela (atenuada): Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos 
de idade. Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a dose 
de tetra viral aos 15 meses de idade. 
 
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/ Dupla Adulto: 
Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema vacinal completo (3 
doses) para difteria e tétano, administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos após a 
última dose; Em todos os casos, após completar o esquema básico (DTP, tetra 
ou penta) e reforços, administrar reforço com a dT a cada 10 anos, após a última 
dose; Em casos de ferimentos graves e comunicantes de casos de difteria, 
antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 (cinco) anos. 
 
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto – 
dTpa: Gestantes: 1 (uma) dose a cada gestação, a partir da vigésima semana 
de gestação; Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas 
durante a gestação, administrar uma dose de dTpa no puerpério, o mais 
precocemente possível. 
 
Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – Vacina 
HPV: Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis) meses entre as 
doses, nas meninas de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) e 
nos meninos de 11 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). 
 
Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) – Pneumo 23v: 
Administrar 1 (uma) dose em todos os indígenas a partir de 5 (cinco) anos de 
idade sem comprovação vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas. A 
partir dos 60 anos de idade, administrar 1 (uma) única dose adicional, 
respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial. 
 
Vacina influenza (fracionada, inativada) – Gripe: Para as crianças não 
indígenas de 6 (seis) meses a menores de 6 (seis) anos de idade (cinco anos, 
17 
 
11 meses e 29 dias) e para as crianças indígenas de 6 (seis) meses a 8 (oito) 
anos, que estarão recebendo a vacina pela primeira vez: administrar 2 (duas) 
doses, com intervalo de 30 dias entre as doses. Para pessoas a partir de 9 (nove) 
anos: administrar 1 (uma) dose. Indicada para todos os povos indígenas a partir 
de 6 (seis) meses de idade. As crianças não indígenas, a partir de 7 anos de 
idades, somente serão vacinadas, com 1 (uma) dose, se portadoras de 
comorbidades e condições clínicas especiais. 
 
As vacinas não pertencentes ao calendário do Sus, se encontra nas 
clínicas de vacinação, são elas: Rotavírus monovalente; rotavírus pentavalente; 
quíntupla bacteriana acelular (DTPa-VIP/Hib); sêxtupla bacteriana acelular 
(DTPa-VIP-HB/ Hib); quádruplo bacteriano acelular (dTPa-VIP); Hib conjugada; 
meningocócica conjugada quadrivalente ACWY; meningocócica B; 
pneumocócica conjugada 13 valente; pneumocócica polissacarídea 23 valente; 
HPV bivalente; influenza quadrivalente; febre tifoide; dupla bacteriana do tipo 
adulto; varicela; hepatite A+B; herpes zoster; e dengue. 
 
Corticóides: pode haver redução da resposta imune devido à 
imunossupressão. O tempo necessário para a recuperação da capacidade de 
resposta não é conhecido, estimando-se entre 3 meses a 1 ano após retirada do 
corticoide. 
 
Contraindicações gerais para tomar vacina: Pessoas com 
imunodeficiência congênita ou adquirida; acometidas por neoplasias malignas; 
em tratamento com corticoides em esquemas; imunossupressores ou 
submetidas a transfusão de sangue ou plasma; doenças agudas febris graves 
 
Falsas contraindicações para tomar vacina: Doenças benignas 
comuns; desnutrição; aplicação contra raiva em andamento; doença neurológica 
estável ou pregressa, com sequela presente; prematuridade ou baixo peso; 
antecedente familiar de convulsão; tratamento sistêmico com corticoide, com 
baixas doses; alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves; 
internação hospitalar. 
 
18 
 
CONCLUSÃO 
 
As respostas do sistema imune, sendo elas inata e adaptativa, são de 
extrema importância para a formação da defesa do indivíduo. A primeira linha de 
defesa é composta pelos constituintes da imunidade inata, essa sendo 
inespecífica e igual para todo o antígeno, ou seja, ela terá a mesma resposta 
imunológica com a mesma intensidade para qualquer agressor. Já a imunidade 
adaptativa, é a imunidade mais tardia, tendo como componentes os linfócitos B 
e T, e sendo caracterizado pela especificidade, expansão clonal e geração de 
uma memória imunológica. 
 
O desenvolvimento do sistema imunológico no neonato inclui o 
amadurecimento da resposta imune inata, a indução da resposta antígeno-
específica e memória imunológica para patógenos, em paralelo ao 
desenvolvimento e à manutenção de tolerância aos antígenos próprios, à flora 
saprófita e aos antígenos alimentares. 
 
O recém-nascido (RN) e lactente apresentam diversas deficiências 
imunológicas decorrentes da imatura fisiológica do sistema imune, sendo elas:deficiência do sistema complemento; decréscimo da quimiotaxia de fagócitos; 
déficit da atividade de células NK; predominância de linfócitos T naive; 
decréscimo na produção de citocinas; deficiências de mecanismo de 
citotoxidade celular; menor concentração sérica dos diferentes isotipos de 
imunoglobulinas (Ig); e inabilidade para responder a antígenos polissacarídeos. 
 
A resposta adaptativa pode ser estimulada por outra duas 
imunidades, sendo essas a imunidade passiva e ativa, a primeira o indivíduo não 
desenvolve a resposta imunológica, visto que há uma transferência de 
imunoglobulinas para o indivíduo contaminado com um determinado antígeno, a 
exemplos: soros, aleitamento materno e transferência placentária de anticorpos 
maternos. Já a ativa, o indivíduo irá desenvolver uma resposta imunológica, por 
meio da entrada de antígenos (organismos vivo, nâo-vivos, atenuados, 
conjugados e com partículas do próprio organismo), a exemplo: vacinas. 
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A vacina auxilia o sistema imunológico e criar células de memórias de 
algumas doenças. Os tipos de vacinas são: vacinas bacterianas e virais 
atenuadas e inativadas; vacinas de antígenos purificado (subunidade); vacina de 
antígenos sintéticos, vacina de vírus vivos envolvendo vírus recombinantes; 
vacina de DNA e adjuvantes. 
 
Por fim, o calendário vacinal quando se estabelece um calendário de 
vacinação, são considerados os riscos da doença, que incluem morbidade, 
letalidade e custos sociais vs os benefícios e os custos da vacinação. Embora 
as vacinas atualmente disponíveis sejam muito seguras e eficazes, ainda não 
existem vacinas 100% efetivas e totalmente isentas de efeitos adversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIA 
 
BRASIL. Instrução Normativa Referente ao Calendário Nacional de 
Vacinação 2020. Disponível em: < https://www.saude.gov.br/images/pdf 
/2020/marco/04/Instru----o-Normativa-Calend--rio-Vacinal-2020.pdf >. Acesso 
em 14 abril 2020. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Formulário Terapêutico Nacional 2008 Rename 
2006. Disponível em: < http://200.18.252.57/services/e-books/formulario_ 
terapeutico_nacional_2008.pdf#page=440 >. Acesso em 15 abril 2020. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE. Vacinas. Disponível em: < 
http://repositorio.sead.furg.br/bitstream/1/1201/1/AULA_12_-_VACINAS_aula_1 
_OK_revisado_versao_final_.pdf >. Acesso em 14 abril 2020.

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