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Digestão fermentativa 1 A digestão fermentativa é uma digestão feita pela fermentação bacteriana RUMINANTES Estômago – pluricavitário • Digestão mecânica e fermentativa • Rúmen, retículo e omaso • Não produz secreções • Digestão química • Abomaso Inicialmente o alimento ingerido vai para o rúmen Pré-estômagos são câmaras fermentativas, principalmente o rúmen Utilizam enzimas de microrganismos para a quebra dos nutrientes Produção de energia Desemboca no limite entre o rúmen e o retículo Musculatura esquelética Contração normal e a contração antiperistáltica Epitélio estratificado Não possui glândulas Não é especializado em absorção como o intestino, porém em algumas coisas, ele acaba absorvendo, como ácidos graxos, ácidos lácticos, eletrólitos e água. Portanto, apesar de não ser um epitélio especializado em absorção, acontece a absorção de algumas substâncias Possui papilas para melhorar a população bacteriana Os pilares musculares formam saculações Principal câmara de fermentação Faz uma movimentação de mistura e de eliminação de gases Separação de partículas Não é completamente separado do rúmen Retém partículas grandes Compactação e desidratação Trituração Absorção de água e eletrólitos Hidrólise ácida HCL Pepsinogênio Quimiosinogênio Regiões esofágica, cárdia, fúndica, pilórica Mucosa é retorcida em dobras Região Esofágica – estrutura semelhante a mucosa esofágica Região Cárdia – mucosa que secreta substâncias mucosas Região Fúndica – células secretoras de suco abomasal Região Pilórica – bastante musculatura – função de mistura e diluição Nos ruminantes jovens – passagem para o abomaso sem que ocorra fermentação Secreção de renina (enzima específica que coagula o leite) Coagulação do leite Formação de um coágulo de caseína com gordura 12 a 18 horas de digestão pH menor 2 Adultos não secretam O retículo faz uma contração que fará o que chamamos de goteira esofágica Essa secreção de renina só vai acontecer nos animais jovens e serve para a digestão do leite Poucos lipídeos Necessária em casos de suplementação Aumenta o pH da ingesta pós abomaso Auxilia no funcionamento enzimático local 90% dos sais biliares são reabsorvidos Enzimas aminolíticas, proteolíticas e lipolíticas Eletrólitos e água Composição semelhante à dos monogástricos Baixa atividade porque vai digerir alimentos que escaparam da fermentação Digere alimentos que escaparam da fermentação ruminal Digestão e absorção das proteínas microbianas • Proteínas dos alimentos digeridos nos pré-estômagos MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL – RUMINANTES Pré estômagos - Musculares alta movimentação Mistura dos alimentos – reduz estratificação Movimentar o alimento na parede ruminal – absorção Reter o alimento para a digestão e absorção Quebrar fisicamente o alimento para misturá-lo a secreções digestivas Facilitar ruminação e eructação Contração primária – mistura Contração secundária – eructação (solta os gases) Controle: SNE e SNA Controle pelo nervo vago Neurônios do SNE conferem o tônus muscular Mistura o alimento ingerido com o conteúdo já presente no rúmen Separa partículas grandes de pequenas A contração primária acontece no retículo Direciona a bolha de gás para a porção cranial do rúmen Chega no cárdia e é eructada Gases não removidos – timpanismo Os sacos caudais vão contrair de trás para frente e vão empurrar o gás para fora (essa 3 contração de trás para frente empurra o gás para o esôfago) Os alimentos são estratificados em 4 zonas Zona de gás Zona sólida Zona pastosa – transição Zona líquida Zona de ejeção Recebe o alimento recém ingerido A contração do retículo o ejeta para a zona sólida Zona de escape O alimento digerido pode retornar ao saco cranial e retículo Passa para o omaso (2 a 3 mm) Mastigação é dividida em 2 etapas: Mastigação inicial Ruminação – ocorre entre 0,5 a 1,5h Comportamento inato Permite comer rapidamente – evolutivo Períodos de repouso Regurgitação Remastigação Relubrificação Redeglutição Esforço inspiratório Contração do retículo Abertura do cárdia Enchimento do esôfago Contração antiperistáltica Remastigação O estímulo principal é o rúmen volumoso A ruminação tende a acontecer durante os períodos de repouso – pH da saliva – 8,2 – 8,4 (muito alcalino) o rúmen tende a ficar mais ácido por conta da fermentação Água Mucina – lubrificação (muco) Bicarbonato – tampão Enzimas Inervação SNA Parassimpático Reflexos Mecanorreceptores bucais Distensão do esôfago, retículo, prega, ruminorreticular Rúmen PROCESSOS FERMENTATIVOS Ocorrem nos pré-estômagos – ruminantes e camelídeos Ceco e cólon – equinos e ratos Porção não glandular do estômago – equinos, ratos Necessário a presença de bactérias Bactérias precisam de um ambiente propício Bactérias anaeróbias ou facultativas Alguns fungos Protozoários ciliados – anaeróbios Temperatura 38 a 41 C (39) pH 5,5 a 7,0 Osmolaridade 280 a 300 mOsm Renovação x Remoção de microrganismos Produtos ácidos removidos – Absorção de AGV Potencial de oxirredução negativo – anaeróbio 4 Fermentação anaeróbia Funções Estocagem Mistura Fermentação Bactérias celulolíticas ou fibrolíticas Aminolíticas e pectinolíticas Proteolíticas Anaeróbias facultativas 1 a 5 UM 10 a 100 bilhões/g de ingesta Diversidade >50% da biomassa microbiana do rúmen 20 a 200 UM 100 mil a 1 milhão/g de ingesta <40% da biomassa Digerem açúcar e amido Reduzem a velocidade da digestão Digeridos – alto valor biológico Cerca de 10 mil zoósporo Corresponde a 8% da massa microbiana Auxílio na digestão de folhagens mais velhas e lignificadas RESUMO: o rúmen é uma câmara de fermentação, onde há líquido ruminal que terá vários microrganismos fazendo parte da microbiota. Esses microrganismos possuem papel de fazer da digestão das folhagens. A maior parte da microbiota é formada por bactérias. Os protozoários ajudam a controlar a população bacteriana – Quantitativamente, carboidrato é o nutriente mais importante na dieta dos ruminantes Os vegetais possuem aproximadamente 75% de carboidratos Os microrganismos do rúmen apresentam uma capacidade muito grande de aproveitamento destes carboidratos, sendo que os ruminantes utilizam os produtos finais da fermentação ruminal como fonte de energia para seu metabolismo Carboidratos estruturais (CE) – um carboidrato estrutural faz parte da estrutura da folhagem - Açúcares/Oligossacarídeos/Amido/Frutosana - Açúcares simples e oligossacarídeos – 1 a 3% da matéria seca - Solúveis – hexoses, sacarose e frutosana Provenientes da parede celular Celulose Hemicelulose Pectina Lignina (dificulta a fermentação das bactérias e os fungos ajudam a quebrar, quanto mais antiga a folhagem, mais lignina tem e mais difícil sua absorção) A maioria dos animais não são capazes de digerir bactérias – celulases *os mamíferos não produzem as próprias enzimas capazes de digerir as paredes celulares Bactérias ruminais – celulase Digerem os carboidratos não estruturais Liberação de sacarídeos na fase líquida As bactérias vão fazer a quebra desse carboidrato. Elas vão liberar esses açucares na fase líquida do rúmen e elas irão utilizar esses açucares para o próprio metabolismo. O 5 ruminante não vai absorver o açúcar puro, quem absorve os sacarídeos que são os açucares são as próprias bactérias Mono e polissacarídeos – utilizados para o metabolismo das bactérias Bactérias – via glicolítica – anaeróbia 1 glicose = 2 piruvatos Formação de 2 ATPs – utilizados pelas próprias bactériasÁcidos graxos voláteis (AGV) ou ácidos graxos de cadeia curta A principal fonte energética do ruminante são os ácidos graxos, ou seja, é um descarte metabólico da bactéria. A bactéria vai pegar o açúcar, transformar em ATP para ela e nesse processo ela libera ácido, que são esses ácidos graxos voláteis principalmente. Esses ácidos graxos voláteis serão absorvidos pela parede ruminal – principais fontes de energia Portanto, o que fornece energia para o ruminante é o descarte metabólico das bactérias, sem as bactérias no rúmen, o ruminante não consegue adquirir nutrientes Algumas bactérias que digerem açucares irão produzir gás carbônico. Esse gás carbônico pode ser usado por algumas bactérias para produção de gás metano Basicamente, as bactérias que produzem o ácido acético e o butírico são as bactérias que também vão liberar gás carbônico e produzir gás metano Amido Sacarose Celulose (praticamente não absorvido) Enzimas bacterianas extracelulares – proteases Degradam proteínas em peptídeos Absorção microbiana de aa Quebra em amônia (NH3) Carbono Basicamente, a bactérias vai pegar o aminoácido e quebrá-lo retirando o carbono, particularmente usará o nitrogênio e dentro dessa bactéria ela vai sintetizar novas proteínas Carbono – origina ácidos graxos de cadeia ramificada Isobutirato Isovalerato Metilbutirato Utilizado como fontes de energia para bactérias A digestão das bactérias irá fornecer a proteína necessária para o hospedeiro Necessita de fluxo e crescimento bacteriano Portanto, a fonte proteica do ruminante são as próprias bactérias 6 Fontes de nitrogênio (as bactérias irão produzir proteínas) Amônia Nitrato Ureia Proteínas podem ser produzidas pelas fontes de ureia Baixo custo Câmara de fermentação Compreendem: Ceco Cólon Fermentação dos alimentos Absorção dos produtos da fermentação (ácidos graxos), água e eletrólitos Função semelhante ao rúmen (digestão e absorção) Digestão glandular x Fermentação: depende da composição da dieta Movimentos de segmentação, massa (ceco) Peristaltismo reverso (cólon) – para ter uma melhor absorção, o alimento quando for para frente, haverá contrações contrárias e o alimento fica mais tempo no cólon Pré digestão no estomago auxiliam na digestão microbiana (por conta do ácido, esse alimento vai sendo quebrado) Paredes celulares não são digeridas 29% do amido pode chegar no ceco e cólon Digestão pancreática não é tão eficiente Aminoácidos e monossacarídeos são absorvidos no intestino delgado Pouco N para nutrir a flora intestinal (nos fermentadores pós gástricos a maior parte dos aminoácidos serão absorvidos no intestino delgado, se houver pouco aminoácido chegando, haverá pouco nitrogênio para nutrir as bactérias) Há reciclagem de ureia para o ceco e o cólon A maior parte da proteína microbiana é eliminada nas fezes – Movimentos de mistura Movimentos peristálticos no sentido ceco-cólon (1 a cada 3-4 min) Cólons ventrais e dorsais: segmentação haustral A flexura pélvica separa os materiais por tamanho Tempo de retenção no cólon maior: de 24 a 96 horas Cólon menor: segmentação e propulsão No cavalo, grande quantidade de líquido rico em tampões bicarbonato e fosfato é secretada pelo íleo e transferida para o ceco 7 Forragens 1 a 4% Os carboidratos fermentativos no rúmen consistem dá principal fonte de energia na dieta Produção de calor Lipídeos não são fermentativos – alta energia com baixa produção Cuidado com volume *o próprio ácido graxo do metabolismo de gordura, dependendo do tipo dele, ele acaba sendo tóxico para as bactérias do rúmen Folhas e sementes Fosfolipídios e Galactolipídeos encontrados nas folhas das plantas Triglicerídeos localizados como substância de reserva nas sementes Outros: ceras, carotenóides, clorofila, óleos essenciais Liberação mediante o processo fermentativo (bactérias vão quebrar e liberar esses lipídeos dentro do rúmen) Não sofre fermentação, ou seja, os lipídeos não são absorvidos pelas bactérias Podem passar sem grandes alterações pelo rúmen Hidrólise e biohidrogenação Hidrólise (lipólise) das gorduras da dieta Lipases bacterianas Baixo pH e excesso de gordura reduzem o processo de quebra Liberam ácidos graxos de cadeias longas Oleico, linoleico e linolênico BIOHIDROGENAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS Satura os ácidos graxos com ligações duplas (insaturados) colocando hidrogênio na cadeia carbônica ficando apenas com ligações simples Ácidos graxos, especialmente os poliinsaturados, são tóxicos para as bactérias ruminais Saturação dos ácidos graxos insaturados Então, no rúmen há esse processo de biohidrogenação onde temos a ligação de hidrogênio nas cadeias insaturadas. Os ácidos que eram insaturados passam a ser saturados e estáveis *os ácidos graxos insaturados possuem capacidade de fazer outras ligações Quando estamos falando de metabolismo, estamos falando de produção de ATP Suprimento constantes de nutrientes são necessários para a manutenção das taxas basais metabólicas O anabolismo é a síntese de armazenamento de energia O catabolismo é a utilização dessas moléculas de reservas para a produção de energia Um animal que está em catabolismo muscular quer dizer que os aminoácidos musculares estão 8 sendo utilizados para a produção de energia pelo corpo e com isso, esse animal vai perdendo massa muscular, perdendo força. *quanto mais alto o pico glicêmico, mais vai armazenar gordura. Se houver um pico lento de carboidrato, haverá menor armazenamento e maior saciedade Os combustíveis metabólicos Aminoácidos (das fontes proteicas) Glicose (das fontes de carboidratos) Ácidos graxos (das fontes da quebra de gordura) Corpo cetônicos (vem da utilização dos ácidos graxos) Único nutriente utilizado pelo SNC Hemácias Fígado – usa a glicose para fazer glicogênio Armazenamento – glicogênio (glicogênio é uma molécula de armazenamento de combinação de glicose, portanto, a glicose será armazenada no organismo em forma de glicogênio) Glicólise – utilizada no ciclo de Krebs para fornecimento de ATP * - Glicose – energia - Glicogênese – produção de glicogênio a partir da glicose - Glicogenólise – quebra do glicogênio fazendo voltar a ser glicose - Gliconeogênese – formação de glicose a partir de outros nutrientes Principal forma de armazenamento de energia Dobro de calorias por grama Armazenado no tecido adiposo Ácidos graxos – não são convertidos em glicose Corpos cetônicos Os ácidos graxos são insolúveis Transportados por lipoproteínas (VLDL) Formam estruturas semelhantes ao quilomícrons 9 Substitutos da glicose Atravessam a barreira cerebral Monogástricos – exclusivamente no fígado Ruminantes – a partir do butirato Metabólitos: Acetona Acetoacetato B-hidroxibutirato – Alimento no duodeno – secreção de insulina Insulina + glicose – síntese de glicogênio Glicose excedente – ácidos graxos * a insulina é o hormônio que faz a glicose entrar dentro da célula, principalmente célula de músculo e célula de gordura Basicamente a insulina será liberada quando houver alimento dentro do duodeno Compostos contendo carbono Podem ser utilizados para fornecimento de energia Pode ser convertido em glicose Fonte – musculatura Os que não são processados pelo fígado é utilizado para síntese proteica nos tecidos 23% fica na circulação para serem utilizados em armazenamento, reserva muscular – menos utilizados pelo fígado e permanecem em maior quantidade na circulação, serão utilizados pelos músculos (esses aa essenciais não são sintetizados, por isso é essencial na dieta) Os aminoácidossofrem desaminação Convertidos em carboidratos – glicose, glicogênio, síntese de ácidos graxos Muito importante para os carnívoros 10 os nutrientes são absorvidos e serão utilizados para os processos metabólicos. Há vários tipos de nutrientes que poderão ser utilizados nos processos metabólicos, o principal deles é a glicose que vem dos carboidratos, sendo utilizada como a principal fonte de energia das células Dividido em 3 fases 1. Durante a alimentação e absorção de nutrientes 2. No período entre uma refeição e outra 3. Nos momentos de privação alimentar prolongada Grandes quantidades de nutrientes entram no organismo e são utilizados/armazenados Órgãos de estoque de energia – fígado, musculo e tecido adiposo Síntese de glicogênio Síntese de proteínas Síntese de gorduras Glicose e aminoácidos adicionais – músculo esquelético e tecido adiposo Ácidos graxos – depositados no tecido adiposo Principais locais que haverá o armazenamento de glicose no corpo: fígado e tecido muscular Quando a glicose ingerida ultrapassa o limite de formação de glicogênio, haverá o acúmulo dela em tecido adiposo. A glicose será transformada em ácidos graxos e será armazenada no tecido adiposo Os aminoácidos ingeridos serão processados pelo o fígado. O fígado usa uma grande quantidade de aminoácidos porque é responsável por produzir as principais proteínas do sangue (albumina, globulina, entre outros) Aminoácidos que não são utilizados pelo o fígado, irão para a circulação e ficam em grande parte armazenados no músculo Sob a ação da insulina – produção de glicogênio Utilizado pelo próprio músculo Aminoácidos – utilizados para síntese de proteína Os aminoácidos podem ser armazenados como fonte de energia Os ácidos graxos são transferidos para o tecido adiposo pela ação da lipase lipoproteica Liga-se aos quilomícrons e lipoproteínas Quebra os triglicerídeos Adipócitos – glicose em ácidos graxos (com ação da insulina vão sintetizar a glicose e fazer a glicose virar ácido graxo, ou seja, gordura) As gorduras que são absorvidas durante a digestão vão para o tecido adiposo por conta da lipase lipoproteica. Essa lipase vai se juntar nos triglicerídeos absorvidos, vai quebrar esses quilomícrons e vai armazená-los no tecido adiposo. *a lipase ajuda a quebrar o quilomícron (molécula grande de gordura) 11 É nessa fase em que o animal já comeu e já absorveu Mobilização de nutrientes para manter tecidos metabolicamente ativos Quebra da produção de insulina Glicose no sangue reduz Secreção de glucagon (responsável por tirar a reserva) Outros que tiram a reserva: noradrenalina, adrenalina, cortisol Glicogenólise – renovação da glicose sanguínea e intracelular 6 a 12 horas – repouso 20 min – exercício – Gliconeogênese (quem irá auxiliar isso serão as moléculas de aminoácidos) – Reservas de aminoácidos são utilizados no fígado – Liberação de ácidos graxos – lipase hormônio sensível Ligados a proteínas – albumina Produção de corpo cetônicos A enzima lipase hormônio sensível será liberada todas as vezes que houver a redução de glicose. Ela vai pegar os ácidos graxos de dentro dos adipócitos, esses ácidos graxos se ligarão nas proteínas, geralmente na albumina e vão para o fígado para a produção de corpo cetônicos. *a glicose vira ácido graxo, porém o ácido graxo não pode voltar a ser glicose Portanto, quando houver o esgotamento de glicose e aminoácido, o corpo começa a pegar o tecido adiposo e produzir os corpos cetônicos Esses corpos cetônicos são utilizados no ciclo de Krebs para a produção de energia Na alteração de metabolismo utilizar glicose ou corpo cetônico porque os dois são utilizados como fonte de energia, porém as células que dependem exclusivamente de glicose, os corpos cetônicos não conseguem passar e não são utilizados Redução da utilização de aminoácidos porque se não haveria perda de massa muscular Aumento da utilização de gorduras FA: ácidos graxos K: corpos cetônicos Nos momentos de jejum os ácidos graxos são liberados para o fígado Oxidação e produção de energia Esterificação – formação de triglicerídeos Produção de corpos cetônicos 12 Ocorrem na mitocôndria das células hepáticas Ativadas por baixa insulina e níveis baixos de glicose Combinação com carnitina (aminoácido) Esses corpos cetônicos são considerados ácidos, portanto, eles baixam o pH do sangue Quando estão em excesso – eliminados na urina e eliminação pela saliva Esses corpos cetônicos serão utilizados para a produção de energia *não são glicose Toda a glicose de origina da gliconeogênese Precursor mais importante – propionato (consegue se transformar em energia, então vai participar a gliconeogênese) Acetato – precursor de ácidos graxos
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