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Bioquímica do Rúmen

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@vettstudy.g 
 
 
 
São complexos orgânicos compostos de C, 
H, O, N e S que se diferem dos carboidratos 
e lipídeos por conterem além do C,H e O 
também o N. 
 
 
A estrutura das proteínas é dividido em 
mais complexa a menos complexa, 
seguindo a ordem é: proteínas, 
polipeptídios, peptídeos menores e 
aminoácidos. 
Os alimentos se caracterizam como 
proteicos quando o N está na forma 
proteica com os AA unidos por ligações 
peptídicas ou o N está não forma NNP com 
os AA livres, peptídeos, ácidos nucleico, 
amidas, aminas e amônia. 
A proteína bruta é degradada em PDR 
(proteína degradável no rúmen) e em 
PNDR (proteína não degradada no rúmen). 
A degradação ruminal da proteína ocorre 
da seguinte maneira: 
 
O excesso de amônio produzida no rúmen 
atravessa a parede ruminal e pode ser 
perdida via urina na forma de ureia. 
As bactérias são as principais responsáveis 
pela degradação da proteína, os 
protozoários são predadores de 
microrganismos do rúmen (obtenção de 
proteína), então desaminam o AA, mas não 
usam a amônia para síntese de Aas. 
Os protozoários ativos na degradação da 
proteína ingerem bactérias, fungos, 
protozoários menores e partículas de 
alimentos que são digeridos no interior da 
célula, existe uma pequena taxa de 
passagem que contribui para o fluxo de 
proteína microbiana para o intestino. 
 
 
. 
 
A proteína microbiana é a principal fonte 
de proteína metabolizável no intestino do 
animal ruminante, cerca de: 
※ 45 a 55% em vacas leiteiras de alta 
produção. 
※ 55 a 65% bovino de corte confinado 
com rações ricas em energia. 
※ + 65% em bovinos mantidos 
exclusivamente em pastagens. 
Os aminoácidos devem estar disponíveis 
para o metabolismo dos tecidos em 
A digestão da proteína libera peptídeos e 
estes são degradados a AA livre que são 
incorporados na proteína dos protozoários 
 
@vettstudy.g 
 
quantidades e proporções adequadas para 
máxima eficiência de utilização, ou seja, 
conversão do produto. O valor nutricional 
da proteína metabolizável (PM) depende 
do seu perfil de aminoácidos. 
O processo de digestão inicia no abomaso 
e continua pelo intestino delgado com a 
neutralização lenta da acidez na digesta 
duodenal. 
 
No abomaso ocorre a liberação de HCl e 
enzima na forma inativa (zimogênio) e a 
pepsina age nas ligações peptídicas com a 
degradação da proteína a oligopeptídeos. 
No intestino delgado ocorre a ação da 
secretina (hormônio) que realiza a 
liberação de bicarbonato para 
neutralização do pH do quimo. No 
duodeno existe a secreção de enzimas 
através da ação da CCK (colecistoquinina) 
que a primeira ativação ocorre pela 
enteroquinase. 
 
Após a absorção ocorre: 
 
 
A amônia presente no rúmen é originária 
da degradação da proteína verdadeira do 
alimento, nitrogênio não proteico da dieta, 
degradação das células microbianas mortas 
no rúmen e por reciclagem N (saliva e 
difusão sangue-rúmen). 
Pico de amônia no rúmen após a 
alimentação: 
※ 1 a 2 horas: quando a ureia é fornecida. 
※ 3 a 5 horas: quando o animal recebe 
uma fonte de proteína verdadeira. 
Eficiência da utilização da amônia para 
síntese de proteína depende, 
principalmente da disponibilidade de 
energia no rúmen e a amônia não utilizada 
é absorvida através da parede ruminal 
(forma não ionizada) e transportada pela 
veia porta até o fígado (transforma 2 
moléculas de amônia em uma de ureia). 
 
A ureia possui aproximadamente 45% de 
nitrogênio, seu equivalente proteico é: 
45 x 6,25 = 281,25% → Aproximadamente 
280% 100 g de ureia → 280 g PB 
A ureia pode originar através de via 
exógena e por via endógena através do 
ciclo da ureia. A ureia possui a finalidade 
@vettstudy.g 
 
de substituir parte da proteína verdadeira 
da dieta e acrescentar nitrogênio em 
sistemas com baixo teor de proteína 
(forragens com baixos valores nutritivos). 
 
 
–
Gera a redução da liberação de insulina 
pelo pâncreas e reduz a capacidade de 
glicose pelo músculo e tecido adiposo. A 
taxa > 20 mg/dL NH3 no rúmen gera um 
aumento do pH ruminal e aumenta 
absorção de NH3 para o epitélio ruminal. A 
intoxicação ocorre em doses de: 
※ 100 mg/dL NH3 no rúmen 
※ 2 mg/dL NH3 no plasma 
※ pH ruminal acima de 8 
A intoxicação por amônio somente é 
observada quando quantidade elevadas de 
fontes de NNP como a ureia, é ingerida 
pelo animal em um curto espaço de tempo. 
Os sintomas são: desconforto, tremores 
musculares, salivação excessiva, dejeções 
frequentes, respiração rápida, 
incoordenação, tetania e morte. 
As condições favoráveis para ocorre a 
intoxicação é a falta de adaptação, o 
período de adaptação (14 dias) e consumo 
de grande quantidade em curto tempo. 
 
 
 
O tratamento com ácido diminui o pH e 
aumenta a concentração de NH4, 
reduzindo a absorção de NH3. 
※ Vinagre (solução de ácido acético a 5%): 
1L/100 KG PC. 
Recomendações de uso da ureia: 
1) Quando a quantidade de proteína 
degradável no rúmen não for suficiente 
para atender as exigências de NH3 dos 
microrganismos do rúmen 
2) 50 g/100 kg de peso corporal 
3) Substituir 1/3 a 1/4 da proteína total da 
ração 
4) 1% na MS total 
5) 3% na MS da ração concentrada 
6) Melaço com ureia= 9:1 
7) Ureia mais cana de açúcar (1% na MN) 
8) Amido + ureia 85% de amido + 15% ureia 
(Cozimento a alta pressão) 
Caracterizam-se pela insolubilidade em 
água, mas solúvel em solventes orgânicos 
(éter, clorofórmio, benzeno, hexano e 
isopropanol). 
Possui funções de energia, composição das 
membranas celulares, transporte e 
absorção de vitaminas lipossolúveis, 
proteção dos órgãos, isolante térmico e 
físico e precursor de hormônios. 
Sendo caracterizado de acordo com as 
insaturações: 
※ Insaturado: apresenta duplas ligações. 
※ Saturados: apenas ligações simples. 
E também são classificados de acordo com 
a essencialidade 
※ Essencial: necessita adicionar na dieta. 
※ Não essencial: sintetizado no organismo 
do animal. 
Existe nas forragens até 3% de lipídeos na 
MS e o limite consumo é de 6%, a 
suplantação com gordura é alternativa 
para aumenta a densidade energética da 
dieta. Deve ser limitado o consumo de 
lipídeos na dieta de ruminantes devido os 
ácidos graxos insaturados que causam 
toxicidade para as bactérias que digerem 
fibra. 
A digestão ruminal dos triglicerídeos inicia 
com a hidrólise realizado por bactérias. 
@vettstudy.g 
 
O segundo passo é a biohidrogenação que 
é realizada por enzimas (isomerases, 
redutases). 
※ Biohidrogenação: mecanismo de 
autodefesa que converte ácidos graxos 
insaturados em ácidos graxos saturados 
estes são consequentemente menos 
tóxicos. 
※ Biohidrogenação ruminal: consiste de 
uma série de reações químicas que 
permitem aos microrganismos eliminar a 
presença de duplas ligações nos ácidos 
graxos presentes no ambiente ruminal, 
pela adição de H aos AGI. 
 
Embora os lipídeos sejam o componente 
alimentar de maior valor energético para 
os animais, os lipídeos apresentam valor 
energético praticamente nulo para os 
microrganismos ruminais. 
Altos níveis de lipídeos na dieta reduz a 
digestibilidade da fibra devido a 
modificação da população microbiana, 
proteção física da partícula de alimento e a 
inibição da população microbiana por 
efeito dos ácidos graxos instaurados na 
membrana celular. 
O perfil lipídico na dieta no estômago 
(abomaso) possui o sistema básico de 
digestão. 
 
 
Os lipídeos na dieta podem ocasionar um 
stress calórico (lipídios – menor 
incremento calórico). 
As vacas com balanço energético negativo 
(BEN) em fase de pós parto no qual possui 
alta produção de leite e baixo consumo de 
alimento, assim perdendo peso e 
mobilizando as reservas corporais. 
※ Boca: lipase lingual – em condições 
normais, a lipase lingual parece ter pouca 
importância na digestão de lipídeo. 
※ Abomaso: lipase gástrica – é difícil de 
ser distinguida da atividadelipolítica da 
lipase lingual, mas parece certo que a 
maioria dos mamífero as duas atividades 
estão presentes. 
※ Intestino: lipase pancreática. 
Os neonatos possuem alta capacidade de 
digestão e absorção de lipídeos, a gordura 
do leite é rica em ácidos graxos de cadeias 
médias e curtas que necessitam da 
hidrolise realizada pela lipase lingual. 
O abomaso possui ação da lipase gástrica 
que parece ter pouca expressividade sobre 
a digestão em comparação à lipase 
pancreática, o intestino delgado tem a 
presença da secreção de lipase pancreática 
(digestão dos triglicerídeos da dieta) e os 
sais biliares possuem ação detergente de 
emulsificação dos lipídeos, que consiste na 
redução de gotículas de lipídeos que 
permite a dissolução em água e aumenta a 
superfície de contato com as enzimas 
(eleva capacidade de digestão). 
Os produtos da digestão dos triglicerídeos, 
juntamente com outras substancias 
lipídicas (colesterol, ésteres de colesterol, 
vitaminas lipossolúveis e lipoproteínas) 
formam uma estrutura denominada micela 
que apresenta tamanho 
consideravelmente menor que as gotículas 
de gordura emulsificadas e rodeadas por 
sais biliares. 
As micelas difundem-se até a superfície do 
enterócito, e os produtos, exceto dos sais 
biliares, difundem-se da membrana lipídica 
para interior da célula. 
No interior da célula a reesterificação da 
molécula, e esta recebe colesterol, 
@vettstudy.g 
 
fosfolipídios e apolipoproteínas, formando 
os quilomícrons e lipoproteínas de muito 
baixa densidade (VLDL) que serão liberados 
para o sistema linfático. 
Os sais biliares no ílio existem um sistema 
específico de absorção, retornam ao fígado 
(parte da bile novamente).

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