Afecções do trato urinário inferior

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PATOLOGIAS DO TRATO URINÁRIO INFERIORPATOLOGIAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
MECANISMOS DE DEFESA:
Fluxo urinário: dificulta a aderência
bacteriana 
Urina ácida: impede o desenvolvimento
bacteriano
Mucina (muco na mucosa):dificulta a
aderência bacteriana 
IgA: Pode neutralizar vírus e algumas
enzimas virais e bacterianas
Altas concentrações de ureia e sais
orgânicos: leva a perda de água celular da
bactéira para o meio, fazendo com que a
bactéria morra
ANOMALIAS DOANOMALIAS DO
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
URETERES:
Agenesia/aplasia: não formação do ureter,
podendo ser uni ou bilateral
*Uma das causas de hidronefrose
Bilateral- incompatível com a vida
Hipoplasia: ureter de diâmetro
notavelmente pequeno 
*Pode ser uma das causas de hidroefrose,
mas menos grave
Ectopia: o ureter se acompla em uma
região diferente do normal (na vulva,
região anal)
Predispõe a formação de urólitos e
infecções- cistite recorrente e
incontinência urinária 
URETRA:
Agenesia- não formou
Duplicação- 2 uretras
Ectopia/hipospadia
Fístula retrovesical: comunica o reto à
bexiga 
Hipospadia: anomalia congênita da
genitária externa onde há abertura
anormal da uretra, normalmente na região
vetral do pênis.
Sinais clínicos: incontinência urinária,
assadura na região do períneo e infecções
persistêntes do TU- cistite por contato
ascendente 
BEXIGA: 
Divertículo: saculação em fundo cego
(duplicada), onde pode acumular-se urina,
predispondo a infecções e chance de
rompimento.
A urina fica estagnada
Fonte: SDI HOVET
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Persistência de úraco: Desenvolve
quando há falha no fechamento do úraco
fetal (comunicação da bexiga do feto com
a mãe), formando um canal direto entre o
ápice da bexiga e o umbigo.
O não fechamento predispõe a infecções,
e pode pingar pelo umbigo desde o
nascimento 
O fechamento parcial predispõe a cálculos
e rompimento da bexiga 
Causa maior suscetibilidade a infecções
bacterianas da bexiga e septicemias 
A ruptura do úraco cuasa uroperitônio
Pode causar divertículo secundário
Quando acontece:
Casos de onfalite neonatal com formação
de abcesso
Em casos de obstrução uretral congêntia
ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS:ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS:
 
UROLITÍASE:
Presença de cálculos no trato urinário
Cálculos são preciptados de nsais de
ácidos orgânicos, inorgânicos ou outros
elementos em associação a uma matriz
proteica
Local: pelve (pouco), ureter, bexiga e
uretra (mais frequênte)
De tamanhos e formas fariados , podendo
ser 1 ou mais cálculos 
Mais frequente em machos- maior
comproumento e menor diâmetro da uretra 
Animais castrados muito joevns devido a
estenose associada a falta de estímulo
hormonal, principalmente testosterona 
Fatores predisponentes:
pH urinário: possibilita a precipitação dos
sais
Infecções bacterianas: liberam substratos
que servem de núcleo para a formação
dos cálculos
Nutrição / hidratação: aumenta ou diminui
a concentração de sais nos rins e bexiga. 
Deficiência de Vit A: liberam substratos
que servem de núcleo para a formação
dos cálculos
Estrógeno: aumenta a descamação do
epitélio vesical
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CISTITE: Processo inflamatório na vesícula
urinária 
Fisiológicamente não se tem bactérias no
TUI, e a esterilidade é consequência da
eliminação repetida da urina, acidez da
urina, IgA, secreção de mucina e fatores
bacteriostáticos 
Mais comum em fêmeas: uretra curta e
diâmetro maior. 
Infecção ascendente 
Obstrução com cictite
hemorrárica. Hemorragia
está ligado com o contato
do urólito com a mucosa
da bexiga 
Urolitíase e hidronefrose 
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS:ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS:
 
Fatores predisponentes à colonização
bacteriana:
Retencão urinária: obstruções ou
alterações neurogênicas (locomoção,
inervação, baixo estímulo parassimpático)
Traumatismo da mucosa vesical
Micção incompleta 
Infecção umbilical no início da vida
Bactéria mais frequente: E.coli
Tipos de cictite: 
Aguda- fibrinosa, catarral, hemorrágica,
purulenta, necrótica
Crônica- folicular, polipoide, micótica,
enfisematosa (associado a glicosúria e
bactérias produtoras de gás)
A cronicidade se da pelo não tratamento
da forma aguda, cistite recorrente,
resistência aos ATB...
Forma aguda: mucosa
está íntegra
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De forma geral não são comuns
Mais comum em bovinos- por samambaia
nativa que é carcinogênica de células
escamosas da bexiga, e em cães- por
fatores genéticos
A bexiga é a mais afetada 
Epiteliais: carcinoma das céulas de
transição da mucosa da bexiga (75-90%),
papilomas associados a papilomavírus e
carcinoma pela ingesta crônica de
pteridium aquilinum (samambaia)
Mesenquimais:
leiomiomas/leiomiossarcoma,
fibromas/fibrossarcoma,
hemangiomas/hemangiossarcoma.
Podem fazer metástase
NEOPLASIAS:NEOPLASIAS: