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Fisiopatologia do nariz, seios da face, laringe e faringe Causas e tratamento precoceCausas e tratamento precoce na criança respirador bucalna criança respirador bucal Mirela Scarpino @Fonomirela Obstrução nasal crônicaObstrução nasal crônica em criançasem crianças Quadro clínicoQuadro clínicoQuadro clínico Roncos noturnos; Dificuldade respiratória diurna; Sono agitado; Pausas respiratórias; Sudorese; Enurese noturna (xixi na cama); Déficits cognitivos; Bruxismo; Infecções de repetição. É a dificuldade de respirar pelo nariz, trazendo a sensação de nariz entupido permanentemente ou constantemente; Nariz entupido: inflamação da mucosa e a presença de secreção nasal, na maioria das vezes decorrente de gripes, resfriados ou alergia respiratória. Pode se dar também pela presença de corpos estranhos, como grãos e pequenas peças de brinquedos. A criança pode apresentar também secreção purulenta e mal cheirosa em apenas um lado da narina, que persiste dias; Obstrução nasal crônica acompanhada de respiração bucal e ronco deve levar à suspeita de hipertrofia de adenoides e amígdalas. Respiração BucalRespiração BucalRespiração Bucal Quando a obstrução nasal crônica vem acompanhada de respiração bucal, é importante: Diagnosticar possíveis causas; Correlacionar com sintomas; Exames de imagem (CT/RNM). Observar comorbidades; Tratar quando possível; Causa mais comum: Rinite; Alergia: Leva a uma adenóide grande. Usualmente amígdala grande. Nasofibro: A nasofibroscopia é mandatória em todos os pacientes com queixa de obstrução nasal. Permite observar os meatos nasais inferiores, médios e superiores, as conchas nasais, a coana e a rinofaringe. Qualquer alteração anatômica que se encontre nessas regiões pode ser visualizada pela nasofibro. RMM: Ressonância Magnética Magnética RMA: Relatório Médico Assistente Exame FísicoExame FísicoExame Físico Avaliação Orofacial: Flacidez dos bucinadores; Língua em assoalho de boca; Lábios entreabertos; Deglutição com postura de língua: dificuldade de engolir; Mastigação: Usualmente vai apresentar demora e dificuldade de mastigar e manter o alimento na boca. Fibroscópia: Exame mais utilizado; Usualmente o rígido. Em um exame visualizado: Adenoide; ocupando 80% do cavun intracoanal sobre óstio de TA; AdenoideAdenoideAdenoide Fonte: ABCmed Mirela Scarpino @FonomirelaSituadas atrás das cavidades nasais e, assim como as amígdalas, fazem parte do sistema imunológico; Atrás das cavidades nasais e acima do palato mole (céu da boca); Não são visíveis quando a pessoa abre a boca; Entre naso e orofaringe; Região do Cavum. Produzem anticorpos (carne esponjosa- ajudam na defesa do organismo contra a invasão de agentes estranhos); Adenoide pode obstruir a tuba auditiva quando hipertrofiada. Hipertrofia de AdenoideHipertrofia de AdenoideHipertrofia de Adenoide A hipertrofia tardia das adenoides geralmente estão associadas às infecções das amígdalas ,o que piora o quadro. Faz com que as crianças respirem persistentemente pela boca; Pode impedir totalmente a passagem de ar pelo nariz; O que ocorre principalmente à noite, porque o palato (céu da boca) cai sobre ela quando a criança se deita. Pode afetar o crescimento e o desenvolvimento facial e dentário, resultando na "Fáceis adenoides". Sintomas: Respiração oral; Secreção nasal mucopurulenta; Ronco respiração potencialmente desordenada do sono; Distúrbio do sono; Efusões (saída de líquido) da orelha média com perda auditiva. Sinais: boca aberta, achatamento e alongamento da face média, retração do lábio superior e estreitamento do palato duro (resultante no apinhamento dos dentes superiores); A adenoide pode se comunicar com o nariz, ouvido e garganta, portando alguns outros sintomas comum são: Respiração prejudicada; Obstrução da abertura da tuba auditiva; Otites de repetição perdas auditivas; Obstrução dos óstios dos seios paranasais, causando sinusites de repetição; Protrusão dentária. Obstrução nasal = Rinite alérgica +hipertrofia de adenoide. Amígdalas (tonsilas faríngeas)Amígdalas (tonsilas faríngeas)Amígdalas (tonsilas faríngeas) São duas estruturas situadas entre o céu da boca e a língua; Elas tem a função de proteger a garganta contra micro-organismos; As amígdalas e as adenoides normalmente crescem até os 5-6 anos de idade Fonte: Brasil Escola Hipertrofia de Tonsilas FaríngeasHipertrofia de Tonsilas FaríngeasHipertrofia de Tonsilas Faríngeas Mirela Scarpino @FonomirelaHipertrofia das amigas; Sintomas: Ronco noturno; Respiração pela boca; AOS. Além de apneia obstrutiva do sono, também pode causar: Déficit de atenção; Hiperatividade; Risco aumentado de doenças cardiovasculares. Tratamento: Anti-inflamatórios; Em casos de infecções bacterianas, antibióticos; Amigdalectomia: retirada cirúrgica das amígdalas. às vezes conjuntamente com as adenoides. Pode haver frequentes infecções do ouvido e sinusite, devido ao fato de que a hipertrofia pode interferir com a expectoração de seios nasais e das tubas de Eustáquio. A infecção das amígdalas pode se espalhar para outras partes do corpo, como pescoço e garganta e, à distância, causar danos aos rins, válvulas cardíacas e pneumonia. Rinite CrônicaRinite CrônicaRinite Crônica Irritação, inchaço e inflamação da mucosa nasal, com consequente congestão nasal, rinorreia e outros sintomas associados; Obstrução nasal; Pode apresentar infecções descendentes de VRI; Infecções tubotimpânicas; Cefaleia; Dores na face. Corneto aumentado. Atresia de CoanaAtresia de CoanaAtresia de Coana A atresia de coana é uma malformação congênita e diz respeito a uma falha no desenvolvimento da comunicação entre cavidade nasal posterior e nasofaringe. É uma membrana muconasal que ao invés de se abrir, se mantém fechada; Ocorre na 33º semana de gestação. Parcial ou completa, uni ou bilateral A unilateral é a mais frequente; Na bilateral não respira. Principal MF nasal; Placa atrésica coanal; Mais comum em meninos. Sintomas: Bilateral: Obstrução nasal; Dispnéia acentuada. Unilateral: Rinorréia unilateral. Exame físico: CT: Tomografia computadorizada Endoscopia Desconforto respiratório neonatal. A obstrução é, em geral, cíclica (“cianose cíclica”) com obstrução durante o repouso e alívio quando o bebê retoma a respiração; AC bilateral é uma emergência de das vias aéreas. Algumas vezes é necessária a intubação (ou traqueostomia nos casos mais intensos). Desvio septalDesvio septalDesvio septal São frequentes e se originam no período pré- natal, no parto ou durante o crescimento. Deformidade cartilaginosa ou óssea; Traumatismo (parto). Causam distúrbios respiratórios somente quando obstrutivos. Podem ser sintomáticos (com obstrução nasal) ou assintomáticos (sem obstrução nasal) ; Conha bolhosa; Mirela Scarpino @FonomirelaSintomas: Respiração pela boca; Dificuldade para dormir; Apneia do sono- Roncos; Cansaço; Dores de cabeça e na face. Origina-se do antro do seio maxilar como uma hipertrofia de sua mucosa, herniando-se através de seu óstio para a cavidade nasal, onde por sob o meato médio, pode estender-se posteriormente à cavidade nasal; Pólipos têm origem maxilar, e chegam à cavidade nasal pelo óstio acessório. Tumoração benigna; Polipóide; Unilateral; Manifesta clinicamente por obstrução nasal. Tratamento: Tratamento clínico é frustro; Cirúrgico. MeningoencefaloceleMeningoencefaloceleMeningoencefalocele Defeito ósseo Por onde se exterioriza meninges, líquido cerebroespinhal e tecido cerebral. Mais frequente na região occipital e linha mediana do crânio; Causa: Fechamento incompleto do neuroporo na terceira semana do desenvolvimento. Pólipo antro coanalPólipo antro coanalPólipo antro coanal TumoresTumoresTumores Principal sintoma: Obstrução nasal unilateral; Pode ocorrer sangramento, rinorréia purulenta (corrimento excessivo de muco nasal) e cacosmia (sensação constante ou frequente de odor desagradável). Pode ser benigno ou maligno. Causas da criançarespiradora oralCausas da criança respiradora oralCausas da criança respiradora oral Sem obstrução: Respiração bucal por hábito; Insuficiência labial; Macroglossia. Alterações Posturais: Extensão da cabeça; Elevação do omoplata; Depressão do tórax anterior; Respiração curta e rápida; Aerofagia -> Abdome proeminente; Olheiras. Mirela Scarpino @FonomirelaAlterações Craniofaciais: Lábios entreabertos; Superior curto e fino; Inferior evertido e volumoso; Gengiva exposta (sangrante); Língua em soalho ou anteriorizada; Retrognatismo maxilar e mandibular; Atresia de palato; Bruxismo; Mordida cruzada posterior e aberta anterior. Retrognatismo maxilar e mandibular Atresia de Palato Mordida cruzada posterior e aberta anterior Alterações Miofuncionais Orofaciais Modificações posturais: Mandíbula; Lábios; Língua. Modificação da condição muscular: Temporal; Masseter; Bucinador; Orbicular dos lábios; Língua. Alterações Comportamentais SAOS: incidência em crianças pré escolares de 1- 3% Fragmentação do sono, roncos, aumento do esforço respiratório durante o sono; Diminuição das fases REM e NREM do sono. Comorbidades Doenças neuromusculares (Hipotonia faríngea / hipertonia e anóxia perinatal); Doenças de depósito (mucopolissacaridose) Alterações craniofaciais ( 1/3 médio e inferior da face - Treacher-Collins); Terço médio da face (Crouzon, Apert) Terço inferior da face (Pierre-Robin). 1. 2. 3. 4. Tratamento: Tratamento cirúrgico, se necessário, não deve ser postergado; SAHOS prolongada pode levar a alterações comportamentais irreversíveis; Alterações dentoesqueléticas favorecem SAHOS na adultície.
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