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PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
LABORATÓRIO ANATOMOPATOTOLOGICO 
Histopatologia do aparelho digestivo: 
ESTÔMAGO 
• Tubo oco com uma luz, diâmetro variável, circundado por parede com camadas: 
o MUCOSA: Epitélio, 
lâmina própria, muscular da 
mucosa (músculo liso); 
o SUBMUCOSA: Tecido 
conj. denso não modelado, 
glândulas (esôfago e Duodeno), 
plexo nervoso submucoso; 
o MUSCULAR: (músculo 
liso, exceto no esôfago). 
Atividade peristáltica (duas 
camadas de músculo –circular 
interna e externa), plexo nervoso 
entre elas; 
o SEROSA: 
exclusivamente de tecido 
conjuntivo chamada de túnica 
adventícia. Tecido conjuntivo for 
externamente delimitado por um 
epitélio pavimentoso simples: 
túnica serosa; 
 
• Identificadas 3 regiões histologicamente: 
o Cárdia; 
o Fundo e Corpo - estrutura microscópica 
idêntica; 
o Piloro (ou antro). 
HISTOLOGIA 
• Epitélio superficial: cilíndrico 
(colunar) simples, forma numerosas 
invaginações minúsculas, ou fovéolas 
gástricas - secreção de mucinas 
neutras; 
 
 
 
 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
• Corpo/fundo: 
o Células Parietais: HCl e fator intrínseco; 
o Células mucinosas: secreção de muco 
(efeito protetor da mucosa); 
o Células Principais: pepsinogênio; 
 
 
 
• Antro/piloro: 
o Glândulas; 
o Células G: gastrina - estimular a secreção de 
ácido luminal; 
o Células D: somatostatina - inibidor da secreção 
de ácido gástrico; 
 
ESÔFAGO 
• Constituído por epitélio escamoso 
estratificado: resistente à abrasão de 
alimentos, mas sensível ao ácido; 
• As glândulas submucosas do esôfago 
proximal e distal contribuem para a 
proteção da mucosa pela secreção de 
mucina e bicarbonato; 
• O tônus constante do esfíncter esofágico 
inferior (EEI) impede o refluxo do 
conteúdo gástrico ácido. 
• O refluxo do suco gástrico é central para 
o desenvolvimento de lesão da mucosa 
na doença do refluxo gastroesofágico 
(DRGE): 
o Condições que diminuem o tônus de EEI; 
o Condições que aumentam a pressão abdominal: uso de álcool e tabaco, 
obesidade, gravidez, esvaziamento gástrico retardado e aumento do volume 
gástrico. Em muitos casos, não se identifica nenhuma causa definitiva. 
o Complicações: ulceração do esôfago, hematêmese, melena, e esôfago de 
Barrett. 
ESÔFAGO DE BARRETT 
• Identificado endoscopicamente pela presença de mucosa glandular no esôfago tubular 
acima da junção esofagogástrica; 
• Histologicamente: 
o Substituição do epitélio escamoso estratificado por epitélio colunar 
especializado com células caliciformes, expresso como metaplasia intestinal. 
 
 
 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
o Mudança de epitélio - metaplasia = processo fisiológico, passa de um epitélio 
estratificado (várias camadas de células) para um epitélio simples (uma camada 
de células). 
▪ Epitélio se torna semelhante ao do intestino devido à presença de 
células caliciformes (características do intestino). 
▪ A metaplasia pode gerar uma displasia e se desenvolver em 
adenocarcinoma (afetando mais a parte inferior) ou carcinoma 
(afetando mais a parte superior). 
o Esôfago de Barret caracterizado por células caliciformes – forma de barril ou circulares 
com tonalidade citoplasmática azulada; 
o O adenocarcinoma de esôfago geralmente surge em um fundo de esôfago de Barrett e 
DRGE de longa data. O risco de adenocarcinoma é maior em pacientes com displasia 
documentada e ainda maior pelo uso de tabaco, obesidade e radioterapia anterior. 
 
 
Gastrites: 
• Processo inflamatório da mucosa gástrica em proporção variável, de evolução aguda ou 
crônica, acompanhado ou não de sintomas clínicos; 
• Fundamental: interação clínico/ endoscopista/ patologista; 
• AGUDA: processo inflamatório agudo, geralmente transitório da mucosa gástrica. 
o Etiologia: AINES, álcool, tabagismo, ingestão de ácidos e álcalis fortes, 
intoxicação alimentar, uremia, stress severo (grandes cirurgias, queimaduras, 
trauma ou choque), infecção aguda pelo H.pylori; 
o Histologia: infiltrado inflamatório polimorfonuclear – núcleo lobulado – 
neutrófilos; 
 
 
 
 
 
 
 
Infiltrado linfomononuclear na lâmina própria 
indicando gastrite crônica leve em corpo/fundo. 
 
Infiltrado linfomononuclear na lâmina própria 
indicando gastrite crônica leve em antro/piloro. 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
• CRÔNICA: associada principalmente ao H.pylori. 
o Histologia: infiltrado inflamatório mononuclear 
– grande parte da célula com um núcleo (células mais 
pigmentadas) – linfócitos. 
o Com atividade: presença polimorfonucleares; 
o Ativa e erosiva: destruição glândula. 
 
 
 
 
 
 
H-PILORY 
• H.pylori: Normalmente revestindo a mucosa. 
• Mais comum na região antro; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Polimorfonucleares (neutrócitos/eosinófilos) 
permeando o epitélio e /ouna luz da fovéola indicando 
gastrite crônica ativa leve em antro/piloro. 
 
 
COLORAÇÃO GIEMSA 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
ROTEIRO 
O trato gastrointestinal é um tubo oco composto pelo esôfago, estômago, intestino 
delgado, cólon, reto e ânus. Cada região tem funções exclusivas, complementares e altamente 
integradas, que juntas servem para regular a ingestão, o processamento e a absorção dos 
nutrientes ingeridos e a eliminação de resíduos. 
O esôfago desenvolve-se a partir da porção craniana do intestino anterior. É um tubo 
muscular altamente distensível oco que se estende da epiglote à junção gastroesofágica, 
localizado logo acima do diafragma. Doenças adquiridas do esôfago variam desde cânceres letais 
até "azia", com manifestações clínicas que variam de doença crônica e incapacitante até um 
mero aborrecimento. 
O estômago é dividido em quatro grandes regiões anatômicas: cárdia, fundo, corpo e 
antro. A cárdia está revestida principalmente por células foveolares secretoras de mucina que 
formam glândulas superficiais. As glândulas antrais são semelhantes, mas também contêm 
células endocrinas, como células G, que liberam gastrina para estimular a secreção de ácido 
luminal pelas células parietais dentro do fundo gástrico e do corpo. As glândulas bem 
desenvolvidas do corpo e fundo também contêm células principais que produzem e secretam 
enzimas digestivas como a pepsina. Os problemas de estômago são causa frequente de doença 
clínica, com lesões inflamatórias e neoplásicas sendo particularmente comuns. 
OBJETIVOS 
• Compreender a estrutura histológica geral dos componentes do trato digestivo; 
• Estudar as principais patologias que acometem o esôfago e estômago; 
• Avaliar lâminas de gastrite, com presença de Helicobacter pylori. 
 
1. Os componentes do trato digestivo possuem características estruturais em comum. 
Conforme a imagem abaixo, identifique e descreva as camadas presente no tubo 
digestivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
2. CASO CLÍNICO 
A.R.C, sexo feminino, 26 anos foi encaminhada ao ambulatório de gastroenterologia com 
história de pirose retroesternal há 5 anos. Anteriormente o sintoma se apresentava de forma 
esporádica, mas nos últimos 6 meses, a frequência e a intensidade dos episódios aumentaram. 
Atualmente apresenta episódios todos os dias da semana com piora após refeições volumosas 
e após deitar-se, além de ser acompanhada de regurgitação; sem fator de melhora. Refere que 
associado a esses sintomas, apresenta tosse seca e rouquidão. 
Ao exame físico, a paciente encontrava-se em bom estado geral, lúcida e orientada em tempo e 
espaço, sem linfadenomegalias, afebril, corada, hidratada, anictérica, acianótica, normopneica, 
normocárdica e normotensa. Peso: 53 kg. Altura: 1,61m. IMC: 20,4. 
O gastroenterologista apontou como principal suspeita a Doença do Refluxo Gastroesofágico e 
solicitou Endoscopia Digestiva Alta com biópsia. 
Após um mês, a paciente retornou ao consultóriomédico com os resultados dos exames. A 
Endoscopia Digestiva Alta apresentou esofagite erosiva e esôfago de Barrett. 
A) O que é Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)? 
B) Qual a relação da DRGE com o esôfago de Barrett? 
C) Histologicamente como se caracteriza o esôfago de Barrett? Qual importância dessa 
patologia? 
 
3. A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é a condição que se desenvolve quando 
o conteúdo do estômago retorna ao esôfago e provoca sintomas desagradáveis e/ou 
complicações. É um dos diagnósticos mais comuns na gastroenterologia, pois se trata 
de uma afecção que afeta cerca de 12% a 20% da população brasileira. Acerca do DRGE 
assinale a alternativa correta. 
a) O epitélio escamoso estratificado do esôfago é resistente ao ácido. As glândulas 
submucosas do esôfago proximal e distal contribuem para a proteção da mucosa pela 
secreção de mucina e 
bicarbonato. 
b) O tônus constante do esfíncter esofágico inferior impede o refluxo do conteúdo 
gástrico ácido. 
c) O uso de AINES é a principal condição que aumenta a pressão abdominal, 
contribuindo para DRGE. 
d) O esôfago de Barrett é uma complicação de DRGE crônica que resulta em 
adenocarcinoma (tumor benigno) esofágico. 
 
4. Laboratório de Anatomopatologia recebeu um material para biópsia descrito na 
solicitação médica abaixo: 
"Biopsia gástrica com pesquisa de Helicobacter pylori" 
Dando prosseguimento a análise do material foi relatado na Macroscopia: 
"Recebido em um frasco com formol, material rotulado como Biópsia Gástrica e constituído por 
01 fragmento de tecido acastanhado, medindo 0,5 x 0,4 x 0,4cm. Todo o material foi submetido 
a análise histológica." 
Agora, analise as imagens histológicas e aponte os achados na microscopia: 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
A) Imagem 1 
Região Estômago observada: 
( ) Corpo/Fundo 
( ) Antro/Piloro 
 
 
 
 
 
 
 
B) Imagem 2 
Infiltrado Inflamatório: 
( ) Ausente 
( ) Presente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) Imagem 3 
Helicobacter pylori: 
( ) Ausente 
( ) Presente 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
5. O que a lâmina 
indica? 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS: 
1. . 
2. . 
a) É uma infecção crónica decorrente do fluxo retrogrado de parte do conteúdo 
gastroduodenal para o esôfago, acarretando variável espectro de sintomas e/ou sinais 
esofagianos e/ou extra-esofagianos, associados ou não a lesões teciduais. 
b) A DRGE pode levar a metaplasia (mudança de células) no esôfago, a qual, se não for 
controlada, leva a uma displasia, condição pré-cancerígena que resulta em um 
adenocarcinoma ou um carcinoma. 
c) Mudança de epitélio (metaplasia) e presença de células caliciformes (semelhante ao 
intestino). Importante para detectar células pré-cancerígenas. 
3. LETRA B. 
- a) glândulas pilóricas. 
- c) não é o principal. 
- d) adenocarcinoma é maligno. 
4. . 
a) Corpo/fundo. 
b) Presente. 
c) Presente. 
5. A lâmina indica gastrite crônica, devido ao infiltrado inflamatório de linfócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
LABORATÓRIO PATOLOGIA CLÍNICA 
A infecção por Helicobacter pylori, um tipo de bactéria, é a causa mais comum de gastrite e 
úlcera péptica em todo o mundo. A infecção é muito comum e aumenta com a idade. Até os 
60 anos de idade, cerca de 50% das pessoas são infectadas. Contudo, estudos recentes 
demonstram que a bactéria H. pylori vem infectando um número cada vez menor de pessoas 
jovens. A bactéria H. pylori desenvolve-se na camada mucosa protetora do revestimento 
gástrico, local em que se encontra menos exposta aos sucos altamente ácidos produzidos pelo 
estômago. Além disso, o H. pylori produzamônia, que ajuda a protegê-lo do ácido gástrico e 
lhe permite rompere penetrar a camada mucosa. 
A grande "Novidade "do Quarto Consenso Brasileiro de Infecção pelo H. Pylori na parte de 
terapêutica, foi a determinação de aumentar o tempo de duração do esquema tríplice anti 
H.Pylori convencional (IBP + Amoxicilina + Claritromicina) de 7 para 14 dias. Houve um ganho 
de quase 10% na Taxa de Erradicação no tratamento por 14 dias (81,9 %) em relação ao 
esquema de sete dias (72,9 %). 
TRATAMENTO 
➢ REDUTORES DE ACIDEZ GÁSTRICA: 
o Antiácidos; 
o Antagonistas dos 
receptores H₂; 
o Inibidores da bomba de 
H+. 
➢ PROTETORES DA MUCOSA 
GÁSTRICA: 
o Sucralfato; 
o Compostos de bismuto; 
o Análogos das 
prostaglandinas.
• Antiácidos 
o Consistem em bases fracas que reagem com o ácido cloridrico formando sal e 
água, diminuindo a acidez do estômago, sendo usados no tratamento da 
dispepsia e alívio sintomático da úlcera péptica. São menos eficazes nas úlceras 
gástricas do que nas úlceras duodenais. 
o Bicarbonato de sódio, bicarbonato de cálcio, hidróxido de alumínio, hidróxido 
de magnésio. 
• Antagonistas dos receptores H₂ 
o Os antagonistas H2 da histamina têm efeito regulador sobre os leucócitos como 
a inibição da liberação de enzimas Iisossômicas, da produção do fator inibidor 
da migração e da citólise, mediada pelo linfócito T. 
o Inibem 60-70% da secreção total de ácido. 
o Inibidores da bomba de prótons 
o LANSOPRAZOL = diminuição da secreção gástrica, modificando a atividade da 
enzima ATPase nas células parietais do lúmen. 
o OMEPRAZOL = reduzindo a produção de ácido no estômago. 
o RABEPRAZOL = suprime a secreção de ácido gástrico através da inibição 
específica da enzima H+/K+-ATPase, na superfície secretora da célula parietal 
gástrica. 
o PANTOPRAZOL = promove a inibição específica e dose-dependente da enzima 
H+ K+ ATPase gástrica, essa enzima é responsável pela secreção de ácido 
clorídrico (HCl) pelas células parietais do estômago. 
 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
• Sucralfato 
o Tem efeito citoprotetor devido à sua característica polianiônica. 
o Liga-se às proteínas de cargas positivas através da formação de um gel que 
adere à mucosa gástrica e duodenal, proporcionando uma proteção uniforme 
contra o ataque ácido, a pepsina e os sais biliares. 
• Misoprostol 
o Tem ação direta sobre a célula parietal, inibindo a secreção basal de ácido 
gástrico, aumentando o fluxo sanguíneo da mucosa e estimulando, também, a 
secreção de muco e de bicarbonato. 
QUESTÕES 
1. Para fazer o diagnóstico da infecção causada pela bactéria H. pylori, e então poder 
começar o tratamento, médico e paciente podem recorrer a vários exames diferentes. 
Existem tanto testes não invasivos quanto métodos invasivos. 
De acordo com os exames utilizados no diagnóstico da infecção por H. Pylori respondam: 
A) Quais são os testes não invasivos e invasivos para detecção da bactéria H. Pylori? 
B) Qual o teste invasivo é feito pelo endoscopista no momento da realização da 
endoscopia? Explique como o exame é feito e sua interpretação. 
 
2. Paciente chega ao consultório e após avaliação clínica é solicitado o exame de sorologia 
IGG e IGM para H.Pylori, apresentando o resultado a seguir. Interprete o resultado do 
exame. 
 
 
3. Procedimento: Ler o texto abaixo e responder o que se pede. 
A infecção pelo Helicobacter pylori (HP) é causa de diversas patologias, incluindo gastrite 
crônica, úlcera péptica e câncer gástrico. O aumento crescente na resistência aos 
antimicrobianos utilizados no seu tratamento, justificaram a realização do IV Consenso Brasileiro 
sobre o H. pylori, realizado em agosto de 2017. O grupo formado por 26 especialistas cujos 
participantes elaboraram declarações que foram votadas por todos os integrantes. O indice de 
consenso adotado foi o de que 80% dos especialistas respondessem que concordavam forte ou 
parcialmente com cada declaração proposta, resultando nas 30 declarações finais. (Adaptado 
do IV Consenso Brasileiro sobre o H. pylori). 
Declarações sobre o tratamento, retiradas do IV Consenso Brasileiro sobre o H. Pylori: 
Declaração 24: Apesar dos níveis de resistência crescentes à Claritromicinae às 
Fluoroquinolonas no Brasil, o seu uso ainda é recomendado no tratamento do HP. Apesar da 
PRÁTICA 01 – 12/08 - JULLIANE RAMALHO EPITÁCIO 
alta resistência in vitro aos nitroimidazólicos, estas drogas podem ser prescritas em situações, 
doses e períodos específicos; 
a) Quais mecanismos de ação destes medicamentos: 
Declaração 25: A duração da terapia de erradicação do HP deve ser de 14 dias, especialmente 
para a terapia tripla padrão, afim de alcançar uma alta taxa de erradicação; 
b) Explique como funciona o esquema de tratamento? 
Declaração 27: Terapia tripla consistindo na combinação de IBP, Amoxicilina e Claritromicina por 
14 dias é recomendada como tratamento de primeira linha. Alternativas incluem terapia 
quádrupla com Bismuto por 10 a 14 dias e terapia concomitante por 14 dias; 
c) Quais as vantagens da associação entre IBP e antimicrobianos? 
RESPOSTAS: 
1. Testes invasivos = fragmentos da mucosa gástrica obtidos com pinça endoscópica = 
teste rápido de urease, histologia, exame direto, cultura. Testes não invasivos = 
independem de endoscopia e são utilizados para controle terapêutico = sorologia, Ag 
fecal, teste respiratório com ureia marcada. 
2. Biópsia = retirada de fragmentos é realizada durante o momento da biópsia por uma 
pinça endoscópica. 
3. O IGG representa memória e o IGM representa a primeira exposição. Portando, o exame 
mostra o valor de IGM reagente, indicando uma possível infecção de H-pilory na forma 
aguda. Reforça-se que para diagnóstico completo necessita-se da clínica. 
4. . 
a) Caritromicina = se liga às subunidades ribossômicas 50s das bactérias, assim, inibe a 
síntese proteica. 
Fluroquinilona = inibe a DNA girasse (topossomerase II), a enzima que produz 
superispiralamento negativo no DNA. 
 
 
 
b) Esquema tríplice convencional = IBP (inibidor bomba de próton) + claritromicina 500mg 
+ amoxilina 100mg. 
Tratamento quadruplo = IPB + 3 antibióticos OU antagonistas dos receptores H2 + 3 
antibióticos. 
c) Os IBP aumentam a eficácia dos antimicrobianos. 
São constituídos por duas subunidades – uma pequena e grande subunidade. A subunidade 
pequena lê o mRNA enquanto a subunidade grande junta os aminoácidos para formar uma 
cadeia de polipéptidos. As subunidades ribossomais são feitas de uma ou mais moléculas 
de rRNA (RNA ribossômico) e várias proteínas. A subunidade menor do ribossomo de 
procariontes (subunidade com sedimentação 30S) é formada por 21 proteínas e uma 
molécula de RNA denominada 16S; a subunidade maior (subunidade 50S) é constituída por 
34 proteínas e dois RNAs (denominados 5S e 23S). 
As DNA topoisomerases são enzimas responsáveis pela resolução das dificuldades geradas durante 
processos que requerem o desenrolamento das fitas de DNA, ao induzirem uma quebra transitória 
nessa cadeia.

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