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SIMULADO3 Direito Processual Penal para OAB Exame XXXVII - 2023

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Direito Processual Penal para OAB Exame XXXVII - 2023 (
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2ZYvn )
Ordenação: Por Matéria
Direito Processual Penal
Questão 401: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020
Assunto: Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória
(arts. 282 a 350 do CPP)
André, 22 anos, figura como indiciado em procedimento onde se investiga a prática do crime de furto
simples ( Pena: 1 a 4 anos de reclusão e multa). Durante as investigações, restou constatado que André
possuía sete condenações pela prática de crimes contra o patrimônio, com trânsito em julgado, e que ele
seria autor de diversos outros crimes de furto, mas que estaria em local incerto. Considerando apenas as
informações narradas, no tocante ao tema prisão, durante o inquérito: 
 a) não poderá ser requerida a prisão temporária de André, mas poderá ser decretada sua prisão
preventiva, em razão da reincidência, independentemente de requerimento do Ministério Público ou de
representação da autoridade policial;
 b) poderá ser decretada a prisão preventiva de André, em razão da reincidência, bem como a prisão
temporária, diante do momento processual, desde que haja requerimento do Ministério Público ou
representação da autoridade policial;
 c) poderá ser decretada a prisão preventiva de André, em razão da reincidência, desde que haja
requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial, mas não a prisão temporária;
 d) poderá o Ministério Público requerer que seja decretada a prisão temporária de André, tendo em
vista que não houve oferecimento de denúncia, mas não a prisão preventiva;
 e) não poderá o Ministério Público requerer a prisão preventiva de André, pois a pena máxima do
crime imputado não é superior a quatro anos, nem a prisão temporária.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1471875
Questão 402: FGV - Ana (MPE AL)/MPE AL/Jurídica/2018
Assunto: Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória
(arts. 282 a 350 do CPP)
Um dos temas relevantes no Processo Penal é “Prisões e Medidas Cautelares Alternativas”, já que está
relacionado ao fundamental direito à liberdade.
Sobre o tema em questão, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, assinale a
afirmativa correta.
 a) A medida cautelar de internação provisória exige laudo, indicando a inimputabilidade do agente e
risco de reiteração, mas não que os crimes sejam praticados com violência ou grave ameaça à pessoa.
 b) A prisão preventiva poderá ser decretada a requerimento do Ministério Público, após
representação da autoridade policial ou de ofício, seja durante as investigações seja no curso da ação
penal.
 c) A prisão temporária é instrumento utilizado nas investigações criminais, podendo ser aplicada
independentemente do crime que esteja sendo investigado, desde que indispensável à investigação.
 d) A prisão em flagrante deverá ser comunicada, no prazo de 24h, ao Poder Judiciário e ao Ministério
Público, não havendo, indispensabilidade, porém, na comunicação da defesa técnica do preso.
 e) A prisão preventiva poderá ser substituída por domiciliar quando o preso tiver filho de até 12 anos
incompletos, desde que seja o único responsável pelos cuidados da criança.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/669369
Questão 403: FGV - AJ (TJ GO)/TJ GO/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador/2014
Assunto: Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória
(arts. 282 a 350 do CPP)
Em relação às prisões cautelares, é correto afirmar que:
 a) a gravidade da imputação, presente o princípio da não culpabilidade, é capaz, por si só, de levar à
prisão provisória;
 b) a alegação de excesso de prazo da prisão preventiva não fica superada pela superveniência da
sentença condenatória;
 c) o modus operandi da prática delitiva, a revelar a periculosidade in concreto do réu, constitui
justificativa idônea da prisão preventiva para garantia da ordem pública;
 d) é válida a utilização de fundamento para manutenção da prisão cautelar referente a elementos da
execução da pena;
 e) a possibilidade de reiteração criminosa e a participação em organização criminosa não são motivos
idôneos para a manutenção da custódia cautelar.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/282202
Questão 404: FGV - JE TJAM/TJ AM/2013
Assunto: Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória
(arts. 282 a 350 do CPP)
A Lei n. 12.403/11 promoveu alterações no tratamento da prisão e demais medidas cautelares.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
 a) O Juiz, de ofício, poderá decretar a prisão preventiva a qualquer momento.
 b) É possível a internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou
grave ameaça, quando os peritos concluírem ser o acusado inimputável ou semi-imputável e houver risco
de reiteração.
 c) A pronúncia é causa automática de decretação da prisão preventiva, assim como a sentença
condenatória.
 d) A prisão temporária nunca poderá exceder o prazo de cinco dias, prorrogável por mais cinco.
 e) A suspensão do processo por força da revelia autoriza, por si só, a decretação da prisão preventiva.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/126787
Questão 405: FGV - Ana (MPE MS)/MPE MS/Direito/2013
Assunto: Questões Mescladas sobre Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória
(arts. 282 a 350 do CPP)
Em 2011, a Lei n. 12.403 trouxe uma série de inovações no tratamento conferido pelo Código de
Processo Penal às prisões cautelares. Ademais, uma grande novidade foi a previsão detalhada de
medidas cautelares típicas diversas da prisão que poderão ser aplicadas pelo magistrado.
Sobre o tema prisão e medidas cautelares, assinale a afirmativa correta.
 a) A prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase do processo penal ou investigação
policial, sempre de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do assistente de acusação ou do
querelante, ou por representação da autoridade policial.
 b) De acordo com a jurisprudência amplamente majoritária do Superior Tribunal de Justiça, tanto o
flagrante esperado quanto o flagrante preparado são ilegais.
 c) A medida cautelar de internação provisória poderá ser decretada nos crimes praticados com
violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi‐imputável o acusado,
desde que haja risco de reiteração.
 d) O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar, de acordo com o Código de Processo
Penal, sempre que o agente for maior de 65 anos.
 e) A prisão temporária será decretada pelo juiz pelo prazo máximo de 10 dias, prorrogável por igual
período no caso de extrema e comprovada necessidade.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/537706
Questão 406: FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
A intimação de réu solto assistido pela Defensoria Pública ou patrocinado por advogado dativo, quanto à
sentença penal condenatória, deve ocorrer:
 a) por publicação no órgão da imprensa oficial;
 b) por meio eletrônico;
 c) pessoalmente;
 d) na pessoa do seu patrono;
 e) em audiência.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865548
Questão 407: FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Apoio Judiciário e Administrativo/2022
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Sobre os atos de comunicação processuais, é correto afirmar que:
 a) a intimação do Ministério Público será sempre pessoal, com a oposição da manifestação processual
nos autos;
 b) o defensor dativo deve ser intimado pessoalmente, não sendo admitida sua intimação pela
imprensa;
 c) o advogado do querelante ou do assistente de acusação deve ser intimado pessoalmente;
 d) o defensor constituído deverá serintimado pessoalmente, não sendo admitida sua intimação pela
imprensa;
 e) a intimação deverá ser feita por oficial de Justiça, sendo vedada sua realização por outro auxiliar da
Justiça.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/2101265
Questão 408: FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Sobre a possibilidade de citação por meio de aplicativo de mensagens, em meio ao contexto de
pandemia, é correto afirmar que:
 a) não é possível, em razão de impedimento de ordem formal, haja vista a competência privativa da
União para legislar sobre processo;
 b) é excepcionalmente possível, desde que o Tribunal tenha expedido norma para regulamentar a
citação eletrônica em situações determinadas;
 c) não é possível, em razão de impedimento de ordem material, por ausência de previsão legal e
possível malferimento do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa;
 d) é excepcionalmente possível, desde que adotados os cuidados para se comprovar a autenticidade
do número telefônico contatado e a identidade do destinatário das mensagens;
 e) não é possível, ainda que atingida sua finalidade e demonstrada a ciência inequívoca do réu, em
razão do rigor das formas no processo.
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Questão 409: FGV - OJE (TJ RS)/TJ RS/2020
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Ao receber denúncia oferecida contra Carlos, acusado de praticar crime de roubo com aumento de pena
decorrente do emprego de arma de fogo, o juiz, atendendo ao requerimento do Ministério Público,
decretou a sua prisão preventiva e determinou a sua citação pessoal no endereço que constava dos
autos, e que tinha sido fornecido pelo réu por ocasião de seu depoimento no inquérito policial. Ao
cumprir os mandados de citação e de prisão, o oficial de justiça certificou que Carlos encontrava-se em
local incerto e não sabido.
Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que:
 a) cabe ao juiz determinar a citação editalícia de Carlos, ainda que ele tenha constituído advogado
nos autos;
 b) cabe a citação por hora certa;
 c) cabe a citação mediante entrega da contrafé a um parente que resida no mesmo endereço do réu;
 d) a citação por hora certa não autoriza a continuidade do processo, que deverá ficar suspenso até
que a citação pessoal seja efetivada;
 e) ainda que exista mais de um endereço de Carlos nos autos do inquérito policial, a citação editalícia
será válida se o réu for procurado somente no endereço em que declarou residir.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1139546
Questão 410: FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Bruno foi denunciado como incurso nas sanções penais previstas no art. 215-A do Código Penal, sendo
deferida sua liberdade provisória por ocasião da audiência de custódia. O denunciado foi citado e
apresentou resposta à acusação, não sendo oferecida proposta de suspensão condicional do processo
por responder a outras ações penais pelo mesmo tipo penal. Ocorre que, no momento da intimação para
realização da audiência de instrução e julgamento, Bruno não foi localizado pelo oficial de justiça no
endereço informado. O Ministério Público diligenciou e buscou a intimação de Bruno em todos os
endereços obtidos, inclusive através de seus oficiais, não sendo o réu localizado, tendo apenas a irmã do
acusado informado aos oficiais que ele tinha mudado de endereço, apesar de essa informação não ter
sido prestada por Bruno ao juízo.
 
Considerando apenas as informações expostas, após todas as diligências realizadas pelo Ministério
Público, o magistrado:
 a) poderá decretar a revelia do réu, persistindo ao Ministério Público a obrigação de comprovar a
autoria e materialidade do crime, mas Bruno não mais precisará ser intimado pessoalmente para
eventuais próximas audiências;
 b) poderá decretar a revelia do réu, que não gera presunção de veracidade dos fatos imputados,
devendo Bruno continuar sendo intimado dos demais atos processuais que venham a ocorrer;
 c) não poderá decretar a revelia do réu, devendo a instrução prosseguir até o momento do
interrogatório, quando a presença do acusado é indispensável;
 d) não poderá decretar a revelia do réu, devendo o processo, imediatamente, ficar suspenso, assim
como o curso do prazo prescricional;
 e) poderá decretar a revelia do réu, gerando presunção de veracidade dos fatos imputados.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1067783
Questão 411: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Caio, Oficial de Justiça, foi cumprir mandado de citação na residência de Lauro, comparecendo ao local 3
vezes e certificando, após informações obtidas com vizinhos, que o denunciado estava se ocultando para
não ser citado. Além disso, Caio compareceu a todos os endereços de Raul constantes nos autos da ação
penal onde figura como acusado, certificando que ele se encontrava em local incerto e não sabido. Após
a certidão, contudo, descobre que Raul estava preso na mesma unidade da federação do juiz
processante em razão de prisão preventiva decretada em diferente processo. Por fim, Caio foi cumprir
mandado de citação na residência de Flávio, mas houve equívoco, já que este estava preso
preventivamente em razão de decisão proferida nos mesmos autos em que foi expedido o mencionado
mandado.
Com base apenas nas informações narradas, após as informações de Caio, a citação de Lauro, Raul e
Flávio deverá ocorrer, respectivamente, na(s) modalidade(s) de citação:
 a) pessoal, em relação aos três denunciados;
 b) com hora certa, citação por edital e citação pessoal;
 c) por edital, citação por edital e citação pessoal;
 d) com hora certa, citação pessoal e citação pessoal;
 e) por edital, citação pessoal e citação pessoal.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/616742
Questão 412: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
O Ministério Público denunciou João, José e Jorge pela prática de determinado crime. Após recebimento
da denúncia, João e José foram regularmente citados pelo Oficial de Justiça Caio. Jorge, entretanto, não
foi localizado para citação, determinando o juiz o desmembramento do processo em relação a ele. Logo
em seguida, entrou em vigor lei de conteúdo exclusivamente processual prejudicial ao réu, prevendo
nova forma de citação. No dia seguinte à entrada em vigor da nova lei, no processo de João e José foi
designada a realização de audiência de instrução e julgamento, enquanto foi localizado novo endereço
para citação de Jorge no processo desmembrado, determinando o magistrado a citação nesse endereço.
 
Considerando as informações narradas, o Oficial de Justiça Caio deverá realizar a citação de Jorge
observando os termos da:
 a) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, devendo a citação de João e José ser
renovada com base na lei que vigia na data dos fatos, pois a ação ainda está em curso;
 b) norma em vigor quando da prática delitiva, pois, em que pese a lei processual prejudicial possa
retroagir para atingir fatos anteriores, já havia denúncia em face de Jorge;
 c) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, devendo a citação de João e José ser
renovada com base na nova lei, pois a ação ainda está em curso;
 d) inovação legislativa, ainda que prejudicial ao acusado, mas a citação de João e José não precisa
ser renovada;
 e) norma em vigor quando da prática delitiva, pois a lei não pode retroagir para prejudicar o acusado.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/638300
Questão 413: FGV- Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Caio foi denunciado pela prática de crime de organização criminosa, não sendo localizado para citação.
Realizadas diversas diligências, o denunciado não foi encontrado, mas foi identificado o endereço de seus
familiares. Após ser certificado de que Caio se encontrava em local incerto e não sabido, de acordo com
o Código de Processo Penal e o Superior Tribunal de Justiça, caberá ao oficial de justiça realizar a
citação:
 a) com hora certa, mas para tanto deverá o oficial de justiça diligenciar três vezes no endereço dos
familiares de Caio, para que o não comparecimento desse em juízo justifique a suspensão do processo e
do curso do prazo prescricional;
 b) por edital, e, caso haja suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, o período de
suspensão desse prazo será regulado pelo tempo abstratamente fixado para o delito prescrever de
acordo com a pena máxima cominada;
 c) por edital, e, caso haja suspensão do processo e do curso do prazo prescricional, não poderá o juiz
determinar a produção antecipada de provas, uma vez que se presume que o denunciado não tenha
conhecimento da acusação;
 d) com hora certa, não havendo que se falar em suspensão do processo e do curso do prazo
prescricional, caso o acusado não compareça aos autos;
 e) por edital, e, caso não compareça, ainda que constitua advogado nos autos, o processo ficará
suspenso, bem como o curso do prazo prescricional.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/669243
Questão 414: FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Matheus, deputado estadual, foi informado que foi arrolado como testemunha de defesa em determinada
ação penal onde se investiga a prática do crime de organização criminosa. Veio a saber, ainda, através do
advogado do réu, que haverá expedição de carta precatória para oitiva de uma testemunha de acusação,
já que ela residiria fora da comarca do juízo processante.
 
Diante disso, Matheus solicita esclarecimentos sobre o momento e a forma de sua oitiva, em especial
diante da expedição de carta precatória para oitiva de testemunha de acusação, ressaltando que teme
por sua integridade física, que não é amigo do réu e que os fatos de que tem conhecimento não estão
relacionados ao exercício do mandato.
 
Considerando apenas as informações narradas, deverá ser esclarecido que
 a) havendo temor por parte de Matheus em prestar declarações na presença do acusado, a primeira
medida a ser adotada é a retirada do réu da sala de audiência e, somente na impossibilidade, realização
do ato por videoconferência.
 b) Matheus, por ser deputado estadual, tem preferência para ser a primeira testemunha ouvida na
audiência de instrução e julgamento, não podendo, porém, previamente ajustar com o magistrado o dia
e hora da oitiva, diferente do que ocorre com governadores.
 c) Matheus, por ser deputado estadual, poderá prestar declarações, na condição de testemunha, por
escrito, indicando informações sobre os fatos indagados e opiniões pessoais.
 d) havendo intimação da defesa sobre a expedição da carta precatória para oitiva da testemunha,
torna-se dispensável a intimação sobre a data da realização da audiência no juízo deprecado.
 e) a expedição de carta precatória para oitiva de testemunha de acusação suspende o andamento da
ação penal, impedindo a oitiva das testemunhas de defesa.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/689084
Questão 415: FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Analise as seguintes situações:
 
I – João mora em Barra Mansa, mas será testemunha em processo criminal que corre na Vara
Criminal de Queimados, sendo que já se manifestou no sentido de que prefere ser ouvido no próprio
juízo onde corre o processo.
 
II – Claudio está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, e deverá ser citado para responder a
nova ação penal que corre perante uma das Varas Criminais de Bangu.
 
III – Oficial de justiça comparece três vezes à casa de Francisco para citá-lo em processo criminal,
mas, apesar de confirmado o endereço, nunca o encontra, certificando que o acusado está se
ocultando para não ser citado.
 
Os atos de comunicação de João, Claudio e Francisco deverão ser realizados, respectivamente, da
seguinte forma:
 a) intimação por carta precatória, citação pessoal por oficial de justiça e citação por hora certa;
 b) intimação por carta precatória, citação pessoal por oficial de justiça e citação por edital;
 c) intimação por edital, citação pessoal por oficial de justiça e citação por hora certa;
 d) intimação por carta precatória, citação por edital e citação por edital;
 e) intimação por edital, citação pessoal por oficial de justiça e citação por edital.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/349520
Questão 416: FGV - TJ Aux (TJ SC)/TJ SC/2015
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Marcus, portador de maus antecedentes, foi denunciado pela prática do crime de receptação cometido
em 06.01.2015. Considerando a pena cominada ao delito, o juiz concedeu a liberdade provisória ao
agente, permitindo que ele respondesse ao processo em liberdade. Ocorre que, no dia 19.01.2015,
Marcus novamente foi preso em flagrante pela prática de um crime de roubo, na mesma cidade, sendo
tal prisão devidamente convertida em preventiva. No dia 22.01.2015 determinou o juiz, nos autos da
ação penal pela prática do crime de receptação, a citação de Marcus para apresentação de resposta à
acusação. Nesse caso, deverá ser realizada a citação:
 a) pessoal, pois o réu se encontra preso no momento da realização do ato;
 b) por carta precatória, pois o réu está na penitenciária e não em sua residência;
 c) por edital, considerando que o réu não será encontrado em seu endereço residencial;
 d) pessoal, pois o crime é de ação penal pública, diferente do que ocorreria se fosse de ação penal
privada;
 e) por edital, pois o réu apenas se encontra preso em virtude de ação penal diversa.
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Questão 417: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Oficial de Diligência/2015
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Lucas, executor de mandados do Tribunal de Justiça, compareceu à casa de Gomes para efetuar sua
citação, não o encontrando, porém. Considerando que o endereço indicado nos autos efetivamente era o
do acusado e que esse era na mesma unidade da Federação do magistrado que exerce jurisdição no
processo, retornou ao local em mais três oportunidades, certificando-se, após, que Gomes se ocultava
para não ser citado.
Nesse caso, a citação:
 a) deverá ser pessoal, necessariamente;
 b) deverá ser realizada por edital, necessariamente;
 c) poderá ser realizada por carta precatória;
 d) poderá ser realizada por hora certa;
 e) deverá ser realizada por carta rogatória, necessariamente.
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Questão 418: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Oficial de Diligência/2015
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
A Constituição da República prevê os princípios da ampla defesa e do contraditório como fundamentais.
O Código de Processo Penal, por sua vez, traz previsões para o tratamento do acusado e de seu
defensor, algumas vezes em consonância com as ideias desses princípios e outras não. De acordo com o
Código, é correto afirmar que:
 a) a audiência não poderá ser adiada pela ausência do defensor, ainda que justificada;
 b) para constituição do defensor é sempre indispensável o instrumento de mandato;
 c) a intimação do réu não revel para o ato de seu interrogatório é facultativa;
 d) o acusadorevel será julgado independente da presença de defensor ou advogado;
 e) a intimação do defensor público nomeado será pessoal.
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Questão 419: FGV - TJ (TJ RO)/TJ RO/2015
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
O princípio da ampla defesa, previsto constitucionalmente, impõe que o acusado seja cientificado do
início do processo e de todo o seu desenvolvimento. A ciência da ação penal proposta é realizada através
da citação, quando o denunciado toma conhecimento da imputação delitiva. Sobre o instituto, é correto
afirmar que:
 a) quando o réu estiver em local conhecido, mas fora da unidade da federação do juiz processante,
será citado por edital;
 b) o edital de citação poderá indicar os sinais característicos, residência e profissão do denunciado,
ainda que não seja conhecido seu nome;
 c) estando o réu em local incerto e não sabido, deverá ser realizada citação com hora certa;
 d) o Código de Processo Penal não admite o instituto da citação com hora certa;
 e) se o acusado, citado por edital, não comparecer e nem constituir advogado, o processo ficará
suspenso, em que pese o prazo prescricional continue a correr.
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Questão 420: FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2015
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Analise as situações narradas a seguir:
I) Caio foi denunciado pela prática de um crime de roubo, estando preso na mesma unidade da
Federação do juízo processante em virtude de outro processo.
II) Tício foi denunciado pela prática de um crime de estupro, mas reside em endereço certo em
Estado brasileiro diverso daquele perante o qual foi denunciado.
III) Mévio foi denunciado pela prática de um crime de peculato, mas o oficial de justiça foi a sua
residência por 04 vezes e certificou que ele reside no local, mas está se ocultando para não ser
citado.
Considerando as hipóteses narradas, é correto afirmar que a citação de Caio, Tício e Mévio deverá ser
realizada, respectivamente:
 a) pessoalmente, por carta precatória e por edital;
 b) pessoalmente, por carta rogatória e por edital;
 c) por edital, por carta precatória e por edital;
 d) pessoalmente, por edital e com hora certa;
 e) pessoalmente, por carta precatória e com hora certa.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/308625
Questão 421: FGV - TJ (TJ BA)/TJ BA/Judiciária/2015
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
O processo penal seguirá sem a presença do acusado que citado ou intimado:
 a) pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer com motivo justificado;
 b) por publicação para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado;
 c) pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado;
 d) por publicação para qualquer ato, deixar de dar andamento ao processo;
 e) pessoalmente para o ato inicial, deixar de comparecer sem motivo justificado.
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Questão 422: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Judiciária/Analista Judicial/2015
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
No processo comum ordinário, o conhecimento do ato judicial que determina o comparecimento do réu
para exame de dependência toxicológica ocorre por:
 a) citação;
 b) intimação;
 c) notificação;
 d) requisição;
 e) condução.
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Questão 423: FGV - AAAJ (DP DF)/DP DF/Judiciária/2014
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Quanto à comunicação dos atos processuais, é correto afirmar que:
 a) informado no processo que, ao ser citado, o acusado argumentou não ter condições para o
deslocamento de uma cidade a outra, incumbe realizar o interrogatório mediante carta precatória.
 b) intimadas as partes da expedição da precatória, ainda que o réu seja assistido pela Defensoria
Pública, a elas cabe o respectivo acompanhamento, sendo desnecessária a intimação da data designada
para a audiência no juízo deprecado.
 c) não há nulidade por vício na citação de um dos acusados quando essa se dê mediante assinatura
por interposta pessoa, sem qualquer relação devidamente esclarecida com o acusado, em contrafé do
mandado de citação.
 d) a intimação da Defensoria Pública do Distrito Federal quanto à inclusão de recurso especial na
pauta de julgamento do STJ é mera cortesia, pois a Defensoria Pública da União goza de exclusividade
de atuação na Corte.
 e) a falta de intimação pessoal do Defensor Público de Primeira Instância ou dativo de Primeira
Instância para a sessão de julgamento da apelação gera nulidade absoluta, não sujeita à preclusão,
podendo ser alegada a qualquer tempo e grau de jurisdição.
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Questão 424: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
O mandato de citação indicará o(s) seguinte(s) item(ns):
 
I – o nome do juiz;
 
II – o fim para que é feita a citação;
 
III – a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz;
 
Está(ão) correto(s):
 a) somente I;
 b) somente I e II;
 c) somente I e III;
 d) somente III;
 e) I, II e III.
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Questão 425: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do
Idoso/2014
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Bruno foi preso em flagrante pela prática do crime de extorsão mediante sequestro. Com a prisão em
flagrante convertida em preventiva, ficou o réu preso durante toda a instrução, situação que permanece.
A complexidade do caso fez com que o magistrado abrisse prazo para que o Ministério Público e a
Defensoria Pública apresentassem suas alegações finais escritas, sendo a sentença proferida
posteriormente. Dessa decisão, deverão ser Bruno, o Defensor Público e o Ministério Público intimados,
respectivamente:
 a) pessoalmente, todos;
 b) por edital; pessoalmente; pessoalmente;
 c) por publicação no órgão oficial competente, todos;
 d) pessoalmente; por publicação no órgão oficial competente; pessoalmente;
 e) por edital; por publicação no órgão oficial competente; pessoalmente.
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Questão 426: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do
Idoso/2014
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Tradicionalmente diz-se que o réu que não atende ao chamado do juízo é revel. Sobre o tema, é correto
afirmar que:
 a) poderá ser decretada a revelia do réu que, citado ou intimado pessoalmente, não comparecer ao
ato injustificadamente ou mudar o endereço da residência sem comunicar ao juízo;
 b) o interrogatório é ato indispensável, logo o juiz não poderá julgar sem realizá-lo, ainda que o réu
tenha sido declarado revel;
 c) uma vez revel, o acusado não será mais intimado dos atos processuais subsequentes, inclusive da
sentença;
 d) não poderá ser decretada a revelia, no âmbito do júri, do acusado que, regularmente intimado,
deixar de comparecer à sessão de julgamento;
 e) o comparecimento do réu em momento posterior à decretação da revelia faz cessar seus efeitos,
tornando nulos os atos já praticados sem a presença do acusado.
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Questão 427: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
A comunicação processual poderá ser efetuada por meio de diferentes atos a depender de sua finalidade.
Um desses atos é acitação. Sobre o tema, é correto afirmar que:
 a) a citação válida é causa interruptiva da prescrição penal;
 b) estando o réu fora do território da jurisdição do juiz processante, caberá sua citação através do
correio eletrônico;
 c) o mandado de citação deverá conter necessariamente o nome completo do réu, bem como sua
completa qualificação;
 d) o réu com endereço certo no estrangeiro será citado por carta precatória;
 e) não é nula a citação por edital que indica o dispositivo da lei penal, embora não transcreva a
denúncia.
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Questão 428: FGV - AP (SEAP MA)/SEAP MA/2013
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
No tocante à citação, aponte a afirmativa correta.
 a) No direito processual penal não há previsão da citação por hora certa.
 b) Na citação ficta, realizada por meio de edital, o acusado não comparecendo ou não tendo
constituído advogado no prazo legal, o processo deve ficar suspenso, bem como o prazo prescricional.
 c) A citação do militar é feita por mandado.
 d) O réu que se encontra preso e tenha advogado constituído com poderes especiais, pode ser citado
por meio deste para apresentar resposta preliminar.
 e) Quando o processo for suspenso em razão da não localização do acusado, tal circunstância, por si
só, autoriza o juiz a decretar a prisão preventiva e determinar a produção antecipada de provas.
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Questão 429: FGV - AJ (TJ AM)/TJ AM/Oficial de Justiça Avaliador/2013
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Sobre a citação no Processo Penal, assinale a afirmativa incorreta.
 a) A citação inicial far‐se‐á por mandado quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz
que a houver ordenado.
 b) Se o réu não for encontrado, será citado por edital com o prazo de 15 dias.
 c) É admissível, no Processo Penal, a citação com hora certa.
 d) O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.
 e) Se o acusado citado por edital não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional, devendo o juiz por tal motivo decretar sua prisão preventiva.
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Questão 430: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Com relação ao tema citações, assinale a afirmativa incorreta.
 a) No processo penal o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora certa na
forma estabelecida no Código de Processo Civil.
 b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se-á por carta ou qualquer meio
hábil de comunicação.
 c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional.
 d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para
qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado.
 e) Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.
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Questão 431: FGV - Del Pol (PC AP)/PC AP/2010
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Com relação ao tema intimação, assinale a afirmativa incorreta.
 a) A intimação do defensor constituído feita por publicação no órgão incumbido da publicidade dos
atos judiciais da comarca deve, necessariamente, conter o nome do acusado, sob pena de nulidade.
 b) A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.
 c) No processo penal, contam-se os prazos da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória
ou de ordem , e não da data da intimação.
 d) Quando não houver órgão de publicação dos atos judiciais na comarca, a intimação far-se-á
diretamente pelo escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante de recebimento, ou por
qualquer outro meio idôneo.
 e) Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal, o juiz marcará desde logo, na presença das
partes e testemunhas, dia e hora para seu prosseguimento, do que se lavrará termo nos autos.
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Questão 432: FGV - JE TJPA/TJ PA/2009
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Antônio Pereira é denunciado por crime de roubo. Recebendo a denúncia, o juiz determina a citação do
réu para oferecimento de resposta escrita preliminar, no endereço indicado pelo próprio réu em seu
interrogatório policial. O mandado de citação é negativo, tendo o oficial de justiça certificado que Antônio
não reside naquele local há um mês, sendo que o atual morador não soube informar seu novo endereço.
Assinale a alternativa que indique como deve agir o juiz.
 a) O juiz, como o réu mudou de endereço sem comunicar o juízo, deve decretar sua revelia e
nomear-lhe um advogado dativo para apresentar a resposta escrita preliminar, prosseguindo-se nos
demais termos do processo.
 b) O juiz deve esgotar os meios disponíveis para localizar o réu. Frustrada sua localização, deve citá-
lo por edital, com prazo de quinze dias. Se o réu não comparecer e não constituir advogado, o juiz deve
decretar sua revelia e suspender o processo e o curso da prescrição pelo prazo máximo de 90 dias,
devendo decretar sua prisão preventiva.
 c) O juiz deve citar o réu por edital, com prazo de quinze dias. Se o réu não comparecer e não
constituir advogado, o juiz deve decretar sua revelia e suspender o processo e o curso da prescrição,
podendo decretar sua prisão preventiva.
 d) O juiz deve esgotar os meios disponíveis para localizar o réu. Frustrada sua localização, deve citá-
lo por edital, com prazo de quinze dias. Se o réu não comparecer e não constituir advogado, o juiz deve
decretar sua revelia e nomear-lhe um defensor dativo para apresentar a resposta escrita preliminar,
prosseguindo-se nos demais termos do processo.
 e) O juiz deve esgotar os meios disponíveis para localizar o réu. Frustrada sua localização, deve citá-
lo por edital, com prazo de quinze dias. Se o réu não comparecer e não constituir advogado, o juiz deve
decretar sua revelia e suspender o processo e o curso da prescrição, podendo decretar sua prisão
preventiva.
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Questão 433: FGV - Adv (SEN)/SEN/2008
Assunto: Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 351 a 372 do CPP)
Relativamente ao regime legal das citações e intimações, analise as afirmativas a seguir:
I. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que
a houver ordenado; por carta precatória quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz
processante; e por carta rogatória se estiver no estrangeiro. Em nenhum caso a prescrição será
suspensa.
II. O réu poderá ser citado com hora certa, aplicando-se ao processo penal as regras estabelecidas no
Código de Processo Civil, no caso em que o réu se oculta para não ser citado.
III. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, respeitado o disposto no art. 312.
IV. O processo não seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para
qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não
comunicar o novo endereço ao juízo, suspendendo-se o processo e a prescrição até que o réu seja
encontrado.
Assinale:
 a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
 b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
 c) se apenas as afirmativasIII e IV estiverem corretas.
 d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
 e) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
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Questão 434: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2020
Assunto: Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
Luis foi denunciado pela prática do crime de estupro de vulnerável (Art. 217-A do Código Penal),
constando da denúncia que “Luis, mediante violência, praticou conjunção carnal com Bianca, adolescente
de 14 anos de idade”. Durante a instrução, todos os fatos narrados restaram confirmados, inclusive que a
vítima já tinha 14 anos quando do ato sexual mediante violência. O Ministério Público, no momento das
alegações finais, apenas requereu a condenação nos termos da denúncia. A defesa, por sua vez, pediu a
absolvição.
Considerando apenas as informações narradas, o magistrado, no momento da sentença:
 a) poderá condenar o réu pelo crime de estupro qualificado pela idade da vítima (Art. 213, §1º do
CP), independentemente de aditamento, aplicando-se o instituto da emendatio libelli;
 b) poderá condenar o réu pelo crime de estupro qualificado pela idade da vítima (Art. 213, §1º do
CP), independentemente de aditamento, aplicando-se o instituto da mutatio libelli;
 c) deverá encaminhar os autos ao Ministério Público para que realize o aditamento da denúncia,
aplicando-se o instituto da emendatio libelli;
 d) deverá encaminhar os autos ao Ministério Público para que realize o aditamento da denúncia,
aplicando-se o instituto da mutatio libelli;
 e) deverá absolver Luis, considerando que a vítima era maior de 14 anos na data dos fatos.
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Questão 435: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014
Assunto: Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
O Código de Processo Penal prevê que o procedimento poderá ser comum ou especial. Sobre o
procedimento comum ordinário, é correto afirmar que:
 a) o magistrado que recebeu a denúncia, ainda que não tenha realizado a audiência, deverá proferir
a sentença, tendo em vista o princípio da identidade física do juiz;
 b) poderão ser arroladas pelas partes 08 (oito) testemunhas, incluindo nesse número as referidas e
as que não prestam compromisso;
 c) a não apresentação de resposta à acusação pelo advogado do réu gera a decretação da revelia e
preclusão para apresentação do rol de testemunhas;
 d) o acusado preso será requisitado para realização de seu interrogatório, o mesmo não ocorrendo
quando da oitiva das testemunhas;
 e) no caso de registro de audiência por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do
registro original, sem necessidade de transcrição.
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Questão 436: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual
Penal e Penitenciário/2012
Assunto: Alcance do Procedimento Comum Ordinário (art. 394 do CPP)
Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de furto, por ter subtraído de Mévio um
relógio de ouro puxando-o, súbita e inesperadamente, de seu punho enquanto realizava sua corrida
vespertina. Deflagrada a ação penal, durante a instrução criminal restou comprovado pelos depoimentos
das testemunhas e pelas imagens de câmeras de vídeo juntadas aos autos que, na verdade, Caio
subtraiu o relógio de Mévio mediante o emprego de arma de fogo para ameaçá-lo e, assim, obter êxito
em sua empreitada criminosa. Com base no caso descrito, assinale a alternativa correta.
 a) Diante da nova situação fática apresentada durante a instrução criminal, deverá o juiz julgar
extinto o processo sem análise do mérito e remeter os autos ao Ministério Público para o que Promotor
de Justiça ofereça nova denúncia.
 b) Diante da nova situação fática apresentada durante a instrução criminal, poderá a defesa impetrar
Habeas Corpus ao Tribunal competente pleiteando o trancamento da ação penal, haja vista a descrição
dos fatos da inicial não estarem em convergência com as provas produzidas.
 c) Diante da nova situação fática apresentada durante a instrução criminal, o juiz deverá absolver
Caio por ausência de correlação entre a denúncia e as provas carreadas aos autos.
 d) Diante da nova situação fática apresentada durante a instrução criminal, deverá o juiz abrir vista
dos autos ao Ministério Público para que, no prazo de cinco dias, adite a denúncia.
 e) Diante da nova situação fática apresentada durante a instrução criminal, poderá o juiz emendar a
inicial para dar ao fato nova definição jurídica e, assim, poder condenar Caio pela prática do crime de
roubo com causa especial de aumento de pena pelo emprego de arma de fogo, previsto no artigo 157, §
2°, I, do Código Penal.
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Questão 437: FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
Nos casos submetidos ao procedimento comum ordinário, em relação ao juízo de admissibilidade da
imputação, é correto afirmar que:
 a) em razão da impugnação por resposta à acusação, a fundamentação de recebimento deverá ser
exaustiva;
 b) em razão da impugnação por resposta à acusação, a fundamentação de recebimento deverá ser
exauriente;
 c) no momento do recebimento da denúncia, o standard probatório é menos rigoroso;
 d) o juízo progressivo de admissibilidade da imputação dispensa fundamentação, ainda que
superficial;
 e) a ratificação do recebimento da denúncia dispensa fundamentação suficiente para rejeitar as teses
defensivas.
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Questão 438: FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
A justa causa é exigência legal para o recebimento da denúncia, instauração e processamento da ação
penal, nos termos do Art. 395, inciso III, do Código de Processo Penal, e consubstancia-se pela
somatória dos três seguintes componentes essenciais:
 a) tipicidade, punibilidade e viabilidade;
 b) tipicidade, ilicitude e culpabilidade;
 c) previsibilidade, culpabilidade e viabilidade;
 d) imputabilidade, punibilidade e proporcionalidade;
 e) imputabilidade, punibilidade e viabilidade.
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Questão 439: FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021
Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
Murilo foi denunciado pela prática de um crime de lesão corporal seguida de morte. Após o recebimento
da denúncia, o advogado de Murilo foi intimado para apresentar resposta à acusação, oportunidade em
que apresentou diversas teses defensivas, dentre as quais: inépcia da denúncia, total inimputabilidade do
acusado em razão de doença mental, que o crime estava prescrito, que o réu estava em manifesto
estado de necessidade e, por fim, insuficiência probatória.
Considerando apenas o exposto, de acordo com o previsto no Código de Processo Penal para o
procedimento comum ordinário, assinale a(s) tese(s) defensiva(s) apresentadas pela defesa de Murilo
que poderão ensejar sua imediata absolvição sumária.
 a) Prescrição, apenas.
 b) Inimputabilidade e prescrição.
 c) Prescrição e manifesto estado de necessidade.
 d) Inépcia da denúncia, insuficiência probatória e manifesto estado de necessidade.
 e) Inépcia da denúncia, manifesto estado de necessidade e prescrição.
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Questão 440: FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2021
Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
No que pertine ao procedimento comum ordinário, fixado no Código de Processo Penal, é correto afirmar
que:
 a) é possível a realização do juízo desclassificatório prévio, quando a classificação jurídica do crime
repercute na definição da competência;b) a reação defensiva à imputação, no procedimento comum ordinário, ocorre por meio da
apresentação da resposta preliminar;
 c) no caso de réu detentor de foro por prerrogativa de função, o procedimento comum ordinário será
aplicado na competência originária;
 d) a não localização do réu para citação importa em deslocamento para o juízo criminal comum e
aplicação do procedimento próprio;
 e) agravantes e atenuantes devem ser calculadas no cômputo da pena mínima e da pena máxima,
para fins de definição do procedimento a ser aplicado.
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Questão 441: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018
Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
No procedimento comum ordinário, após o recebimento da denúncia e oferecimento de resposta à
acusação pela defesa, admite-se que o juiz absolva sumariamente o denunciado.
De acordo com o Código de Processo Penal, são causas de absolvição sumária:
 a) dúvida sobre a autoria delitiva;
 b) manifesta e evidente semi-imputabilidade do agente;
 c) manifesta e evidente inimputabilidade mental do agente;
 d) dúvida sobre existência do fato;
 e) manifesta e evidente legítima defesa.
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Questão 442: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Judiciária/Oficial de Justiça e Avaliador/2015
Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
A hipótese abaixo que NÃO será caso de rejeição da denúncia é:
 a) ser esta manifestamente inepta;
 b) faltar a esta pressuposto processual;
 c) faltar uma das condições para o legítimo exercício do direito de ação penal;
 d) não estar necessariamente instruída com inquérito;
 e) faltar justa causa para o exercício da ação penal.
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Questão 443: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
Sobre a absolvição sumária, analise os itens a seguir:
 
I – existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
 
II – fato narrado evidentemente não constituir crime;
 
III – extinção da punibilidade do agente.
 
Trata-se de causa(s) de absolvição sumária do procedimento comum ordinário:
 a) somente I e II;
 b) somente I e III;
 c) somente II;
 d) somente II e III;
 e) I, II e III.
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Questão 444: FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual
Penal e Penitenciário/2012
Assunto: Fase Postulatória (arts. 395 a 397 do CPP)
Caio é denunciado pelo Ministério Público sob a acusação de que teria praticado o crime de roubo
simples. No curso do processo, o advogado de Caio junta aos autos uma certidão de óbito de seu cliente
e requer a decretação de extinção da punibilidade pela morte do agente, pedido deferido pelo
magistrado. Dois meses após, Caio é preso em flagrante delito pela prática do crime de estelionato, o
que leva à constatação de que a certidão de óbito juntada ao primeiro processo era falsa. A respeito do
problema, indique a alternativa correta de acordo com a jurisprudência predominante:
 a) O Ministério Público poderá ajuizar uma revisão criminal com o fim de desconstituir o trânsito em
julgado da sentença proferida no primeiro processo, ao argumento de que ninguém pode ser beneficiado
pela própria torpeza.
 b) O Ministério Público poderá apresentar requerimento ao juiz que julgou extinta a punibilidade no
sentido de que reconheça a inexistência jurídica da sentença proferida em razão da falsidade da certidão
de óbito e determine o regular prosseguimento do feito.
 c) O Ministério Público nada poderá fazer quanto ao primeiro processo, uma vez que se formou coisa
julgada material absoluto em favor do réu, mas poderá pedir ao juiz do segundo processo que aumente a
pena base do acusado com fundamento em sua reprovável conduta social.
 d) O Ministério Público nada poderá fazer quanto ao crime de roubo simples, uma vez que se formou
coisa julgada material absoluto em favor do réu, mas poderá oferecer denúncia pela prática do crime de
fraude processual.
 e) O Ministério Público nada poderá fazer quanto ao primeiro processo, uma vez que se formou coisa
julgada material absoluto em favor do réu e nenhuma consequência desfavorável pode haver contra ele.
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Questão 445: FGV - Alun Of (PM AM)/PM AM/2022
Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)
Três policiais militares efetuaram a prisão em flagrante de Tadeu em razão da prática do crime de
extorsão, previsto no Art. 158 do Código Penal. Concluído o inquérito policial, Tadeu foi acusado pelo
Ministério Público e a denúncia recebida, observando-se o rito comum ordinário, aplicável no caso. Após
a apresentação de resposta pelo acusado, não houve absolvição sumária e o juiz designou audiência de
instrução e julgamento. Os policiais militares que efetuaram a prisão foram arrolados como testemunhas
de acusação pelo Ministério Público. No dia da audiência, estavam presentes a vítima, os policiais, as
testemunhas de defesa e o acusado.
 
A partir dos dados apresentados, é correto dizer, de acordo com o Código de Processo Penal, que
 a) na audiência, os policiais militares devem prestar depoimento de modo separado, após o
interrogatório do acusado.
 b) na audiência, os policiais militares devem prestar depoimento de modo separado, após as
testemunhas de defesa.
 c) na audiência, os policiais militares devem prestar depoimento de modo separado, após a tomada
das declarações do ofendido e antes de serem colhidos os depoimentos das testemunhas de defesa.
 d) os policiais militares que efetuaram a prisão são proibidos de depor, por expressa previsão do
Código de Processo Penal.
 e) na audiência, os policiais militares devem prestar depoimento juntos e ao mesmo tempo.
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Questão 446: FGV - Ana (MPE GO)/MPE GO/Jurídico/2022
Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)
Tarcísio foi denunciado pela prática do crime de falsificação de documento público, crime punido com
pena privativa de liberdade máxima de seis anos de reclusão. A denúncia foi recebida, o acusado citado e
oferecida resposta à acusação. Ambas as partes arrolaram testemunhas e houve requerimento de oitiva
dos peritos. Não ocorrendo a absolvição sumária, o juiz competente designou audiência de instrução e
julgamento. De acordo com os dados apresentados, aponte a alternativa correta acerca do procedimento
em questão.
 a) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse procedimento, as provas devem ser
produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas, nesta
ordem, as testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação, observando-se o sistema de exame
cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser
o acusado interrogado.
 b) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse procedimento, as provas devem ser
produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas, nesta
ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, sendo as perguntas requeridas pelas
partes ao juiz, que as formula diretamente. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos peritos
para, por fim, ser o acusado interrogado.
 c) Aplicável, na hipótese, o rito especial dos crimes contra a fé pública. Por esse procedimento, as
provas devem ser produzidas em uma só audiência, sendo o acusado interrogado para depois serem
tomados os depoimentos das testemunhas de acusação e de defesa, nesta ordem e, por fim, ouvidos os
peritos.
 d) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse procedimento, as provas devem ser
produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazomáximo de 60 dias, sendo ouvidas, nesta
ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, observando-se o sistema de exame
cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser
o acusado interrogado.
 e) Aplicável, na hipótese, o rito comum sumário. Por esse procedimento, as provas devem ser
produzidas em uma só audiência a ser realizada no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas, nesta
ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, observando-se o sistema de exame
cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser
o acusado interrogado.
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Questão 447: FGV - Adv (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021
Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)
O Ministério Público do Estado do Ceará ofereceu denúncia em face de Douglas, imputando-lhe a prática
do crime de receptação, infração prevista no Art. 180 do Código Penal e punida com pena de reclusão de
um a quatro anos e multa.
 
À época da prática delitiva, Douglas possuía condenação anterior, transitada em julgado, pela prática do
crime de extorsão. Por esse motivo, não foram feitas propostas de acordo de não persecução ou de
suspensão condicional do processo. Ao receber a denúncia, o juiz determinou a citação de Douglas.
 
De acordo com os dados apresentados no enunciado, é correto dizer que, ao oferecer resposta à
acusação,
 a) o denunciado poderá arrolar até 5 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum sumário.
 b) o denunciado poderá arrolar até 8 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum sumário.
 c) o denunciado poderá arrolar até 5 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum ordinário.
 d) o denunciado poderá arrolar até 8 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum ordinário.
 e) o denunciado poderá arrolar até 6 testemunhas, pois aplica-se, no caso, o rito comum ordinário.
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Questão 448: FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)
Perante a 1ª Vara Criminal de determinada comarca de Tribunal de Justiça, corre processo em que se
investiga a prática de crimes gravíssimos de organização criminosa e tráfico de drogas, sendo, inclusive,
investigados grandes empresários do Estado. Considerando o fato de que o juiz titular do órgão estaria
afastado de licença médica há muitos anos, diversos juízes participaram do feito: João proferiu decisões
autorizando medidas cautelares antes mesmo da denúncia; Jorge foi o responsável pelo recebimento da
denúncia e por analisar o teor das respostas à acusação apresentadas pela defesa; José participou da
audiência de instrução e interrogatório dos réus. Após apresentação das alegações finais, diante da
complexidade do processo e dos inúmeros volumes, o Tribunal de Justiça decidiu criar uma 5ª Vara
Criminal especificamente para julgamento desse processo, impedindo que a 1ª Vara Criminal tivesse seu
processamento dificultado pela dedicação do magistrado que lá atuava à sentença que deveria ser
produzida. Com a sentença publicada, a 5ª Vara Criminal seria extinta.
Com base na situação exposta, a criação da 5ª Vara Criminal com o objetivo de proferir sentença no
processo complexo:
 a) é válida, mas não poderá ela ser extinta logo após a sentença ser publicada em razão da
possibilidade de recursos;
 b) não é válida, cabendo a João proferir a sentença em razão do princípio da identidade física do juiz;
 c) é válida, podendo ela ser extinta logo após a publicação da sentença, nos termos previstos no ato
do Tribunal de Justiça;
 d) não é válida, cabendo a Jorge proferir a sentença em razão do princípio da identidade física do
juiz;
 e) não é válida, cabendo a José proferir a sentença em razão do princípio da identidade física do juiz.
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Questão 449: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2018
Assunto: Fase Instrutória (arts. 399 a 405 do CPP)
Lucas foi denunciado pela prática de crime de furto qualificado. Durante o procedimento comum
ordinário, arrolou, em resposta à acusação, sua esposa para ser ouvida em audiência de instrução e
julgamento, apesar de várias pessoas terem conhecimento sobre os fatos.
Considerando as informações narradas, sobre o tema Prova, é correto afirmar que a esposa de Lucas:
 a) é proibida de depor em razão da função, ministério, ofício ou profissão, somente sendo autorizada
sua oitiva se assim quiser e houver autorização do denunciado;
 b) deverá ser ouvida na condição de informante, prestando compromisso legal de dizer a verdade;
 c) responderá às perguntas formuladas direta e inicialmente pelo juiz, podendo as partes
complementá-las;
 d) será ouvida, em audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do réu e oitiva das
testemunhas de acusação;
 e) não será computada para fins do limite de 08 testemunhas do procedimento comum ordinário.
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Questão 450: FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Em momento anterior à publicação da Lei nº 14.133/2021, determinado agente foi denunciado pela
modificação de ato convocatório de licitação, o que possibilitou a concessão de vantagens financeiras
indevidas à construtora específica. O Ministério Público capitulou no Art. 90 da Lei nº 8.666/1993
(“Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo
do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da
adjudicação do objeto da licitação”). Ao longo da instrução, a conduta imputada foi devidamente
comprovada como narrada, sendo certo que, em determinado momento antes do seu encerramento,
entrou em vigor a Lei nº 14.133/2021. Procedendo à comparação, quando da prolação da sentença, o
juiz identificou que a capitulação do Parquet deveria ser atualizada para o Art. 337-F do Código Penal
(“Frustrar ou fraudar, com o intuito de obter para si ou para outrem vantagem decorrente da
adjudicação do objeto da licitação, o caráter competitivo do processo licitatório”). No entanto, se
convenceu de que a conduta narrada deveria ter nova capitulação, consistente no delito do Art. 337-H
(“Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação
contratual, em favor do contratado, durante a execução dos contratos celebrados com a Administração
Pública, sem autorização em lei, no edital da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou,
ainda, pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade”), conduta que já tinha
previsão no revogado Art. 92 da Lei nº 8.666/1993.
 
Diante de tal cenário e adotando-se a premissa de que o Ministério Público cumpriu seu ônus probatório,
o juiz deverá proceder à:
 a) absolvição, diante da impossibilidade de atuação do juiz sem aditamento espontâneo pelo
Ministério Público;
 b) condenação, corrigindo a capitulação com o Art. 383 do Código de Processo Penal, diante da
continuidade típico-normativa;
 c) absolvição, diante da expressa revogação da norma incriminadora pela Lei nº 14.133/2021;
 d) condenação, corrigindo a capitulação com o Art. 384 do Código de Processo Penal, diante da
continuidade típico-normativa;
 e) absolvição, diante do erro na imputação original e a impossibilidade de o juiz julgar ultra petita.
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Questão 451: FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Alfredo, importante empresário do ramo de fabricação de joias e exportação de pedras preciosas, de
forma reiterada, livree consciente, realizou operações comerciais sem o recolhimento dos tributos
pertinentes, sob orientação de seu contador, Pedro. Com o avanço das investigações contra seu império e
tomando conhecimento de que seria expedido um mandado de prisão preventiva em seu desfavor,
Alfredo ingere chá de uma substância desconhecida, encenando a própria morte, a fim de livrar-se das
acusações. Sob sua orientação também é forjado atestado de óbito, que é juntado aos autos do inquérito
policial. Alfredo se utiliza do mesmo falsificador para obter nova cédula de identidade, rumando para
cidade do interior. Localizado pela polícia enquanto tomava café em uma padaria, é conduzido à presença
da autoridade policial, apresentando o documento de identificação com nome falso.
 
Com base no exposto, é correto afirmar que:
 a) o reconhecimento da extinção da punibilidade pela morte do agente no curso do processo desafia,
em qualquer hipótese, recurso de apelação;
 b) por força do princípio do nemo tenetur se detegere, a apresentação de dados inverídicos à
autoridade policial é equiparada ao exercício do direito de defesa, não sendo obrigado o investigado a
produzir elementos contra si, inclusive quanto aos seus dados de qualificação;
 c) o arquivamento fundado na extinção de punibilidade do investigado não pode ser revisto em razão
de prova nova, produzindo coisa julgada material, ainda que baseado em certidão de óbito falsificada;
 d) a descoberta da falsidade da certidão de óbito gera a retomada do processo na fase em que
estiver, não gerando coisa julgada em sentido estrito a decisão que reconhece a extinção da punibilidade
nessa hipótese;
 e) o oferecimento de denúncia contra Alfredo e Pedro pela fabricação de documentos obriga o órgão
ministerial ao ajuizamento de ação penal também contra o responsável pela execução da fraude, em
razão do princípio da indivisibilidade da ação penal pública, que importa em litisconsórcio passivo
necessário de todos os autores e partícipes da infração penal, sob pena de rejeição da peça acusatória.
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Questão 452: FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Em relação ao juízo de admissibilidade da imputação, é correto afirmar que o magistrado
 a) pode determinar a emenda da inicial, fixando prazo, sob pena de rejeição.
 b) pode decotar as causas de aumento de penal manifestamente improcedentes.
 c) deve rejeitar a inicial de forma integral, caso verifique qualquer incongruência.
 d) deve deixar de receber a inicial de forma integral, caso verifique qualquer incongruência.
 e) deve receber a denúncia de forma integral e decidir eventual incongruência quando da análise do
mérito.
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Questão 453: FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Relativamente à sentença penal, é correto afirmar que:
 a) o relatório é dispensável em caso de sentença condenatória no procedimento comum ordinário;
 b) é vedado ao juiz dar aos fatos definição jurídica diversa daquela constante da denúncia;
 c) a fundamentação é dispensável no rito dos Juizados Especiais Criminais previsto na Lei nº
9.099/1995;
 d) o juiz não poderá proferir sentença condenatória se o Ministério Público tiver opinado pela
absolvição;
 e) o juiz deverá, na sentença condenatória, fixar valor mínimo para reparação dos danos causados
pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido.
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Questão 454: FGV - DP RJ/DPE RJ/2021
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
“Chega um momento em que o litígio é resolvido definitivamente, sem possibilidade de ser novamente
proposto à consideração de qualquer juiz e a decisão se torna imutável. Desde então deve-se dizer que a
coisa está julgada (res iudicata est)”. (TORNAGHI, Hélio. Instituições de Processo Penal. Vol. I. Rio de
Janeiro: Forense, 1959, p. 447).
Em relação aos efeitos da coisa julgada penal, é correto afirmar que:
 a) a decisão absolutória transitada em julgado impede nova discussão processual sobre os mesmos
fatos, havendo a possibilidade, no entanto, de decretação de medidas cautelares pessoais, contra a
mesma pessoa, em relação aos mesmos fatos;
 b) ainda que o conteúdo decisório esteja adstrito aos fatos imputados, será possível, no processo
penal brasileiro, haver momento distinto para a coisa julgada correspondente à mesma acusação;
 c) objetivando o reconhecimento da atipicidade da conduta, que reflete efeitos extrapenais, será
possível ajuizamento de revisão criminal para rediscutir decisão que absolveu o acusado por ausência de
provas suficientes para a condenação;
 d) em decorrência da extensão dos limites subjetivos da coisa julgada, caso haja absolvição por
ausência de provas quanto à responsabilidade do autor imediato, a decisão aproveitará o autor mediato,
ainda que o processo contra ele esteja suspenso;
 e) na hipótese de concurso de pessoas, a decisão concessiva de habeas corpus impetrado por um dos
réus, quando não fundada em motivos de caráter exclusivamente pessoal, impede o aproveitamento dos
efeitos para o outro réu, já que não se trata de decisão em sede de recurso.
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Questão 455: FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Após instrução probatória e apresentação de alegações finais pelas partes, no momento de proferir
sentença, o magistrado competente entendeu que a conduta narrada na denúncia e provada melhor se
adequaria à capitulação jurídica diversa daquela que constava na inicial acusatória.
Com base nas informações expostas, é correto afirmar que o magistrado:
 a) não poderá condenar o réu por crime diverso do que consta na inicial sem que haja correção da
capitulação por parte do Ministério Público, exigindo-se nova instrução probatória, ainda que não
alterados os fatos;
 b) não poderá condenar o réu por crime diverso do que consta na inicial em razão do princípio da
correlação, bem como não poderá ocorrer aditamento da denúncia por parte do Ministério Público;
 c) poderá condenar o réu como incurso nas sanções penais do crime que entende ter sido
efetivamente praticado, ainda que mais grave, desde que considere os fatos descritos na denúncia;
 d) poderá condenar o réu pela prática de crime diverso do imputado na denúncia, considerando os
fatos descritos na inicial, desde que o novo delito seja de menor ou igual gravidade;
 e) poderá condenar o réu por crime diferente do imputado, desde que haja aditamento da denúncia,
sendo desnecessária nova instrução probatória ou oitiva da defesa.
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Questão 456: FGV - OJE (TJ RS)/TJ RS/2020
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Quanto à intimação da sentença, é correto afirmar que:
 a) se dará mediante edital, no caso de infração afiançável, ainda que o réu tenha constituído
advogado e este tenha sido intimado;
 b) é presumida quando o réu constitui advogado particular;
 c) a do Ministério Público se dará mediante mandado a ser cumprido por oficial de justiça;
 d) quando o réu constituir defensor, se dará na pessoa deste;
 e) será pessoal, no caso de réu preso.
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Questão 457: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
David, reincidente, foi denunciado pela prática de crime de furto qualificado. No curso da instrução, uma
testemunha afirma que David tinha a posse regular e anterior daquele bem queteria sido subtraído,
razão pela qual o Ministério Público, ao final da produção probatória, adita a denúncia, altera os fatos
narrados e imputa ao réu a prática do crime de apropriação indébita. Após ratificação das provas, o
Ministério Público apresentou alegações finais, requerendo a condenação do réu nas sanções do delito de
apropriação indébita. O magistrado, porém, ao analisar as provas, conclui que, na verdade, o crime
praticado foi de furto qualificado, conforme descrito na denúncia antes do aditamento.
Diante da hipótese narrada, o juiz, de imediato:
 a) poderá condenar o réu pela prática do crime de furto qualificado, aplicando o instituto da mutatio
libelli;
 b) poderá condenar o réu pela prática do crime de furto qualificado, aplicando o instituto da
emendatio libelli;
 c) não poderá condenar o réu pela prática do crime de furto qualificado, pois o Ministério Público
aditou a denúncia, de modo que ocorreu mutatio libelli;
 d) não poderá condenar o réu pela prática do crime de furto qualificado, pois o Ministério Público
aditou a denúncia, de modo que ocorreu emendatio libelli;
 e) poderá encaminhar os autos ao Ministério Público, determinando que ele realize aditamento da
denúncia no prazo de 05 dias, sob pena de conferir nova capitulação jurídica.
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Questão 458: FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Após a instrução probatória e a apresentação de alegações finais pelas partes, caberá ao magistrado
proferir sentença, observando as disposições previstas no Código de Processo Penal. De acordo com as
disposições legais sobre o tema, é correto afirmar que:
 a) o juiz, entendendo que deve ser mantida a prisão do réu, não precisará justificar tal manutenção
por ocasião da sentença; mas, caso conceda a liberdade, deverá justificar;
 b) o juiz não poderá fixar o valor da indenização por ocasião da sentença, ainda que haja
requerimento do ofendido, dependendo de ação civil ex delicto;
 c) o tempo de prisão provisória será computado para fins de determinação do regime inicial de pena
privativa de liberdade;
 d) a intimação do assistente de acusação será necessariamente pessoal, não podendo ocorrer por
meio de seu advogado;
 e) o réu somente poderá ser intimado da sentença condenatória pessoalmente se estiver preso.
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Questão 459: FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Kaique, primário e de bons antecedentes, sem qualquer outra anotação em sua folha de antecedentes
criminais, foi denunciado pela prática do crime de furto qualificado (pena: 2 a 8 anos de reclusão e
multa).
No momento da sentença, entendendo que não estava provada a qualificadora, mas tão só a subtração
da coisa alheia, o que configuraria o crime de furto simples (pena: 1 a 4 anos de reclusão e multa), ao
magistrado caberá:
 a) encaminhar os autos ao Ministério Público para avaliar possibilidade de oferecimento de proposta
de suspensão condicional do processo;
 b) absolver o acusado, não sendo possível a condenação pelo crime de furto simples em razão da
violação ao princípio da correlação;
 c) encaminhar os autos ao Ministério Público para avaliar possibilidade de oferecimento de proposta
de transação penal;
 d) proferir, de imediato, sentença condenatória em relação ao crime de furto simples, aplicando o
instituto da mutatio libelli;
 e) proferir, de imediato, sentença condenatória em relação ao crime de furto simples, aplicando o
instituto da emendatio libelli.
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Questão 460: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Ministério Público ofereceu denúncia em face de José pela prática do crime de apropriação indébita.
Encerrada a instrução, entende o promotor que José empregou fraude em momento pretérito ao crime,
de modo que a posse do bem em momento algum foi lícita. Em razão disso, realiza aditamento à
denúncia para modificar os fatos narrados e imputar o crime de estelionato. O aditamento é recebido e
novas provas são produzidas. Após o promotor pedir a condenação de acordo com o aditamento, e a
defesa, a absolvição, o magistrado condena José nos termos da imputação originária, que é menos
grave. Diante do exposto, é correto afirmar, de acordo com o Código de Processo Penal, que, com o
aditamento do Ministério Público, foi aplicado o instituto da:
 a) mutatio libelli, não podendo o magistrado condenar José na imputação originária;
 b) emendatio libelli, não podendo o magistrado condenar José na imputação originária;
 c) mutatio libelli, podendo o magistrado condenar José na imputação originária;
 d) emendatio libelli, podendo o magistrado condenar José na imputação originária;
 e) emendatio libelli, devendo o juiz submeter a questão ao Procurador Geral de Justiça, entendendo
que o crime praticado não foi o de estelionato.
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Questão 461: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
Terminada a fase de alegações finais, o juiz profere sentença verbalmente na própria audiência ou o faz
por escrito no prazo de 10 dias. Na sentença:
 a) o relatório, a fundamentação e o dispositivo são imprescindíveis, ainda que proferida no âmbito dos
Juizados Especiais Criminais;
 b) somente poderão ser reconhecidas as agravantes expressamente tipificadas na denúncia;
 c) sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, não poderá o magistrado dar definição
jurídica diversa da prevista na inicial acusatória;
 d) é prescindível a data e a assinatura do juiz;
 e) o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de
determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade.
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Questão 462: FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
O conteúdo da sentença precisa ser informado às partes a fim de que eventualmente possam apresentar
os recursos cabíveis. Sobre o tema, é correto afirmar que:
 a) as intimações do Ministério Público e da Defensoria serão feitas através da imprensa oficial;
 b) a intimação do réu preso será realizada por edital;
 c) o escrivão dará conhecimento da sentença ao órgão do Ministério Público, sob pena de suspensão
disciplinar por 5 dias;
 d) a intimação do advogado particular do réu terá que ser feita pessoalmente, desde que conste
procuração nos autos e esteja o acusado solto;
 e) não poderá a intimação da sentença ser realizada por edital em hipótese alguma.
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Questão 463: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)
O juiz, ao proferir sentença condenatória, fará nela constar, EXCETO:
 a) as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal por ele reconhecidas;
 b) os nomes das partes ou, quando não for possível, as indicações necessárias para identificá-las;
 c) o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos
sofridos pelo ofendido e pedido prévio;
 d) a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão;
 e) o direito ou não de o acusado apelar em liberdade, condicionando, se for o caso, o conhecimento
da apelação à prisão.
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Questão 464: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2014
Assunto: Fase Decisória e Sentença Penal (arts.

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