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20221111 MANIFESTO ANEPS

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ANEPS – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA EMPRESAS E PROFISSIONAIS PROMOTORES DE 
CRÉDITO E CORRESPONDENTES NO PAÍS 
MANIFESTO ANEPS 
Vimos, por meio deste documento, expressar o descontentamento pelos excessos 
promovidos pela FEBRABAN: a inexplicável autorregulação que, até o momento, não foi 
capaz de coibir ações de agentes inescrupulosos junto aos consumidores; as regras 
falhas do SRCC, para o qual a FEBRABAN não aceita sugestões de melhorias e que deixam 
de remunerar os correspondentes em operações completamente lícitas, visto que se 
utiliza somente o CPF e não os contratos como chave de consulta; e, agora, a adição de 
mais um anexo ao enganoso “Documento Correlato”, editado pelo seu Comitê Gestor. 
Nesse novo trecho adicionado ao Documento Correlato, a FEBRABAN estabelece uma 
carência de 180 dias após o desbloqueio na plataforma “Não Perturbe” pelos 
consumidores para remunerar operações encaminhadas pelos correspondentes. 
A nova regra estabelecida neste anexo, por si só, já seria abusiva, porém, piora ainda 
pelo fato de não excluir dela, as milhares de lojas por todo o país, onde são realizadas 
vendas presenciais em que a iniciativa parte do consumidor e em nada deveria envolver 
a plataforma “Não Perturbe” na imposição de restrições. 
Tão logo após a publicação do anexo editado, vários bancos passaram a praticá-lo sob o 
amparo de ser “Por Determinação do Comitê Gestor”, que, diga-se de passagem, é 
composto pelos próprios. 
Em paralelo a essa repudiável autorregulação, para a qual não se dispõe a discutir 
sugestões efetivas dos correspondentes sérios que já teriam corrigido muitos desvios, 
alguns bancos agora passaram a imputar débitos indevidos aos correspondentes que 
extrapolam a responsabilidade estabelecidas nos roteiros operacionais por eles 
elaborados, esquecendo-se de que a responsabilidade do correspondente termina ao 
entregar a operação ao banco rigorosamente dentro dos referidos roteiros 
operacionais. 
No que tange aos débitos indevidos, vale lembrar que os correspondentes não são 
sócios dos bancos, mas prestadores de serviços cuja remuneração, pré-determinada, é 
mera contrapartida pelos serviços prestados. Em outras palavras, se o CORBAN não é 
sócio dos bancos e não participa dos lucros das operações, ele não pode ser compelido 
a assumir os prejuízos naturais dos negócios bancários, uma vez que tenha cumprido 
com rigor os roteiros estabelecidos pelos bancos contratantes. 
 
Em conclusão, por essas regras absurdas que inibem remunerações devidas e pela 
imputação de débitos indevidos, manifestamos nosso veemente repúdio a esse 
conjunto de práticas, elaboradas nos moldes de cartel e que conferem abuso do poder 
econômico em tão desbalanceada relação. 
 
Somos centenas de milhares de empresas que geram mais de 1,7 milhão de postos de 
trabalho. Estamos em cada canto de nosso território, dando atenção e respeito a 
milhões brasileiros que muitos bancos só enxergam como contratos.

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