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O BANDIDO DA LUZ VERMELHA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes
Linguagens e Culturas Visuais
Jornalismo Noturno
Anne Kely de Oliveira Alves
Analise Áudio Visual do Filme: O Bandido da Luz Vermelha
O filme dialoga plenamente com elementos emblemáticos da cultura experimental brasileira, os movimentos de câmera e outros elementos linguísticos que imprimiram as tintas da modernidade no cinema.
As imagens são no tempo normal, em preto e branco hoje não se torna agradável pelo fato do costume em assistir as imagens em colorido, em alguns trechos as imagens são rápidas, mostram imagens onde crianças brincam em monte de lixo com armas, crianças assaltando a favela.
O filme parece ter sido construído livremente, ele dialoga com a música tropicalista e com as artes plásticas, absorvendo o conceito de marginalidade um cinema que se permitia todas as possibilidades de linguagem, o longa-metragem, fotograma, quadros, sequências e movimentos de câmera.
O diretor, que foi tão fértil no terreno literário, optou pelo audiovisual como a linguagem mais vigorosa para expressar a sua reflexão sobre um mundo sem limites.
“O ponto de partida de nossos filmes deve ser a instabilidade do cinema como também da nossa sociedade, da nossa estética, dos nossos amores e dos nosso sono. Por isso, a câmara é indecisa; o som fugidio; os personagens medrosos. Nesse pais, tudo é possível e, por isso, o filme pode explodir a qualquer momento.”
 Rogerio Sganzerla

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