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Portfolio Interdisciplinar Individual Portifolio 1 covid 19

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Universidade Norte do Paraná
SERVIÇO SOCIAL
Nome
A pandemia COVID-19 no Brasil: ecos e reflexos nas comunidades periféricas
SALVADOR – BA
2020
Nome
A pandemia COVID-19 no Brasil: ecos e reflexos nas comunidades periféricas 
Trabalho para a obtenção de nota semestral 
Orientador(a): Fabiane Tais Muzardo, José Adir Lins Machado, Mayra Campos Frâncica Dos Santos, Altair Ferraz Neto
SALVADOR-BA
2020
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
A pandemia da COVID-19 pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem se apresentado como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século. Na metade do mês de abril, poucos meses depois do início da epidemia na China no fim de 2019, já haviam ocorrido mais de 2 milhões de casos e 120 mil mortes no mundo por COVID-19, e estão previstos ainda muitos casos e mortes nos próximos meses. No Brasil, até então, tinham sido registrados cerca de 21 mil casos confirmados e 1.200 mortes pela COVID-19.
A falta de conhecimento científico sobre o novo coronavírus, sua alta velocidade de disseminação e capacidade de provocar mortes em populações vulneráveis, geram incertezas sobre quais seriam as melhores estratégias a serem utilizadas para o enfrentamento da epidemia em diferentes partes do mundo. No Brasil, os obstáculos são ainda maiores, pois pouco se sabe sobre as características de transmissão da COVID-19 num contexto de grande desigualdade social, com populações vivendo em condições precárias de habitação e saneamento, sem acesso sistemático à água e em situação de aglomeração.
No Brasil, o panorama é incerto e as estimativas válidas e confiáveis do número de casos e óbitos por COVID-19 esbarram na ausência de dados confiáveis, seja dos casos ou da implantação efetiva das medidas de supressão, frente às recomendações contraditórias das autoridades em cada nível de governo. Entre as regiões do país, trabalhos preliminares baseados em dados de mobilidade interurbana apontam os caminhos potenciais da difusão da epidemia como instrumento de alocação dos recursos necessários à adequada assistência, já escassos. Pouco se sabe sobre como a epidemia se propagará e afetará as comunidades de baixa renda, um panorama completamente novo, considerando os países mais afetados até agora.
A epidemia de COVID-19 encontra a população brasileira em situação de extrema fragilidade, com altas taxas de desemprego e cortes profundos nas políticas sociais. Ao longo dos últimos anos, especialmente após a aprovação da Emenda Constitucional nº 95, que impõe radical teto de gastos públicos e com as políticas econômicas implantadas pelo atual governo, há um crescente e intenso estrangulamento dos investimentos em saúde e pesquisa no Brasil.
 2. DESENVOLVIMENTO
COVID-19 é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço. Entre outros sintomas menos comuns estão dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar e erupções cutâneas. Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas. No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação assistida em ambiente hospitalar.
A crise atual do capitalismo que incide diretamente na crise sanitária agravada pela pandemia da COVID-19, exige respostas da esfera política para às ameaças da cidadania, dos processos democráticos e da proteção social, que agravam a recessão e depressão econômicas, o avanço do desemprego e desproteção do trabalho. Estas respostas tencionam entre a perspectiva liberal que demanda por uma economia capitalista ativa (mesmo que a base da circulação de trabalhadores informais, precários) e a adoção de medidas de proteção social emergencial indutoras de isolamento social e implementação de medidas de distribuição de renda, ampliação do emprego e acesso ao sistema de serviços sociais e de saúde integrais que se opõem a austeridade fiscal.
As dificuldades estruturais da vida coletiva nas grandes cidades fazem com que diversos segmentos busquem alternativas na economia solidária e novas formas de organização social comunitárias e periféricas. Contudo, desde os primeiros momentos da pandemia ensaiava-se um consenso amplo quanto à necessidade de intervenção do Estado para regular as relações sociais e formular políticas sociais, de dimensão pública. A implementação de medidas sanitárias são fundamentais para exercer autoridade, cuidar e recuperar um conjunto da população de milhares de pessoas, que podem ser afetadas mais drasticamente por esta pandemia de forte corte social, pois atinge diferentemente a população que vive em condições mais precárias e vulneráveis
Além de expor e agravar a desigualdade, a crise que mergulhou 2020 em um mundo novo deixou mais claro do que nunca que o fosso também é fundo nos países ricos. 
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, morrem quatro vezes mais negros do que brancos de Covid-19 não por causa de fatores genéticos, mas devido às piores condições de vida. Entre a população britânica, as fatalidades nas comunidades de imigrantes asiáticos são o dobro da média geral. Os municípios americanos de maioria negra concentram 58% das mortes no país. Dois terços dos hispânicos, como são chamados os descendentes de latino-americanos, ou estão desempregados, ou tiveram a renda drasticamente reduzida. Parte dos 150 000 sem-teto da Califórnia foi acomodada em avenidas com lugares demarcados no chão. Em Paris, o subúrbio de Seine-Saint-Denis, onde um em cada três moradores vive abaixo da linha de pobreza, registrou 62% mais mortes do que o normal para o mês de março. A causa, evidentemente, é o novo coronavírus — lá se encontra o menor número de médicos per capita da França. 
3. CONCLUSÃO
Em fim sabemos a situação caótica na qual se encontramos e a falta de água é uma preocupação constante, que também dificulta o trabalho de conscientização da população - como convencer pessoas de que suas vidas importam se elas não podem sequer lavar as mãos frequentemente, a água, além de direito humano, é imprescindível para o morador se manter em casa minimamente seguro contra o vírus. Ainda assim, sabemos que muitas outras favelas também têm a distribuição de água limitada. Estamos reforçando a solidariedade entre nós, moradores. Algumas faixas dizem “Sabemos que temos um precário abastecimento de água. Caso você tenha água em casa, compartilhe com quem precisa”.
Se estiver doente, com sintomas compatíveis com a COVID-19, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, evite contato físico com outras pessoas, incluindo os familiares, principalmente, idosos e doentes crônicos, Procure imediatamente os postos de triagem nas Unidades Básicas de Saúde / UPAS ou outras unidades de saúde.
4. REFERÊNCIAS 
Disease Control and Prevention (CDC). 13 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/COVID-19
Bem estar G1. 5 de novembro de 2020. 
World Health Organization emergencies diseases novel-coronavirus-2019. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019
Veja. Abril de 2020. Disponível em : https://veja.abril.com.br/mundo/a-pandemia-expoe-e-agrava-as-desigualdades-sociais-no-planeta/
Scielo Public Health. 8 de Maio 2020.
 Mendonça, M. H. M.; Junior, A. G. S.; Cunha, C. L. F.; Latgé, P. K. apsemrevista.

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