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Aula 05 - PNAN

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Política Nacional de Alimentação e 
Nutrição (PNAN) 
 
 
 Profa. Mariana Dantas Cordeiro 
QUAL A IMPORTÂNCIA DA 
INSERÇÃO DA ALIMENTAÇÃO E 
NUTRIÇÃO NO ESCOPO DE 
AÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA 
A SAÚDE? 
Planejamento, 
organização, 
elaboração de 
protocolos de 
atendimento e de 
encaminhamento, 
formação e educação 
continuada dos 
profissionais de saúde 
das ESF. 
 
Atribuições dos Nutricionistas no NASF 
Atuar em consonância 
com os demais 
profissionais e com o 
setor responsável pela 
gestão das ações de 
alimentação e nutrição 
no município, visando 
qualificar a atenção à 
saúde. 
 
Articular estratégias de ação 
com os equipamentos 
sociais e atuar de forma 
efetiva sobre os 
determinantes dos agravos 
e dos distúrbios alimentares 
e nutricionais que 
acometem a população 
local. 
 
Fortalecer e qualificar o 
cuidado nutricional no âmbito 
da Atenção Básica, pois esta 
é uma forma mais econômica, 
ágil, sustentável e eficiente de 
prevenir a ocorrência de 
doenças associadas à má 
alimentação do que 
referenciá-las para o 
atendimento hospitalar, em 
decorrência de suas 
complicações. 
Atribuições dos Nutricionistas no NASF 
Matriz de ações do 
nutricionista na APS 
Propósito 
Baixa oferta de 
ações primárias 
de alimentação e 
nutrição 
01. 
Baixa 
incorporação na 
atuação das ESF 
02. 
Promoção de 
abordagem 
transversal nas 
etapas do curso da 
vida 
03. 
Espera-se uma 
organização do 
cuidado 
nutricional 
04. 
Desenvolvimento e direcionamento das ações 
para garantir a qualificação da integralidade de 
atenção à saúde. 
Eixos Estratégicos das Ações de Nutrição na 
APS 
• 1. Promoção de práticas alimentares saudáveis em todas as faixas etárias; 
 
• 2. Estratégias para assistência dos distúrbios nutricionais, deficiências excessos 
nutricionais; 
 
• 3. Desenvolvimento de projetos terapêuticos para DCNTs; 
 
• 4. Realização do diagnóstico (indivíduos e áreas de maior vulnerabilidade) e 
detecção do consumo alimentar; 
 
• 5. Promoção da SAN e DHANA. 
 
Agenda Programática da Atenção Primária sobre as 
Ações de Nutrição 
• 1. Incentivo ao AME e ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR; 
 
• 2. Realização da vigilância do estado nutricional; 
 
• 3. Desenvolvimento de programas de suplementação preventiva com micronutrientes; 
 
• 4. Cuidado nutricional nos grupos portadores de agravos específicos; 
 
• 5. Acompanhamento das condicionalidades de saúde no Programa Bolsa Família. 
 
Introdução 
❑ A alimentação e nutrição constituem-se em requisitos básicos para a 
promoção e a proteção da saúde. 
 
❑ A PNAN constitui-se uma resposta oportuna e específica do SUS para 
reorganizar, qualificar e aperfeiçoar suas ações diante da situação alimentar 
da população brasileira. 
❑ 
10 
PNAN 
• Criada em 1999 e Revisada em 2003 e 2011. 
• Conjunto de políticas do governo voltadas a concretização do Direito Humano à 
Alimentação e Nutrição Adequadas (DHANA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O Ministério da Saúde editou e aprovou, em 1999, a Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição (PNAN), que expressa as diretrizes com as quais o 
setor saúde trabalha no contexto do SUS (Sistema Único de Saúde). 
7 eixos atuais e adequados 
1. estímulo a ações intersetoriais; 
2. garantia da segurança e da qualidade dos alimentos; 
3. monitoramento da situação alimentar e nutricional; 
4. promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis; 
5. prevenção e controle de distúrbios e doenças nutricionais; 
6. promoção do desenvolvimento de linhas de investigação; 
7. desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. 
 Eixos da PNAN: 
14 
Princípios 
A Alimentação como 
elemento de 
humanização das 
práticas de saúde 
O respeito à 
diversidade e à cultura 
alimentar 
O fortalecimento 
da autonomia 
dos indivíduos 
A determinação social e a 
natureza interdisciplinar e 
intersetorial da alimentação e 
nutrição 
A segurança alimentar e 
nutricional com soberania 
PNAN 
 
• Propósitos: 
• Melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira 
através de práticas alimentares adequadas e saudáveis. 
• Vigilância Alimentar e Nutricional . 
• Prevenção e cuidado integral dos agravos relacionados a alimentação e nutrição. 
. 
 
 
 
 
 
 
Diretrizes 
17 
“ 
As diretrizes que integram a 
PNAN indicam as linhas de ações 
para o alcance do seu propósito, 
capazes de modificar os 
determinantes de saúde e 
promover a saúde da população. 
1 Organização da Atenção Nutricional 
19 
Organização dos serviços de saúde para atender às demandas geradas 
pelos agravos relacionados à má alimentação, tanto em relação ao seu 
diagnóstico e tratamento quanto à sua prevenção e à promoção da 
saúde. 
1 Organização da Atenção Nutricional 
20 
 
Rede de 
Atenção à 
Saúde(RAS) 
 
Diagnóstico 
da situação 
alimentar 
(SISVAN) 
 
Vigilância 
alimentar e 
nutricional 
1 Organização da Atenção Nutricional 
21 
❖ Dar respostas às demandas e necessidades de saúde do seu território, considerando 
as de maior frequência e relevância e observando critérios de risco e vulnerabilidade. 
 
 
❖ São prioritárias as ações preventivas e de tratamento da obesidade, da desnutrição, 
das carências nutricionais específicas e de doenças crônicas não transmissíveis, 
relacionadas à alimentação e nutrição. 
A matriz 
Algumas são referentes ao conhecimento 
técnico específico da formação do 
nutricionista e muitas são relacionadas ao 
cuidado nutricional direcionado aos 
indivíduos, ou entre os membros da 
equipe na promoção de saúde e 
prevenção de doenças 
23 
Práticas de cuidado em Alimentação e 
Nutrição 
A abordagem de práticas de cuidado 
em Alimentação e Nutrição enfoca o 
cuidado emancipador. 
 
Os sujeitos nas práticas de cuidado 
emancipador em saúde não são 
apenas alvo, mas sim sujeitos 
agentes, que devem ser responsáveis 
pela produção de novos caminhos. 
Sujeitos da abordagem do 
cuidado nutricional 
Família 
Indivíduo 
Comunidade 
Os sujeitos das práticas de cuidado em Alimentação e Nutrição são 
os indivíduos, as famílias e as comunidades. 
As famílias e 
comunidades devem ser 
entendidas como 
“sujeitos coletivos” que 
têm características, 
dinâmicas, formas de 
organização e 
necessidades distintas. 
Também devem ser 
consideradas as especificidades 
dos diferentes grupos 
populacionais, povos e 
comunidades tradicionais, como 
a população negra, quilombolas 
e povos indígenas. 
Indivíduos apresentam 
características específicas e 
distintas fases do curso da 
vida, além da influência da 
família e da comunidade 
em que vivem. 
1 2 3 
Sujeito de abordagem: indivíduo 
• Gestantes; 
• Crianças de 0-6 meses / Crianças de 7-24 meses; 
• Crianças de 25-60 meses / Crianças de 5 a 9 anos; 
• Adolescentes (10 a 19 anos); 
• Adultos (20 a 59 anos); 
• Idosos (60 ou mais anos). 
 
Indivíduo 
Identificação dos distúrbios 
associados à alimentação e 
DCNT 
Avaliação e monitoramento 
do consumo alimentar 
Diagnóstico e monitoramento 
do estado nutricional 
Identificação de possíveis 
doenças infecciosas e 
parasitárias 
Diagnóstico 
Família 
Identificação das famílias em 
vulnerabilidade nutricional 
Identificação das percepções 
e práticas alimentares 
Identificação das características do 
consumo 
alimentar da família: produção, 
aquisição, 
consumo, preparo, cultura 
Identificação das famílias 
com portadores de 
patologias específicas 
Diagnóstico 
Comunidade 
Mapeamento das áreas de risco 
de insegurança alimentar e 
nutricional 
Identificação de grupos na 
comunidade com maior 
vulnerabilidade à saúde e 
nutrição 
Identificação das estratégias 
de segurança alimentar e 
nutricional disponíveis na 
comunidade 
Coleta, consolidação, 
análise e avaliação dos 
dados de vigilância 
alimentar e nutricional 
Diagnóstico 
Níveis de 
intervenção 
Diagnóstico 
Realizaçãode atividades 
que visam a 
identificação e avaliação 
do estado nutricional 
dos usuários do SUS 
Promoção de saúde 
Meta ideal a eliminação 
permanente de alguma 
doença ou distúrbio 
nutricional 
(trabalhar a causa das 
causas, não apenas evitar 
que ocorra) 
Prevenção 
Toda medida tomada antes 
do surgimento ou 
agravamento de uma dada 
condição mórbida 
Assistência, tratamento e cuidado 
● Conjunto de ações concretizadas pelo SUS para atender as 
demandas individuais e coletivas. 
● Pode ser prestada tanto no ambito ambulatorial, hospitalar 
e domiciliar. 
 
assistência/tratamento/cuidado → indivíduo 
assistência/cuidado → comunidade e família 
 
A abrangência das práticas de cuidado em Alimentação e Nutrição 
são... 
Promoção e proteção da saúde 
 
Articulação com o Centro de Referência em Assistência 
Social (Cras) para construção de horta comunitária. 
Prevenção de doenças e agravos Grupo com pessoas com diabetes para o controle da 
glicemia e prevenção de complicações. 
Diagnóstico Diagnóstico do estado nutricional dos estudantes das 
escolas do território. 
Tratamento Suplementação de ferro e orientações alimentares para 
gestante com anemia ferropriva. 
Redução de danos Acompanhamento do estado nutricional e oferta de 
orientações alimentares para pessoas que fazem uso 
excessivo de álcool e/ou outras drogas. 
Reabilitação Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (TNED) pós-
procedimento cirúrgico. 
Cuidados paliativos Dietoterapia para diminuir sintomas gastrointestinais. 
Vigilância em saúde Vigilância do aleitamento materno exclusivo até os 6 
meses. 
São universais aquelas práticas cuja realização é pertinente e 
oportuna a todos os sujeitos, independentemente da fase do curso da 
vida, e aquelas que devem ser realizadas junto aos sujeitos coletivos 
(famílias e comunidades). 
 
Já as ações específicas são aquelas inerentes ou adaptadas às 
particularidades das fases do curso da vida, de grupos populacionais 
específicos. 
41 
2 Promoção da Alimentação Adequada e 
Saudável 
44 
Alimentação adequada e saudável apropriada aos aspectos biológicos e 
socioculturais dos indivíduos, bem como ao uso sustentável do meio 
ambiente. 
2 Promoção da Alimentação Adequada e 
Saudável (PAAS) 
45 
- Em acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida e com as necessidades 
alimentares especiais; 
- Referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; 
- Acessível do ponto de vista físico e financeiro; 
- Harmônica em quantidade e qualidade; 
- Baseada em práticas produtivas adequadas, com quantidades mínimas de contaminantes 
físicos, químicos e biológicos. 
2 Promoção da Alimentação Adequada e 
Saudável (PAAS) 
46 
ESTRATÉGIAS 
- Educação alimentar e nutricional, envolvendo rotulagem e informação. 
- Publicidade e melhoria do perfil nutricional dos alimentos. 
- Incentivo à criação de ambientes institucionais promotores de alimentação adequada e 
saudável (escolas, ambientes de trabalhos e comércio de alimentos). 
autonomia 
PROTOCOLOS DE USO DO 
GUIA ALIMENTAR PARA A 
POPULAÇÃO BRASILEIRA 
NA ORIENTAÇÃO 
ALIMENTAR 
 
2020 
NUPENS 
Por que avaliar o ambiente? 
Influência do ambiente alimentar sobre o 
consumo, estado nutricional, acesso e 
disponibilidade de alimentos. 
Influencia o consumo de alimentos 
ultraprocessados e in natura. 
49 
Ao entrar no estabelecimento 
Check Stand 
Bandeirolas 
Tablóides 
Cartazes 
Display 
50 
Propagandas e informações sobre alimentos 
dentro do estabelecimento 
 
Balcão de degustação Ilha promocional 
51 
: Propagandas e informações sobre alimentos fora 
do estabelecimento 
 
O Guia Alimentar para a População Brasileira reconhece que a 
publicidade e as informações disponíveis no ambiente alimentar 
do consumidor podem se tornar um obstáculo para que a 
população alcance as recomendações alimentares preconizadas, 
pois as grandes indústrias de alimentos, especialmente as de 
alimentos ultraprocessados, utilizam as propagandas para 
vender mais produtos, não para educar o consumidor. 
 
52 
53 
3 Vigilância Alimentar e Nutricional 
54 
Consiste na descrição contínua e na predição de tendências das 
condições de alimentação e nutrição da população e seus fatores 
determinantes. 
3 Vigilância Alimentar e Nutricional 
- Incorporada nos serviços de saúde e a integração de informação em saúde; 
- Inquéritos populacionais; 
- Chamadas nutricionais; 
- Produção científica. 
⬩ Subsidiará o planejamento da atenção nutricional e das ações relacionadas à 
promoção da saúde e da alimentação adequada e saudável, nas esferas de 
gestão do SUS. 
3 Vigilância Alimentar e Nutricional 
56 
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) 
 
⬩ O SISVAN tem como objetivo principal monitorar o padrão alimentar e o estado 
nutricional dos indivíduos atendidos pelo SUS, em todas as fases do curso da 
vida. 
SISVAN 
⬩ Foi proposto primeiramente pelo INAN (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição) em 
1976, mas somente em 1990, após a promulgação da Lei 8080/1990, é que o SISVAN foi 
estabelecido nacionalmente. Com a PNAN, SISVAN foi ampliado e aperfeiçoado. 
 
■ Três eixos: 
I- formular políticas públicas; 
II- planejar, acompanhar e avaliar programas sociais relacionados à alimentação e 
nutrição; 
III- avaliar a eficácia das ações governamentais. 
 
 
São contempladas todas as fases do ciclo de vida: crianças, adolescentes, adultos, 
idosos, gestantes. 
 
 
SISVAN 
58 
 Prazo de digitação no Sisvan tem duração de 13 meses, assim os acompanhamentos 
realizados no ano corrente devem ser inseridos no sistema até o mês de janeiro do 
próximo ano. 
■ INDICADORES DE SAÚDE E NUTRIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: 
 
● ESTADO NUTRICIONAL 
 
● DOENÇAS CRÔNICAS 
 
● DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES 
 
● ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA DO BRASILEIRO AO NASCIMENTO 
 
● ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO 
 
 
 
■ INDICADORES DE SAÚDE E NUTRIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: 
 
 
● MORTALIDADE INFANTIL 
 
● BAIXO PESO AO NASCER 
 
● ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA 
 
● CONSUMO ALIMENTAR 
 
● ALEITAMENTO MATERNO 
 
 
 
Dados antropométricos 
61 
 Coletados, no mínimo, os dados de peso, estatura, perímetro da cintura (em adultos), 
perímetro da panturrilha (em idosos). 
 
 Excepcionalmente deverão ser coletados o peso ao nascer, no caso de crianças 
menores de dois anos e para grávidas, será necessário inserir a informação de DUM 
(data da última menstruação). 
62 
63 
64 
4 Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição 
65 
 
⬩ As estruturas gerenciais devem possibilitar a construção de estratégias 
capazes de elaborar e concretizar processos, procedimentos e fluxos de 
gestão, de acordo com suas realidades organizacionais e que promovam a 
formulação, a implementação e o monitoramento das suas ações de 
alimentação e nutrição. 
4 Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição 
66 
⬩ Promover a implementação da PNAN por meio da viabilização de parcerias e 
da articulação interinstitucional necessária. 
GESTORES DO SUS 
ESTADUAL 
FEDERAL DISTRITAL 
MUNICIPAL 
4 Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição 
67 
⬩ A aquisição e distribuição de insumos para prevenção e tratamento das carências nutricionais 
específicas; 
⬩ A adequação de equipamentos e estrutura física dos serviços de saúde para realização das 
ações de Vigilância Alimentar e Nutricional; 
⬩ A garantia de processo de educação permanente em alimentação e nutrição para 
trabalhadores da saúde. 
5 Participação e Controle Social 
68 
⬩ A formulação das ações deve emergir dos espaços onde acontecem a 
aproximação entre a gestão e o fortalecimento da participação popular, com 
poder deliberativo e/ou caráter consultivo por meio dos Conselhos e 
Conferências de Saúde nas três esferas do governo. 
5 Participação e Controle Social 
69 
OBJETIVOS acompanhar 
 propor 
 avaliar 
❖ a operacionalização das diretrizes e prioridades da PNAN. PROMOVER 
6 Qualificação da Força de Trabalho 
70 
Os cursos de graduação e pós-graduação na área de saúde, em 
especial de Nutrição, devem contemplar a formação de 
profissionais que atendam às necessidades sociais em 
alimentação e nutrição e que estejam em sintonia com os 
princípios do SUS e da PNAN. 
Eixos Temáticos em Saúde Coletiva 
GESTÃO DA 
INFORMAÇÃO 
E CONHECIMENTO 
(trabalho em rede) 
INSTRUMENTOS 
ANALÍTICOS 
(epidemiologia, SISVAN, 
técnicas de pesquisa, 
estatística, etc) 
NUTRIÇÃO HUMANA 
(avaliação nutricional, 
necessidades nutricionais 
no curso da vida, guias 
alimentares) 
ALIMENTOS 
(higiene e tecnologia de 
alimentos, vigilância 
sanitária, técnica dietética, 
fortificação, regulação) 
SISTEMAS ALIMENTARES 
(produção de alimentos, 
produção agroecológica, 
determinantes comerciais 
e econômicos dos 
sistemas alimentares). 
DIREITO HUMANO À 
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA 
(DHAA), 
SEGURANÇA ALIMENTAR E 
NUTRICIONAL (SAN), 
SOBERANIA ALIMENTAR (SA). 
SISTEMAS DE POLÍTICAS 
PÚBLICAS: SAÚDE, 
EDUCAÇÃO E SAN. 
Coordenação de 
programas, projetos e 
ações, gestão pública. 
PROMOÇÃO DA SAÚDE E 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E 
NUTRICIONAL 
(comportamento e cultura 
alimentar, estratégias, 
recursos e ações) 
ÉTICA E PRÁTICA 
PROFISSIONAL 
(trabalho em equipe, 
conflito de interesses, 
relação público-privado, 
postura profissional, 
liderança). 
Consenso sobre Habilidades e 
Competências do Nutricionista no Âmbito 
da Saúde Coletiva (2013). 
7 Controle e Regulação dos Alimentos 
72 
⬩ A preocupação em ofertar o alimento saudável e com garantia de qualidade 
biológica, sanitária, nutricional e tecnológica à população é o produto final 
de uma cadeia de processos, desde a produção (incluindo a agricultura 
familiar), processamento, industrialização, comercialização, abastecimento até 
a distribuição, cuja responsabilidade é partilhada com diferentes setores do 
governo e da sociedade. 
7 Controle e Regulação dos Alimentos 
73 
 
⬩ A PNAN e o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária se convergem na 
finalidade de promover e proteger a saúde da população na perspectiva do 
DHANA, por meio da normatização e do controle sanitário da produção, 
comercialização e distribuição de alimentos. 
8 Pesquisa, Inovação e Conhecimento em 
Alimentação e Nutrição 
74 
O desenvolvimento do conhecimento e o apoio à pesquisa, à 
inovação e à tecnologia, no campo da alimentação e nutrição em 
saúde coletiva, possibilitam a geração de evidências e 
instrumentos necessários para a implementação da PNAN. 
8 Pesquisa, Inovação e Conhecimento em 
Alimentação e Nutrição 
75 
SISVAN e pesquisas periódicas de base populacional 
 
⬩ É importante que essas fontes de informação sejam mantidas e fortalecidas e 
que a documentação do diagnóstico alimentar e nutricional da população 
brasileira seja realizado por regiões, estados, grupos populacionais, etnias, 
gêneros, escolaridade. 
8 Pesquisa, Inovação e Conhecimento em 
Alimentação e Nutrição 
76 
 
⬩ É fundamental manter e fomentar investimentos em pesquisas de 
desenvolvimento de novas intervenções e de avaliação de programas e ações 
propostos pela PNAN, para que os gestores disponham de uma base sólida 
de evidências que apoiem o planejamento e a decisão para a atenção 
nutricional no SUS. 
9 Cooperação e Articulação para a Segurança 
Alimentar e Nutricional 
77 
⬩ A PNAN deve interagir com a Política Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional (PNSAN) e outras políticas de desenvolvimento econômico e 
social, ocupando papel importante na estratégia de desenvolvimento das 
políticas de SAN, principalmente em aspectos relacionados ao diagnóstico e 
vigilância da situação alimentar e nutricional e à promoção da 
alimentação adequada e saudável. 
9 Cooperação e Articulação para a Segurança 
Alimentar e Nutricional 
78 
⬩ Melhoria da saúde e nutrição das famílias beneficiárias de programas de 
transferência de renda; 
⬩ Interlocução com os setores responsáveis pela produção agrícola, distribuição, 
abastecimento e comércio local de alimentos; 
⬩ Promoção da alimentação adequada e saudável em ambientes institucionais 
como escolas, creches, presídios, locais de trabalho, hospitais, entre outros; 
9 Cooperação e Articulação para a Segurança 
Alimentar e Nutricional 
79 
⬩ Articulação com as redes de educação e sócio-assistencial para a promoção 
da educação alimentar e nutricional; 
⬩ Articulação com a vigilância sanitária para a regulação da qualidade dos 
alimentos processados e o apoio à produção de alimentos advindos da 
agricultura familiar, dos assentamentos da reforma agrária e de comunidades 
tradicionais, integradas à dinâmica da produção de alimentos do país. 
Responsabilidades Institucionais 
80 
Ministério da 
Saúde 
Secretarias 
Estaduais de Saúde 
Secretarias 
Municipais de Saúde 
81 
Exemplo de cuidado... 
Seu Jorge foi diagnosticado com hipertensão e está resistente a seguir o tratamento 
medicamentoso e não medicamentoso. Outros(as) profissionais já falaram das consequências, 
como AVC e ataque cardíaco, mas Seu Jorge sempre foi muito ativo e não acredita que pode 
ter esses problemas. Você então resolve conversar mais com ele. O que ele gosta de fazer? 
Com que ele trabalha? O que lhe dá alegria? Então descobre que ele é aposentado, é 
sertanejo (come carne de charque com farinha desde pequeno) e está muito feliz porque 
acabou de ter uma netinha. Seu Jorge disse que sonha em fazer a festa de 15 anos dela, pois 
não teve condições de fazer para a sua filha. 
 
Suavemente, você poderá ajudar Seu Jorge a construir significado para o tratamento da 
hipertensão a partir dessas informações. Os medicamentos e a mudança da alimentação, em 
vez de representarem a perda de hábitos que ele gosta, significarão que ele terá mais saúde 
para dançar com sua neta na festa de 15 anos. Assim, as chances de adesão ao tratamento 
são maiores e ainda haverá estabelecimento de vínculo com o usuário. 
Júlio é uma criança de 6 anos que só quer comer biscoito recheado e suco de caixinha. Quando a 
mãe e a avó, seu núcleo familiar, oferecem outro tipo de alimento, ele resiste de todas as formas e 
fica sem comer até o momento em que suas responsáveis desistem e dão o que ele quer. A escola 
encaminhou Júlio para a unidade de saúde porque foi diagnosticado com obesidade infantil. A 
equipe de saúde fez uma escuta com a mãe para entender a dinâmica familiar. Descobre então que a 
mãe de Júlio não possui um bom relacionamento com o pai da criança, as incertezas do trabalho 
como diarista agravam o estresse, fazendo com que esteja cada vez mais sem paciência para lidar 
com outros problemas. Dessa forma, ela cede às vontades de Júlio. Também conversaram com Júlio 
para compreender como ele estava se sentindo nesse contexto e qual sua relação com a comida. Ele 
disse que sente muita falta da companhia dos pais e que os biscoitos de chocolate ajudam a alegrar. 
A equipe, então, acolheu-os e articulou com a escola para que apoie as mudanças alimentares de 
Júlio nesse período difícil para a mãe, enquanto os dois também serão acompanhados pelo 
psicólogo que oferece suporte à Equipe de Saúde da Família. Em casa, a mãe ficará responsável por 
não comprar biscoito recheado e suco de caixinha. Foi combinada a estratégia de incluir Júlio nas 
idas à feira para compra de alimentos saudáveis e no preparo das refeições para que passe mais 
tempo interagindo com sua mãe e conhecendo novos alimentos. A mãe recebeu orientações sobre 
como montar um prato colorido e atrativo, e também não insistir para a criança comer na mesma 
hora, mas sim informar que aquela é a comida disponível e ela pode escolher comer aquela opção no 
momento que quiser. 
Exemplo de cuidado... 
Referências 
83 
ARAÚJO, A. G.. SANTOS, E. M. S.; SILVA, S.A. Contribuições e desafios do nutricionista inserido na atenção 
primária à saúde: uma revisão integrativa. Teresina: Uninovafapi, 2019. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de 
Atenção Básica. Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à saúde / Departamento de Atenção Básica. Matriz de ações 
de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde. Série Normas e Manuais Técnicos. Brasília, 2008. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília, 2013. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Marco de referência da vigilância alimentar e nutricional na atenção básica. Brasília : 
Ministério da Saúde, 2015. 
 
CARDOSO, M. A. Nutrição em Saúde Coletiva. São Paulo: Editora Atheneu, 2014. 
 
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