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Relatório das Aula 1 a 14 do Curso ESA CURSO PRÁTICO TRIBUNAL DO JÚRI

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NOME DO ALUNO: GABRIEL NARCISO
NOME DO CURSO: W04/01- CURSO PRÁTICO: TRIBUNAL DO JÚRI - “De acordo com a nova lei do Júri – Lei Federal nº 11.689 de 09 de junho de 2008”
Aula 1: Dogmas Constitucionais em relação ao Tribunal do Júri, com preponderância para os aspectos práticos de uma atuação nesta Júrisdição. 
Nos autos não pode o Advogado abreviar palavras, mesmo que seja de baixo calão, como “filho de uma puta”, não pode colocar “filho da ...”, sob pena de inépcia.
Devemos ter em mente que o Advogado criminalista não defende o crime, mas sim os direitos do réu. Não se pode falar obrigado na defesa oral.
A soberania do júri, pode ser reformada caso o promotor venha apelar e os desembargadores confirmem e assim será marcado novo júri com novos jurados.
O voto é secreto, antigamente - em 2008 - podia ocorrer votos unânimes de 7x0, ai seria demonstrado que todos jurados votaram da mesma forma, por isso é que depois de 2008 com a reforma, assim que ocorrer o quarto voto igual, o Juiz já encerra a votação, fazendo assim com que as pessoas não saibam o placar final e se todos votaram sim ou não, desta forma é que se tem sigilo absoluto de votação.
Qualquer crime pode ser julgado pelo Júri, desde que tenha vínculo com crime de homicídio.
“Justiça castrense”, é o termo usado na Justiça Militar, pois crime militar não vai a Júri, vai para auditoria militar é julgado por 4 oficiais militares e um Juiz de Direito Militar.
A terminologia “foro privilegiado” não existe, mas sim foro especial por prerrogativa da função pública. Existem pessoas que não vão à Júri, ex: Presidente, Governador, Ministro, Senador, etc.
Revisão Criminal – isso não vai a novo júri, apenas irá rever a quantidade da pena.
A plenitude de defesa é muito maior que ampla, por isso que só no Júri é usado o termo Plenitude. A CF traz a plenitude no artigo 5, XXXVIII.
Em audiências normais o Juiz pode indeferir o pedido do Réu de usar roupa normal, mas no Júri, o Juiz deve deixar que ele troque de roupas. Assim temos o uso de algemas, mas só se o réu preencher os requisitos, mas o Juiz pode indeferir desde que bem fundamentado.
Hoje o advogado pode demonstrar mais especificamente com gestos de como foi o ocorrido.
Sumula 147, “Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função”, ou seja, quando um funcionário federal em exercício sofre homicídio, o Júri é federal, mesmo que o réu seja pessoa comum. Observação para crimes a bordo de navio, que a lei diz que o crime é federal.
Desaforamento é quando se percebem que estão todos naquela cidade a favor do réu e com isso os jurados serão a favor ou contra o réu, aí se pede ao tribunal para autorizar o desaforamento para outra cidade do mesmo Estado. Contudo, na Justiça Federal isso não ocorre, só existe desaforamento para outro estado quando for da mesma região.
Parquet (do francês que significa “assoalho”) ou Parquete ou Parquê no ramo do Direito, significa Ministério Público ou faz referência a um membro do Ministério Público. Apesar do termo não ter referência direta no texto das leis, é de uso frequente no meio jurídico, em despachos e sentenças, quando o juiz se refere ao representante do Ministério Público. A designação “parquet” ao Ministério Público tem origem na França, onde os procuradores do rei ficavam sobre o assoalho da sala de audiências e não sobre o estrado ao lado do magistrado, como acontece atualmente. Originalmente o termo define um tipo de assoalho formado por partes de tamanho e forma diversos, compondo uma espécie de mosaico formando desenhos. Do sentido de piso, evolui para designar o Ministério Público, como instituição essencial à justiça, previsto na Constituição Federal de 1988, dando-lhe legitimidade como uma malha que se estende a todos os ramos do direito, em especial àqueles de interesse social.
Aula 2: A fase inquisitorial, relacionada ao Tribunal do Júri. Sumário de culpa; o rito ordinário; características próprias deste rito.
A reconstituição deve ser realizada no mesmo horário que o crime ocorreu e o Acusado não é obrigado a participar de nenhum ato de reconstituição, do ato de reconhecimento, não precisa fornecer prova grafotécnica, de voz, sotaque, apenas é obrigado a ser identificado, se deixar fotografar, só neste caso é que responde por crime de desobediência, isso se chama rendilhado. As testemunhas podem exigir em ver o corpo do acusado para ver se tem sinais aparentes.
O ato de reconhecimento é bom que o acusado vá fazer, pois os jurados não entendem isso, pode causar uma interpretação ruim.
As perícias e reconstituições são autorizadas somente pelo Juiz, não pode o Delegado autorizar a realização.
Caso o Juiz tome atitudes inquisitivas, poderá ocorrer Correição Parcial, pois cabe ao Promotor atuar na investigação.
Sumula 524 do STF, “Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.”, ou seja, quando o IQ fora arquivado pelo pedido do Promotor, não há que se fazer, salvo surja provas novas.
Denuncia substitutiva, pode ocorrer quando o Juiz rejeita a denúncia e outra denúncia de reconsideração pode ser apresentada e assim ser recebida pelo Juiz.
O Recurso em Sentido Estrito só é cabível pelo Promotor, não pode o Acusado fazer uso dele. 
Art. 28 CPP, o Juiz não pode mandar o processo para o Delegado apurar, mas sim pode enviar relatório ao Procurador Geral de Justiça, mas cabe a este decidir se é caso de arquivar ou não.
O Procurador Geral não pode assinar a denúncia em 1º grau, terá que designar outro promotor para oferecer outra denúncia.
O pedido de Absolvição sumária na Defesa Prévia ou Resposta à Acusação não é cabível, pois esse pedido é no final do processo que se deve fazer no Rito do Júri.
A Justificação é usada quando uma pessoa não foi arrolada, mas eles querem que ela seja ouvida ai se usa essa forma, conforme Art. 231 do CPP.
Artigo 155: O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. 
Aula 3: Das provas. Art. 422 CPP. 
Clausula de imprescindibilidade, deve ser colocada no momento de arrolar as testemunhas conforme artigo 461, pois se o advogado não inserir o ponto de que a testemunha deva ser intimada, pois é imprescindível, o Júri irá ocorrer normalmente se a testemunha não comparecer. Para as oitivas, pode-se arrolar parentes do Réu como testemunhas e não praticam falso testemunho. Já os parentes da vítima prestam compromisso de falso testemunho. Antigamente a inquirição das testemunhas era feita por intermédio do Juiz, mas hoje a inquirição é direta, feita pela própria parte.
O réu é julgado no local onde ele cometeu o crime, salvo se ocorrer desaforamento.
A testemunha que mora fora da comarca onde vai ser feito o Júri, não é obrigada ir até o Júri. Mesmo que ela seja intimada por carta precatória.
Art. 422 do CPP.
Pode o Réu trocar de roupa, tirar aquele uniforme da Unidade Prisional, pois isso pode impressionar os Jurados.
No dia do Júri não é recomendado que o advogado fique conversando com as testemunhas, pois os jurados podem observar eles conversando e entender que ele está combinando, articulando o que vão falar.
O Réu não causa perjúrio, que é um juramento falso ou violação do juramento feito. Está relacionado com a ação ou efeito de perjurar. No âmbito jurídico, o perjúrio é qualificado como um crime por mentir perante um juiz em tribunal, quando a testemunha está em compromisso de dizer a verdade. Este crime está previsto na legislação brasileiro no artigo 342 do Código Penal.
"Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial,ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral" (redação segundo a lei nº 10.268 de 08 de Agosto de 2001).
Como punição para o crime de perjúrio, a lei determina entre um a três anos de reclusão e pagamento de multa. No entanto, também está previsto um aumento de um sexto a um terço da pena, caso o crime tenha sido cometido mediante suborno. Mas, caso o acusado conte a verdade e se retrate, antes de ser divulgada a sentença, o crime de perjúrio deixa de ser aplicado.  O réu, no entanto, não é punido por crime de perjúrio, uma vez que de acordo com a legislação brasileira, o acusado de um crime não é obrigado a produzir provas que possam incriminá-lo. Em outros países, como os Estados Unidos por exemplo, o perjúrio é um crime aplicado também para os réus.
Pode o promotor falar sobre crimes do passado do Réu, como manobra de manchar a imagem do acusado perante os jurados.
As testemunhas que não prestam compromisso são informantes, o menor de 14 anos não presta compromisso, mas os acima de 14 anos até 18 anos não são processados por falso testemunho, mas são levados ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Aula 4: Continuação das provas. 
Libelo não se existe mais. A acusação do Júri era com base no Libelo, mas foi abolido pela nova lei do Júri, com a entrada da Pronúncia (Juiz), Acórdão (Tribunal) e Aresto. O libelo ou libelo acusatório é uma peça processual, pedido ou requerimento, feito pelo Ministério Público, após a fase da pronúncia no Tribunal do Júri que tinha como intuito expor o fato criminoso, indicando o nome do réu, circunstâncias agravantes e fatos que poderiam influenciar na fixação de sua pena, para o pedido de sua condenação, não podendo assim divergir da pronúncia. Contudo, após a reforma do Código de Processo Penal, tal fase do procedimento foi suprimida, sendo necessário, agora, a inclusão de agravantes e demais sustentações serem realizada em plenário. O termo libelo é utilizado no direito eclesiástico para definir a peça inicial de um processo. É o chamado libelo introdutório, onde o autor do pedido de abertura do processo conta a história que motiva o seu pedido.
O Réu pode ler o processo, pois é público. A lista de 25 Jurados só serve para o Advogado ter uma orientação, não deve fazer contato com nenhum deles, pois podem faltar no dia e ser acionado jurados de outro plenário da mesma comarca. Serão escolhidos 7 jurados e o Advogado pode recusar 3 jurados sem justificação – recusas peremptórias. Se um jurado pedir para dispensar ele por algum motivo e esse jurado não for muito importante, poderá o advogado dispensar, pois isso impressiona os demais jurados.
A sentença de impronúncia pode ser lida, o que não pode ser lido pelo Advogado e Promotor é a sentença de pronúncia e o Acórdão, mas pode parar por alguns minutos sua defesa e trocar esse tempo e pedir aos jurados para lerem a sentença de pronúncia.
Não é recomendável que se reserve argumentos para ser usado na réplica e tréplica, pois pode o promotor abrir mão e não poder mais o advogado usar as provas reservadas. Não se deve falar o nome do Jurado, sob pena de anulação.
O Juiz pergunta se vão usar a réplica, mas pode então o promotor recusar, mas só deve dizer NÃO, pois se ele falar algo a mais como “não vou fazer a réplica pelo fato de que eu já provei que o réu é culpado”, com esse comentário o promotor faz sua réplica!
Aula 5: A mídia e a imprensa em relação ao Tribunal do Júri. 
A noticia de uma investigação quando escapa do círculo investigativo e chega na mídia, isso pode causar danos para o investigado e seus familiares, pois os jornais costumam dar destaque para notícias que culpam as pessoas, já quando for noticia de absolvição, publicam em letras pequenas sem destaque pelo fato de não da ibope.
Isso é chamado de Julgamento antecipado realizado pela mídia, conhecido como “Trail by mídia” – julgamento antecipado realizado pela mídia, os acusados já são rotulados como culpados sem mesmo terem sido julgados.
Consequência vem sendo estendida até contra os advogados dos acusados que já houve casos em que foram agredidos pela população só por estarem defendendo alguém que a população prejulga culpado. O que deve ser destacado é que o Advogado defende o direito a ter direitos e não o crime.
A população possui um fascínio pela condenação das pessoas. Isso se dá pela forma que o jornalismo transmite para as pessoas. Com a exposição sensacionalista isso fere alguns princípios do ser humano.
Plenitude da defesa é mais amplo que amplitude da defesa, por isso é que se destacou no Júri.
A Constituição Federal de 1988 prevê no artigo 5º, inciso XXXVIII , alínea a e no mesmo artigo, inciso LV, a plenitude de defesa e a ampla defesa, respectivamente. Não se confunde uma e outra, a primeira é muito mais abrangente do que a segunda. A plenitude de defesa é exercida no Tribunal do Júri, onde poderão ser usados todos os meios de defesa possíveis para convencer os jurados, inclusive argumentos não jurídicos, tais como: sociológicos, políticos, religiosos, morais etc. Destarte, em respeito a este princípio, também será possível saber mais sobre a vida dos jurados, sua profissão, grau de escolaridade etc.; inquirir testemunhas em plenário, dentre outros.
Já a ampla defesa, exercida tanto em processos judiciais como em administrativos, entende-se pela defesa técnica, relativa aos aspectos jurídicos, sendo: o direito de trazer ao processo todos os elementos necessários a esclarecer a verdade, o direito de omitir-se, calar-se, produzir provas, recorrer de decisões, contraditar testemunhas, conhecer de todos atos e documentos do processo etc.
O cidadão tem direito a informação, mas muitas vezes a TV fica passando em todos os canais a mesma notícia, isso fere o direito do cidadão em ter noticia variada. A Liberdade do Cidadão entra em conflito com a Liberdade de Imprensa!
A liberdade de Imprensa é diferente de libertinagem, pois nem tudo pode ser publicado, pois algumas coisas devem ser omitidas para resguardar os direitos das pessoas.
Quando o Judiciário comete erro, cabe indenização para a pessoa lesada, mas nem sempre isso repara. A mídia não respeita o duplo grau de Júrisdição, ela já condena a pessoa sem mesmo ela ter esgotado dos meios de defesa.
O conceito de honra varia com o passar dos anos. A imagem da pessoa é protegida pelo Direito Penal. 
O Delegado será responsabilizado quando o preso for filmado, pois há uma portaria em que fala que é dever das forças policiais preservar a imagem dos acusado, mas na prática não vem sendo respeitada essa portaria. A Lei de Execuções Penais prevê proteção aos presos e é contra o sensacionalismo.
A mídia interfere, influencia também os Juízes, mesmo que ele tenha vários artifícios para se proteger de influencia externa, como vitaliciedade, inamovibilidade, etc.
Aula 6: A fase da pronúncia, com os recursos cabíveis; impronúncia, desclassificação, absolvição sumária, extinção da punibilidade, normas da Lei 9099/95 e peculiaridades desta fase. 
A Pronúncia é um juízo de admissibilidade, poderá o Juiz q fez a pronuncia, presidir o Júri.
Quando que termina a 1ª fase do Júri? Quando transita em julgado a decisão de pronúncia ou sentença de pronúncia.
O CPP determina o prazo de 5 dias para interpor a apelação e 8 dias para apresentação das razões. 
Alvará de Soltura Clausulado é a ressalva de que se ele tiver outra condenação, o réu não será solto. 
A impronúncia é uma vitória do réu, mas poderá ser reaberto o processo por novas provas. Assim, o réu fica solto enquanto não surgir nova prova.
Na absolvição sumária, o processo não recomeça nem com novas provas. Antigamente o réu não podia recorrer se ele estivesse foragido, mas hoje ele pode recorrer em sentido estrito (RESE) no caso dele foragido.
Lei 8038/90 diz no nosso caso que quando o Acórdão transita em Julgado ele muda de nome vira Aresto, caberá um recurso para o STJ, chamado de Recurso Especial no prazo de 15 dias e para o STF um Recurso Extraordinário contra os Desembargadores, mas é muito difícil ter sucesso.
Sumula STJ nº 7. “Apretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”, ou seja, não cabe recurso para Brasília para se tratar de mérito, só para cerceamento de defesa, ferimento à CF.
Diz a Lei que esses dois recursos (Recurso Especial e Extraordinário) não têm efeito suspensivo, então o Réu que foi pronunciado será mesmo assim enviado para o Júri, pois temos uma lacuna na Lei, prevalece a Lei o Júri.
Tanto o RESE quanto a Apelação serão julgados por Desembargadores, e se 2 destes condenarem e 1 absolver, caberá Embargos Infringentes só para a defesa, para que o processo vá para agora 5 Desembargadores julgarem novamente o processo.
O numero de testemunhas que pode ser arrolado é: 8 testemunhas na primeira fase e 5 na fase do Júri.
Quando os fatos, autoria e outros pontos estiverem pairados de dúvida o processo vai para Júri, mas no Júri, especificamente na 2ª fase prevalece a dúvida, ou seja, se houver dúvida, o Acusado será absolvido. Não é proibido fazer quesitos para o caso de dúvida. Não existe limitação de quesitos.
Hoje o Júri ocorre mesmo sem a presença do Réu, pois caso não esteja sendo encontrado ele será citado por edital e assim ocorrerá normalmente o julgamento.
Aula 7: Preparação para o julgamento em plenário; Teses Absolutórias; Relatório sucinto; Acusação no Júri com base na pronúncia; cláusula de imprescindibilidade. O desaforamento e a Justificação Criminal. 
A negativa não admite tese alternativa, só admite isoladamente a tese negativa. Essa tese é muito usada, onde a defesa alega que não o Réu quem cometeu o crime.
Não se fala em qualificadora, motivo de forte emoção etc, a defesa alega a negativa e afirma até o fim. Negar a autoria é uma tese isolada, não se pode alegar teses subsidiárias. Os Jurados podem absolver o Acusado em caso de dúvida.
Só pode usar tese alternativa no caso em que o Réu confessa ter cometido o crime, mas houve alguma causa de exclusão, como legitima defesa e violenta emoção. Pois quem está em legitima defesa está violentamente emocionado logo após a injusta ação.
Outra dica é quando estiver o Advogado em Júri, não se deve chamar o jurado pelo nome.
A teoria dos círculos concêntricos com outros círculos concêntricos é quando o réu admite o crime, mas em outro ponto diz que não houve violenta emoção, pois ocorreu crime privilegiado.
Art 386, VI, na dúvida em favor do réu e não da defesa. O advogado tem a obrigação de falar que na dúvida deverá absolver o réu.
A tese de alternativa, tese subsidiária, pode ser usada no caso de legitima defesa, pois o Réu confessa, mas existe atenuantes, pois está violentamente emocionado, 121, § 1º CP.
Aula 8: Preparação para o julgamento em plenário; Os quesitos no Tribunal do Júri; Acusação no Júri com base na pronúncia; cláusula de imprescindibilidade. O desaforamento e a Justificação Criminal. 
Quesito é uma pergunta. Tese antítese e síntese.
A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada. A antítese é uma oposição à tese. Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate. A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.
Os jurados formulam perguntas, indagações que vão para a sala secreta (sala especial é o nome correto). Não existe mais o juramento, o nome correto é compromisso. Cada Jurado recebe duas cédulas, uma para o SIM e outra para o NÃO.
A palavra de que está quebrada a incomunicabilidade, quer dizer que os jurados não podem conversar entre sim a cerca do caso em tela.
A cédula de votação depositada na urna geralmente quando o Jurado deposita de forma a enfiar a mão no fundo da urna, normalmente ele está votando pela condenação dele, já quando o jurado vota pela absolvição ele apenas deposita a cédula de voto.
Hoje assim que termina o Júri, o Juiz expedirá um Alvará Clausulado, pois se o Réu for absolvido, ele já sai do Júri em liberdade, mas será verificado por meio de uma consulta se ele não possui outra condenação.
Alvará de soltura clausulado. Marina perguntou-me sobre "alvará de soltura clausulado". O tal alvará nada mais é do que um alvará com a cláusula de que o acusado somente será posto em liberdade se não tiver outra ordem de prisão contra ele.
Tem dois tipos de defesa, uma direta (matou por tal motivo) e outra indireta (nulidades, prescrição, perempção).
Sumula 156 do STF, “É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório”, ou seja, é nulo o Tribunal do Júri por ausência de quesitos.
Sumula 162 do STJ – “É absoluta a nulidade do julgamento pelo júri, quando os quesitos da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes.”. É nulo o julgamento se inverter a ordem das teses e quesitos.
As teses da defesa devem vir antes, pois do contrário poderá interferir na convicção dos jurados.
Antes da Lei, havia uma dúvida quanto a legitima defesa em relação a honra. A legítima defesa também existe em relação ao patrimônio, traquilidade psíquica. 
O jurado pode absolver ou condenar o Acusado, pois ele pode absolver por clemência, dúvida, por ter raiva do acusado, pode tomar a decisão por qualquer motivo de foro intimo.
Lembre de não falar a palavra – OBRIGADO – principalmente no final do Júri, não se deve falar nem muito obrigado.
Aula 9: Continuação dos quesitos. Teses do Tribunal do Júri.
O Advogado não é assistente da acusação mas sim o advogado da parte assistente da acusação, pois quem é assistente é a vítima ou parente da vítima. O Advogado só pode entrar nos autos quando a denúncia já tiver sido recebida pelo Juiz.
A habilitação ou admissão de um advogado nos autos, não pode ser recusada pelo Promotor ou Juiz.
A atuação do assistente da acusação não pode atuar depois do Júri, nem pode recusar os jurados.
O promotor fala por 1h5min se for um réu, e o advogado assistente deve falar por 15 minutos.
O artigo 273 do CPP (Art. 273.  Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.) está desatualizado, pois cabe Mandado de Segurança para caso o Juiz negue.
O Juiz não pode formular quesitos, mas na prática ele conversa com o Promotor e advogado antes e faz algumas perguntas que melhor esclarecerá nos quesitos.
Lesão corporal seguida de morte não vai para JÚRI. 
A tese é mais importante que os quesitos. 
A vítima não comete falso testemunho. O réu, os parentes do réu, a vítima, menor de 14 anos e débil mental ou louco.
Aula 10: Nulidades em geral no rito do Júri. 
Nulidade Absoluta: É a falta processual tão grave que faz com que todos os atos do processo sejam descartados e tenha que se começar tudo de novo. 
Nulidade Relativa: É o erro processual que causa um estrago reparável. Por exemplo, a falta de intimação do defensor para o interrogatório do correu.
A interação do tema nulidade com a atividade de produção da prova em processo penal.
Foucault diz que o conceito de provas, que respeita tanto as etapas anteriores quanto sua acepção atual.
Hoje o conceito de prova, devemos observar o que a CF/88 e os Tratados dizem, pois não podemos nos apegar apenas no CPP.
Provas na visão da CF: São disponibilizadas diversos meios ou métodos de prova (...) submetidos, porém, a um limite previamente definido na CF: o respeito aos direitos e garantias individuais, do acusado e de terceiros, protegidos pelo imenso manto da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos.
Provimento CGTJ – 32/2000, seu histórico tem como a Lei nº. 9807/99 e Processo CG nº. 2573/2000.
Temos que nos atentar em 3 requisitos: 1- Provimento 32/00 – O crime concretamente compreendido deverá ser um daqueles que autorizem a decretação judicial da prisão temporária, conforme previsto pela Lei nº. 7.960/89, 14 hipóteses. 2 – a vitima ou testemunha deverá apresentar razões concretas nas quais o Magistrado, se requerido quando do processo judicial, e/ou o Delegado de Polícia, se durante a fase inquisitiva, poderão verificar situação de constrangimento ou degrave ameaça. 3 – O comportamento do ofensor (não necessariamente o réu) deve ser vinculado à existência de investigação ou processo penal, com finalidade de constranger vítima ou testemunha a falsear ou calar a verdade, ou então aquele que consista em represália à contribuição da vitima ao feito.
A testemunha pode pedir para que seu nome não apareça nos autos, pode assim ser riscado o nome ou alterado o nome sendo criado um nome fantasia.
Aqui temos algo contrário: Tese 298 – Ementa RESP e RE – Prova – Testemunha – Sigilo do nome – Provimento nº. 32/2000-CGI – Inexistência de nulidade. O sigilo do nome de vitima e testemunhas, garantido pelo Provimento nº. 32/2000-CGI do Tribunal de Justiça de São Paulo, não viola o artigo 187, § 2º, inciso. V, do CPP, uma vez que o defesnor do acusado, constituido ou nomeado nos autos, tem acesso irrestrito a todos os dados de qualificação das pessoas protegidas.
A Audiência de Instrução, Debates e Julgamento (Sumário da Culpa) será conforme artigo 212 e Parágrafo Único.
Os americanos usam a técnica de que deve iniciar as perguntas quem arrolou, mas no Brasil isso não é respeitado. Mas com a reforma do CPP, isso deverá mudar, e o Juiz não irá perguntar, mas sim reperguntar.
Esse artigo será usado subsidiariamente na primeira fase do Júri. A instrução em Plenário (Juízo da Causa) Art. 473. Prestado o compromisso pelos jurados, será iniciado os trabalhos.
A instrução plenária (Juízo da Causa) está prevista no artigo 473 do CPP.
O interrogatório durante o Sumário da Culpa será conforme o Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante.  
E em plenário o Interrogatório será conforme o artigo 474.  A seguir será o acusado interrogado, se estiver presente, na forma estabelecida no Capítulo III do Título VII do Livro I deste Código, com as alterações introduzidas nesta Seção. 
A Lei nº. 11.689/08 tratou do Júri. 
Os requisitos previstos no artigo 366 do CPP: 1- Réu citado por edital; 2 Não responde ao chamamento, nem constitui procurador; 3- Suspensão do Processo; 4- Manifestação das Partes (contraditório); 5- Fundamentação idônea, que analisa a justificativa de cautelaridade na produção da prova. 
Nova súmula do STJ 455”A decisão que determina a produção de antecipação de provas co base no artigo 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.”
Aula 11 : O Júri (primeira parte). 
As roupas levadas pela família, devem ser revistadas pelo advogado pelo fato de que pode ter algo escondido e dar problema. 
O advogado deve dizer que a defesa recusa de tal jurado “a pedido”.
É importante perguntar para os jurados se já fizeram algum Júri e se inclusive com o mesmo Promotor, pois isso pode caracterizar vínculo entre eles. Pode perguntar a religião.
Acordo e tese convergente é o nome dado para o ajuste em que o Advogado da defesa faz com o Promotor para discutir acerca de alguma exclusão de agravante, qualificadora etc. Ocorre antes da escolha dos jurados quando eles têm a mesma tese. Se o Réu não aceitar o acordo que o Advogado e o Promotor fizerem, prevalece a vontade dele de dar continuidade e ter uma solução diferente. 
A questão da imagem de crucifixo nas paredes do Júri pode ser retirada a pedido do Advogado ou promotor. O protesto por novo júri não existe mais.
Mas nos casos em que o crime tenha ocorrido antes disso ter mudado, a Lei foi prejudicial ao réu e em regra a lei retroage para beneficiar o réu, mas no âmbito do Júri, há uma certa observação a ser feita conforme art 2 CPP e artigo 5 da CF que dizem que retroagem para beneficiar o réu.
E o princípio da aplicabilidade imediata da Lei penal, conforme artigo 2 CPP.
Aula 12: O Júri (segunda parte). Provimento CGJSP 30/2008. 
Desaforamento: É um instituto do Direito Processual Penal segundo o qual um julgamento do tribunal do júri (crimes dolosos contra a vida, como o homicídio) pode ser enviado para outro foro (outra cidade) em alguns casos previstos em lei - seria, então, o ato de tirar o processo de um foro e colocá-lo em outro (ou seja, desaforá-lo). O desaforamento está previsto nos artigos 427 e 428 do Código de Processo Penal. As hipóteses previstas na lei são: interesse da ordem pública (o que, convenhamos, pode abarcar qualquer hipótese imaginável possível!), dúvida sobre a imparcialidade do júri, ou comprometimento da segurança pessoal do acusado. O foro de destino deve ser o da cidade mais próxima do local de onde o processo foi desaforado.
No rito do Júri, existe pelo aspecto da Justiça imparcial, pois a imparcialidade é o que se busca. 
O desaforamento é feito de uma cidade para outra para que aquela ‘raiva’ que está tomando conta das pessoas e repercutindo nos jornais e que consequentemente irá influenciar na decisão dos jurados.
Desaforamento só ocorre dentro do mesmo Estado, já no caso de Júri Federal ocorrerá desaforamento dentro da mesma região.
“Aparte” é palavra ou frase com que se interrompe o orador. Pedido de interferência, para rebate de acusação ou explicações, em discurso de outrem nas casas legislativas.
Pode o Advogado quando estiver com a palavra fazer uma pergunta para o Promotor.
Pode o Juiz obrigar o promotor ou o Advogado a dar o aparte.
Art. 497. São atribuições do juiz presidente do Tribunal do Júri, além de outras expressamente referidas neste Código: 
XII - regulamentar, durante os debates, a intervenção de uma das partes, quando a outra estiver com a palavra, podendo conceder até 3 (três) minutos para cada aparte requerido, que serão acrescidos ao tempo desta última.
Hoje tem dois tipos de aparte, facultativo e compulsório. Jurado não gosta de quem fica negando o aparte toda hora. A tese nova na tréplica pode ser inovada agora, pois como o 497, XII o promotor pode dar o aparte.
A acusação e defesa não podem ler a decisão de pronúncia, pois eles recebem em mãos elas um relatório do que aconteceu no caso. Mas pode o Advogado avisar ao Juiz que ele não terminou sua defesa, mas abrirá Mao de alguns minutos para que os jurados leiam a pronúncia.
Na hora em que o Juiz perguntar se o Promotor irá fazer a Réplica, ele deve responder apenas ‘NÃO’ se não for fazer, pois caso ele fale que não quer pelo fato de que ele já demonstrou, ele estará cometendo um certo erro, pois como deveria apenas dizer não, mas acrescentou outras palavras, entende-se que ele apresentou sua Réplica.
Não existe regramento para se limitar quantos apartes pode ser dados.
O desaforamento, tema atinente ao júri no processo penal, consiste no pedido para que o julgamento do crime doloso contra a vida que, num primeiro momento, deveria ser julgado por determinado tribunal do júri, seja julgado pelo de outra comarca. Assim dispõe o CPP sobre o desaforamento.
O reaforamento, por sua vez, seria o retorno do julgamento para a comarca de origem, mas não há essa possibilidade no CPP. O assunto acaba ficando por conta das leis de organização judiciária de cada Estado. O Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por exemplo, não admite. No CPP, reitere-se, nada impede que haja novo pedido de desaforamento.
Em um Júri é bom que se faça com uma equipe de no mínimo de 3 advogados, para que os que não estiverem falando possam observar os gestos, atos do promotor e dos jurados.
Na tréplica, hoje em dia pode o Advogado mudar totalmente sua tese de defesa, mas para isso ele terá uma justificativa. Isso causa embaralho na cabeça dos jurados e do promotor, mas é válido devido ao princípio da plenitude da defesa.
Sumula 713 do STF é muito importante para o Advogado do Júri que vai para o recurso. “O efeito devolutivo da apelação contra decisões do júri é adstrito aos fundamentos da sua interposição.”
Quando o Advogado apelar ele tem que dizer quais são os fundamentos do artigo 593 e qual alínea, caso ele não diga, o Tribunal irá presumir que ele está com base na alínea ‘d’.
Assim que termina o Júri e proferida a sentença,não haverá intimação para o advogado, pois sumula 310 diz que o prazo começa a correr do dia seguinte do término do Júri e sábado e domingo é computado o prazo, pois se começa a contar a partir do primeiro dia útil e termina em dia útil.
Sumula 713, é melhor apelar com base nas letras correspondentes 600, § 4 CPP, pois do contrário o Promotor que irá contrarrazoar será o mesmo que fez o Júri, e óbvio que ele será contra, mas se vc apelar pela sumula 713, artigo 593, alíneas, será feita a contrarrazões por outro promotor.
A Apelação pelo mérito só pode ocorrer apenas uma única vez. A soberania do Júri termina quando acaba o processo.
Desclassificação Própria e Imprópria. A desclassificação própria se dá quando, em plenário, os jurados consideram que o crime não é da competência do Tribunal do Júri, sem especificar qual é o delito. Neste caso, o juiz presidente assume total capacidade decisória para julgar a imputação, podendo inclusive absolver o acusado. Exemplo: os jurados negam ter havido intenção de matar (animus necandi). Nesse caso o julgamento passa para o juiz presidente, que dará a devida classificação jurídica aos fatos (lesão corporal culposa, perigo de vida etc.). A desclassificação imprópria, por sua vez, ocorre quando os jurados reconhecem sua incompetência para julgar o crime indicando qual teria sido o delito praticado. Nesta hipótese, o juiz presidente é obrigado a acatar a decisão dos jurados, condenando o acusado pelo delito por eles indicado. Exemplo: os jurados desclassificam o crime doloso (contra a vida) para crime culposo (homicídio culposo). Essa desclassificação vincula o juiz, que não pode decidir de forma distinta (dando outra classificação).
Hoje não tem mais protesto por novo Júri, mesmo que o crime tenha ocorrido antes.
O termo non reformatio in pejus, significa que não pode haver reforma para pior, mas quando o Promotor for quem apelou, aí sim o Tribunal poderá aumentar a pena, piorar a situação do réu.
Pode o advogado recorrer antes de ser intimado e para isso ele se dá por ciente. O prazo em dobro é só para o Advogado do convênio da defensoria (aquele que não pode advogar por ser servidor publico) e não para o defensor nomeado.
Sumula 393 do STF, diz que a Revisão Criminal pode ser feita mesmo que o réu esteja homiziado, foragido. O Júri pode vir a revelia, e sua apelação será conhecida e julgada mesmo.
Aula 13: O Veredicto, a sala secreta e todos os recursos cabíveis, perante todos os Tribunais Judiciários Superiores; o Protesto por Novo Júri. A quebra do princípio da unirrecorribilidade. Súmulas do STJ e do STF aplicáveis ao caso. 
Quando for marcada uma audiência, não pode o Advogado faltar sem justificativa plausível, como um atestado médico, pois pode o Juiz oficiar a OAB para que seja instaurado um processo de Ética contra o Advogado que faltou.
Revisão Criminal: é uma ação penal de conhecimento de natureza constitutiva, sujeita as condições da ação de procedibilidade impostas a toda ação criminal como: possibilidade jurídica do pedido; legitimação ad causam; legítimo interesse. Somente será admitida a Revisão dos Autos Findos quando a sentença condenatória for: Contrária ao texto de Lei; Se fundar em depoimentos , exames ou documentos comprovadamente falsos; após a sentença, se forem descobertas novas provas da inocência do condenado ou de circunstâncias que determinem ou autorizem diminuição especial de pena; A Revisão criminal verificará: - se a decisão realmente transitou em julgado; - cabimento; - se não se trata de mera reiteração; - incidência da prescrição da pretensão punitiva; - prescrição retroativa; - competência do Tribunal; - se não é caso de aplicação de uma nova Lei mais benigna, de competência do Juízo de Execução Penal.
Pode ser ajuizada a qualquer tempo, mesmo que o Réu já tenha morrido.
Erro Judiciário ocorre quando se tem a condenação do Réu, e vem mais tarde a vítima aparecer viva, ou novas provas apareçam que sejam capazes de absolver o Réu. Em tempo de Guerra é vedada a Revisão Criminal. É possível a Revisão Criminal em face de decisão do Tribunal do Júri.
Aula 14: Júri Simulado
Iniciado o Júri, os jurados são apresentados para o Advogado, Promotor e Juiz, onde o Promotor e Advogado se manifestam se aceitam ou não cada um, fazendo algumas perguntas para analisarem se há objeção. O Advogado pode pedir para o Juiz para que seja retirada a imagem do crucifixo da parede, bem como pedir para que seja retirado as algemas.
Pode o Juiz pedir para que apenas um advogado faça as inquirições às testemunhas. O Juiz pode impedir de que façam perguntas que induzam as testemunhas e vítima a afirmarem que estão mentindo, pode ainda determinar que as perguntas sejam feitas de forma Presidencialismo, ou seja, seja feita para o Juiz e ele transmitirá para eles.
Lembrando que no intervalo os Jurados não podem se comunicar, devendo ser acompanhados até o WC.
Após o intervalo o promotor tem a palavra e faz suas homenagens e começa a apresentar sua tese de acusação com base nas provas, nos depoimentos das testemunhas, do réu e da vítima - se existir.
Durante a explanação do Promotor, pode o Advogado pedir uma “aparte”, para pedir esclarecimento de alguma coisa que o promotor esteja falando.
Terminado sua acusação, seguirá com as palavras o Advogado da defesa e poderá ele fazer perguntas para o Promotor, assim como este interromper com perguntas.
Poderá o Advogado em sua defesa utilizar de um quadro para escrever, desenhar para os jurados entenderem melhor. Durante as interrupções poderá o Advogado pedir ao Juiz que seja devolvido o tempo da aparte para ele e pode o outro Advogado da defesa explanar sua tese também.

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