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MORTE POR ARMA DE FOGO

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MORTE POR ARMA DE FOGO
Atualmente a criminalidade em particular, tem merecido crescente atenção nos últimos anos, com um incremento significativo no número de estudos. O Brasil é um dos países que indicam a letalidade por morte de arma de fogo. 
Ora, há um numero alarmante de mortalidade por armas de fogo, não basta reprimir, é necessário que haja uma política que abranja esforços de todos os responsáveis como um meio de prevenção da criminalidade, bem como do índice de homicídios por arma de fogo, pois uma das causas seriam os fatores da vulnerabilidade, visto que esse seria um dos principais motivos das práticas delituosas. 
O bem juridicamente protegido tem sua tipificação expressa no Código Penal no Capítulo I do Título I do Código Penal, no qual relaciona aos crimes contra a vida, razão pela qual, de acordo com a sua própria situação topográfica juridicamente protegida, através dos três tipos penais incriminadores, sendo a vida humana em desenvolvimento. Ademais, a antijuridicidade ou ilicitude é aquela em que o agente contraria uma norma, ou seja, a contrariedade entre o ordenamento jurídico e a conduta praticada. 
Todavia, cabe aqui ressaltar que grande parte dos homicídios é em decorrência do crime organizado. Os dois principais grupos criminosos brasileiros romperam sua coexistência pacífica em prol de uma corrida expansionista por novas rotas do tráfico, um dos principais corredores de drogas do país, a saber, o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). 
Em 2018 houve um aumento nos crimes de homicídio na região Norte e Nordeste, segundo dados 4.519 mulheres foram vítimas de homicídio no Brasil, com taxa de 4,3 homicídios para cada 100 mil habitantes por armas de fogo, grande parte das vitimas eram pardas e negras (INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA; FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2019).
Segundo Silva (2023) aponta que entre o “período de 2017 a 2019, foram registrados números bem acima do esperado, com um total de 47.510 cometidos com o uso de armas de fogo”.
Segundo o Anuário (2022, p. 300) aponta que:
Manchetes sobre acidentes e violência de gênero envolvendo armas passaram a fazer parte do cotidiano dos veículos de comunicação com uma intensidade nunca vista no país. Ainda pior, a facilidade na obtenção de armas de alto poder destrutivo, como fuzis, agora fabricados no Brasil, acelera a obtenção regular de armas e munições que acabam imediatamente desviadas ao crime. (ANUÁRIO, 2022, p.300 – 301).
Nesse mesmo sentido, O Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2022, p.40), “a velocidade de crescimento dos assassinatos no país desde o início dos anos 1980 era 6,5 vezes maior do que a que passou a vigorar no período subsequente”.
O Estado tem buscado formas cada vez mais eficazes para combater células criminosas e assegurar a segurança pública, através da garantia constitucional na Carta Magna. Nas palavras de Rogério Greco e Paulo Freitas (2020, p. 01): “A delinquência organizada constitui, atualmente, uma séria e preocupante ameaça para a sociedade mundial e para a manutenção de um estilo de vida de acordo com os princípios de um Estado social e democrático de Direito e de um Estado de bem-estar social”.
De tal modo, conforme apontaram na CPI da câmara dos deputados, grande parte das armas de fogo foi extraviada para o crime organizado muitos policiais corruptos realizaram a venda das armas que eram apreendidas sendo que “(68% das armas eram vendidas pelas fábricas, desviadas e rastreadas)” armas autorizadas a venda do armamento, que após foi repassada de forma ilegal (BANDEIRA, 2019, p.235).
Em relação aos dias atuais a Segurança Pública é uma forma de prestação da segurança como atribuição e responsabilidade do Estado. Ademais, é um serviço imprescindível e essencial, o que garante a paz social de todos sem distinção. Além através do pagamento de impostos, os quais são voltados, para o bem coletivo, como sendo essencial, garantindo direitos e deveres de forma igualitária.
REFERÊNCIAS
BANDEIRA, Antonio Rangel. Armas para quê?: O uso de armas de fogo por civis no Brasil e no mundo, e o que isso tem a ver com segurança pública e privada. [s.n.]. São Paulo: LeYa, 2019.
GRECO, Rogério; FREITAS, Paulo. Organização criminosa: comentários à Lei nº 12.850/2013. Niterói: Impetus, 2020.
SILVA, Jefferson José. Legislação de controle de armas de fogo no Brasil e sua eficácia no combate e diminuição do número de homicídios. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/34820/1/tcc%20%2007%20do%2006%20final%2002.pdf> Acesso em 17 out. 2023.
 
MORTE POR ARMA DE FOGO
 
 
Atualmente a 
criminalidade em particular, tem 
merecido crescente atenção 
nos últimos anos, com um incremento significativo no número de estudos
. 
O 
Brasil é um dos 
países 
que indicam a 
letalidade 
por morte de arma de fogo. 
 
Ora, 
há um numero 
alarmante
 
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mortalidade por armas de fogo, n
ão basta 
reprimir, é necessário que haja uma política que abranja esforços de todos os 
responsáveis como um mei
o de prevenção da criminalidade, bem como do 
índice
 
de 
homicídios
 
por arma de fogo, pois uma das causas seriam 
os fatores da 
vulnerabilidade, visto que esse seria um dos principais m
otivos das práticas 
delituosas. 
 
O bem juridicamente protegido tem sua tipificação expressa no Código 
Penal no Capítulo I do Título I do Código Penal, no qual relaciona aos crimes 
contra a vida, razão pela qual, de acordo com a sua
 
própria situação topográfica 
juridicamente protegida, através dos três tipos penais incriminadores, sendo a 
vida humana em desenvolvimento.
 
Ademais, a antijuridicidade ou ilicitude é 
aquela em que o agente contraria uma norma, ou seja, a contrariedade ent
re o 
ordenamento jurídico e a conduta praticada. 
 
Todavia, cabe aqui ressaltar que 
grande parte dos homicídios é
 
em 
decorrência
 
do crime organizado.
 
Os
 
dois principais grup
os criminosos brasileiros 
romperam sua coexistência pacífica em prol de uma corrida expansionista por 
novas rotas do tráfico
, um dos principai
s corredores de drogas do país, 
a saber,
 
o 
Comando Vermelho (CV) e o Primeir
o Comando da Capital (PCC). 
 
Em 2018 houve um 
aumento
 
nos crimes de 
homicídio
 
na 
região
 
Norte e 
Nordeste
, segundo dados
 
4.519 mulheres foram víti
mas de homicídio no Brasil, 
com taxa de 4,3 homicídios 
para cada 100 mil habitantes
 
por armas de fogo
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grande
 
parte das vitimas eram parda
s e negras
 
(INSTITUTO DE PESQUISA 
 
MORTE POR ARMA DE FOGO 
 
Atualmente a criminalidade em particular, tem merecido crescente atenção 
nos últimos anos, com um incremento significativo no número de estudos. O 
Brasil é um dos países que indicam a letalidade por morte de arma de fogo. 
Ora, há um numero alarmante de mortalidade por armas de fogo, não basta 
reprimir, é necessário que haja uma política que abranja esforços de todos os 
responsáveis como um meio de prevenção da criminalidade, bem como do índice 
de homicídios por arma de fogo, pois uma das causas seriam os fatores da 
vulnerabilidade, visto que esse seria um dos principais motivos das práticas 
delituosas. 
O bem juridicamente protegido tem sua tipificação expressa no Código 
Penal no Capítulo I do Título I do Código Penal, no qual relaciona aos crimes 
contra a vida, razão pela qual, de acordo com a sua própria situação topográfica 
juridicamente protegida, através dos três tipos penais incriminadores, sendo a 
vida humana em desenvolvimento. Ademais, a antijuridicidade ou ilicitude é 
aquela em que o agente contraria uma norma, ou seja, a contrariedade entre o 
ordenamento jurídico e a conduta praticada. 
Todavia, cabe aqui ressaltar que grande parte dos homicídios é em 
decorrência do crime organizado. Os dois principais grupos criminosos brasileiros 
romperam sua coexistência pacífica em prol de uma corrida expansionista por 
novas rotas do tráfico, um dos principais corredores de drogas do país, a saber,o 
Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). 
Em 2018 houve um aumento nos crimes de homicídio na região Norte e 
Nordeste, segundo dados 4.519 mulheres foram vítimas de homicídio no Brasil, 
com taxa de 4,3 homicídios para cada 100 mil habitantes por armas de fogo, 
grande parte das vitimas eram pardas e negras (INSTITUTO DE PESQUISA

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