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Anamnese Pediátrica

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AnamneseAnamnese
PEDIÁTRICA
ETAPAS DA INFÂNCIA E 
ADOLESCÊNCIA
RECÉM-NASCIDO (RN): 0 a 28 dias de vida
LACTENTE: 29 dias de vida até 2 anos de idade
PRÉ-ESCOLAR: entre 2 e 7 anos de idade
ESCOLAR: dos 7 aos 10 anos de idade
ADOLESCENTE: dos 10 aos 19 anos de idade
A anamnese é o momento mais
importante e fundamental para o
diagnóstico preciso. Quando bem-feita,
facilita o diagnóstico correto e uma
anamnese mal-feita pode induzir a um
diagnóstico errado. 
Quando nos deparamos com um
recém– nascido (RN), lactente, pré-
escolar ou mesmo escolar, não devemos
esperar importantes relatos das
manifestações clínicas. Na maioria das
vezes, as informações nos são fornecidas
pelos pais ou responsáveis, cabendo ao
pediatra apenas descrevê-las.
A anamnese deve ser a mais completa
possível, representando a evolução da
criança até o presente momento.
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome completo
Data de nascimento
Idade completa (inclusive idade corrigida
para prematuros
Naturalidade e procedência
Sexo
Cor, raça, grupo étnico
Endereço
Nome e idade dos pais
Informante
Grau de confiança
Se frequenta escola, creche
A anamnese das crianças segue os
mesmos princípios da anamnese dos
adultos. No entanto, para cada faixa
etáriam existem particularidades 
Enfatiza-se, como padrão, a
identificação:
2. QUEIXA PRINCIPAL
O motivo da consulta deve ser escrito
com as próprias palavras dos pais ou do
informante
Identificar corretamente o tempo de
evolução.
OBS: nem sempre haverá uma queixa,
muitas vezes a consulta pediátrica é
pautada apenas em consultas de
acompanhamento.
MED RESUMOS
ACTIVITY
CRY
CONSOLABILITY
Avaliar o choro: manhoso, dor, 
forte?
3. HISTÓRIA DA DOENÇA 
ATUAL
A HDA é a parte principal da anamnese,
e nela, deve conter todas as informações 
acerca da doença atual do paciente,
desde eu início até o presente. 
Deve-se haver uma correta obtenção, e
uma correta descrição do informante
(pai, mãe ou outra pessoa cuidadora),
com informações precisas, adequadas e
detalhadas, organizadas
cronologicamente, de modo a obedecer
a uma ordem temporal de instalação
dos sinais/sintomas, do mais antigo para
o mais recente. Cada sinal ou sintoma
deverá ser descrito com toda a riqueza
de detalhes. 
A HDA pode iniciar a partir da queixa
principal, solicitando informações sobre
quando o sinal/sintoma relatado
começou, como começou e como
evoluiu. É importante caracterizar bem
cada sinal/sintoma e definir com clareza
sua evolução na linha do tempo. Cada
novo sinal/sintoma relatado deve ser
inserido na ordem cronológica de seu
aparecimento e ser igualmente descrito
em detalhes.
Dor na pediatria:
As crianças menores não saberão
pontuar sua dor conforme a escala
convencional do adulto, Portanto, a dor
é avaliada pelo médico (0-10) a partir do
mnemônico “FLACC":
FACE
LEGS
Avaliar a face da criança: 
serena, dor?
Avaliar a movimentação da 
perna: normal, estendida, 
fletida, caída?
Avaliar a postura da criança: 
brincando, agitada, 
prostrada, sonolenta?
Avaliar se quando a criança 
chora, ela é consolada no colo 
dos pais ou se apresenta um 
choro inconsolável.
Já crianças maiores (a partir de uns 3-4
anos), são capazes de fazer uso da Escala
Visual de Dor (EVA), geralmente
ilustrada com “rostinhos” feliz, triste e
chorando, sendo que a criança aponta
como se sente. Essa escala, por sua vez,
compreende de 0 – 10: 0 corresponde a
nenhuma dor, 1 – 3 dor leve, 4 – 6 dor
moderada e 7 – 10 dor grave
4. INTERROGATÓRIO
SINTOMATOLÓGICO (HDA)
SINTOMAS GERAIS
Febre, adinamia, apetite, perda de peso,
atividade, intolerância ao frio, palidez, icterícia,
alterações do humor.
SISTEMA TEGUMENTAR
Pápulas, manchas, placas, descamações,
erupções, prurido, palidez, pigmentações.
MED RESUMOS
5. ANTECEDENTES PESSOAIS E
FAMILIARES
CABEÇA E PESCOÇO
Questionar sobre o fechamento das fontanela,
cefaleia, tonturas, vertigens, traumatismos,
tumorações, perda de consciência, batimentos
arteriais, bócio, nódulos, fistulas.
OLHOS
Acuidade e perturbações visuais, exames
oftalmológicos prévios, secreções, estrabismo,
inflamações, uso de óculos, alterações recentes
da acuidade visual, escotomas, exoftalmia.
OUVIDOS
Audição, testes audiométricos, infecções,
secreções, zumbidos, surdez;
NARIZ
Coriza, obstrução nasal, epistaxes, espirros,
olfato, alergia respiratória.
BOCA E OROFARINGE
Saúde oral, dor, problemas dentários, erupção
dentária, cianose, queilose, língua, troca de
dentes e escovação (higiene oral),, gengiva
(inflamação, hipertrofia, secreção purulenta,
sangramentos), amigdalites de repetição,
alterações na voz, úlceras, alterações no
pescoço.
TÓRAX
Massas, assimetrias, dor.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Tosse, dispneia, ortopneia, dispneia paroxística
noturna, taquidispneia, chieira, secreção,
expectoração (aspecto, cor, quantidade, odor),
fraqueza;
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Palpitações, cianose, cansaço aos esforços, dor
precordial, síncope, sudorese, cansaço,
interrupção frequente das atividades, pressão
arterial, edemas.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Hábito intestinal, regurgitação, vômitos, dor
abdominal, diarréia, apetite, intolerância a
alimentos, náuseas, eructação, flatulência,
hematêmese, melena, c ontrole de esfíncter
anal, constipação, tenesmo, características das
fezes, azia.
SISTEMA GENITURINÁRIO
Dor, diurese (frequência, volume, cor, odor,
aspecto), jato urinário, disúria, controle de
esfíncter diurno e noturno, corrimento vaginal,
menstruação (idade da menarca, intervalo,
duração, quantidade, dismenorreia), presença
de pelos pubianos.
SISTEMA LINFÁTICO
Adenopatias, dor, fístula;
SISTEMA NERVOSO
Convulsões, tiques, tremores, coordenação,
movimentos involuntários, marcha desmaios,
perda de fôlego. 
SISTEMA LOCOMOTOR
Paresias, paralisias, dor em membros, alterações
de marcha, alterações vasomotoras, dor articular
em repouso, alterações tróficas, alterações de
temperatura, limitação de movimentação,
deformações, adinamia, perda ou diminuição da
força, tetania.. 
HISTÓRIA GESTACIONAL
Idade da mãe e número de gestações
prévias;
Se ocorreram abortos e se sim, quantos e
em quais condições;
Se o bebê foi planejado e desejado;
Momento da família em que a criança foi
gerada;
Duração da gestação (pré-termo, pós-
termo);
Se o Pré-Natal foi realizado, como foi
(quantas consultas, solicitar o cartão de
pré-natal e avaliar e transcrever as
anotações importantes.
Questionar sobre a saúde materna
durante a gestação, hábitos
(alimentação, atividade física: trabalho,
fumo, álcool, drogas), ganho de peso, uso
de medicamentos, vacinações, exames
laboratoriais (sorologia para
toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose,
hepatites B e C, sífilis e infecção pelo HIV,
glicemia, classificação sanguínea.
Verificar a presença de intercorrências,
hipertensão, diabetes gestacional,
sangramentos, infecções urinárias.
MED RESUMOS
Realização de suplementação na
gestação (ex. ácido fólico e sulfato
ferroso).
HISTÓRIA DO PARTO
Questionar se o bebê chorou ao nascer,
também se necessitou de internação na
UTI e porquê. Além disso, questionar se
houve necessidade de manobras de
reanimação neonatal ou oxigenação.
Também, se o recém-nascido teve alta
junto com a mãe.
Peso de nascimento.
Estatura de nascimento.
Perímetro Cefálico (PC). Sempre
comparar as medidas fisiológicas
esperadas para o sexo e idade
APGAR do 1º e do 5º minuto de vida
Local do parto: 
Domiciliar ou hospitalar;
Via do parto:
Se o parto foi vaginal ou cesáreo, assim
como o motivo para tal (eletivo?
Complicações? Quais?).
Anestesia:
Quando a mãe recebe anestesia, o recém-
nascido pode nascer mais hipotônico.
Intercorrências:
Questionar quanto a presença de
intercorrências e caso positivo, detalhar as
circunstâncias.
Estado do Recém Nascido:
Deve-se recordar que o é desejável que o 
APGAR seja ser superior a 7 no 1º e 5° minuto. 
Além disso, o bebê pode ter cianose periférica 
(acrocianose) por causa da circulação fetal. 
Entretanto, cabe ressaltar que é uma condição 
fisiológica, devido ao processo de fechamento 
do forame oval.
Ademais, faz-se válido revisaros padrões do
APGAR: é desejável que a Frequência
Cardíaca (FC) do recém-nascido seja
superior a 100, sua cor seja rósea, a
irritabilidade reflexa esteja presente
(verificada por meio do choro) e por fim, o
tônus muscular ativo.
Amamentação:
Questionar se o recém-nascido mamou na 1ª
hora de vida ou se recebeu fórmula na
maternidade.
O contato precoce da criança com a mãe e a
estimulação sensorial da mama ajudam a
consolidação do reflexo da sucção, com
abreviação do tempo de apojadura (descida
do leite) e fortalecimento do vínculo mãe-
filho.
HISTÓRIA NEONATAL
Internação ou UTI.
Perdas e ganhos de peso
Deve-se questionar a respeito de:
Faz-se importante salientar que geralmente
o recém-nascido perde 10% de seu peso
corporal na 1ª semana de vida, de maneira
fisiológica. Entretanto, analisar se essa perda
foi maior ou, ainda, se esse recém-nascido
ganhou peso e quantificar.
Icterícia:
Abordar quanto a presença de icterícia no
período neonatal, se esta foi fisiológica ou
não, se foi às custas de bilirrubina direta ou
de bilirrubina indireta. Além disso, perguntar
qual o valor de Bilirrubina Total (Bt) máxima
e por fim, se o recém-nascido necessitou de
algum tratamento para a icterícia, como
fototerapia ou exsanguinotransfusão.
Tempo para a eliminação de mecônio
A eliminação do mecônio deve ocorrer
dentro de 24 horas. Caso isso não ocorra,
devemos nos alertar quanto a certas
condições, como a Fibrose Cística.
MED RESUMOS
MECÔNIO:
Trata-se de uma substância escura 
esverdeada e viscosa estéril, correspondente 
a primeira eliminação de fezes pelo 
recémnascido ou ainda pelo feto intraútero, 
devido ao estímulo através da ingesta do 
colostro, que é rico em colesterol e possui 
efeito laxante.
Tempo até a queda do coto umbilical:
O coto umbilical geralmente cai por volta do
7º dia de vida
Triagens neonatais:
Teste do Pezinho, Teste do Olhinho, Teste da
Orelhinha e Teste do Coraçãozinho.
Questionar se a mãe buscou o resultado do
Teste do Pezinho, assim como a importância
de uma rápida intervenção quando
necessário.
HISTÓRIA ALIMENTAR
Incentivo ao aleitamento materno: O
leite materno possui anticorpos, é menos
gorduroso, menos calórico, evita quadros
alérgicos, possui rápida absorção. 
No cenário de um recém-nascido e/ou
crianças em aleitamento materno
(lactentes), devemos realizar as seguintes
perguntas:
Regime de aleitamento:
Questionar quanto ao aleitamento exclusivo
(somente seio materno), misto (leite
materno + fórmula. Nesse caso, deve-se
oferecer água ao lactente) ou
complementado (seio materno + papas). 
OBS: O regime de aleitamento materno
consiste na permanência do seio materno,
acrescido de papas doces (frutas) e salgadas,
a partir dos 6 meses de idade.
Ingesta de água, chá e café:
Não há necessidade de oferecer água, cafés
ou chás nesse período. 
A água pode causar distensão abdominal e,
portanto, o recémnascido irá mamar menos,
além de que o chá e cafeína competem com
a absorção do ferro e não são adequados à
alimentação do neonato. 
Técnica de aleitamento materno:
Verificar se a técnica e pega estão corretas,
se há dúvidas.
Ainda, questionar quanto a queixas da mãe,
como mastites e fissuras.
Contraindicações da amamentação:
São elas: mãe soropositiva para HIV, infecção
por HTLV1 ou HTLV2 (IST), doença de Chagas
na fase aguda e fissura mamária, hepatite A
na fase aguda, medicações
(benzodiazepínicos, antineoplásicos,
medicações psiquiátricas) e criança
portadora de galactosemia.
Fórmula:
No caso de uso de fórmula, questionar e
orientar quanto ao preparo, assim como os
horários de administração.
Devemos lembrar que não pode ser
acrescido nenhum tipo de açúcar ou farinha
para engrossar a fórmula.
Detalhar refeições:
Se a criança não estiver mais em
aleitamento ou em uso de fórmula, ou em
crianças que iniciaram a alimentação
complementar, faz-se necessário anotar no
prontuário todo o recordatório alimentar do
paciente. Isso inclui todas as refeições (desde
o café da manhã até a ceia) que a criança
realiza ao longo do dia, bem como os
horários.
Deve-se analisar a qualidade dos alimentos
ingeridos, variedade (cereal ou tubérculo,
leguminosa, proteína animal, hortaliças),
proporção em relação ao tamanho da
criança, marcas utilizadas, bem como o
modo de preparo e de oferta (por exemplo,
se o alimento é processado em
liquidificador).
MED RESUMOS
Escala de Denver
Trata-se de uma escala que acompanha os
marcos do desenvolvimento, comparando a
criança com sua faixa etária, em relação as
respostas esperadas. 
Entretanto, a escala de Denver é usada
somente até os 7 anos de idade, a partir de
então, é possível avaliar a criança conforme
suas funções corticais (memória,
orientações, gnosias, praxias e linguagens),
bem como através de sua performance
escolar
Gráficos Peso x idade (P x I), Estatura x Idade (E x I) 
e 
Índice de Massa Corporal x Idade (IMC x I)
Interação com outras crianças:
Deve-se perguntar aos pais ou responsáveis
como é a interação da criança com as
demais, se esta gosta ou prefere ficar
sozinha, assim como manifestações de
agressividade e brigas.
Além disso, em que momento ela se
encontra com outras crianças, se no
parquinho, praça, escola, irmãos. Por fim,
pergunte as brincadeiras preferidas da
criança.
Escola:
Para as crianças que vão à escola, questionar
a elas se gostam da escola e colegas.
Ainda, perguntar quanto ao rendimento
escolar, notas, dificuldades de concentração,
intercorrências, se realiza as lições de casa,
se completa as tarefas que lhe foram dadas,
entre outras.
Por fim, perguntar se há ou houveram
dificuldades na introdução dos alimentos e
como se encontra a aceitação alimentar
atual.
Orientações na introdução alimentar:
a animal, hortaliças), proporção em relação
ao tamanho da criança, marcas utilizadas,
bem como o modo de preparo e de oferta
(por exemplo, se o alimento é processado
em liquidificador).
FAIXA ETÁRIA TIPO DE ALIMENTO
Até o 6° mês Leite materno exclusivo
6° ao 24° mês Leite materno complementado
6° mês Frutas (amassada ou raspadas)
Primeira papa principal de 
misturas múltiplas
7° ao 8° mês
9° ao 11° mês
Gradativamente, passar para a 
refeição da família, com ajuste de 
consistência
12° mês
Comida da família, observando a 
adequação dos alimentos
HISTÓRIA DO CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
Quanto ao questionamento a respeito do
crescimento e desenvolvimento da criança,
deve-se atentar aos:
Marcos do desenvolvimento:
Deve-se perguntar a família quando que
engatinhou, rolou, falou, etc. Os principais
tópicos a serem perguntados quanto ao
Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM)
são: sorriso social, sustentar a cabeça, rolar
na cama, sentar sozinho, engatinhar, ficar
em pé com e sem apoio, andar, primeiras
palavras, controle dos esfíncteres. Ademais,
perguntar quanto a dentição (dentes e
idade).
Os primeiros 05 anos (03-05 anos) são 
fundamentais para o aprendizado 
(facilidade em aprender línguas, copiar 
pais, etc), devido à neuroplasticidade.
6° mês
Segunda papa principal de 
misturas múltiplas
MED RESUMOS
HISTÓRIA VACINAL
HISTÓRIA FISIOLÓGICA
O cartão vacinal é parte da consulta
pediátrica e deve ser levado e
conferido/atualizado a cada encontro com o
pediatra. Diante desse assunto, devemos
questionar a respeito de:
Vacinas do PNI:
Vacinas preconizadas pelo Programa
Nacional de Imunização (PNI). As vacinas
disponíveis pelo SUS abrangem todas as
idades pediátricas e são gratuitas.
Vacinas especiais (CRIE):
As crianças com doenças crônicas possuem
acesso as vacinas oferecidas pelo CRIE.
• Vacinas não disponíveis pelo SUS
Tratam-se das vacinas particulares,
preconizadas pela SBP (Sociedade Brasileira
de Pediatria).
OBS: questionar quanto as datas das
imunizações, idade e reações apresentadas
pela criança após a administração das
mesmas.
Sono:
Perguntar quantas horas por dia a criança
dorme (as crianças têm necessidades de
sono maiores que no adulto), que horas
dorme e que horas acorda, se acorda
durante a noite e quantas vezes, se o sono é
reparador, se ronca.
Evacuação e Diurese:
Deve-seperguntar a respeito da
regularidade dos hábitos intestinais,
dificuldades para evacuar, aspecto das fezes,
assim como volume e odor. Além disso, se a
criança apresenta perdas involuntárias
(enurese e encoprese).
Classificando as fezes de acordo com a
Escala Fecal de Bristol:
Atividade física:
Perguntar se a criança realiza atividade física
e, se sim, qual a modalidade, intensidade,
frequência e interação com as outras
crianças.
Tipo 1
Pedaços separados, duros 
domo amendoim (fezes 
em bolinhas)
Constipação 
severa
Tipo 2 Forma de salsicha, mas 
segmentada
Constipação
leve/moderada
Tipo 3 Forma de salsicha, mas 
com fendas na superfície
Normal
Tipo 4 Forma de salsicha ou 
cobra, lisa e mole Normal
Tipo 5
Pedaços moles, mas com 
contornos nítidos
Falta de fibra
Tipo 6 Pedaços aerados, 
contornos esgarçados
Diarreia 
leve/moderada
Tipo 7 Aquosa, sem peças sólidas Diarreia severa
Quanto a diurese, questionar quantas vezes
ao dia faz uso do banheiro ou realiza a troca
de fraldas, coloração e odor da urina, algum
sintoma associado, como prurido ou ardor.
Ademais, questionar se a criança já se limpa
sozinha e por fim, orientar quanto a
higienização da região genital.
Fatores emocionais:
Caráter, temperamento, personalidade,
relacionamentos.
ANTECEDENTES FAMILIARES
Deve-se explorar o histórico familiar, a fim de
encontrar alguma informação que possa
auxiliar no diagnóstico da criança ou ainda,
que sirva de alerta para acompanhamento:
MED RESUMOS
Convívio e moradia:
Deve-se questionar quem e quantas
pessoas moram junto com a criança
(constituição familiar). Também, o número
de cômodos dessa casa.
Morte súbita de familiares
Doenças crônicas ou genética
Consanguinidade
Heredograma
Mal formações congênitas (ex. rins
policísticos)
6. CONDIÇÕES
SOCIOECONÔMICAS E CULTURAIS
Contexto familiar e social:
A história de vida dos pais e dados atuais,
incluindo a relação do casal e as atribuições
de cada um, nos cuidados com a criança.
Disciplina:
Perguntar quanto aos ideais de disciplina
da família, reação da criança, história dos
pais com sua família em relação aos limites
impostos, sustentação do pai ou da mãe às
ordens emitidas pelo outro
Condições sanitárias de moradia:
Questionar quanto a rede de saneamento
básico (água encanada, coleta de lixo, fossa,
rua asfaltada), luz elétrica, bairro, umidade,
tipo de casa, fatores de risco ambiental
(como poluição ambiental). 
Pode-se relacionar essa etapa da
anamnese com possíveis parasitoses, uma
vez que sua via de transmissão é
essencialmente fecal-oral, bem como
alimentos e água contaminados. 
Renda familiar:
A renda familiar é um indicativo do que
essa família consegue oferecer para a
criança e desse modo, nos guia quanto as
prescrições, pedidos de exame e
solicitações. Desse modo, faz-se possível
adequar o projeto terapêutico de acordo
com a situação financeira da família.
Tabagismo:
Perguntar se alguém fuma na casa e, se
sim, quantas pessoas e com qual
frequência. Sabe-se que muitas crianças
possuem doenças respiratórias que podem
piorar com o tabagismo passivo.
Animais de Estimação:
Perguntar se há animais de estimação e
qual (is), além do tratamento veterinário
oferecido aos animais..
Viagens recentes:
Há algumas doenças que não são
endêmicas no Brasil, entretanto, podem ser
em outras localidades.
MED RESUMOS

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