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Profª Dra Janaina Paulini Profa Gisele Hirano Profa Flávia Carnaúba Estrutura do Serviço de Emergência e Acolhimento com classificação de risco Algumas definições... URGÊNCIA – ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de morte, cujo portador necessita de assistência médica rápida. EMERGÊNCIA – constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de morte ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato. Paciente crítico – O que é??? Risco iminente de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano Aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em saúde mental. Paciente crítico – Onde encontrar?? Pronto Socorro Paciente crítico – Onde encontrar?? Terapia Intensiva RECURSOS MATERIAIS Equipamentos de suporte básico e avançado: prancha longa, talas para imobilização, colar cervical, cânula de Guedel, ressuscitador manual, sondas, cateteres, aspiradores, material para pequena cirurgia, medicação de emergência, oxímetros de pulso, ventiladores mecânicos, desfibrilador, bombas de infusão. MONITOR MULTIPARAMÉTRICO OUTROS SERVIÇOS Serviço de Diagnóstico por Imagem Laboratório Agência Transfusional UTI SALA DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR/REANIMAÇÃO Provida de recursos que possam favorecer a assistência aos pacientes com risco de vida e que propiciem uma forma de trabalho desejável. Deve ser ampla e destinada a atender pelo menos dois pacientes simultaneamente em box separados. Sua utilização fica limitada àquelas situações realmente emergenciais durante o tempo necessário e suficiente para que os ciclos de desequilíbrios funcionais que levam à morte sejam interrompidos. SALA DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR Todo material de consumo deverá estar discriminado em uma relação facilitando o trabalho da pessoa encarregada; Fazer “Check List” a cada início de plantão. REDES DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCAS E EMERGÊNCIAS E SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO COMO E ONDE SE FAZ ? O QUE É ? PARA ENTENDER A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PORQUE E PARA QUE SERVE ? CLASSIFICAÇÃO DE RISCO TECNOLOGIA DE GESTÃO DE FILA PRIORIZAÇÃO O QUE É? CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 24 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO É um processo de gestão do risco clínico que tem por objetivo estabelecer prioridade para o atendimento dos cidadãos que acessam os serviços de urgência e emergência 25 Fundamenta-se em 3 variáveis: 1. Gravidade (risco) 2. Recurso necessário 3. Tempo de resposta CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 26 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 27 PARA QUE SERVE? CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Personalizar o atendimento; Avaliar o cidadão logo na sua chegada; Identificar prontamente urgências e emergências - condições de risco de perder a vida, reduzindo o tempo para o atendimento: o cidadão atendido no tempo certo de acordo com a sua gravidade; Determinar a área de atendimento adequada: o cidadão deve ser encaminhado ao setor ou ponto de atenção adequado; 28 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Gerenciar o tempo de espera; Retornar informações ao cidadão/familiares; Organizar processo de trabalho e espaço físico do Pronto Socorro; Diminuir a superlotação; Informar a pacientes e familiares a expectativa de atendimento e tempo de espera; Esclarecer à comunidade a forma de atendimento de urgências e emergências. 29 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 31 PARA QUE NÃO SERVE? CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NÃO SERVE PARA: Excluir; Definir quem não vai ser atendido naquele serviço; Resolver os problemas das portas de urgência. 32 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 33 ONDE FAZER? 34 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 34 PRONTO SOCORRO CONSULTAS ESPECIALIZADAS EXAMES LEITOS SAMU PRONTO ATENDIMENTO UNIDADES BÁSICAS MÚLTIPLAS VÍTIMAS 35 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 35 COMO FAZER? CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 36 PROTOCOLOS Critérios mais objetivos Padronização / Qualidade Transparência OS PROTOCOLOS CLÍNICOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Canadense Americano Australiano Manchester (Inglês) Humaniza SUS – MS/BRASIL 38 PROTOCOLOS - FUNDAMENTAÇÃO PARA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO The Canadian Emergency Department Triage & Acuity Scale (CTAS) Australasian Triage Scale (ATS) Manchester Triage System (MTS) Advanced Trauma Life Suport (ATLS) Advanced Cardiac Life Suport (ACLS) Cartilha de Acolhimento com Classificação de Risco da Política Nacional de Humanização / MS 40 A NOSSA REALIDADE... A NOSSA REALIDADE... HUMANIZA SUS VERMELHO EMERGENCIA AMARELO URGENCIA VERDE POUCO URGENTE AZUL NÃO URGENTE PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PROTOCOLO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: PROTOCOLO DE MANCHESTER VERMELHO Emergência 0 minutos LARANJA Muito urgente 10 minutos AMARELO Urgente 60 minutos VERDE Pouco urgente 120 minutos AZUL Não urgente 240 minutos FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006) 48 Ameaça à vida Ameaça à função Dor Duração do problema Idade História Risco de maus tratos Fatores que determinam uma prioridade: PROTOCOLO DE MANCHESTER Comprometimento vias aéreas VERMELHO Respiração inadequada Choque Dor intensa LARANJA Dor irradiando para o dorso Vômito de sangue Evacuação de sangue vivo ou escurecido Sangramento vaginal e > 20 semanas de gravidez Febre alta Possível gravidez AMARELO Irradiação para ombro Fezes enegrecidas ou vermelhas História de vômito agudo de sangue Vômito persistente Febre alta Dor moderada Dor leve recente VERDE Vômito Problema recente AZUL PROTOCOLO DE MANCHESTER DOR ABDOMINAL EM ADULTO 51 Vamos pensar….. PROTOCOLOS DE MACHESTER CASO 1: Senhor J.M.C,vítima de atropelamento, é conduzido pelo SAMU ao hospital. Na avaliação inicial de triagem foi encontrado: fratura exposta de M.I.D, acompanhado de hemorragia intensa, cianose central, TEC = 10 s, PA = 70X60, FC = 150bpm, palidez, hipotermia, dispnéia, FR = 38rpm, tiragem subcostal, grande esforço respiratório com uso de músculos auxiliares da respiração. Confuso e letárgico ( glasgow =8). PROTOCOLOS DE MACHESTER CASO 1: Senhor J.M.C,vítima de atropelamento, é conduzido pelo SAMU ao hospital. Na avaliação inicial de triagem foi encontrado: fratura exposta de M.I.D, acompanhado de hemorragia intensa, cianose central, TEC = 10 s, PA = 70X60, FC = 150bpm, palidez, hipotermia, dispnéia, FR = 38rpm, tiragem subcostal, grande esforço respiratório com uso de músculos auxiliares da respiração. Confuso e letárgico ( glasgow =8). VERMELHO PROTOCOLOS DE MACHESTER CASO 2: Senhor JDS vítima de queda de motocicleta procura atendimento hospitalar com incapacidade de movimento de MID, alegando dor intensa no mesmo. Tendo dificuldade para se localizar. Glasgow = 13, FR= 35rpm, FC = 135 bpm, PA = 138x90. PROTOCOLOS DE MACHESTER CASO 2: Senhor JDS vítima de queda de motocicleta procura atendimento hospitalar com incapacidade de movimento de MID, alegando dor intensa no mesmo. Tendo dificuldade para se localizar. Glasgow = 13, FR= 35rpm, FC = 135 bpm, PA = 138x90. AMARELO ESCALA HUMANIZA SUS CASO 1: senhor ATM vítima de queda de andaime (aproximadamente 4 metros) com edema em tornozelo direito, dor moderada a palpação, ferimento pequeno em MIE com hemorragia controlada. PA=120x80 , FR=22 rpm , FC=120 bpm . ESCALA HUMANIZA SUS CASO 1: senhor ATM vítima de queda de andame (aproximadamente 4 metros) com edema em tornozelo direito, dor moderada a palpação, ferimento pequeno em MIE com hemorragia controlada. PA=120x80 , FR=22 rpm , FC=120 bpm . AMARELO ESCALA HUMANIZA SUS CASO 2: senhora MAC, vítima de colisão frontal de automóveis, encontra-se inconsciente com afundamento frontal de crânio,fratura de arcos costais 1 e 2, cianose, respiração agônica, bradidispnêica, FR= 8 rpm, bradicárdica, FC= 48 bpm, arresponsiva a estímulos com glasgow= 6. ESCALA HUMANIZA SUS CASO 2: senhora MAC, vítima de colisão frontal de automóveis, encontra-se inconsciente com afundamento frontal de crânio, fratura de arcos costais 1 e 2, cianose, respiração agônica, bradidispnêica, FR= 8 rpm, bradicárdica, FC= 48 bpm, arresponsiva a estímulos com glasgow= 6. VERMELHO ESCALA HUMANIZA SUS CASO 3: ACD 12 anos relata dor abdominal moderada, encontra-se com letargia, olhos fundos, mucosas úmidas, pele ressecada. A mãe relata que não tem água potável em sua residência e que o filho tem tido fezes aquosas há 8 horas. ESCALA HUMANIZA SUS CASO 3: ACD 12 anos relata dor abdominal moderada, encontra-se com letargia, olhos fundos, mucosas úmidas, pele ressecada. A mãe relata que não tem água potável em sua residência e que o filho tem tido fezes aquosas há 8 horas. VERDE REFERÊNCIAS e LITERATURA RECOMENDADA ANZILIERO, Franciele. Emprego do Sistema de Triagem de Manchester na estratificação de risco: Revisão de Literatura. TCC de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília : Ministério da Saúde, 2009. GOMES, Alice Martins. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. 2a Edição. São Paulo: EPU. 1988 Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco – Sistema Único de Saúde (SUS) – Hospitais Municipais – São Luís – MA. Seminário Nacional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Brasília, março 2012. SALLUM, Ana Maria Calil; PARANHOS, Wana Yeda. O enfermeiro e as situações de emergência. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010. Portaria 4279. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html PORTARIA Nº 963, DE 27 DE MAIO DE 2013. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0963_27_05_2013.html PORTARIA Nº 1.010, DE 21 DE MAIO DE 2012. Redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências.Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1010_21_05_2012.html
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