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Resumo de Geologia Econômica 2 - Vitória Azevedo

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~ Resumo de Geologia Econômica 2 – Vitória Azevedo ~
Prova 1 de Geologia Econômica II (2022.2) 
 
1) Quais são os principais depósitos minerais da Província Mineral de Carajás? Cite ao menos 3 depósitos de diferentes commodities e disserte sobre sua gênese. (2,0) 
2) O que é o depósito do Morro dos Seis Lagos? Onde se localiza e o que impede sua produção? (0,5) 
3) O que são os depósitos da região de Alta Floresta e Peixoto de Azevedo? Onde estão localizados e qual o seu contexto geológico. (1,0) 
4) Onde está localizado o greenstone belt de Três Palmeiras? Qual tipo de depósito mineral ocorre nesta região, qual sua idade e por que existem problemas político-sociais para o desenvolvimento da lavra? (1,0) 
5) Quais os tipos e estilos de mineralização de ouro que ocorrem na região do Quadrilátero Ferrífero (QF), qual a idade destes depósitos e suas principais características? Como se formam os depósitos de Fe do QF? (2,0) 
6) Existe alguma relação entre os depósitos minerais do Grupo Roraima, de Castelo dos Sonhos e de Roosevelt no cráton Amazônico? Se existir disserte sobre o assunto em termos de tipo de mineralização, idade da mineralização e ambiente geotectônico. (2,0) 
7) Existe alguma semelhança entre os depósitos localizados na região do Rio Itapicuru (BA) e de Congonhas-Itaverava na região do Rio das Mortes (MG)? Disserte sobre o assunto. (1,5) 
 
Prova 2 de Geologia Econômica II (2022.2) 
Explicação de conceitos para a placa – Província Pegmatítica de São João Del Rei
· O que é uma rocha? Rocha é um agregado composto por grãos de minerais que estão agregados/cimentados. As rochas presentes na crosta podem ser divididas em três grupos: rochas magmáticas (formadas por magma), rochas sedimentares (formadas por sedimento) e rochas metamórficas (são geradas a partir de um protólito).
· O que é um mineral? É um corpo natural sólido e cristalino formado pela interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado a partir da sua composição química e também analisando a estrutura cristalina dos materiais que o compõem.
· O que é um minério? O minério pode ser definido como um mineral ou associação de minerais(rocha) que possui viabilidade econômica para ser explorado. Geralmente são encontrados em rochas onde vários minerais estão agregados e um deles é o mineral de interesse para ser extraído.
– Os minérios são formados a partir de concentrações anômalas de determinado elemento ou mineral na natureza. Essa concentração é gerada a partir de diversos processos geológicos, sendo a geologia a ciência que estuda os eventos envolvidos para serem formados os minérios ou depósitos minerais.
– Conhecer como foi formado aquele determinado minério é muito importante, pois, a partir disso, o geólogo pode procurar por ambientes que tenham um contexto geológico semelhante e com isso fazer correlações, podendo pesquisar onde naquela outra região também poderia haver mais daquele minério, já que o contexto seria igual.
– Há duas classificações de minérios que são: Os minérios metálicos são aqueles que contém elementos químicos isolados em compostos, apresentando propriedades especiais como maleabilidade, ductilidade, condutividade térmica, elétrica, entre outros e Os minérios não metálicos incluem os utilizados na indústria química, alimentos, fertilizantes, fármacos, cosméticos, indústria de construção civil, entre outros materiais.
1. Minerais metálicos
– Alumínio: Possui mais de 4 mil aplicações diferentes, sendo usado em navios, automóveis, aviões, utensílios domésticos e outros. É extraído principalmente da bauxita, mas pode ser obtido por minerais como nefelina, leucita, criolita e alunita.
– Cobre: É um excelente condutor, usado em fios elétricos, na fabricação de bronze, latão e outros. É extraído principalmente da calcopirita.
– Ferro: É o mais importante dos metais, extraído principalmente da hematita, porém também de outros minerais. É usado em diversas indústrias e materiais, principalmente após ele ser transformado em aço.
– Manganês: É empregado em ligas metálicas, tintas, vidros, aço, automóveis e outros. Pode ser obtido por cerca de 15 minerais diferentes, e vem sendo um dos minérios mais pesquisados nos últimos anos.
– Ouro: Utilizado em moedas, equipamentos eletrônicos, joias e outros materiais. Sua principal forma de extração é como ouro nativo, ocorrendo puro natureza.
– Minério de prata: Utilizado em joias, moedas, catalisadores e outros materiais. Pode ser extraída de diversos minerais e também pode ser gerado como subproduto na metalurgia de outros metais.
2. Minérios não metálicos
– Minerais usados para fabricação de fertilizantes: silvita – fonte de potássio.
– Minerais usados na construção civil: calcita – fabricação de cimentos e cal para argamassa, gipsita – produção de gesso.
– Minerais usados como abrasivos: diamante, granada, coríndon.
– Minerais usados para cerâmica: argila, feldspato.
– Minerais usados nos aparelhos ópticos e científicos: quartzo, calcita.
· O que é um depósito mineral? É qualquer concentração natural de mineral na crosta terrestre, independentemente de ser viável ou não.
· O que é uma jazida mineral? São concentrações anormais de um volume específico de material de ocorrência natural de onde podem ser extraídos minerais de valor econômico para exploração. 
· O que é uma província mineral? Região/zona que é delimitada pelas mesmas características mineralógicas e atividades envolvendo a exploração de minerais econômicos em um determinado local.
· O que é pegmatito? Os pegmatitos são rochas portadoras de minerais e elementos químicos relativamente pouco comuns na natureza. É uma rocha ígnea plutônica ou intrusiva, composta geralmente por quartzo, feldspato alcalino, plagioclásio e minerais raros. Com textura fanerítica grossa, com cristais maiores que 3 cm. Essa rocha se forma durante o estágio final da cristalização de um magma granítico, favorecendo a formação de minerais raros, como o espodumênio, lepidolita, turmalina e berilo, são ricos em elementos químicos incompatíveis.
– São importantes economicamente, na produção de gemas, insumos industriais (Be, B, Li, Mo, W, Ta, Nb, Th e U) e materiais para a construção (feldspato e argilominerais). 
· O que é um fluido granítico? É um magma de composição félsica, no caso granítica. Para ser félsico deve ter uma porcentagem de uma quantidade/proporção de minerais félsicos e máficos que é de 0-20%.
· Granitóide Ritápolis (2.121 ± 7 Ma) é um batólito (corpo maior que 100km², são maciços intrusivos de grandes dimensões que cristalizam em profundidade) cálcio-alcalino, peraluminoso, em que seus grãos podem ser equigranulares (fino, médio e grosso) que gradam para porfiríticos com fenocristais de feldspato de até 4 cm.
– A relação genética entre o granitóide Ritápolis e os corpos pegmatíticos da Província Pegmatítica de São João Del Rei foi de que provavelmente a colocação do granitóide, junto com os corpos pegmatíticos associados, marcou o último pulso magmático félsico da região.
Resumo da P1
· Fe3++ óxido tem hematita.
· Fe2++ reduzido, vira Fe3++ através de bactérias. 
· BIF é uma alternância de chert e hematita/magnetita. São formados por deposição química assim como os carbonatos. BIF vermelho tem magnetita. BIF cinza tem hematita. 
· Forma hematita ao invés de magnetita em condições oxidantes. 
· Ciclo de vida da mineração é de 30 anos.
· Depósito todo em pequenos pedaços, significa que está próximo da superfície, é um depósito supergênico.
· Magnetita se forma em condições redutoras e hematita em condições oxidantes.
· Greenstone belt geralmente basalto andesítico, pode estar associado a rifteamento. É uma bacia sedimentar arqueana.
· Granitóide tipo A, anorogênico, se forma quando tem tafrogênese ou distensão crustal.
· Escudo das Guianas 
– Amapá: Greenstone belt Ipitinga / RENCA (cobre, titânioe nióbio. 
– Parima: Grupo Roraima com diamante, Surucucus com estanho.
– Rio Negro: Seis Lagos - São Gabriel da Cachoeira com ETRs e nióbio. 
· Escudo do Brasil Central 
– Rio Maria/Carajás: Carajás ferro, cobre, ouro, tungstênio, bismuto, estanho, ETRs e EGP.
– Bacajá: Volta Grande do Xingu (Greenstone Belt Três Palmeiras) ouro. 
– Tapajós: Castelo dos Sonhos – paleoplacer ouro. 
– Alta Floresta e Peixoto de Azevedo cobre e ouro. 
– Juruena: 
– Roosevelt diamante
– Sunsás: Santa Bárbara e Bom Futuro estanho. Província estanífera de Rondônia.
· Cráton do São Francisco 
Setor Oriental
– Rio Itapicuru (Maria Preta e Fazenda Brasileiro) com ouro 
 
Setor Central 
– Greenstone belt Mundo Novo 
– Jacobina com ouro. 
– Urandi-Caetité-Licínio de Almeida com ferro e manganês.
– Chapada Diamantina com diamante.
 
Setor Ocidental 
– Greenstone Belts Arqueanos com ouro, EGP e talco-xisto.
– Formação Moeda com ouro e urânio. 
– Supergrupo Minas ferro, manganês, ouro paladiado tipo Jacutinga, esmeralda.
– Greenstone Belts Paleoproterozoicos com ferro, manganês e ouro. 
– Cinturão Mineiro com estanho, lítio e ETRs.
– Espinhaço – Conceição do Mato Dentro (Serra do Sapo, da Serpentina e Morro do Pilar) com ferro. 
· Domínio Goiano/Maciço de Goiás 
– Greenstone Belts de Goiás (3.0 – 2.7 Ga) com ouro, ferro, níquel e cobre. 
– Grupo Crixás;
– Grupo Guarinos; 
– Grupo Pilar de Goiás; 
– Grupo Faina; 
– Grupo Serra de Santa Rita (Goiás Velho).
· Complexos Máfico-Ultramáficos com ferro, titânio, nique, cromo, EGP e talco-xisto) 
Cana Brava - Niquelândia-Barro Alto 
· Província Estanífera de Goiás: Sub províncias Rio Paranã e Rio Tocantins 1.7-1.5 Ga com estanho e alumínio. 
Grupo Araí (Fm. Traíras e Arraias) com cobre, estanho e ouro.
· Faixas
Faixa Brasília 
– Grupo Canastra - Morro do Ouro com ouro.
– Rocinha-Lagamar com fosfato. 
– Grupo Vazante/Morro Agudo com chumbo e zinco e Grupo Bambuí com chumbo, zinco, prata e fluorita.
Faixa Paraguai 
– Grupo Jacadigo - Urucum (Fe, Mn) 
 
Faixa Araçuaí
– Grupo Macaúbas – Membro Riacho dos Poções – Rio Pardo de Minas, Porteirinha e Grão Mogol – Distrito Ferrífero Nova Aurora com ferro. 
 
Faixa Borborema
– Troia-Pedra Branca – Complexo Cruzeta (Cr, Ni, EGP) 
– Faixa Seridó com skarns- (W, Mo, Au, Bi, Te, Cu, Pb)
· Escudo das Guianas (Brasil, Guiana Francesa, Guiana, Suriname e Colômbia)
Província Rio Branco (inclui Setores Rio Negro, Parima, Guiana Central, Udimini, Trombetas, Amapá)
– Escudos das Guianas = Província Rio Branco
– 1, 2 e 3 são Escudos das Guianas. São depósitos que tem novas explorações. 
– Várias províncias e distritos minerais:
1. Surucucus (Au, Sn)
2. Porto Trombetas (Al) maior região produtora de alumínio do país. Alumínio sai da bauxita. Depósito supergênico.
3. Amapá/Vila Nova (Au, Fe, Mn, S, Ta) Ouro e estanho é uma associação de depósito tipo Pórfiro e Skarn, granitóide tipo S.
4. São Luís/Gurupi (Au)
5. Paragominas (Al)
6. Seridó (W, Au, Sn, Ta)
7. Rondônia (Sn, Au)
8. Tapajós (Au)
9. Juruena-Aripuanã (Au, Cu, Zn)
10. Carajás (Cu, Au, Fe, Mn, Al, Ni, PGE/EGP)
11. Campo Formoso/Jucurici Curaca (Cr, Fe, Ti, V, Cu)
12. Jacobina/Rio Itapicuru (Au, Ni, Mg)
13. Souththern Bahia (Ni, Ce, Fe, Fe, V)
14. Alto Guaporé/Cuiabá (Au)
15. Goiás/Greenstone belt (Au, Cu, Ni)
16. Vazante (Zn, Au, Pb)
17. Araçuaí Belt (Fe, Mn, Li, Gr)
18. Quadrilátero Ferrífero (Au, Fe, Mn)
19. Vale do Ribeira (Pb, Zn, Au)
20. Sul Riograndense Shield (Au, Sn, Zn)
– Juma (Au)
– N. Brasilândia (Cu, Pb, Zn)
– Três Palmeiras (Au)
– NW Ceará (Cu, Pb, Zn)
– Troia (Fe, Au, Cu, PGE/EGP)
– Northern S.F.C (Au, Cu, Fe)
· Borborema é Neoproterozoico. Tem núcleo Arqueano preservado.
· Sistema orogênico Mantiqueira composto por Faixa Ribeira e Araçuaí.
· Escudo do Paraná faixas orogênicas, do Paleoproterozoico.
· Províncias geocronológicas do Cráton Amazônico
– Província é bem conhecida, com mais de um tipo de depósito e com muito depósito.
– Dentro da província mineralógica tem província geocronológica. 
– Província classificada por: tipo de rocha, idade da rocha e evolução tectônica. 
Províncias minerais:
– CMP: Província Mineral do Carajás. Região de rochas mais antigas, Arqueanas.
– TMP: Província Mineral do Tapajós
– AFGP: Província de Ouro da Alta Floresta. Aurífero. 
– TP: Província Transamazonas. Rochas Paleoproteorozoicas.
– PTP: Província de Titanífera Pitinga
– RTP: Província de Titanífera Rondônia 
Para oeste as rochas tem idades mais novas. 
· Cratón Amazônico 
– Sunsás (1450 – 1000 M.a)
– Rio Negro (1820 – 1520 M.a)
– Rondônia – Juruena (1850 – 1540 M.a)
– Amazônia Central (1900 – 1860 M.a)
– Tapajós – Parima (2030 – 1860 M.a)
– Transamazonas (2260 – 1990 M.a)
– Carajás (3000 – 2500 M.a)
· Setores
– Rio Negro é um setor do Escudo das Guianas, dentro do Cráton Amazonas. Assim como Parima, Guiana Central, Udimini, Trombetas e Amapá.
– Greenstone belt do Escudo das Guianas são cinturões de Greenstone belt e granitoídes amalgamados no Paleoproterozoico. Evolução de terrenos de arcos durante o Transamazônico. 
· Setor Amapá 
– Faz parte da Província Transamazonas (TP).
– Cratón Amazônico 
– Rocha Paleoproterozoica.
– Intercalação de granitóide/rocha granítica e Greenstone belt, tem zona de cisalhamento. Granitóide, é Proterozoico de 2,2 – 1,9 B.a. Greenstone belt/complexo metavulcanossedimentar de 2,2 – 2,0 B.a.
– Possui 3 Greenstone belt: Vila Nova, Lombarda e Ipitinga. 
Grupo Vila Nova é o principal grupo associado a Greenstone belt, contém ferro, manganês e ouro (formado por processo primário = ouro orogênico e secundário = intemperismo). 
Ipitinga é o núcleo/embasamento principal e está perto de Greenstone belt e granitóide. Está localizado saindo do Amapá e indo para o Pará. Tem cobre e ouro.
– Região de Greenstone belt Vila Nova = depósito de ouro orogênico da região Amapari.
– Complexo intrusivo acamadado máfico-ultramáfico contém cromo, níquel e EGP/PGE. Canga, Bicicleta e Bacuri.
– Quartzito e conglomerado, depósito de ouro e diamante (ocorre em conglomerado) Paleoplacer.
– Pegmatito com estanho, nióbio e tântalo. Granito, monzogranitos e granodiorito.
– Núcleo/embasamento Arqueano, com TTG. Intercalado com granitóide e rocha metavulcanossedimentar.
– Borda Paleoproterozoica com rocha de dobramento de 2,1 B.a.
– Corredor deformado com rocha deformada. 
– A rocha mais antiga é Mesoarqueana, porém em pouca quantidade. 
– Ocorrência mineral no limite entre Greenstone belt e granitóide.
– Setor Amapá é dividido em 3: Domínio Sul Carecuru. Bloco central Amapá. Domínio São Lourenço.
– Feição geomorfológica: Serra do Navio, Tumucumaque e Lombarda (altitude elevada). Alguns Greenstone belt nas serras. 
– Regiões mais conhecidas: Vila Nova, Serra do Navio e Tumucumaque.
– Depósito de ouro orogênico, do Paleoproterozoico associado a sulfeto, falha, zona de cisalhamento localmente associado a zonas de compressivas e deformação. 
– Depósito de cromo (complexo máfico-ultramáfico), estanho, tântalo (ambos associados a granitóide tipo S), manganês, ferro, cobre, ouro orogênico, ouro e diamante Paleoplacer. O símbolo de cruz significa que o depósito é de cobre e ouro.
– Retrabalhamento do ouro orogênico gera ouro Paleoplacer.
– Ouro é orogênico e Paleoplacer. No limite entre Greenstone belt e granitóide.
– Diamante Paleoplacer pode ter vindo de kimberlito Arqueano e Paleoproterozoico, ou erosão do depósito Paleoplacer.
– Pirrotita consome magnetita, formado por sulfeto secundário, que é um fluido posterior.
– Fluido primário forma pirita (precipitação diagenética).
– Fluido sulfetado
– BIF Algoma tem filito com matéria orgânica, chamado de filito carbonáceo, formado em ambiente redutor. É espesso.
– Bacias de BIF tipo “Lago Superior ” em volta do núcleo Arqueano.
– BIF 2,5 – 2,4 B.a.
– Ferro aparece na forma de bacia, deve ter embasamento Arqueano. Bacia de ferro do Supergrupo Minas. 
– Carbonato, siderita de limite plataformal.
Conferência tectônica durante o Paleoproterozoico
Depósito de ouro Paleoproterozoico.
Depósito de ferro, Arqueano– Paleoproterozoico
2,1 B.a tem cinturões de dobramento.
Serra do Navio:
– Depósito de ferro e magnésio associado a BIF/Ferrífera Bandada (terrenos arqueanos, tipo Algoma), pouco espesso e associado a Greenstone belt Arqueano.
– Manganífera bandada
– Paleoproterozóica
– Minério é alterado de forma intempérica, gera bolsão de manganês e ferro. O minério é de ferro, transforma rocha por intemperismo, empobrece em tudo que não é ferro e concentra ferro.
– Forma gondito, rocha manganífera, rica em manganês, psilomelano, óxido e hidróxido de ferro.
– Contém espessartita (granada de manganês), plagioclásio e pirita.
– Rocha metamorfizada e deformada.
· Depósito de Salamangone
– Faz parte do Setor Amapá
– Ouro orogênico mesozonal.
– Paleoproterozoico relacionado a Greenstone Belt.
– Greenstone Belt Vila Nova.
– Com depósitos menores.
– Parte mais rasa, tem galeria em superfície.
– Anfibolito = rocha de Greenstone belt.
– ETR leve é maior que ETR pesado.
– Alta anomalia positiva de európio devido o európio substituir o cálcio.
– Veio de quartzo + sulfeto + ouro é indicativo de depósito de ouro filoneano/orogênico. Tendo 2 formas de ocorrência de ouro que é ouro com pirita e ouro com arsenopirita e lollengita.
· Tatuzinho 
– Pequenos Greenstone belts.
· Renca (Reserva Nacional de Cobre e Associados)
– Dentro do bloco do setor Amapá
– É um bloco Arqueano.
– Faz parte do Escudo das Guianas.
– Terreno Arqueano retrabalhado.
– Tem ouro e cobre dentro de Greenstone belt.
– Entre Amapá e Pará.
– Mesmo que se possa produzir na Renca tem 9 áreas protegidas. Não tem problema interferir na Renca, contando que seja de forma sustentável.
– Tem cobre, ouro
– Intrusão de alcalina.
– Fósforo, titânio e ETR.
– São três depósitos dentro do Renca: 
1. Complexo Maicuru: alcalina-máfica-ultramáfica. Rubídio e estrôncio. Piroxenito, sienito, dunito, carbonatito, fosforitos, apatita. Fosfato e titânio supergênico. Potencial para nióbio e ETR.
2. Maraconaí: parecida com Maicuru, pouco conhecida e alcalina-máfica-ultramáfica.
3. Mina de Carará: ouro dentro de quartzo, hospedado por sericita quartzo xisto e quartzitos.
· Cobertura Meso-Paleoproterozoica é resultado da tafrogênese Estateriana.
· Granitóide anorogênico, origem no manto (mantélico).
· Sideriano muita concentração de ferro 2,5 – 2,4 B.a.
· Riaciano 2,1 B.a.
· PP = Paleoproterozoico.
· Setores Uaimiri e Parima
– Depósito de estanho, nióbio, tântalo, ETR e ouro (Proterozoico),
– Sequência de rocha magmática plutônica e vulcânica de 1,8 B.a ou mais novas como granitoídes tipo A.
– LIP Uatumã e Teles Pires.
– Magmatismo K’Mudu (Mesoproterozóico 1940 – 114 M.a), pode ser chamado de Magmatismo Avanaveiro. Rocha mais alcalina.
– Granito madeira e granito Água Boa.
– Magmatismo tipo A, dentro de placa, de 1,8 B.a.
– Lip Uatumã e Magmatismo Avanaveiro, Tafrogênese Estateriano 1,8 B.a.
– Uaimiri: Pitinga – Madeira, Água Boa e Surucucus (Sn).
Grupo Roraima com depósito de diamante do tipo Paleoplacer (depósito sedimentar). 
1,8 B.a. 
– As hipóteses para estes diamantes é que foram formados no núcleo Arqueano e foi erodido ou tem magmatismo gerando diamante de 1,8 B.a. 
– As rochas relacionadas ao Grupo Roraima são vulcânicas ácidas de 1,9 B.a.
– Magmatismo Estateriano.
– É o equivalente ao grupo do Espinhaço.
– Deposição com bacia tipo rifte ou sag.
– Sedimentos clásticos e grosseiros tem possiblidade de ter diamante.
– Intercalado com a rocha sedimentar tem rochas piroclásticas e básicas.
Surucucus
– É uma suíte intrusiva 
– Granitóide tipo A
– 1,5 B.a
– Magmatismo Avanaveiro, félsico.
– Magmatismo 1,78 B.a de dolerito, básico.
– Condicionado por zona de cisalhamento.
– Tafrogênese Estateriana de 1,8 G.a (assim como a Serra do Espinhaço, Cabeça de Boi), magmatismo – básico, granitóide tipo A, abre bacia, tem dique de basalto e dolerito.
· Setor Rio Negro – Seis Lagos – São Gabriel da Cachoeira (ETR, Nb)
– Depósito ou Morro Seis Lagos, rochas carbonáticas, com alto teor de fósforo, nióbio, ETR (leves) e associados.
– Idade de 1,8 – 1,5 B.a.
– Idade semelhante ao magmatismo do Avanaveiro, Teles (basalto e dolerito).
– Magmatismo relacionado ao manto, forma rochas carbonáticas.
– Magnetita, siderita, pirocloro (Nb), serianita, rutilo etc.
– Depósito supergênico tem laterita.
– Depósito carbonático se torna enriquecido (viável economicamente) depois de processos supergênicos. 
– Ocorrência carbonática no Escudo das Guianas. 
· Domínio Bacajá e Iriri
– Não é Escudo das Guianas.
– Greenstone belt Três Palmeiras.
– Ouro orogênico.
– Saindo do Pará e indo para o Mato Grosso.
– Faz parte do Escudo do Brasil Central.
– Bacajá e Iriri são setores quase sem rocha Arqueana. 
– Com cinturão Paleoproterozoico.
– Bacajá é um tipo de borda dobrada, rocha Paleoproterozoica de 2,1 B.a. Parece Amapá. Na parte de baixo do Bacajá tem rocha arqueana. 
– Iriri com magmatismo de 1,8 B.a. LIP Uatumã e Teles Pires.
– Amazônia Central 1900 – 1800 M.a.
– Rocha formada no Paleoproterozoico. 
– Granitóide tipo I, gerado no Riaciano, formação de crosta jovem.
– 1,8 B.a rocha Estateriana. 
– A maior parte dos depósitos está na Região Volta Grande do Xingu (Itaituba, Alter do Chão são cidades que ficam no caminho do Rio Xingu).
– Projeto Belo Sun (mineradora) tem o Greenstone belt Três Palmeiras
– Suíte de granito orogênico. Granodiorito OCA.
– BIF tipo Algoma.
– Greenstone belt é interceptado pelo granodiorito OCA.
· Castelo dos Sonhos
– Diamante e ouro Paleoplacer.
– Estateriana.
– É Iriri.
– Conglomerados com BIF.
· Ouro nativo tem 18 quilates. 
· Depósito de ouro e diamante Paleoplacer
– Origem sedimentar. Material é sedimentado.
– Acumulado em bacia dentro de sedimentos.
– Diamante e ouro não estão na sua origem primária, aparece junto de sedimentos.
– Ouro aluvião/ouro tipo placer.
– Quando ocorrem significa que tem bacia dentro de um rio que é sedimentado pelo fluxo de corrente, decanta e se deposita. 
– Melhor selecionado.
– Mais diamante do que num kimberlito.
– É diferente de ouro orogênico (cristaliza a partir de um fluido).
– Para saber a rocha utiliza geoquímica. 
– Diamante Paleoplacer é comum ter ouro. 
– Placer de ouro, ocorre em bacia foreland.
· Região Cabeça de Cachorro ou Alto do Rio Negro não está na lista de depósitos porque não entrou em produção. 
· Garimpo legal é feito a partir de cooperativas. 
· Granitóide Arqueano geralmente é TTG.
· Quadrilátero Ferrífero tem 2,5 B.a. Formações Ferríferas ou BIFs, de idade de 2,5 B.a. Paleoproterozoica. Ocorre em discordância, em contato tectônico com Greenstone Belt que vem por baixo, que é o Nova Lima.
· O que caracteriza uma província mineral ou distrito mineral é a ocorrência de depósitos de várias comodities diferentes. Concentra depósitos de elementos estratégicos, mineraloíde, metais, metaloides. Como por exemplo o Quadrilátero Ferrífero e a Província Carajás, ambas são as principais províncias metalogenéticas do Brasil. 
· Província Mineral de Carajás tem 2,7 B.a.
– Domínios Rio Maria e Carajás: Ferro, cobre, ouro, tungstênio, bismuto, estanho, ETRs e EGP. Concentração significativa de manganês, níquel, uranio e bismuto.
– Principais depósitos da região de Carajás: ferro, manganês, ouro, cobre e níquel. 
– Grande de variedade de depósitos. Depósito de minerais preciosos, minerais relacionados a metais base, depósito de minério de ferro, depósitos associados como os do EGP.
– Faz parte do Cratón Amazônico.
– No limite do Cratón Amazônico com o Sistema Orogênico Tocantins. 
– Dentro do escudo do Brasil Central. 
– Rochas arqueanas e rochas Paleoproteorozoicas, mais antigas que 2,3 B.a
– Rocha Paleoproterozoica em Santana do Araguaia. Esse domínio tem uma certa correspondência com o domínio Bacajá em termos de idade, no entanto em Santana do Araguaia tem poucas ocorrências minerais, sem muito destaque para essa localidade. 
– Algumas rochas relacionadas a Greenstone Belts.
– Unidade geológica tem uma grande faixa de Greenstone Belt. Mostra que boa parte dos depósitos na região de Carajás tem relação com GreenstoneBelt. Nessa região o principal terreno de Greenstone Belt é chamado de Greenstone Belt Itacaiúnas que está intensamente deformado. No meio tem uma zona de cisalhamento ou falha Dois Carajás que atravessa o supergrupo Itacaiúnas, que é cortado/intrudido por rochas graníticas Neoarqueanas, como às do Granito Estrela, Planalto e Serra do Rabo Grande.
– Região conhecida como CMP ou Província Mineral de Carajás.
– Rochas que representam o núcleo do Cratón Amazônico tem entre 3000 – 2500 M.a.
– Esse domínio está entre duas zonas de cisalhamento Zona de cisalhamento de Canaã e a Zona de cisalhamento do Cinzento delimita a província dos Carajás. Zona mais ao Norte é a Zona de cisalhamento do Cinzento.
– Zona de cisalhamento de Canaã divide o domínio Carajás do domínio Rio Maria (está abaixo dessa zona).
– Domínio intensamente deformado.
– Formações Ferríferas ou BIFs, de idade de 2,7 B.a.
– Rochas metamorfizadas em fácies xisto verde, anfibolito e granulito.
– Formação de Parauapebas e Carajás são às mais importantes na concentração de ferro. ´ 
– Fromaçao Carajás, do Grupo Grão Pará e Supergrupo Itacaiúnas.
– Depósitos de ferro relacionados a BIFs/Ferrífera Bandada da Formação Carajás. 
– BIFs/Ferrífera Bandada tipo Algoma, com continuidade lateral mais limitada, relacionada a rocha vulcânica como máfica e ultramáfica em contexto de Greenstone Belt, menos espesso, não gera depósito de ferro porque não existe quantidade suficiente de ferro e não é economicamente viável para mineradores.
– BIFs/Ferrífera Bandada tipo Lago Superior, com continuidade lateral bem marcada e extensa, pacotes espessos, depósito de ferro mais expressivo, importante economicamente. 
– BIFs/Ferrífera Bandada aparece em forma de lente, porém podem ter sido deformadas. No ambiente sedimentar, quando se deposita é com um alternância de minerais silicáticos geralmente na forma de chert e óxido/hidróxido de ferro que não tem a forma cristalográfica de magnetita, amorfo. Com a diagênese e o metamorfismo, o material amorfo se organiza cristalograficamente e dá origem a magnetita. 
– Em termos de alteração supergênica, conforme sobe na estratigrafia, nas partes mais superficiais, a magnetita se altera para hematita mais friável.
– A maioria das minas de ferro dessa região pertencem a Vale. 
– Minério de ferro com 50-60% de ferro. Grande parte do minério de ferro que é extraído e produzido mundialmente está relacionado a modificações intempéricas gerado sobre a rocha primária enriquecida em ferro. 
– No caso de Carajás, a rocha primária é uma formação ferrífera bandada que recebe o nome localmente de Jaspilito. O minério só existe nas porções mais superficiais e está ligado a formação de hematita friável/soft hematite, que está alterada por processos supergênicos. 
– Formação de Parauapebas tem basalto. 
– Jaspilito na formação ferrífera na região de Carajás, é muito rica em jaspe que é uma espécie de sílica que contém uma película avermelhada, sendo composta por óxido e hidróxido de ferro. 
– A formação ferrífera só é minério quando é alterada por processos supergênicos. Região afetada pelo lençol freático. 
Composição estratigráfica do Domínio Carajás
– Intrusões Neoarqueanas do tipo A, granitóide anorogênico. Granito/granitóide Estrela, muito deformado. 
– Intrusões Neoarqueanas, complexo máfico e ultramáfico 2,7 B.a, Complexo Luanga. São mineralizações estilo Bushveld.
– Granitóide tipo A, Paleoproterozoico.
– Intrusões Mesoarqueanas, cálcio alcalina. Granito Cruzadão.
– Granulito máfico Mesoarqueano, conhecido como Complexo Xikrin Cateté.
– Ortognaisse Mesoarqueano, do Complexo Xingu.
– Greenstone belt mesoarqueano, conhecido como Grupo Sequeirinho. Esse Greenstone belt é mais antigo que o Greenstone Belt Itacaiúnas.
– Sequência mais nova é a Fromaçao Águas Claras, sem idade definida, do Neoarqueano superior até o Paleoproterozoico.
· Domínio Rio Maria
– Ao sul de Carajás tem o domínio do Rio Maria, composto de rochas Arqueanas remobilizadas durante o Paleoproterozoico. 
– Núcleo Arqueano.
– Ocorrência de ouro em contato com rochas de Greenstone belt e granitóide. Depósito de ouro gerado e associado a zona de cisalhamento (Arqueano ou Paleoproterozoica). Nenhum dos ouros tem importância mundial ou regional. 
– Granito e gnaisse relacionado ao complexo Xingu, que é o complexo granito-gnáissico que envolve os Greenstone belts. 
– Greenstone belt Identidade, Rio Maria e Mamão. Idade de 3,0 – 2,9 G.a.
– Sanukitoide são granitos que marcam zonas de subducção. 
– Contato entre rocha de Greenstone belt e TTG.
– Depósito de ouro Marcinho.
 
· Depósito de ferro do Domínio Carajás
Formação de Carajás 
– No momento A na imagem: a formação ferrífera tenha começado a se alterar por processos supergênico há cerca de 70 M.a, época que também começou o intemperismo e a lixiviação, juntamente com a água da chuva e água da região que começam a penetrar nas rochas da formação Carajás, e alterá-las. 
– No momento B na imagem: com a continuidade da percolação da água, a magnetita da formação ferrífera começa a ser alterada para hematita através de uma reação de oxidação, começa a formar pseudomorfos de hematita e magnetita e hematita friável (mpl). Forma o minério que é enriquecido em ferro.
– No momento C na imagem: a magnetita passa a ser dissolvida, começa a formar goethita em volta da hematita pseudomorfa e hematita friável (mpl), o que fica preservado do jaspilito são lentes, e tudo que era o jaspilito passa a se transformar e representar esse minério mais friável em hematita.
– No momento D na imagem: forma grandes massas de goethita nas partes mais rasas a partir da hematita preexistente.
A identificação desses depósitos se dá através da identificação de crostas ferruginosas e goethita nas porções superficiais. Essa é a forma de inferir esses depósitos de ferro em horizontes um pouco mais profundos. 
	
– A linha vinho na imagem representa a projeção da cava final nessa mina. Mina S11D é uma das maiores minas de ferro do mundo. 
– Acima da linha pontilhada azul, terá alteração do jaspilito, que irá produzir a hematita friável, irá sobrar alguns núcleos que terá hematita dura/primária. Existe línguas onde há minérios enriquecidos em ferro e manganês. Existe também lentes de preservação do jaspilito original. No meio há lentes que representam soleiras máficas. Há preservação de rocha máfica e ultramáfica devido ser região de Greenstone Belt. Região de rocha máfica aletrada na cor creme, aparece nas porções mais superficiais junto do próprio minério hematítico ou de hematita friável. Canga película superficial alterada, onde há uma lateritização da superfície, que está rica em ferro, pode ser lavrado, mas não é um minério principal. 
Perfil clássico de alteração supergênica em um ambiente enriquecido em ferro (1ª imagem)
· Depósitos do tipo IOCG em Carajás 
– Tudo com símbolo de bola e martelo são depósitos IOCG.
– Depósitos de IOCG na região: Salobro, GT46, Paulo Afonso, Furnas, Pojuca, Gameleira, Águas Claras, Tarzan, Grota Funda, Alvo 118, Castanha, Sossego Sequeirinho e Pedra Branca. Alguns desses depósitos podem não ser classificados como IOCG strictu senso, mas como ouro contendo cobre ou depósito de ouro polimetálicos. 
– Depósitos IOCG strictu senso são: Salobo, Sossego Sequeirinho, Cristalino etc.
– Prospectos ou depósitos menores de IOCG, significa que ainda não são mineralizados, os principais são: Bacaba, Castanha, Alvo 118, Grota Funda e Igarapé Bahia.
– Depósitos relacionados a VMS: Pojuca.
– Depósito ouro, cobre polimetálicos: Tarzan, Águas Claras, Santa Lucia e Estrela. 
– Origem dos fluidos responsáveis pelas mineralizações do tipo IOCG em Carajás: Fluidos relacionados a diversos estágios de magmatismo que ocorreram desde o Neoarqueano até o Paleoproterozoico, tendo 3 eventos principais e falhamentos. Magmatismo do Supergrupo Grão Pará, que é um magmatismo híbrido, 2,7 a 2,75 B.a.Há um magmatismo de 2,5 B.a. Esses dois magmatismos iniciais estão relacionados a movimentação das falhas durante o Arqueano, também se relacionam a eventos colisionais/compressivos. O magmatismo de 1,90 B.a, tem assinatura do tipo A, relacionado a distensão crustal. 
– Principais tipos de depósitos de IOCG de Carajás no mundo: Igarapé Bahia, Alemão, Salobo, Sossego, e Alvo 118.
– Olympic Dam na Austrália. 
– Presença frequente de apatita relacionado a depósito de IOA.
– IOA tem compatibilidade química com os líquidos imiscíveis Carbonatíticos. 
– O IOCG tem uma grande quantidade de sulfetos, geralmente enriquecidos em cobre. 
– Depósitos de IOCG: sulfeto enriquecido em cobre. Filões brechadas que são preenchidas por sulfetos, óxidos e pela mineralogia relacionada ao enriquecimento em cobre. Alteração potássica e halo de alteração sódica aparece na forma de escapolita e albita.
– Sossego e Sequeirinho corpos enriquecidos em magnetita e apatita. 
– Arqueano – Paleoproterozoico. 
· Alvo 118
– Enriquecimento em malaquita nas porções superficiais, que é um mineral supergênico e é indicativo para encontrar depósitos do tipo IOCG em subsuperfície.
– Nos depósitos de IOCG, na superfície tem Gossan que é uma concentração em superfície de minerais de ferro vindo através da alteração de porções enriquecidas em sulfetos. 
– Na zona mais proximal tem mineralização de cobre e ouro, com veios preenchidos por calcita e quartzo. Alteração potássica e veios com óxidos de ferro.
– Ao distanciar da mineralização principal tem cloritização intensa, alteração potássica.
– Parte mais distal em alteração sódica, escapolita e albita.
– Relacionado ao desenvolvimento das zonas de cisalhamento. 
· Depósito de metais-base e metais preciosos do grupo da platina de Luanga
– Complexo máfico ultramáfico acamadado e rochas deformadas
– Depósito de elementos do grupo da platina associado ao depósito máfico ultramáfico.
– Fracionamento dentro da câmara magmática
– Associado a intrusão tem depósito de níquel, cromo e platinoíde.
– Depósito de cromo associado a óxidos.
– Depósito de platinoíde associado a sulfetos (pentlandita, pirrotita e calcopirita)
– Gabro, norito, ortopiroxênio, harzburgito, serpentinito. 
– É uma intrusão e um depósito.
– Este depósito essa ao lado do depósito de ouro e paládio da Serra Pelada.
– Veios contendo enxofre e sulfeto, associado às zonas de cisalhamento.
· Depósito de ouro e polimetálicos
– Ouro paladiado com camadas ricas em grafita
– Rocha metavulcânica de Greenstone belt, gabro e granito de 1,8 – 1,9 G.a
– Zona mineralizada na zona de charneira 
– Ouro, platina e paládio 
– Mineralização de carbono
– Depósito Santa Lucia
· Depósito de Serra Pelada
– Geoquímica específica e única, de rocha encaixante do Greenstone belt, principalmente BIF, rochas máficas e ultramáficas, combinação de líquidos e de magmas máficos e ultramáficos mais tardios relacionados a intrusões máfica e ultramáfica, fluido contendo ouro podendo ter uma fonte mais magmática ou hidrotermal mais relacionada a deformação regional e a desidratação provocada pelo metamorfismo. 
– A combinação geoquímica favoreceu a formação de nuggets ou pepitas de ouro, que são partículas de ouro amalgamadas, com películas de platina e tem um tamanho exagerado. 
– Pepitas geradas por combinação exótica geoquímica do próprio depósito e também por causa de processos supergênicos posteriores/tardios a formação do depósito, que favoreceu a aglutinação das partículas de ouro. 
– Ouro associado a platinoídes/ouro paladiado.
– Próximo da intrusão máfica ultramáfica de Luanga. Está associada espacialmente.
· Ouro paladiado são partículas de ouro que estão envoltas de platina e paládio, essa casca/película oxida em volta das partículas de ouro gera uma coloração de ouro mais escura. Em termos informais esse ouro é chamado de ouro negro/preto. É depósito do tipo Jacutinga.
· Província de Tapajós, Juruena e Sunsás
– Aripuanã depósito de minerais base: cobre, cobalto, níquel, chumbo e zinco. Associado tem prata e EGP, são minerais preciosos e ouro.
– Escudo do Brasil Central
– Província dos Tapajós
– Duas províncias titaníferas: PTP e RTP.
· Província dos Tapajós 
– Entre a Serra do Cachimbo e Xingu
– Grupo Iriri
– Tropas
– Parauarí
– Maloquinha
– Suíte intrusiva Creporizão
– Pórfiro e epitermal: Tapajós, Arco de Mara Rosa e Bacia do Camaquã
– Rochas: subvulcânica, afanítica, vulcanoclástica, magmatismo intermediário a félsico. Esse tipo de vulcanismo tem mais sílica e mais explosão 
– Félsico a intermediário 
– Rochas tipo A (magmatismo anorogênico), vulcanoclástica, subvulcânica e plutônica, magmática 1,8 – 2,1 G.a.
– Au Epitermal 
– Au pórfiro
– Au orogênico 
– Au intrusion related
– Lip Uatumã
– 1,85 pórfiro
– 1,80 basalto, Tafrogênese Estateriana
– Existe dois sistemas mineralizantes, como os de alta sulfetação e baixa sulfetação.
– Lip Teles Pires.
– Juruena e Tapajós são núcleos preservados do magmatismo Estateriano.
– K’Mudu vulcanismo máfico a ácido, 1,5 B.a.
· Província Juruena 
– Rocha magmática 2,21 G.a. Tipo I e A.
– Magmatismo mais novo 
Aripuanã 
– Chumbo, prata e zinco
– Suíte Vitória de 1,78 G.a
– Granito Aripuanã
– Rochas alcalinas de 1,2 G.a
– Associado a rochas mais novas
– Magnetita, pirrotita, galena e esfarelita
Organizada em quatros segmentos geológicos principais (segmento leste)
– Embasamento granítico de 2,03 – 1,98 G.a
– Unidades plutônicas e vulcânicas tipo I de 1,98 – 1,86 G.a
– Granitos sin a pós colisionais a anorogênicos (granitos tipo I e A) de 1,78 – 1,7 7 G.a
– Sedimentares clásticas de 1,38 G.a
· Tocantizinho e Palito
Tocantizinho 
– Associado a suíte intrusiva do Creporizão
– Zona de alteração potássica, fílica, granito microclinizado, monzogranitos, basalto e riolito.
– Parece depósito de ouro orogênico.
– Salame tipo Tocantizinho é o granito salame.
– Tocantizinho e Palito são relacionados a intrusões graníticas e reativação da mesma câmara magmática que fornece fluidos para cristalização de sulfetos associados a ouro, principalmente em zonas de cisalhamento, falhas e veios. 
· Alta Floresta, Matupá e Peixoto Azevedo são cidades próximas do Mato Grosso.
Alta Floresta 
– Pequenos núcleos arqueanos.
– 2,1 – 2,0 B.a
– 1,8 – 1,7 B.a
– Ouro, cobre disseminado e molibdênio.
– Em veios 
– Ouro de garimpo, um dos principais do mundo
Depósitos disseminados de ouro e cobre, bismuto, telúrio e prata, alteração hidrotermal
– Essencialmente hospedados em sistemas graníticos (tonalito a sienogranito)
– Depósitos tipos pórfiros 
– Alteração hidrotermal 
– Depósito Pé Quente tem alteração potássica e sódica. Minério dominado por pirita, ouro, calcopirita, molibdenita, hematita, barita, apatita, rutilo, galena, wulfenita, monazita e fases de telúrio e bismuto.
– Depósito Luizão tem alteração potássica
– Depósito X1 tem alteração potássica, propilítica e alteração de muscovita + quartzo feldspático + clorita. Ouro associado a pirita, barita (indica uma alta salinidade do fluido), molibdênio 
– Depósito Serrinha
Depósitos filonares de ouro e metais base (zinco, Gn e cobre)
– Essencialmente hospedados em sub vulcânicas ácidas e sedimentares epiclásticas
– Depósitos epitermais strictu sensu
– Depósito de Francisco (ouro em associação com rata, chumbo e zinco, gera intensa silicificação pervasiva e fissural com texturas de saturação em fluidos em nível crustal raso). Minério principal (paragênese) pirita, esfarelita, galena, digenita, calcopirita, hematita, magnetita, bornita e pirrotita
– Depósito Bigode 
– Depósito Luiz tem como minério principal veio de quartzo maciço ao longo de uma estrutura E-W. Paragênese do minério pirita, esfarelita, galena, calcopirita. Em MEV é possível ver apatita, rutilo e fases rica em bismuto e telúrio. 
– Filonares 
Depósitos filonares de ouro e cobre
– Depósito Edu, Paraíba, Peteca e Bailio.
– Sistemas graníticos mais porfiríticos ou relacionados a rochas intrusivas
Depósitos filonares de ouro, cobre e molibdênio
– Depósito Ana 
– Depósito Jaca
· Peixoto de Azevedo
– Depósito Porteira,próximo de Peixoto de Azevedo com corpos de hornblenda biotita monzogranito. Zona de potassificação, veios mineralizados (calcopirita, quartzo e pirita). Cobre, bismuto e telúrio. 
– Nuggets de ouro
· Roosevelt
– Pimenta Bueno e Juína são depósitos paleoplacer de diamante. Dentro do Grupo Roosevelt que são rochas sedimentares. 
– Próximo de reservas indígenas que é o Parque do Aripuanã e Reserva Indígena do Roosevelt.
– Idade dos kimberlitos é de 1,2 – 1,0 G.a.
– Depósitos aluvionares são idades Fanerozoicas. 
· Sunsás
– Santa Bárbara e Bom Futuro são regiões com estanho e elementos associados, dentro da Província Estanífera de Rondônia. 
– Tudo que é mais novo é Sunsás.
– Granitos mais novos de até 0,9 G.a
– Suíte intrusiva Alto Candeias de 1,35 – 1,33 G.a.
– Cassiterita, nióbio, tântalo e topázio.
– Mineração a céu aberto. 
Bom Futuro
– A maior parte do minério está associada a porções superficiais afetadas pelo intemperismo. Somente 10% está dentro de rocha fresca.
– A produção aproximada é de 10 toneladas de cassiterita por dia. 
Santa Bárbara
– Cassiterita, topázio, fluorita, ilmenita e óxido de ferro e manganês. 
– Columbita e tantalita, goethita, caolinita e ETR.
· Cratón de São Francisco: Setor Oriental
Cratón do Rio São Francisco.
Contexto geológico
– Cinturão Mineiro (Riaciano - Orosiriano 2,2 B.a)
– Cinturão Bahia Ocidental se correlaciona ao cinturão mineiro.
Mesoproterozoico
– Bacia Jacobina 3,3-3,2 B.a
– Greenstone belt Mundo Novo 3,3-3,2 B.a
– Greenstone belt Piumhi e Fortaleza de Minas > 3,0 G.a
– Greenstone belt Rio das Velhas (ouro, talco e xisto), Pitangui e Rio Manso 2,9-2,7 B.a.
– Formação Cauê marca o depósito de ferro do Quadrilátero Ferrífero, de 2,6-2,4 G.a.
– Greenstone belt Pitangui, é Arqueano com ouro e prata. Deposição de ouro em multi estágios. 
 
Paleoproterozoico
– Rio Itapecuru e Rio Capim 2,2-2,1 B.a
– Sul da Bahia tem os Greenstone belt Brumadinho, Correntinha e Licínio 2,4-2,1 B.a
· Setor Oriental 
– Rio Itapicuru/Fazenda Brasileiro (Au) metadiorito, metadacito.
– Carnaíba/Socotó (esmeralda) magma máfico-ultramáfico em contato com rocha sedimentar (rica em matéria orgânica) e em condição específica forma esmeralda. A rocha com textura nematolepdoblástica tem esmeralda.
– Rio Curaçá [Caraíba] (Cu) complexo máfico-ultramáfico, Paleoproterozoico, de 2,1 B.a, acamadado, cobre, níquel e EGP, rocha com piroxênio, como norito, gabro, dique de piroxenito, óxidos e sulfetos tem como calcopirita, pirrotita, bornita, pentlandita e cromita.
– Medrado e Ipueira (Cr) máfico e ultramáfico (dunito e harzburgito), cromita, flogopita, rutilo, orto e clinopiroxênio.
· Blocos 
– Bloco Jequié magmatismo tipo A, fácie granulito, rocha charnokito, de 2,4 B.a.
– Bloco Gavião, Arqueano, granito, rocha na fácie xisto verde.
– Bloco Itabuna, Salvador e Curuçá
– Bloco Serrinha 
– Bloco Uauá 
· Rio Maria Preta e Rio Itapicuru 
– Ouro orogênico, arsenopirita e pirita, com presença de partícula de ouro nativo.
· Cráton de São Francisco: Setor Oriental Sul
– Remobilização crustal no Paleo e Neoproterozoico.
· Greenstone belt Fortaleza de Minas é do Arqueano com níquel, cobre, cobalto, ferro e EGP (deixa de ser sulfetos e passa a ser óxidos, forma Gossan). Rochas deformadas e associadas a zonas de cisalhamento. Relacionado a VMS. De 3,2-3,0 G.a.
· Greenstone belt Arqueano Piumhi, tem minério associado a cromita podiforme. Aparece alguns depósitos de cromo e ferro associados a formações ferríferas bandadas. De 3,2-3,0 G.a.
· Formação Moeda tem ouro paleoplacer e urânio. Se assemelha aos depósitos de Witwatersrand.
· Supergrupo Minas, que possui ferro, manganês, ouro paladiado tipo Jacutinga e EPG, além de esmeralda, tem granito em contato com Greenstone belt, xisto com muito anfibólio e flogopita. Minério relacionado a rocha fresca. 
– Formado a partir de Greenstone belt pegmatítico que interage e forma flogopita xisto, cria cavidade miarolítica e forma esmeralda (berilo verde). esmeraldas estão associadas às rochas do contato do Supergrupo Rio das Velhas e do Supergrupo Minas relaciona a intrusão tardia do granito Borrachudos afeta a sequência metassedimentar do Rio das Velhas, onde os fluidos graníticos (enriquecidos em fluidos incompatíveis) quando entram em contato com rochas máficas e ultramáficas, que são enriquecidas em cromo, irão recristalizar na forma de berilo verde que é a esmeralda (contém muito cromo na composição). 
– Possui talco xisto (pedra sabão), rochas ultramáficas se tornam talco xisto através da alteração primária. Existe talco xisto com hematita.
– Jacutinga com ouro e EGP. Deposito encaixado no Supergrupo Minas. 2,5-2,4 G.a. Região de contato entre os depósitos do Rio das Velhas e Supergrupo Minas. O depósito do tipo Jacutinga, é quando ouro está associado a elementos do grupo da platina (EGP)`gera uma coloração mais escura para às partículas de ouro, deixa de ser dourado, e começa a ficar prateado ou preto. Ouro fica com uma película preta envolta, por isso a cidade de Ouro Preto se chama assim, é também conhecido como ouro paladiado. Geralmente associado a rochas da Formação Cauê ou da Formação Batatal. Rochas ultramáficas tem concentração de EGP.
· Itapecerica contém grafita, idade 2,4 – 2,1 G.a, Lineamento de Claudio ainda não é bem entendido, próximo dessa região tem rochas Paleoproterozoicas. Maior mina de grafita no Brasil. Filitos grafitos ou filitos carbonáceos são rochas, se assemelham a folhelhos que foram metamorfizados com uma grande quantidade de matéria orgânica. A ateria orgânica quando metamorfizada em uma condição de temperatura e pressão específica vira grafita. No mordeste tem produção de grafita em minas, mas não é tão grande.
 
· Cuiabá e Lamego são minas ativas no Quadrilátero Ferrífero. 
· Formação Maquiné tem conglomerado.
· Greenstone belt Arqueano Pitangui tem ouro e prata. A temperatura pra cristalizar arsenopirita é 500°C e libera o ouro que estava sendo preso, tendo assim ouro livre. Depósito hipozonal. Sulfetação em multi estágios.
· Cinturão Mineiro com estanho, lítio e ETR, associado a pegmatitos. Região remobilizada, formada por uma sucessão de arcos magmáticos, depósitos de ouro orogênico dentro do Greenstone belt. 
– O lítio dos pegmatitos é produzido pelo espodumênio. 2,4 – 2,1 G.a idade dos Greenstone belts, o primeiro GB é Congonhas Itaverava e o segundo GB é o Rio das Mortes ou Barbacena. Está entre o Lineamento Jaceaba Bonsucesso. Granitos com idade variando de 2,3-2,0 G.a. o cinturão minério presenta uma colagem de vários arcos magmáticos durante o Paleoproterozoica. 
– Tem rochas supracrustais/sedimentares Paleoproterozoicas compondo os Greenstone belt de Congonhas Itaverava e Rio das Mortes ou Barbacena.
– Cassiterita, espodumênio, apatita, monazita, scheelita, coffinita mineralogia dos pegmatitos. 
· Faixa Brasília, tem ouro, chumbo, zinco e prata, com o Grupo Canastra, Morro do Ouro e Morro Agudo são associados as rochas sedimentares Neoproterozoica, associada a bacia do São Francisco. Tem ouro orogênico. No Morro Agudo (Grupo Vazante) tem zinco, chumbo, ouro e prata. 
· Greenstone belt Arqueanos com ouro, cromo, EGP, talco-xisto.
· Greenstone belt Paleoproterozoico com ferro, manganês e ouro. Pouco exploradas e menos conhecidas. Metavulcanossedimentar, região sendo mais explorada para ouro. Depósitos em corpos mineralizados e sulfetados. Região muito deformada. Intercalação de rochas metaultramáficas, máficas, BIF, filitos carbonosos. Ouro relacionados a sulfetos, pirita, calcopirita etc. Se assemelha ao depósito de ouro do Rio das Velhas. Depósito de ouro orogênico.
· Supergrupo Espinhaço com ferro e manganês. 
– Tafrogênese é abertura de bacias, distensão crustal.
– Tafrogênese Estateriana de 1,8-1,7 G.a, forma a Serra do Espinhaço que é o registro dessa tafrogênese e da bacia Estateriana, magmatismo básico, granitóide tipo A, separação continental e criação de bacias, tem dique de basalto e dolerito. Paleoproterozoico. 
– Conceição do Mato Dentro (tem ocorrência em Serra doSapo, da Serpentina, Santa Maria de Itabira, Passabém, Itapoiacanga, Morro do Pilar) com ferro, idade 1,8 G.a
– BIF de idade Estateriana, essa Formação Ferrífera Bandada é conhecida como Serra da Serpentina. 
– O minério está nas porções superiores da estratigrafia onde processos supergênicos já atuaram.
– Às formas de ocorrência de hematita são: hematita microlamelar, hematita anédrica, martita, kenomagnetita e hematita especular. A martita é um polimorfo de pirita, pode crescer em cima da magnetita. A hematita microlamelar e especular forma os melhores minérios. 
	Tipo
	Descrição
	Fotomicrografia
	
Hematita microlamelar
	Cristais de hematita alongados de granulação fina a grossa, que comumente constituem a massa de hematita dos itabiritos. 
	
	Hematita anédrica
	Aglomerados anédrico e porosos que ocorrem associados aos cristais de hematita microlamelar.
	
	Martita
	Cristal de hematita pseudomorfo do cristal octaédrico de magnetita.
	
	Kenomagnetita
	Fase de intermediarão que se forma durante a oxidação da magnetita para hematita. Pode ser descrita como uma magnetita deficiente em Fe+2. Apresenta cor rósea e ocorre no centro dos cristais de martita.
	
	Hematita especular
	Cristais de hematita alongados, com comprimentos muito longos e muito deformados. Comuns em veios de quartzo. 
	
· Região de Itabira é uma continuação do Quadrilátero Ferrífero, tem depósitos do tipo Jacutinga, que são às Formações Cauê e Conceição.
· Gossan é um chapéu de ferro, sendo uma anomalia na superfície laterítica.
· Ore = minério.
· Cráton de São Luís 
– Litoral no Maranhão, faz limite com o Pará.
– Rochas arqueanas preservadas e Paleoproterozoicas, parecida com as rochas do Cráton Amazônica.
– Metatonalito.
– Depósito de ouro orogênico no Paleoproterozoico na Formação Igarapé de Areia.
– Fosfato no Cenozoico.
– Cinturões vulcanossedimentares depósitos de ouro como Cipoeiro e Piaba.
· Cinturão Gurupi
– Rocha Paleoproterozoica e Neoproterozoica remobilizadas está no meio do Cráton São Luís.
– Intrusões mais alcalinas.
– Depósito de ouro orogênico na Formação Chega Tudo, associado a rocha vulcânica.
– Ouro livre ocorre no sítio dilatacional.
– Tonalito
– Zonas mineralizadas dentro de rochas metavulcânicas. 
· Itabirito é o nome da formação ferrífera bandada (BIF) com caraterística de hematita lamelar, que aparece bastante na região de Itabira. Esse nome foi expandido para outras regiões do país com base nesse minério de Itabira. Esse nome é utilizado para rochas que possuem hematita lamelar e especular.

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