Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APG – SOI IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 1 APG 6 – Dessa vez é diferente 1) DIFERENCIAR A FISIOPATOLOGIA DOS MECANISMOS BÁSICOS DA DIARREIA Muitos pacientes apresentam queixas relativas ao hábito intestinal de que a frequência evacuatória é acima da média e outros abaixo. A evacuação de fezes consistentes 1 a 3 vezes por dia ou até a cada 2 a 3 dias é considerada normal. A DIARREIA consiste em alteração do hábito intestinal por diminuição de consistência das fezes e aumento da frequência e volume das evacuações. Definida formalmente como uma produção fecal de > 200 g/dia com uma dieta pobre em fibras (tipo ocidental); o termo diarreia costuma ser usado também no sentido de fezes moles ou aquosas. Alterações intestinais são caracterizadas por variações na consistência e pela presença de produtos patológicos nas fezes: muco, pus, sangue, resíduos alimentares ou fezes brilhantes e/ou flutuantes (esteatorreia). Os três primeiros estão frequentemente associados a diarreias de origem inflamatórias, enquanto os dois últimos às síndromes disabsortivas. O intestino tem a função de secretar substâncias que auxiliam no processo digestivo e de absorver líquidos, eletrólitos e nutrientes. Fisiologicamente, a absorção excede a secreção, e o intestino delgado é predominante nessa atividade. O intestino delgado recebe 8-10L/dia de líquidos (ingesta, secreções de saliva, gástrica, biliar, pancreática e intestinal), absorve cerca de 6L no jejuno e 2,5L no íleo. O cólon recebe do delgado em torno de 1,5L, sendo apenas 100ml eliminados nas fezes. A capacidade absortiva total no cólon é de 4 a 5L por dia e, quando essa quantidade é ultrapassada surge a DIARREIA! A absorção intestinal da água acompanha passivamente o transporte ativo de Na+, Cl-, glicose e sais biliares. A absorção de Na+/Cl- pelas vilosidades leva a água passivamente através da mucosa. Isso se dá́ pela menor concentração de sódio no interior do enterócito em relação à luz intestinal. A diminuição da absorção ou o aumento da secreção ou a alteração de ambas produzem diarreia. Muitos microrganismos alteram o equilíbrio de absorção e secreção no intestino delgado e são capazes de provocar diarreia. Alguns produzem enterotoxinas que ativam o mecanismo secretor e outros, por alterarem as vilosidades, prejudicam a absorção. A fisiopatologia da diarreia envolve 5 mecanismos básicos, sendo possível a concomitância de mais de um deles no desencadeamento de determinado tipo de diarreia: 1) DIARREIA SECRETORA: ocorre quando os processos secretórios do intestino estão exacerbados, ou seja, resulta da hipersecreção de água e eletrólitos pelo enterócito, como ocorre pela ação das enterotoxinas das bactérias. Pode também resultar na produção de hormônios, como no gastrinoma (gastrina), na síndrome carcinoide (serotonica, prostaglandinas, calcitonina), na cólera pancreática, entre outros. A secreção ativa de íons causa perda obrigatória de água; A diarreia, em geral, é aquosa, na maioria das vezes profusa, não sendo afetada pelo jejum; Na+ e K+ nas fezes se mostram elevados com um osmolal gap < 40 mOsmol/L. 2) DIARREIA OSMÓTICA: a água é atraída para dentro do lúmen intestinal pela concentração hiper osmótica do seu conteúdo, a tal volume que o cólon não consegue reabsorver o excesso de líquido. Distúrbios da digestão presente nas deficiências de dissacarídases (lactase, por exemplo), que mantêm um conteúdo hiper osmolar, determinam a passagem de líquidos parietais para o lúmen intestinal, e consequentemente, a diarreia Os solutos não absorvidos fazem aumentar a pressão oncótica intraluminal, acarretando a efusão de água e em geral cessa com o jejum. O osmolal gap das fezes é > 40 mOsmol/L 3) DIARREIA MOTORA: resulta de alterações motoras com trânsito intestinal acelerado, como ocorre nas enterocolopatias funcionais ou doenças metabólicas e endócrinas. Surge também por redução da área absortiva consequente de ressecções intestinais ou de fístulas enteroentéricas. 4) DIARREIA INFLAMATÓRIA/EXSUDATIVA: está associada comumente à inflamação aguda ou crônica, ou a uma doença intrínseca do intestino grosso, inclusive retocolite ulcerativa ou doença de Crohn. = lesões da mucosa resultantes de processos inflamatórios ou infiltrativos, APG – SOI IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 2 que podem levar a perdas de sangue, muco e pus, com aumento do volume e da fluidez das fezes. Pode incluir um componente de diarreia secretória em função da liberação das prostaglandinas pelas células inflamatórias e em geral, as fezes contêm leucócitos polimorfonucleares assim como sangue oculto ou macroscópico. 5) DIARREIA DISABSORTIVA: resulta de deficiências digestivas e lesões parietais do intestino delgado que impedem a correta digestão ou absorção. Este processo pode causar diarreia com esteatorreia que está associada a baixa absorção dos lipídios no intestino delgado (excesso de gordura nas fezes) e resíduos alimentares. 2) DISCUTIR A EPIDEMIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA, ETIOLOGIA, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS E CRÔNICAS Existem várias formas de se classificarem as diarreias, sendo a definição com maior relevância clínica que distingue os tipos de diarreia é de acordo com o seu tempo de evolução. É considerada aguda se a duração for < 2 semanas, persistente se for entre 2 e 4 semanas e crônica se for > 4 semanas. Essa distinção auxilia na conduta médica desde a avaliação de etiologias mais frequente até as necessidades de terapêuticas empíricas iniciais. Outra forma de classificar a diarreia é em relação ao local do TGI de sua origem: DIARREIA ALTA: originada no intestino delgado e tem padrão secretor; DIARREIA BAIXA: relacionada com o intestino grosso e costuma apresentar padrão inflamatório. DIARREIA AGUDA As diarreias agudas devem ser consideradas como urgência médica devido aos riscos inerentes especialmente relacionados com a desidratação habitual nesses casos. A principal etiologia é infecciosa. São processos autolimitados, na maioria das vezes, e a conduta primordial é a manutenção da homeostase com o equilíbrio hidroeletrolítico. A prevalência mundial dessa afecção é de 3 a 5 bilhões de casos por ano. Os dados oficiais no Brasil revelam que 5 em cada 1.000 mortes no país em 2007 foram causadas por diarreia aguda infecciosa. FISIOPATOLOGIA O organismo saudável possui mecanismos de defesa que permitem resistir aos agentes lesivos: Suco gástrico: letal a muitos organismos pelo baixo pH; Motilidade intestinal: dificulta a aderência dos microrganismos à parede do intestino; Sistemas linfático e imune: promovem a defesa celular e humoral contra os agentes nocivos. A falha desses mecanismos e/ou a alta agressividade do estímulo agressor do intestino causam a diarreia = a geração da diarreia aguda, na maioria das vezes, está associada à agressão por microrganismo. Outras causas como sobrecarga de solutos hiper osmolares por abusos alimentares ou fármacos (diarreia osmótica) e estímulos de peristalse exacerbados como os induzidos por estressa emocional nas síndromes funcionais (diarreia motora) também podem acarretar quadros agudos. Nas populações mais pobres predomina a etiologia bacteriana e nas de melhor nível social prevalece a viral. Os mecanismos fisiopatológicos das diarreias infeciosas são os secretórios ou os inflamatórios. DIARREIA INFLAMATÓRIA: apresenta espectro clínico mais grave e exige tratamento mais criterioso. É causada por bactérias invasivas, parasitos e bactérias produtoras de citotoxinas que afetam preferentementeo íleo e o cólon. Shigella, Salmonella, Yersinia e Campylobacter Promove ruptura do revestimento mucoso e perda de soro, hemácias e leucócitos para o lúmen. DIARREIA NÃO INFLAMATÓRIA: é causada habitualmente por vírus ou por bactérias produtoras de enterotoxinas e afeta preferentemente o intestino delgado. S. aureus, E. coli enterotoxigênica, Cryptosporidium parvum, Vibrio cholerae), vírus e Giardia; Os microrganismos aderem ao epitélio intestinal sem destruí-lo, determinando diarreia secretora. APG – SOI IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A apresentação clinica da diarreia aguda é bastante semelhante, independente do agente causador, porém pode ocorrer diferenças de acordo com a fisiopatologia envolvida: DIARREIA INFLAMATÓRIA: diarreia de pequeno volume, com muco, pus ou sangue (disenteria), febre, dor abdominal (QIE), tenesmo, dor retal. Algumas vezes, no início, apresenta como diarreia aquosa. DIARREIA SECRETORA: fezes aquosas, de grande volume e sem sangue, podem estar associadas a náuseas e vômitos e as cólicas, quando presentes, precedem as exonerações intestinais. Além disso, deve-se avaliar possíveis complicações em que o paciente irá relatar de boca seca e sede, diurese concentrada, oligúria, associados a achados ao exame físico de pele e mucosas desidratadas e hipotensão postural com taquicardia. SINAIS DE ALARME: febre alta, taquipneia, vasodilatação periférica com hipotensão e pulsos rápidos e finos. No exame físico do abdômen: AUSCULTA: RHA frequentemente aumentados. PALPAÇÃO: dor leve difusa, com possibilidade de descompressão brusca levemente dolorosa em situações de maior distensão de alças e dor mais intensa. DIAGNÓSTICO Na história do paciente, deve-se investigar o local e as condições em que a diarreia foi adquirida: ingestão recente de água ou alimentos potencialmente contaminados, viagens recentes, pessoas próximas acometidas, uso de antibióticos ou outros fármacos, contatos com animais, história sexual, banho em locais públicos. Exames laboratoriais: HEMOGRAMA: pacientes com formas mais graves da diarreia aguda pode encontrar anemia e hemoconcetração. Nas diarreias por vírus, linfocitose pode estar presente e leucocitose com neutrofilia à esquerda é frequente nas infecções bacterianas. FUNÇÃO RENAL E ELETRÓLITOS: a desidratação causa hipovolemia que altera a perfusão renal, elevando a creatinina, e principalmente a ureia em depleções volêmicas mais importantes. Mais comum em idosos. LEUCÓCITOS FECAIS: é o teste mais utilizado na avaliação de diarreia aguda e identifica processos inflamatórios intensos. COPROCULTURA: deve ser reservada para casos suspeitos de diarreia infecciosa por bactérias invasivas, na presença de sangue oculto e leucócitos fecais. Deve informar o laboratório sobre o agente etiológico suspeito para adequar o meio de cultura. ELISA TRATAMENTO A imunidade do hospedeiro, na maioria das vezes, é capaz de eliminar infecção gastrointestinal, sem necessidade específica. Dessa forma, o objetivo terapêutico está relacionado com a reposição das perdas hidreletrolíticas. REIDRATAÇÃO: geralmente a reidratação oral já é o suficiente. A solução deve conter glicose (favorece a absorção de sódio), e quando as perdas forem mais importantes, a reposição deve ser feita com soluções contendo eletrólitos (Na+, K+, HCO3- e Cl-). Para pacientes hipovolêmicos deve-se fazer a hidratação venosa com soluções isotônicas contendo glicose e eletrólitos. DIETA: o paciente deve ser orientado para continuar alimentando-se durante e o episódio de diarreia. Sendo que, alguns alimentos devem ser evitados por conta de seus efeitos sobre a dinâmica intestinal, como aqueles que contêm cafeína, lactose, gordura e frituras. AGENTES ANTIDIARREICOS: Os fármacos usados para tratar diarreia incluem difenoxilato e loperamida (Imosec), que são derivados opioides. Esses fármacos reduzem a motilidade GI e estimulam a absorção de água e eletrólitos. O subsalicilato de bismuto (bactericida e antissecretor por bloquear o efeito das enterotoxinas, além de estimular a reabsorção intestinal de sódio e água) pode ser usado para reduzir a frequência de eliminação de fezes malformadas e aumentar a consistência das fezes. O racecadotril é um agente antissecretor que funciona através da inibição da encefalinase, enzima responsável pela inativação do neutrotransmissor encefalina = reduzindo então a hipersecreção de água e eletrólitos causada pelas toxinas bacterianas. Os fármacos antidiarreicos não devem ser usados por pacientes com diarreia sanguinolenta, febre alta ou sinais de toxemia em vista do risco de agravarem a doença. Os antibióticos devem ser reservados para pacientes com patógenos entéricos confirmados. APG – SOI IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 4 DIARREIA CRÔNICA A diarreia é considerada crônica quando os sintomas persistem por 4 semanas ou mais. As diarreias crônicas apresentam condições etiopatogênicas muito mais complexas, porém raramente necessitam de abordagem emergencial. A crônica ocorre com expressiva frequência nos países industrializados. Existem inúmeras causas de diarreia crônica, ligadas ora ao intestino delgado, ora ao cólon, criando dificuldades na sua identificação e terapêutica. FISIOPATOLOGIA As principais causas de diarreia crônica são: Síndrome do intestino irritável (SII); Doença inflamatória intestinal (DII); Síndrome de má absorção; Infecção crônica (+ relevante em regiões de condições sanitárias inadequadas, com possibilidade de infecções bacterinas, por protozoários ou helmintos); Portadores de imunodeficiências apresentam frequentemente diarreia associada a infecções oportunistas crônicas; Câncer colorretal (habitualmente com sinais de perda de sangue); Uso de medicamentos: algumas drogas tem efeito secretório direto no intestino delgado e no cólon = fenolftaleína e os derivados antraquinônicos como o sene. O uso excessivo de dissacarídeos não absorvíveis , como o sorbitol, em dietas com restrição de açúcar pode causar diarreia osmótica semelhante à de laxativos. Tumores neuroendócrinos. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Ausência de perda ponderal e de sinais de desnutrição, presença de sintomas predominantemente diurno, alternância do hábito intestinal com períodos de constipação intestinal, além de crise de dor associada à distensão abdominal e aliviada pela evacuação é sugestivo de SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL. O início dos sintomas, habitualmente, ocorre em períodos de instabilidade emocional e predomina em adultos jovens. Na classificação da diarreia, devemos ter atenção para portadores de incontinência anal, já que eles apresentam pseudodiarreia. Existe aumento na frequência das evacuações por incapacidade de conter as fezes na ampola retal. Nesta condição, não há aumento da quantidade de água nas fezes e ne de seu volume global = não há diarreia. Ao exame físico, podemos encontrar sinais extra intestinais de determinadas doenças. Na DII, além de massas inflamatórias abdominais, podem ocorrer lesões perianais, lesões cutâneas, aftas orais, olho vermelho e artropatia. Nas síndromes de má absorção e no câncer de cólon, devemos procurar sinais de desnutrição, como edema e anemia. DIAGNÓSTICO O diagnóstico exclusivamente pelo quadro clínico é mais difícil na diarreia crônica devido a suas possíveis etiologias de grande complexidade. O médico deve pesquisar: Viagens a áreas endêmicas para parasitoses; Sintomas precipitados ou agravados por uso de determinado alimento, como a lactose (intolerância) ou glúten (doençacelíaca); Comorbidades como o diabetes APG – SOI IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período 5 de longa data e hipertireoidismo que podem cursar com diarreia; HF de DII ou doença celíaca; Exposição a fatores de risco para contaminação pelo HIV; Uso de álcool em doses potencialmente lesivas ao pâncreas; Abuso de produtos dietéticos com sacarídeos não absorvíveis; História medicamentosa. Exames laboratoriais: Hemograma: em doenças que promovem perda sanguínea, iremos encontrar sinais de deficiência de ferro, como a microcitose e hipocromia. Doenças que acometem o intestino delgado, geram dificuldade de absorção de ferro e de ácido fólico, com formação da poiquilocitose, com macrocitose e microcitose. Alteração nos glóbulos brancos indicam diarreia de origem inflamatória, e quando há o predomínio de eosinofilia, parasitose intestinal é o diagnóstico mais frequente. Proteínas de atividade inflamatória: PCR, VSH e α -1 glicoproteína são bons marcadores de atividade inflamatória, mesmo sendo inespecíficos, são importantes nos portadores de DII. Perfil nutricional: a deficiência da albumina está associada a perda nutricional significativa, assim como o perfil lipídico também se altera a desnutrição e na disabsorção. Marcadores específicos: o IgA e o antitransglutaminase possuem alta especificidade para o diagnóstico de doença celíaca. O antiendomísio tem especificidade e sensibilidade para doença celíaca. Hormônios T3 e T4 e o TSH nos casos de suspeita de diarreia secundária ao hipertireoidismo definem o diagnóstico. Pesquisa de agentes infecciosos: a Entamoeba hystolytica e Giardia lamblia são os agentes infecciosos causadores de diarreia crônica. Leucócitos: é considerada positiva quando há três ou mais polimorfonucleares por campo. A lactoferrina fecal é marcador para os leucócitos fecais, é altamente sensível e específica para diarreias agudas infecciosas, mas para as diarreias crônicas sua utilidade não está bem definida. pH fecal: nas diarreias com má absorção de carboidratos o pH é baixo <6. Já em perdas de ácidos graxos e de aminoácidos, fica elevado, entre 6 e 7,5. Endoscopia e Colonoscopia; Enteroscopia com duplo balão (EDB): permite o alcance das porções mais distais do intestino delgado. Tomografia computadorizada com contraste oral auxilia na avaliação do trânsito pelo intestino delgado. TRATAMENTO Quando a causa é bem definida, o controle clínico dependerá do êxito da terapêutica especifica instituída ou da exclusão de agentes causadores da diarreia. Para indivíduos que estão em investigação diagnostica, é recomendado uma dieta pobre em resíduos, restrição de leite e derivados, utilizando medicamentos sintomáticos para a dieta. Os agentes antimotilidade derivados do ópio (difenoxilato e loperamida) atuam sobre receptores específicos na membrana celular, inibindo a atividade da adenilciclase, diminuindo a concentração intracelular de cAMP, tendo assim atividade antissecretora e inibidora da motilidade intestinal. Clonidina, alfa2-adrenérgico, tem atividade antidiarreica, sendo utilizada com sucesso na diarreia em diabéticos. Somatostatina e octreotídeo inibem a motilidade e secreção gástrica e pancreática, alvorecendo a absorção de água e de eletrólitos. REFERÊNCIAS NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. DANI, Renato; PASSOS, Maria do Carmo F. Gastroenterologia Essencial, 4ª edição. Grupo GEN, 2011. JAMESON, J L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; et al. Manual de medicina de Harrison. 20ª ed. Grupo A, 2021.
Compartilhar