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LINHAS DO TEMPO Processo Penal @profacarolcarvalhal FASE EXTRAJUDICIAL FASE EXTRAJUDICIAL LINHA DO TEMPO NO RITO ORDINÁRIO – PROCESSO PENAL Art. 394 ao 405 do CPP 1ª Instância 2ª Instância Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: I - for manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. 1) Legitimidade; 2) Interesse Processual (necessidade, adequação e utilidade do provimento jurisdicional postulado); 3) Possibilidade Jurídica do Pedido ( previsão ou não vedação, pelo ordenamento jurídico, da postulação dirigida ao Poder Judiciário); 4) Condições específicas do processo penal – ou de procedibilidade. Condições da Ação Penal Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. § 1º A exceção será processada em apartado, nos termos dos , nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. § 2º Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente. Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. § 1º O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público providenciar sua apresentação. § 2º O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. § 1º As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. § 2º Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa. § 1º Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas. § 2º A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste Código. Art. 402. Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. § 1º Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual. § 2º Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa. § 3º O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. Art. 404. Ordenado diligência considerada imprescindível, de ofício ou a requerimento da parte, a audiência será concluída sem as alegações finais. Parágrafo único. Realizada, em seguida, a diligência determinada, as partes apresentarão, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 (dez) dias, o juiz proferirá a sentença. Art. 405. Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. § 1º Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações . § 2º No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro original, sem necessidade de transcrição. LINHA DO TEMPO NA 1ª FASE DO TRIBUNAL DO JÚRI – PROCESSO PENAL Art. 406 e SS. 1.1. Recebimento da denúncia 1.2. Indispensabilidade da Resposta à Acusação 1.3. Contraditório: Específico do Procedimento do Júri 1.4. Providências judiciais 1.5. Instrução concentrada 1.6. Mutatio Libelli 1.7. Fase de apreciação da admissibilidade da acusação 1.8. Aditamento da denúncia ou queixa para inclusão de Co-Réus 1.9. Emendatio Libelli 1.10. Intimação da decisão de Pronúncia 1.11. Preclusão da decisão de pronúncia 1.12. Preparação e organização do júri 1.13. Desaforamento 1.14. Ausência do defensor 1.15. Ausência do acusado 1.16. Imprescindibilidade do depoimento da testemunha 1.17. Preparo para a composição do conselho de sentença Procedimento do Júri 1.18. Abertura dos trabalhos 1.19. Ausência de quórum 1.20. Reunião prévia do juiz com os jurados 1.21. Formação do Conselho de sentença 1.23. Separação do julgamento 1.24. Arguição de impedimento, suspeição ou incompatibilidade 1.25. Estouro da urna 1.26. Compromisso e entrega de peças aos jurados 1.27. Instrução em Plenário 1.28. Interrogatório do acusado 1.29. Dos debates 1.30. Limite de tempo para as partes 1.31. Referências proibidas 1.32. Do questionário e sua votação 1.33. Sentença 1.34. Execução antecipada da pena no Júri É o rito procedimento destinado para processar e julgar crimes dolosos contra a vida, previsto nos artigos 406 a 497, todos do Código de Processo Penal. A competência constitucional está firmada no artigo 5º, inciso XXXVIII, da Constituição Federal/88. Nos termos do artigo 5º, inciso XXXVIII, alínea “d”, da Constituição Federal/88, o procedimento do Tribunal do Júri é o procedimento destinado a processar e julgar crimes dolosos contra a vida, que são, segundo o artigo 74, §1º, e artigo 394, § 3º, ambos do Código de Processo Penal Do Procedimento do Júri a) Homicídio (art. 121, CP) b) Induzimento, instigação ou auxilio ao suicídio (art. 122, CP) c) Infanticídio (art. 123, CP) d) Aborto (art. 124 a 128, CP) DICA: Não é de competência do Júri o julgamento de crimes culposos contra a vida. DICA: Latrocínio, “roubo seguido de morte”, é crime contra o patrimônio, portanto, não é de competência de julgamento do Júri. O rito procedimental para os processos de competência do Júri comporta duas fases: a primeira fase inicia-se com o oferecimento da denúncia e se encerra com a decisão de pronúncia (judicium accusationis ou sumário de culpa); já a segunda tem início com o recebimento dos autos pelo juiz presidente do tribunal do júri, e termina com o julgamento pelo Tribunal do Júri (judicium causae). Procedimento da primeira fase – Sumário da Culpa (judicium accusationis) artigos 406 ao 421, todos do Código de Processo Penal LINHA DO TEMPO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO: JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Lei 9.099/95 Fase Preliminar Procedimento Sumaríssimo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO nova tentativa de conciliação e/ou transação penal defesa preliminar oral recebimento da denúncia ou queixa proposta de suspensão condicional do processo oitiva do ofendido inquirição das testemunhas arroladas pela acusação inquirição das testemunhas arroladas pela defesa interrogatório debates orais sentença Procedimento Sumaríssimo Lei 9.099/95 Fase Processual PROCEDIMENTO DA LEI DE DROGAS Lei 11.343/2006 Procedimento Sumaríssimo @profacarolcarvalhal
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