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PLANOS DE AULA 
FUNDAMENTAL ll 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERSÃO ATUALIZADA / BNCC 2022 
PLANO DE AULA: A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA EM 
NOSSAS VIDAS 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Ginásticas 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Ginástica de condicionamento físico 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades 
físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as 
sensações corporais provocadas pela sua prática. 
 
OBJETIVO(S) 
Compreender conceitos e procedimentos básicos sobre atividade física, exercício, 
saúde e qualidade de vida e como eles se relacionam. 
Participar de um programa de exercícios físicos. 
 
CONTEÚDO(S) 
Treinamento e condicionamento físicos. 
Conceitos de atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida. 
 
ANO(S) 
6º, 7º Fundamental 
 
TEMPO ESTIMADO 
16 aulas 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Computador com acesso à internet e fichas de registro (como a apresentada na 2ª etapa 
desta sequência). 
 
DESENVOLVIMENTO 
1ª etapa 
Converse com os alunos sobre atividades físicas e exercícios. Qual a diferença entre 
eles? O que é aptidão física e como desenvolvê-la? Saúde e qualidade de vida são a 
mesma coisa? Quais as semelhanças e diferenças? Quais são as atividades físicas e 
os exercícios praticados por eles dentro e fora da escola? Qual a periodicidade da 
prática? Quais benefícios trazem para a saúde? 
Depois de responderem a essas questões, exponha outras. Quais as práticas mais 
indicadas para o desenvolvimento da aptidão física? E as melhores para a força 
muscular, a resistência cardiovascular, a flexibilidade e a manutenção de um peso 
adequado? 
 
2ª etapa 
Realize uma avaliação da aptidão física de cada um, mensurando indicadores como o 
Índice de Massa Corporal (IMC) e a potência aeróbica. Os dados devem ser registrados 
em fichas (veja um modelo abaixo), que devem ser analisadas no início e no fim da 
realização do programa. Nelas, também há espaço para anotar as atividades realizadas. 
 
3ª etapa 
Reúna os estudantes em grupos e oriente-os a pesquisar algum tema relacionado à 
prática física para a apresentação de seminários. Por exemplo, frequência e intensidade 
da atividade, aptidão física, práticas mais adequadas a determinada faixa etária e 
vestimentas necessárias. 
4ª etapa 
Entregue um roteiro aos grupos com orientações sobre seminários. É importante, por 
exemplo, que todas as apresentações contemplem informações básicas sobre cada 
tema. Durante as apresentações, oriente a turma a fazer boas perguntas. Qual a prática 
mais indicada para um idoso? É verdade que o exercício só funciona quando sentimos 
dor ao praticá-lo? 
 
5ª etapa 
Selecione com os alunos os exercícios mais indicados para proporcionar um bom 
desenvolvimento da aptidão física (e que possam ser realizados na escola, como 
futebol, corrida e alongamento) e elabore uma rotina para eles praticarem. Verifique e 
monitore a qualidade da prática de todos. Tudo deve ser registrado nas fichas de 
avaliação. Sugira também que eles registrem no caderno percepções subjetivas sobre 
melhoras do humor e do sono e se notaram o aumento de apetite. 
 
6ª etapa 
Convide a turma a analisar o entorno da escola. Há espaços adequados para exercícios 
físicos (como parques e clubes)? Nesse momento, também é interessante levar os 
alunos a uma academia para conversar com os professores e os frequentadores a 
respeito dos melhores métodos de treinamento e condicionamento físico. 
 
7ª etapa 
De volta à escola, converse sobre mitos e verdades sobre exercícios físicos, o uso de 
anabolizantes e a prática de esportes em excesso. 
 
AVALIAÇÃO 
Mensure novamente o IMC e a potência aeróbica de cada estudante e registre-os nas 
fichas. Comente as mudanças subjetivas. Analise os resultados com o grupo, avaliando 
se o tempo de prática e realização do programa foi suficiente para que cada um 
observasse alguma evolução no nível de aptidão física. Peça que elaborem, 
individualmente, um folheto informativo, para ser distribuído à comunidade, sobre os 
procedimentos básicos para a realização de um bom programa de exercícios físicos. 
 
Flexibilização 
Solicite aos alunos com deficiência um atestado médico que detalhe suas necessidades 
específicas e dispense os cadeirantes do teste de Cooper. 3ª etapa Peça que as 
pesquisas incluam informações das especificidades das práticas para deficientes 
físicos. 5ª etapa Adapte os exercícios para os deficientes praticarem também e explique 
a importância de se alongar para estimular os membros paralisados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: ESGRIMA ADAPTADA 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Lutas. 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Lutas do mundo 
 
HABILIDADES: 
(EF89EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do 
mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente. 
 
OBJETIVO(S) 
• Apresentar aos alunos a esgrima e seus principais movimentos. Relacionar a 
história da luta com a cultura em que ela foi criada. 
 
CONTEÚDO(S) 
Lutas. 
 
ANO(S) 
8º, 9° Fundamental 
 
TEMPO ESTIMADO 
12 aulas. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Bolas de tênis (ou de borracha) pequenas, jornal e giz branco. 
 
DESENVOLVIMENTO 
1ª etapa 
Pergunte se alguém conhece uma luta que utilize espadas e o que sabe sobre ela. 
Quando a esgrima for citada, peça que os alunos contem mais sobre o que conhecem. 
Com base nessa conversa inicial, sugira que procurem no texto disponível no site da 
Confederação Brasileira de Esgrima questões relacionadas aos momentos históricos 
dessa luta e à origem da palavra esgrima e em quais momentos ela foi praticada apenas 
como esporte. Você pode debater essas questões ao longo de todas as aulas, 
trabalhando o conteúdo teórico junto com a parte prática. 
 
2ª etapa 
Hora de trabalhar a defesa e os golpes iniciais. Metade da turma deve formar um círculo, 
deixando os demais dentro dele. Os que estão formando o círculo não podem sair do 
lugar, e o objetivo de quem está dentro é tocar o ombro de quem está parado. Quem for 
tocado troca de lugar com quem tocou. Os alunos poderão se proteger utilizando as 
mãos e evitando ser atingidos. 
 
3ª etapa 
Já com todos em duplas, um em frente ao outro, peça para um aluno encostar o pé 
direito com o pé direito do colega e a palma da mão direita com a palma da mão direita 
do colega. O objetivo é encostar no ombro do colega apenas com a mão esquerda. 
Experimente depois também com mãos e pés esquerdos. Essa atividade trabalha a 
agilidade de ataque. 
 
4ª etapa 
Agora, a dupla deve estabelecer uma pista de luta imaginária de mais ou menos 5 
metros. Dê para cada um uma bola de tênis. Cada um fica de um lado dessa pista e 
deve encostar a bola em um local determinado do corpo do outro. É importante que a 
turma estabeleça as regras de toque em conjunto e que fique atenta a elas ao longo da 
luta. Uma possibilidade de pontuação: ao tocar (ou ser tocado), o aluno deve parar 
imediatamente e voltar para o seu lado, começando o jogo de novo. Também defina 
com a turma o número de toques que deverão ser dados para depois trocar de dupla. 
Outros materiais podem ser utilizados, como o giz branco (se os alunos usarem 
camisetas pretas), o giz colorido (se estiverem com camisetas brancas) ou até mesmo 
uma espada adaptada com jornal e tinta guache. 
 
5ª etapa 
Converse com os estudantes em uma roda final sobre as principais dificuldades 
encontradas, enfatizando se foram respeitadas as regras tanto pelo adversário como 
pelo juiz, que pode ser você ou um aluno. Pergunte a relação comos textos lidos, se 
conseguiram adaptar as regras da esgrima institucionalizada e como poderiam adaptar 
outras lutas. 
 
AVALIAÇÃO 
Analise aspectos como participação, envolvimento e respeito aos colegas e às regras. 
A sugestão é montar, logo nos primeiros encontros, uma tabela de avaliação. Ela deve 
ser compartilhada com a turma, que conhecerá os critérios de forma objetiva. 
 
FLEXIBILIZAÇÃO 
Investigue as capacidades e limitações dos alunos e inclua também o texto presente no 
site do Comitê Paraolímpico Brasileiro. Leve os alunos a comparar os dois textos e a 
observar quais são as adaptações para lutadores com deficiência. Para alunos em 
cadeira de rodas com mobilidade nos membros superiores, por exemplo, é possível 
realizar as atividades com todos sentados, como ocorre nos Jogos Paraolímpicos. O 
grupo todo pode colaborar com sugestões de como incluir o colega. Na terceira etapa, 
é possível dividir a classe em dois grupos com funções distintas. Um deles faz a 
atividade completa e o outro fica sentado, treinando só com membros superiores. 
Durante as atividades, o jovem com deficiência não precisa ficar no papel de 
observador, mas pode participar ativamente. Ainda assim, nos momentos que a 
participação dele não for possível, explique a situação sem desmotivá-lo e trabalhe 
outros aspectos importantes na luta, como o debate. A conversa com o aluno com 
deficiência física deve ser juntamente com a turma, pois ele também foi incluído nas 
etapas anteriores. Contando sobre sua experiência e aprendizado na atividade, ele se 
sentirá pertencente ao grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: COMO EXPLORAR A DANÇA E SUAS 
VARIAÇÕES RÍTMICAS 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Danças 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Danças urbanas 
 
HABILIDADES: 
(EF89EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do 
mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente. 
 
OBJETIVO(S) 
Compreender a dança como atividade física e ampliar as possibilidades de criação 
nessa área. 
 
CONTEÚDO(S) 
Elementos básicos da dança e variações rítmicas. 
 
ANO(S) 
6º, 7º Fundamental 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
Trechos do filme "Vem Dançar": Quando o professor vê um aluno quebrando o carro da 
diretora, ele propõe fazer um trabalho com os alunos suspensos (25m59s a 31m30s). 
Trecho em que ele apresenta aos alunos a sua proposta, sugerindo que as dificuldades 
impostas pela realidade do cotidiano dentro e fora da escola podem ser superadas e 
eles “contraatacam” com seu hip-hop (32m12s a 31m30s). 
 
DESENVOLVIMENTO 
1ª etapa 
O protagonista desta história, vivido pelo ator espanhol Antonio Banderas, é um 
dançarino de salão profissional na cidade de Nova York que dá aulas de dança como 
voluntário numa escola pública. Lá ele enfrenta a resistência dos alunos, amantes do 
hip-hop. Desse embate, surgem novas formas de expressão. Para a professora Joice 
Mayumi Nozaki, da EMEF Professor Mario Marques de Oliveira, na capital paulista, além 
de trabalhar a questão técnica, o filme é interessante para quebrar o receio que a dança 
causa. “Os alunos podem ver que é possível se abrir para novos conhecimentos e para 
a criação nessa área.” 
Exiba as cenas e peça que reflitam se é possível identificar no filme elementos 
relacionados à expressão corporal já trabalhados nas aulas. Pergunte também se os 
jovens mostrados no filme têm dificuldade com a dança e se as atitudes dos alunos do 
filme são parecidas com a da turma. Peça então para àqueles que já conhecem dança 
que demonstrem o que sabem e estimule que os outros repitam. 
 
AVALIAÇÃO 
Analisar as relações estabelecidas pelos alunos entre as cenas do filme e as aulas de 
Educação Física e avaliar o interesse deles segundo a participação na atividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: CONHECENDO AS LUTAS NA ESCOLA 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Lutas 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Lutas do Brasil 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos, 
indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil. 
 
Objetivo(s) 
• Diferenciar lutas e brigas. 
• Conhecer os elementos básicos e as técnicas das lutas. 
 
Conteúdo(s) 
• Lutas. 
 
Ano(s) 
6º, 7º Fundamental 
 
Tempo estimado 
20 aulas. 
 
Material necessário 
Fotos e ilustrações de lutas e brigas, bolas de borracha, corda grande, giz, pregadores, 
bexigas, fios de barbante e bambolês (para delimitar espaços) e computadores com 
acesso à internet. 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Converse com os alunos sobre o que eles entendem sobre lutas e brigas, elencando as 
diferenças. Apresente algumas fotos e desenhos de lutas e brigas para que apontem as 
características de cada uma. Provoque a garotada com algumas perguntas, como 
"socos e chutes também são específicos de alguma técnica de luta?". 
 
2ª etapa 
Organize a conceitualização definindo com a ajuda da turma cada tema discutido na 
etapa anterior. Por exemplo, lutas são atividades caracterizadas por regras, que têm 
segurança, respeito, são um tipo de combate corpo a corpo. Brigas são práticas 
desregradas, violentas, desorganizadas e, por isso, perigosas. 
 
3ª etapa 
Comece as vivências com os elementos básicos das lutas, sempre levantando com a 
turma em que técnicas eles estão presentes. Vale colocar em cena qualquer atividade 
que trabalhe com os elementos abaixo, desde que seja possível dialogar com as 
técnicas e com o conceito da luta. Algumas possibilidades: 
Equilíbrio e desequilíbrio: desequilibrar o colega que está com um pé só no chão, as 
mãos fixas, segurando uma bola de borracha. 
Força: cabo de guerra. 
Rapidez, agilidade e atenção: acertar com rapidez uma parte do corpo do oponente, 
que, por sua vez, tenta se defender. 
Conquista de objetos e territórios: pegar vários pregadores que estão presos no ombro, 
nas pernas e em outras partes do corpo do colega, que por sua vez tenta se esquivar. 
Combate: combate com barbantes, realizado em duplas. Cada aluno ganha um pedaço 
do material e prende uma ponta na cintura. O objetivo é roubar o fio do adversário 
usando apenas uma mão. O outro braço deve ficar para trás. 
Reter, imobilizar e livrar-se: o objetivo é desequilibrar o oponente usando os braços e 
as mãos e segurá-lo sentado no chão durante cinco segundos. 
Caso ele consiga se livrar antes, o confronto continua. 
Em todas as atividades, é recomendável incentivar os estudantes a usar braço, mão e 
pé dominante e não dominante também para aumentar o desafio e encaminhar a turma 
a observar as habilidades corporais com um olhar mais crítico e aprofundado. 
 
4ª etapa 
Divida os estudantes em pequenos grupos e proponha que cada um pesquise na 
internet e em outras fontes confiáveis (como livros especializados, revistas e jornais) 
uma técnica de luta, seguindo um pequeno roteiro que aborde um breve histórico, 
principais golpes, imagens, regras básicas, vestimentas, espaço onde ocorrem e países 
com tradição no tema. Apresente diversas técnicas (como judô, esgrima e caratê) e 
peça que cada grupo escolha uma. 
Avise que a finalidade da pesquisa é apresentar para toda a turma o que for aprendido 
tanto na teoria como na prática. A vivência corporal deve ser vivenciada por todos. Para 
enriquecer o trabalho, os grupos podem convidar praticantes da modalidade pesquisada 
para fazer uma demonstração para a comunidade escolar e conversar a respeito da 
atividade. 
 
Avaliação 
No momento das vivências, observe como os aspectos força, agilidade e equilíbrio são 
explorados e percebidospelos estudantes. Depois, proponha que reflitam coletivamente 
sobre as apresentações realizadas, a postura dos componentes de cada grupo ao 
apresentar o trabalho, a clareza das informações passadas e se foi dada alguma 
informação inovadora. 
 
Flexibilização 
Para que seja possível, desde o primeiro momento, contar com a participação dos 
alunos com algum tipo de deficiência, atribua a eles algum tipo de responsabilidade, 
como por exemplo: elaborar um quadro/tabela com os diferentes tipos de luta que serão 
abordados ao longo das aulas, as características principais, o material necessário, entre 
outros. Eles podem atuar como informantes, inclusive buscando algumas informações 
que possam vir a ser necessárias. Os alunos cadeirantes, desde que tenham pleno 
domínio dos membros superiores, têm condições de fazer as tentativas de desequilibrar 
o colega. Você pode outorgar a eles esta função, possibilitando assim a todos que sejam 
"testados" em seu equilíbrio. Talvez, a partir da 3ª etapa, a participação destas crianças 
não seja possível. Isso não pode de jeito algum, representar para o grupo e para os 
próprios alunos com deficiência, um problema. Muitas vezes, a intervenção do educador 
na construção de um ambiente inclusivo deve acontecer de forma que o grupo todo 
compreenda que nem todos são capazes de fazer as mesmas coisas da mesma 
maneira que a maioria. Não pense duas vezes antes de propor no seu grupo um diálogo 
que aborde este tema. Não ser capaz de realizar algum tipo de movimento não 
impossibilita ninguém de fazer parte de um grupo. Levante para seu grupo a seguinte 
questão: "E se a proposta fosse realizar um salto mortal muito complexo? Todos vocês 
obteriam sucesso?". Peça também a todos que sugiram uma forma de participação para 
aqueles que estão em desvantagem. Por fim, é na 4ºª etapa que podemos ressaltar a 
participação dos nossos alunos com algum tipo de deficiência. Não deixe de desafiá-los 
neste momento da mesma forma como desafia os outros. Também é muito produtivo se 
eles puderem se responsabilizar por uma parte significativa da apresentação teórica. 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: DANÇA E MOVIMENTO 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Danças 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Danças urbanas 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, 
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes 
grupos sociais. 
 
Objetivo(s) 
Descrever e demonstrar danças conhecidas. 
Conhecer seus contextos de criação e de prática. 
Reconhecer a atividade como um patrimônio cultural. 
 
Conteúdo(s) 
Conhecimento sobre a origem e as características das danças. 
Técnicas específicas das danças vivenciadas pelos alunos. 
 
Ano(s) 
8º, 9º Fundamental 
 
Tempo estimado 
Três aulas 
 
Material necessário 
Folha de papel pardo. Cds. 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Em uma conversa com os alunos descubra as danças conhecida por eles, depois peça 
mais informações como, os ritmos citados, a época, etc. Pedir que os alunos escolham 
uma dança e por meio de pesquisa respondam algumas perguntas: 
• Como surgiu? 
• Qual significado? 
• Como se dança? 
 
2ª etapa 
Pedir para os alunos fazer uma pequena demonstração das danças citadas, apos 
discutir coma turma suas opiniões. 
 
Avaliação 
Realizar um bate-papo onde todos os alunos devem participar, e pedir que eles 
exponham suas opiniões de como viam a dança antes e como veem agora. 
 
Flexibilização 
Alunos com deficiência intelectual costumam aprender melhor com a repetição de 
atividades. Por isso, antes de dar início à sequência didática, recomende que ele entre 
em contato com diferentes danças no contraturno, na sala de recursos. Apresente filmes 
e figuras. Também vale questionar quais são as músicas favoritas do aluno. Caso ele 
apresente dificuldades para expressar preferências, faça com que ele escute diferentes 
estilos musicais e indique quais mais gostou. O aluno com deficiência intelectual 
também pode participar das demonstrações de dança. Amplie o tempo da atividade para 
que ele ensaie com os colegas. Se ele tiver algum comprometimento motor, pode ser 
conduzido por um colega. Sugira que o aluno com deficiência intelectual também ensine 
gestos à turma nas vivências de diferentes danças. Amplie o tempo da etapa de 
pesquisa, pois é importante que o aluno repita ações e estabeleça relações com o 
cotidiano (pesquisar com a família, por exemplo, é uma boa alternativa). A visita a um 
local onde se dança vai ajudar muito o aluno com deficiência intelectual. Estimule-o a 
dar sua opinião e a fazer perguntas. Avalie se ele evoluiu nos conhecimentos que tinha 
da dança e conseguiu acompanhar alguns dos movimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: O ÚLTIMO SAMURAI: ARTE MARCIAL COMO 
FILOSOFIA DE VIDA 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Lutas 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Lutas do Brasil 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das 
lutas e demais práticas corporais, propondo alternativas para superá-los, com base na 
solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito. 
 
Objetivo(s) 
Conhecer algumas características das artes marciais (como o judô e o caratê,) como 
filosofia de vida, em contraposição à banalização da violência atual. 
 
Conteúdo(s) 
Técnicas de luta, história das lutas e autodefesa. 
 
Ano(s) 
6º, 7º Fundamental 
 
Material necessário 
Trechos do filme "O Último Samurai": cena do treinamento dado por Algren às tropas do 
imperador Meiji, em que ele tenta implementar a sua cultura ocidental (20m07s a 
22m58s), trecho que mostra a captura dele pelos samurais, quando ele tem contato com 
arte marcial dos samurais (23m50s a 30m35s); e, por fim, quando já capturado, o 
diálogo dele com Katsumoto, o líder dos samurais, que o introduz à filosofia dos 
samurais (38m28s a 44m10s). 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Nathan Algren, um conceituado militar norte-americano, vivido pelo ator Tom Cruise, é 
enviado ao Japão no ano de 1870 para treinar os homens das tropas do imperador Meiji. 
A missão do militar é prepará-los para eliminar os últimos samurais que ainda vivem na 
região e insistem em se opor ao governante. 
Algren, porém, é capturado pelos inimigos e passa a observar e apreciar o modo e a 
filosofia de vida dos samurais. "As técnicas exibidas no filme mostram que a luta nada 
tem a ver com a violência". 
Exiba os trechos do filme citados acima e, em seguida, organize um debate. Questione 
os alunos sobre as motivações dos samurais para se contrapor ao poder Meiji e ressalte 
a defesa da identidade e a importância do diálogo entre grupos diferentes. Pergunte por 
que o personagem de Tom Cruise mudou de opinião após conhecer os samurais. Peça 
uma pesquisa sobre lutas marciais praticadas atualmente. Depois, em quadra, 
trabalhe técnicas básicas de luta e de autodefesa, como um modo de introdução à 
atividade física. 
 
Avaliação 
Analise a participação de cada um no debate, a qualidade da pesquisa realizada e o 
desempenho nas atividades práticas de luta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: INTRODUÇÃO AO FUTSAL 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Esportes 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Esportes de marca Esportes de precisão 
Esportes de invasão 
Esportes técnico-combinatórios 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em 
suas diferentes manifestações (profissional e comunitário/lazer). 
 
Objetivo(s)Conhecer a origem do futebol (em que ano surgiu, em que país, onde e por quem era 
praticado, quais eram as regras básicas da modalidade). Analisar diferentes estratégias 
de jogo. 
Praticar o futebol, aproximando-o de elementos de outras modalidades esportivas e das 
brincadeiras de rua. 
Aprender alguns fundamentos da modalidade: deslocamentos, paradas bruscas, 
mudanças de direção, velocidade, agilidade, drible, domínio de bola, passe, chute, 
desarme, cabeceio etc. 
 
Conteúdo(s) 
Futebol: história e evolução da modalidade. 
Regras básicas e possíveis adaptações da modalidade. Fundamentos do futebol. 
Possibilidades táticas defensivas e ofensivas. 
 
Ano(s) 
6º, 7° Fundamental 
 
Tempo estimado 
Cinco aulas 
 
Material necessário 
Bolas de borracha, de iniciação esportiva, feitas com meia, de jornal com fita adesiva, 
de futebol, de futsal com diferentes pesos e tamanhos, garrafas plásticas, cones ou 
minicones, bambolês e giz. 
 
Flexibilização 
Para alunos com deficiência visual 
Para a etapa de pesquisa é importante que a criança com deficiência visual tenha 
acesso a materiais em braile ou a softwares que possibilitam o acesso à internet, como 
o Jaws ou o DosVox. Antes das atividades práticas, leve o aluno à quadra para que ele 
reconheça o espaço. Mostre a ele os limites que serão colocados – como os cones, as 
traves, os bambolês etc. – e reserve um tempo para que o aluno se acostume. Uma 
bola com guizo é outro recurso indispensável para que o aluno cego tenha autonomia 
para jogar e se guie pelo som. No jogo de futepar (na 4ª etapa desta sequência) 
proponha que as duplas sejam formadas por um aluno que enxerga e outro cego (nas 
duplas formadas por crianças que enxergam uma das crianças fica com os olhos 
vendados). Além de trabalharem de mãos dadas, o jogador sem vendas deverá orientar 
verbalmente o que está vendado. 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
É bem possível que todos os seus alunos conheçam o futebol e assistam a alguns jogos 
(ao vivo ou pela televisão). Por isso, antes dessa aula, peça aos alunos que pesquisem 
em livros, jornais, revistas ou na internet a história, as regras e comece uma discussão 
a respeito da modalidade aproveitando os conhecimentos que a turma já tem a respeito 
desse esporte. 
Proponha uma conversa inicial sobre a modalidade e solicite que a turma comente o 
que descobriu na pesquisa feita em casa. Os temas que não devem faltar na discussão 
são a origem do futebol, as regras básicas da modalidade, os grandes times e jogadores 
da história. 
 
2ª etapa 
Após a conversa inicial, comente sobre a importância do alongamento para a prática 
esportiva e, em seguida, proponha uma nova atividade, um alongamento conduzido por 
você, professor, com sequências de movimentos pré-determinadas e com ênfase nos 
membros inferiores – mais requisitados durante uma partida de futebol. 
Depois do alongamento, sugira à turma uma atividade de transporte, que deverá ser 
realizada na quadra da escola ou em um espaço dedicado à prática esportiva. Os alunos 
são divididos em duas equipes, que ganham o mesmo número de bolas para começar 
o jogo dentro de seus respectivos gols (traves) – ou outra área delimitada, no caso de 
escolas sem quadra. 
Divida a quadra em duas metades (risque com giz ou aproveite as demarcações do 
futebol ou do futsal) e recomende que cada equipe escolha um gol para iniciar a partida. 
O objetivo do jogo é transportar o maior número de bolas possível até o gol da equipe 
adversária. 
 
3ª etapa 
Cada aluno só poderá levar uma bola por vez e a bola deverá ser conduzida com os 
pés, e não chutada para o gol. É permitido roubar a bola do adversário, desde que ele 
esteja fora da área. Terminado o tempo de jogo, vencerá a equipe que tiver o menor 
número de bolas dentro de seu gol. 
Podem ser feitas várias rodadas e contagem de pontos, dependendo do nível de 
interesse e envolvimento da turma. 
Depois do alongamento e do treino de passe de bola, com a atividade de transporte, 
proponha à turma o jogo de futepar – uma partida de futebol em que os participantes 
jogam em duplas e de mãos dadas. Quaisquer lances do jogo - como gol ou desarme - 
que ocorrerem sem que os jogadores estejam de mãos dadas, não serão válidos. A 
infração será cobrada pela equipe adversária no local em que ocorrer. Se houver um 
desarme ilegal da equipe que já se encontra na área do adversário, isto será 
considerado pênalti, que será cobrado individualmente pelo jogador que foi desarmado 
de maneira irregular. Na sequência da cobrança, o jogador deverá novamente dar a 
mão ao seu companheiro. Somente os goleiros atuarão individualmente. 
Outra variação possível da partida de futebol é o futebeisebol. A turma é dividida em 
duas equipes, uma de atacantes (de chutadores) e outra de defensores. Você pode 
organizar o campo, quadrado ou retangular, delimitado por garrafas plásticas, cones ou 
minicones posicionados dentro de um bambolê ou delimitar uma área com giz. A equipe 
defensora se distribui à vontade ocupando o campo de jogo e suas proximidades. Um 
atacante por vez fará um chute tentando derrubar um ou mais cones. Se conseguir, terá 
direito a um novo chute. Caso nenhum cone seja derrubado, o atacante dará sequência 
à jogada tentando derrubar os cones chutando-os, de forma que estes sejam 
derrubados dentro do bambolê ou do limite da área em que estão posicionados. Cada 
cone legalmente derrubado somará um ponto para a equipe atacante. O cone será 
legalmente derrubado quando for atingido pela bola ou quando for chutado e 
permanecer na área. O cone derrubado com chute será considerado ponto quando uma 
ínfima parte do cone permanecer, ao menos, sobre a linha da área. Haverá uma 
sequência de chutadores definida pela equipe atacante que deve ser respeitada. 
Para defender, os alunos devem utilizar os membros inferiores ou a cabeça. Caso a 
defesa desvie ou afaste a bola do cone com um chute para o alto e a bola seja agarrada 
com as mãos por qualquer defensor, ou se um jogador defensor cabecear a bola em um 
chute alto do ataque e segurar a bola com as mãos, a equipe defensora passará ao 
ataque, e o posicionamento em campo será invertido. No caso de um chute rasteiro, a 
defesa poderá fazer o domínio da bola com os pés e, depois, pegá-la com as mãos para 
queimar o atacante que tenta derrubar os cones. Caso o atacante seja ‘queimado’, ele 
para sua ação e os pontos que fez são somados ao placar da equipe. 
 
4ª etapa 
Depois da partida de futebeisebol, oriente os alunos em um alongamento final, que pode 
ser feito parte individualmente, parte em grupo, com os alunos sentados em roda. 
Aproveite a oportunidade para uma conversa final sobre o futebol: que fundamentos e 
jogadas desse esporte os alunos aprenderam? Que situações de jogo precisam ser 
trabalhadas com mais ênfase em aulas seguintes? 
Com base nas respostas, esclareça dúvidas que ainda restarem a respeito da 
modalidade e planeje novas atividades para as próximas aulas. 
 
Avaliação 
Observe a participação de todos os alunos durante as etapas de pesquisa, discussão 
em sala e nas atividades práticas propostas. Espera-se que, ao final da sequência, os 
alunos saibam mais sobre a origem e as regras do futebol, aprendam alguns 
fundamentos e jogadas da modalidade e aprimorem suas estratégias de jogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Esportes 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Esportes de rede/parede 
Esportes de campo e taco 
Esportes de invasão 
Esportes de combate 
 
HABILIDADES: 
(EF89EF01) Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e fruir os 
esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho 
coletivo e o protagonismo. 
 
Objetivo(s)• Conhecer os principais fundamentos e regras do voleibol. 
• Praticar atividades relacionadas a esta modalidade esportiva. 
 
Conteúdo(s) 
• Voleibol. 
• Origem e evolução da modalidade. 
• Regras e fundamentos do vôlei. 
 
Ano(s) 
8º, 9º Fundamental 
 
Tempo estimado 
Uma aula. 
 
Material necessário 
Bolas de iniciação esportiva e/ou de vôlei, rede, corda elástica. 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Comece lançando uma pergunta para a turma: o que os alunos conhecem a respeito do 
vôlei? Eles costumam praticar este esporte fora da escola? 
Estabelecer uma conversa inicial com os alunos a respeito da modalidade é fundamental 
para compreender o que eles já sabem. Aproveite este momento para contar à turma 
mais sobre a origem e a evolução do voleibol e exponha algumas das regras da 
modalidade. 
Em seguida, leve os alunos à quadra da escola e proponha uma atividade de 
aquecimento, a “rodinha”. Divida a turma em grupos de quatro alunos e organize 
pequenas rodas, para que cada aluno participe da atividade tocando a bola várias vezes. 
Utilize bolas de iniciação esportiva, mais leves e macias. O objetivo do jogo é tocar a 
bola entre os integrantes da roda utilizando os fundamentos do voleibol (toque e 
manchete), mantendo-a em jogo com maior número de toques possível. É permitido 
usar os pés para alcançar uma bola distante, e a bola poderá tocar o piso apenas uma 
vez a cada toque de um aluno. Se a bola tocar o piso por duas vezes consecutivas, a 
contagem será reiniciada pelo grupo. No final desta etapa, pergunte a cada grupo qual 
foi o máximo de toques que conseguiram dar na bola. Para finalizar o aquecimento, 
aumente a complexidade e diga que agora a bola não poderá tocar o piso nem por uma 
vez. Se isto acontecer, a contagem será reiniciada pelo grupo. 
Depois da atividade de aquecimento, sugira um alongamento e explique à turma a 
importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Você, 
professor, é quem vai conduzir esta atividade. Priorize uma sequência de exercícios 
para os membros superiores, mais exigidos em uma partida de vôlei de quadra. Dê 
atenção especial aos dedos, às palmas das mãos, antebraços, braços e ombros, mas 
não esqueça dos membros inferiores, já que o vôlei também requer deslocamentos e 
saltos. 
Com os alunos devidamente alongados, proponha uma situação de jogo. Divida a 
quadra em duas metades no sentido de seu comprimento com uma corda elástica 
amarrada às traves de futsal, de modo que a corda passe e fique apoiada sobre a rede 
de vôlei (ou seja, a quadra vai ficar dividida em quatro partes). Proponha um jogo de 
vôlei dinâmico, em quadra reduzida e, também, com número reduzido de jogadores por 
equipe. Trabalhe, a princípio, com bolas de iniciação esportiva, orientando o bom 
posicionamento para a recepção, o toque e a manchete. 
Para uma turma de 32 alunos, por exemplo, é interessante trabalhar com o jogo 4x4. 
Assim, metade da turma estará jogando enquanto os quatro quartetos que aguardam 
no fundo das quadras devem permanecer atentos para entrar em quadra a qualquer 
momento. Funciona da seguinte forma: a equipe que pontuar permanece em quadra e 
um novo quarteto (que aguardava no fundo da quadra, do lado oposto) entra no jogo 
para enfrentá- la. E assim sucessivamente, até que todas as equipes participem. 
Nesta etapa, oriente os alunos na prática dos fundamentos do vôlei – os deslocamentos, 
as paradas bruscas, os saltos, a agilidade, os movimentos de recepção e de 
levantamento de bola e o ataque (os toques, as manchetes, os saques e as cortadas). 
Após a partida, organize um alongamento em grupo, conduzido por um ou dois alunos, 
sob a sua orientação. Para finalizar, converse com a turma e verifique quais foram os 
pontos positivos e negativos das atividades e peça que enumerem as situações de jogo 
e os fundamentos que precisam ser aprimorados em aulas futuras. 
 
Avaliação 
Observe a participação dos alunos ao longo das atividades de conversa, alongamento, 
aquecimento e durante a partida. É importante que, ao final da aula, a turma saiba contar 
mais sobre a história do vôlei, reconheça as regras da modalidade e saiba executar 
alguns de seus fundamentos – o saque, as manchetes, o toque e as cortadas, por 
exemplo. 
 
Flexibilização 
Para alunos com deficiência física (sem mobilidade nos membros inferiores) Para incluir 
os alunos cadeirantes na prática esportiva, proponha uma partida de vôlei sentado com 
toda a turma, que pode ser feita em cadeiras com rodinhas. Explore e valorize os 
fundamentos executados com os membros superiores, como os toques e manchetes. 
Não se esqueça de preparar o espaço da quadra para esta atividade: a altura da rede é 
inferior à modalidade convencional, tem 1,15 metros de altura do piso em sua parte 
superior no masculino e 1,05 metros para o feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: É DANÇANDO QUE A GENTE APRENDE 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Danças 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Danças urbanas 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, 
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes 
grupos sociais. 
 
Objetivo(s) 
• Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo Comunicar, 
através do movimento, emoções e estados afetivos 
 
Conteúdo(s) 
Expressividade / Dança 
 
Ano(s) 
7º, 8º Fundamental 
 
Tempo estimado 
1 aula 
 
Material necessário 
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm) Aparelho de som 
 
Espaço 
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, 
afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito 
importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão. 
 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução 
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e 
demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm 
e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão 
corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena 
utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se 
projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, 
sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o 
professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer 
e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo. 
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis! 
Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra 
Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas 
estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente 
arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se 
acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a 
brincadeira, sugerindo: 
O meio da roda é uma piscina! 
O meio da roda é uma grande gelatina! O meio da roda é um tapete de grama! 
 
2ª etapa 
Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É 
importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas 
crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira 
que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem 
que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da 
sala pode ficar sem pintar. 
Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela). 
3ª etapa 
Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD 
Cançõesde Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem 
os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo: 
• com a cabeça 
• com a barriga 
• com o braço 
• com o cotovelo 
• com os pés 
• com as costas 
• com o bumbum 
• com as palmas das mãos etc. 
 
4ª etapa 
Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto 
Gismonti, CD Circense). 
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo 
um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais. 
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu 
corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e 
possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das 
outras após uma atividade movimentada. 
 
Avaliação 
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de 
aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal 
de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o 
professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma 
criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na 
observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles 
participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais 
desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam 
inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas 
propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: JONGO DO TAMANDARÉ 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Danças 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Danças urbanas 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos 
constitutivos (ritmo, espaço, gestos). 
 
Objetivo(s) 
• Colocar os alunos em contato com o Jongo paulista da cidade de Guaratinguetá, 
sua música, sua dança e seu canto; 
• Conhecer um pouco mais a influência e a herança deixada pelos negros 
escravos na nossa cultura; 
• Trabalhar a lateralidade, a noção espacial, o ouvido musical e o ritmo; 
 
Conteúdo(s) 
Jongo do Tamandaré 
 
Ano(s) 
6º, 7º Fundamental 
 
Tempo estimado 
5 a 6 aulas 
 
Material necessário 
Aparelho de som; computador com acesso à internet; documentário Jongo Levanta 
Povo e trecho de documentário sobre o Jongo do Tamandaré ou DVD Feiticeiros da 
Palavra - O Jongo do Tamandaré (Núcleo de Documentário da TV Cultura, co-produção 
Associação Cultural Cachuera!); CD de Jongo (sugestão: CD, livro e DVD São Paulo 
Corpo e Alma); saia longa e rodada para as alunas (uma para cada). Os meninos podem 
dançar com calça e camiseta. 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução 
O Jongo é descendente direto das danças dos africanos, que vieram em grande número 
do Congo e de Angola, para trabalhar nas fazendas de café do Vale do Paraíba durante 
o século 19. Nos tempos de cativeiro, os escravos reuniam-se, quando lhes era 
permitido, para cantar e dançar ao som de tambores. Trocavam entre si versos 
(chamados de ponto) em linguagem metafórica - para que pudessem se comunicar sem 
serem compreendidos. 
No estado de São Paulo, o Jongo é praticado principalmente por ocasião das festas 
juninas e das celebrações do dia 13 de maio. No Jongo do Tamandaré (bairro da cidade 
de Guaratinguetá, a 175 quilômetros de São Paulo), a dança é realizada por um casal 
que evolui sem se tocar, no sentido anti-horário no meio da roda formada pelos outros 
participantes. 
Inicie falando sobre a origem do Jongo, de seu processo de resistência cultural e de sua 
importância histórica para os dias de hoje, como patrimônio histórico imaterial. Se 
possível, passe para os alunos o DVD Feiticeiros da Palavra. 
Peça para que os alunos façam uma pequena análise da dança observando, por 
exemplo, como são os movimentos das pernas, se os braços são "coreografados" ou 
livres, que desenhos a dança forma no espaço, quem e quantos dançam, se há alguma 
variação do passo e se há diferenças no modo como as pessoas dançam - o que fazem 
as pessoas que não estão no centro da roda? Como elas fazem para entrar na dança? 
 
2ª etapa 
Coloque a música e ensine a letra para os alunos cantarem junto com o CD. Ensine 
também as palmas. Em seguida, disponha os alunos em uma grande roda e, ainda sem 
ligar a música, ensine a mecânica do passo com todos fazendo ao mesmo tempo e a 
roda girando no sentido anti-horário. Como o passo é "cruzado", todos devem começar 
com o pé esquerdo na diagonal- frente-direita. O passo completo até o final do giro tem 
8 tempos. 
1. (tempos 1, 2 e 3) 
2. (tempos 4, 5 e 6) 
3. (2 meios-giros nos tempos 7 e 8) 
 
3ª etapa 
Quando todos já tiverem relativamente confortáveis na estrutura espacial do passo, 
coloque a música. Assim que a turma se familiarizar com o ritmo musical, organize os 
alunos em pares (rapaz com moça) para dançarem frente a frente. Identifique os(as) 
alunos(as) que estiverem com alguma dificuldade rítmica, espacial ou de lateralidade e 
coloque-os para fazer dupla com os(as) que tiverem mais facilidade, para que um ajude 
o outro. Caso a dificuldade de alguma dupla seja manter a proximidade (muitas vezes, 
quando ainda estão aprendendo, ao realizarem o giro final um vai para longe do outro 
em direções opostas, ao invés de girarem em torno deles mesmos), peça para que 
toquem as mãos, palma com palma, no movimento de avançar na diagonal no 1º tempo 
(mão esquerda) e no 4º tempo (mão direita). Depois de sanado o problema de se 
distanciarem durante a dança, elimine este toque de mãos e deixe que "brinquem" com 
os braços pelo ar. 
 
4ª etapa 
Ensine os alunos a entrar na roda. Explique que, assim como na Capoeira, eles devem 
fazer a "compra" do(a) parceiro(a) com quem irão dançar. Deixe bem claro que no Jongo 
o rapaz sempre "compra" a moça, e a moça "compra" o rapaz. Ou seja, o rapaz tira o 
outro rapaz que estiver dançando no centro da roda, e a moça tira a moça. O melhor 
momento para realizar a "compra" e entrar na dança é na hora do giro no final do passo. 
 
5ª etapa 
Reúna a moçada e faça uma roda de Jongo, onde o grupo todo canta os refrães e bate 
palmas, enquanto rapazes e moças se revezam na dança no centro da roda. 
 
Avaliação 
Eleja quais aspectos da dança do Jongo você deseja avaliar e crie uma pauta de 
observação. Mostre aos alunos para que saibam em que aspectos serão avaliados. 
Coloque a música e peça para que dancem. É importante que eles saibam desde o 
início como será o processo de aprendizagem desse conteúdo, e que haverá um 
momento formal de avaliação. Assim que chegarem à 6ª etapa, a pauta de observação 
deve ser apresentada aos alunos como parâmetro de autoavaliação. Assim, poderão se 
perceber, olhar para seu próprio desempenho e, nas aulas subsequentes, melhorar a 
performance, sob a sua orientação. Dessa forma, a avaliação se dará de forma mais 
processual e menos como um evento, dando a oportunidade do próprio aluno se 
autorregular e, inclusive, do professor mapear melhor as necessidades individuais no 
processo de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: INTRODUÇÃO AO BEISEBOL 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Esportes 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Esportes de rede/parede 
Esportes de campo e taco 
Esportes de invasão 
Esportes de combate 
 
HABILIDADES: 
(EF89EF04) Identificar os elementos técnicos ou técnico-táticos individuais, 
combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades esportivas praticadas,bem como diferenciar as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica 
interna das categorias de esporte: rede/parede, campo e taco, invasão e combate. 
 
Objetivo(s) 
• Desenvolver o conhecimento sobre o beisebol, uma modalidade esportiva pouco 
desenvolvida no contexto escolar brasileiro; Ampliar o repertório esportivo e 
motor; 
• Conhecer alguns elementos que compõem essa modalidade, popular em outros 
países. 
 
Conteúdo(s) 
Beisebol e jogos similares. 
 
Ano(s) 
8º, 9º Fundamental 
 
Tempo estimado 
18 aulas (cerca de um bimestre, com duas aulas de 50 minutos por semana) 
 
Material necessário 
Cabos de vassouras, 
garrafas pets com um pouco de água, 
bolas de borracha pequenas e nº10 ou nº12, giz, 
bambolês, cones, coletes, 
computadores com acesso à internet, projetor, 
cartolinas, 
Material informativo sobre o esporte, como os livros Beisebol: histórias de uma paixão 
(Célia Abe Oi) e Tradição, família e prática esportiva: a cultura japonesa e o Beisebol no 
Brasil, (Kátia Rubio) 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Para apresentar o beisebol aos alunos é necessário fazer um diagnóstico do que eles 
sabem a respeito. Pergunte: "Quem já ouviu falar sobre o beisebol? Onde vocês viram 
algo sobre isso? O que é o beisebol? Já assistiram a algum jogo? Como ele é jogado e 
quais são as regras?" Anote todas as respostas que eles derem no quadro. Em seguida, 
apresente o vídeo O beisebol nos jogos olímpicos, do site How Stuffs Works? para situá-
los brevemente sobre o esporte. Pergunte se as informações que apareceram no vídeo 
têm similaridade com as que estão no quadro e se surgiram dados diferentes ou novos. 
Registre-os em cartazes ou sugira que as anotações sejam feitas individualmente e 
conservadas para que possam ser retomadas em etapas posteriores. Caso alguma 
informação levantada anteriormente esteja errada, problematize a questão, sem apontar 
o erro. Pergunte se tem algo que tirariam da lista de características do beisebol e por 
que. Deixe apenas a lista final, com as conclusões que devem permanecer. 
 
2ª etapa 
Com base nos dados apontados, proponha uma pesquisa na sala de informática. Peça 
para que a turma forme grupos de no máximo seis pessoas, para investigar tópicos 
sobre o beisebol, definidos por você. Eles deverão apresentar o que investigaram para 
a turma. Os temas podem ser: regras principais, histórico, materiais, vestimentas usadas 
(e suas funções), países onde é mais praticado, curiosidades, beisebol no Brasil e 
função dos jogadores. Na ausência de internet, vá à biblioteca ou leve materiais 
selecionados previamente sobre o assunto e distribua para que o grupo pesquise. 
Depois da socialização das pesquisas, realize uma roda de conversa com os alunos 
para sistematizar as informações. Pergunte quais chamaram mais atenção. Coloque-se 
à disposição para esclarecer eventuais dúvidas. 
 
3ª etapa 
É hora de começar as vivências corporais. O beisebol é similar a alguns jogos populares 
no Brasil, como o taco. Por isso, para criar uma identificação dos alunos com o esporte, 
vale trabalha-lo antes, ressaltando as características que eles têm em comum. 
Taco 
Organize uma partida de taco, ressaltando as similaridades com o beisebol e as 
diferenças. Algumas adaptações podem ser feitas para trabalhar na escola, 
dependendo do espaço, do material ou do número de alunos que você tenha. Veja 
abaixo: 
Aproximações: os materiais são similares (taco e bolinha), o número de equipes é o 
mesmo (uma de ataque e outra de defesa), há presença de bases no jogo (neste caso 
são duas bases. Já no beisebol são quatro), a rebatida é um dos elementos principais 
para pontuar, mas também pode eliminar o ataque. 
Adaptações: Como o jogo geralmente é composto por 4 pessoas, pode-se colocar 
diversos grupos espalhados na quadra ou até fora dela, caso não haja espaço. Para 
ensinar o número de entradas (innings) do beisebol, o professor pode terminar o jogo 
quando a dupla realizar 9 pontos (em vez de 10, que é comum no taco). 
Neste jogo, os alunos podem aprender diversas regras do beisebol como: número de 
innings, mostrar algumas funções dos jogadores, a importância de se chegar às bases, 
como pontuar no beisebol e diferentes tipos de estratégias de jogadas. 
 
4ª etapa 
Realize o jogo de beisebol com todas as regras oficiais, materiais similares, quatro 
bases, números exatos de jogadores (9 jogadores em cada equipe) e apresente 
possibilidades de jogadas estratégicas como o home run. 
 
5ª etapa 
Proponha algumas adaptações no jogo para adequar ao contexto escolar, como: 
diminuir do número de innings para dar tempo de todos jogarem em uma aula, número 
maior de jogadores para que todos possam vivenciar ao mesmo tempo, modificação do 
espaço etc. Pergunte para os alunos o que poderia ser modificado e teste as sugestões 
com eles em aula para ver se essas modificações trazem benefícios para o 
desenvolvimento do jogo e para a aprendizagem da turma. 
 
6ª etapa 
Sugira aos alunos um festival de beisebol, onde todos participariam da criação e 
execução de todo o processo. Com base nas regras oficiais do beisebol e das atividades 
similares que os alunos conheceram anteriormente, eles irão pensar juntamente com o 
professor em regras adaptadas para o festival que ocorrerá com a turma dele. Pontos 
principais a serem pensados para a elaboração do festival: 
Regras adaptadas ou criação de novas regras; 
Número de jogadores (pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade); 
Número de innings (entradas) se é necessário alterar para que todos possam participar; 
Rodízio de jogadores para que todos passem por todas as funções (verificar se é 
necessário no ataque e na defesa ou só em um); 
Número de árbitros que os alunos acham necessário; 
Definir quem marcará o placar e as súmulas dos jogos? 
Definir se terão mais de duas equipes e como será feita a tabela se houver mais de duas 
equipes? 
Pedir para os alunos darem um nome a sua equipe criando uma identidade para cada 
grupo. 
Definir a premiação e verificar como pode ser feita ou comprada. 
Definir todo o material que será necessário no dia (súmulas, cartazes com as tabelas de 
jogos, giz para fazer a base ou cone para sinalizar a mesma (ou outro material elaborado 
pela turma para servir de base), placar (ex: placar feito de cartolina), uniformes (pode 
ser colete da escola ou algum uniforme elaborado pelos alunos. 
Depois de definir todos esses pontos com os alunos e fazer o material citado acima, 
lembre-os de que o festival é um evento que tem como objetivo compartilhar 
conhecimentos; confraternizar com os colegas; vivenciar a modalidade aprendida por 
todos e não só por alguns; verificar realmente o que o aluno aprendeu sobre o beisebol 
(pois os alunos participaram de todo o processo de construção e aplicação da atividade); 
respeitar as diferenças jogando com todos e com os outros; e que apesar de ter 
competição, todos serão premiados no final. 
No dia do festival, os alunos já terão de saber todas as suas funções, onde colocar e o 
que fazer com cada material e organizar toda a estrutura do festival. Oriente-os durante 
o evento, mediando todas as ações que ocorrerem e esclarecendo as dúvidas. Não se 
esqueça de colocar os alunos também pra registrar o evento, seja por foto ou filmagem, 
assim esse material poderá ser utilizado para socializar o aprendizado na comunidade 
escolar (ex.: fazer cartazes ou murais com fotos na escola para divulgar como foi esse 
trabalho para todos; se a escola tiver um blog, postar as fotos e os vídeos do evento 
nele). 
 
Avaliação 
Proponha que os alunos se auto avaliem individualmente, refletindo sobre todo o 
processo de aprendizagem do beisebol, os jogos vivenciados, a criação e a execução 
do festival pela turma. Separe a auto avaliação em 4 partes: 1) Aproximação do tema e 
processo de criação dos jogos; 2) Apresentação dos jogos e participação da turmano 
processo; 3) Vivências dos jogos parecidos com o beisebol e com as regras oficiais; 4) 
Criação e Aplicação do Festival. Em cada tópico os alunos devem considerar o que 
aprenderam, o que foi mais ou menos interessante, o que de fato aprendeu, quais 
momentos mais gostou, como foi participar deste processo e o que ele mudaria para 
melhorar está forma de trabalhar com o beisebol? 
 
Flexibilização 
Para alunos com deficiência física (nos membros inferiores) Se você tem alunos 
cadeirantes, mas com domínio dos movimentos nos membros superiores, explore o que 
eles conseguem fazer: os lançamentos e até mesmo as rebatidas do jogo de taco são 
movimentos possíveis. Para evitar que este aluno fique em desvantagem com relação 
aos colegas que estão correndo, uma sugestão é propor que nos lançamentos e 
rebatidas todos estejam sentados em cadeiras. O importante é incluir o aluno em todas 
as etapas da sequência, atribuindo a ele responsabilidades. A intervenção do educador, 
neste caso, serve para mostrar à turma que nem todos são capazes de fazer as mesmas 
coisas do mesmo modo - e que este não é um motivo para "excluir" alguém do grupo. 
Por isso, proponha o diálogo com a classe e peça ajuda dos colegas para que cheguem 
a uma solução para incluir o aluno com deficiência física, sem que ele seja o "café com 
leite" das partidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: MUSICALIZAÇÃO 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Danças 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Danças de salão 
 
HABILIDADES: 
(EF89EF13) Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos constitutivos 
(ritmo, espaço, gestos) das danças de salão. 
 
Objetivo(s) 
• Conhecer as diferentes nuances que compõem o ritmo musical (duração, 
intensidade e tonalidade); 
• Interpretar corporalmente os diferentes ritmos brasileiros; 
• Criar ritmos e expressões corporais com base nas canções escolhidas. 
 
Conteúdo(s) 
A dança, o ritmo e suas nuances: forte e fraco, simétrico e assimétrico, agudo e grave 
e rápido e lento. 
 
Ano(s) 
6º,7° Fundamental 
 
Tempo estimado 
3 aulas 
 
Material necessário 
Instrumentos musicais (tambor, berimbau, pandeiro, flauta, atabaque etc.); CDs de 
músicas brasileiras (samba, maracatu, frevo etc.); 
DVDs de apresentações musicais e de dança; Aparelhos de som e de DVD. 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Depois de realizar um levantamento sobre os ritmos e as danças mais presentes na 
cultura do local, da escola e da comunidade, retome-os numa roda de conversa. 
Apresente aos alunos dois ritmos ou duas danças que fazem parte desse universo. É 
interessante trabalhar com exemplos bem diferentes nas variáveis musicais - letra, 
melodia, intensidade, tonalidade etc. Leve para a sala fotos de alguns instrumentos 
utilizados nessas manifestações artísticas e, em seguida, exiba fotos e vídeos de 
espetáculos pertencentes aos temas selecionados. Deixe que os alunos escolham um. 
Com base no eleito por eles, proponha a realização de uma vivência rápida. Sugira uma 
interpretação livre da música e faça algumas paradas e perguntas do tipo: como é 
caracterizado esse ritmo na nossa cultura? De que manifestação da dança estamos 
falando? Quais os instrumentos utilizados? 
Como são os movimentos dessa dança? Vocês conhecem esse ritmo? Como podemos 
descrevê-lo? 
 
2ª etapa 
Tenha em mãos alguns instrumentos musicais utilizados na dança escolhida pelos 
estudantes. Eles serão convidados a se expressar corporalmente com base nas 
nuances de sons e ritmos sugeridas pelos instrumentos: graves e agudos, fortes e 
fracos, rápidos e lentos e simétricos e assimétricos. Estimule a garotada a perceber a 
relação entre eles e os tipos de movimento e de expressão corporal. Exemplo: quais os 
movimentos que se relacionam com os sons fortes? Como nos expressamos 
(dançamos) quando o ritmo é lento? 
Como dançar em músicas com progressões bastante assimétricas? 
 
3ª etapa 
Divida a sala em grupos de quatro ou cinco alunos e peça que cada um deles construa 
uma minicoreografia com base nas vivências realizadas. Deixe os instrumentos, o 
aparelho de som e os CDs ao alcance de todos para que possam explorar movimentos 
em função da música. Sorteie um ou dois grupos para apresentar as coreografias. 
 
Avaliação 
Numa roda de conversa, verifique se a turma identifica as nuances que compõem os 
ritmos das diferentes danças e se compreende as características das manifestações da 
cultura local. Em termos de conteúdo, os alunos devem saber que existem diferentes 
formas de expressão corporal para cada um dos ritmos e que há coerência entre os 
movimentos e as nuances de ritmos das diferentes danças. 
 
Flexibilização 
1ª etapa Flexibilização de tempo Acrescente para todos a experiência tátil de sentir as 
vibrações. Proponha que coloquem as mãos sobre as caixas de som e distingam o 
tempo musical por meio de vibrações mais fortes e mais fracas. Dê atenção individual 
para ajudar o aluno surdo na atividade. Assim ele poderá dançar sentindo as vibrações 
e não apenas copiando os gestos dos demais. Flexibilização de recursos As imagens, 
tanto de fotos como de vídeos, facilitam a compreensão por parte dele. O intérprete de 
Libras pode transmitir as discussões e os comentários sobre as imagens. 
 
2ª etapa Flexibilização de conteúdos As associações são priorizadas pelo movimento e 
não pelo som. Inclua questões que valorizem a identificação visual. 
Flexibilização de recursos O aluno surdo pode receber as explicações em Libras. Utilize 
imagens e cenas de dança. 
 
3ª etapa Flexibilização recursos Para marcar os passos, utilize gestos e conte o tempo 
com palmas. 
Observando os colegas ouvintes e com a ajuda deles, o aluno surdo dança também. 
Flexibilização de tempo A atividade pode ser repetida ou reforçada na sala de recursos 
no contraturno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: O SEDENTARISMO E A SOCIEDADE 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Ginástica 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Ginástica de condicionamento físico 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades 
físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as 
sensações corporais provocadas pela sua prática. 
 
Objetivo(s) 
• Conhecer as reações fisiológicas do corpo humano provocadas pelo 
sedentarismo e pela falta do exercício 
• Compreender a relação entre sedentarismo e envelhecimento 
• Entender as conseqüências e os riscos do sedentarismo para a saúde física e 
mental como doenças cardiovasculares, ósseas e musculares, degenerativas e 
emocionais 
• Identificar as boas práticas corporais que podem ser realizadas dentro e fora da 
escola como prevenção e para a aquisição de um bom condicionamento físico 
• Valorizar a atividade física e o exercício como fatores que contribuem para a 
saúde e a qualidade de vida. 
 
Conteúdo(s) 
Sedentarismo, Atividade Física e Saúde 
Princípios da Teoria do Treinamento Físico 
Programa de Atividade Física 
 
Ano(s) 
8º, 9º 
 
Tempo estimado 
dez aulas 
Material necessário 
Computadores com acesso à internet 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução 
Muito se fala sobre a importância da prática de atividades físicas para a prevenção de 
doenças e a manutenção de uma boa saúde. Porém as conseqüências do sedentarismo 
não são difundidas com a mesma intensidade. As aulas de educação física na escola 
podem contribuir para que os adolescentes compreendam melhor quais são os fatores 
de risco para a saúde, provenientes do sedentarismo. 
Segundo o médico Dráuzio Varella, "são tantos os benefíciosda atividade física, que só 
existe uma explicação para a vida sedentária que a maioria das pessoas leva: praticar 
exercícios vai contra a natureza humana". Diz o Dr. 
Dráuzio que o ser humano tem uma tendência a não desperdiçar energia, mas a vida 
dita "moderna" tem nos feito "acumular" energia e, consequentemente, acumular 
"doenças" graves e degenerativas. Qual a saída? Movimentar-se mais e com qualidade! 
O desafio da escola, mais precisamente da educação física escolar, está em motivar as 
crianças e os jovens para a prática da atividade física. O que se vê normalmente é que 
os adultos têm consciência sobre a importância do exercício, mas não o praticam; Já as 
crianças e os jovens normalmente gostam das aulas de educação física, praticam as 
atividades propostas, mas não adquirem a consciência e o conhecimento necessários 
para continuar se exercitando quando saem da escola. Neste plano de aula os alunos 
terão a oportunidade de aprender mais sobre as reações provocadas no corpo humano 
pelo sedentarismo e construir conhecimento para encontrar o equilíbrio entre o "saber" 
e o "fazer", ou seja, se motivar para incorporar na sua rotina diária a prática de exercícios 
e atividade física. 
Inicie fazendo um diagnóstico sobre o conhecimento que os alunos possuem sobre o 
tema e apresente suas ideias e as expectativas de aprendizagem. É importante 
equilibrar as atividades para que sejam realizadas leituras e reflexões sobre o material 
teórico e algumas experimentações corporais. 
Nas rodas de conversa iniciais faça algumas perguntas para identificar o conhecimento 
prévio dos alunos: 
Não se esqueça de registrar as respostas no seu diário de bordo. As perguntas podem 
ser entregues em forma de questionário e os alunos podem respondê-las com o auxílio 
de recursos como textos e sites na internet. 
Organize as respostas em um painel ou em slides e apresente aos alunos. Este é o 
momento de "chocar" o grupo sobre as conseqüências de uma vida sedentária. 
A sugestão é que a turma conheça as consequências e os riscos do sedentarismo para 
a saúde (envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares, ósseas e musculares, 
degenerativas e emocionais). Os alunos precisam ser motivados para a importância da 
atividade física bem feita como um fator de prevenção. É importante que eles saibam 
que não existe milagre e que um bom programa de exercícios pode ser pensado a partir 
das atividades já praticadas no dia a dia, dentro e fora da escola. 
Neste momento, abra um espaço para as primeiras experiências práticas e inicie a 
conscientização sobre o que é uma boa atividade física e qual sua regularidade, 
intensidade, continuidade e progressão. Vale lembrar que as diferentes práticas da 
cultura corporal (jogos, esportes, ginásticas e atividades físicas, danças e lutas) e as 
atividades do dia a dia (caminhadas, skate e bicicleta, por exemplo) podem e devem ser 
consideradas. 
Para finalizar esta etapa a sugestão é selecionar, junto com os alunos, as atividades da 
próxima aula e iniciar a organização e o planejamento. Boas estratégias podem ser a 
introdução do "Quadro de Práticas e Praticantes", que serve para classificar as 
atividades, introduzir os princípios do treinamento e contribuir para que cada aluno 
possa iniciar um projeto pessoal de atividade regular. 
 
2ª etapa 
Comece apresentando o cronograma de trabalho, que deve ter sido produzido com 
aproveitamento das sugestões feitas na aula anterior. 
Explique aos alunos que durante uma semana eles deverão fazer atividades corporais 
para compreender a relação entre o sedentarismo e doenças como diabetes, obesidade, 
hipertensão e infarto. 
O foco deve estar nos benefícios da atividade física e o desafio será relacionar as 
consequências do sedentarismo para a vida dos jovens também no presente. Um bom 
caminho pode ser falar sobre os sintomas causados tanto pelo sedentarismo, como pela 
atividade física bem feita. 
Esta é a oportunidade para ensinar os alunos a qualificar um programa de atividade 
física. Inicie entregando um "Quadro de práticas e participantes", uma tabela que deve 
conter atividade, objetivo (para diversão, para condicionamento físico), dias da semana, 
duração, intensidade (forte, moderada) e com quem (se com amigos da rua, sozinho 
etc). 
 
3ª etapa 
Após uma semana, os alunos devem trazer seus registros e o professor (com a ajuda 
do grupo) organiza um quadro síntese com as principais informações coletadas. Este 
será o ponto de partida para organizar os hábitos da turma, comece a discussão com 
perguntas como estas: 
A partir das informações da tabela, os estudantes e o professor podem selecionar as 
atividades que serão praticadas na escola. Devem ser escolhidas aquelas que motivem 
os alunos e que respeitem alguns princípios da teoria do treinamento. Se falamos de 
saúde e condicionamento físico é importante selecionar as atividades que sejam 
inclusivas e de possível participação de todos. 
Trabalhe também os princípios do treinamento: especificidade, esforço, sobrecarga, 
continuidade, regularidade, progressão e recuperação. Os alunos precisam entender 
que para um bom condicionamento físico é preciso relacionar na medida certa 
frequência e intensidade. 
 
4ª etapa 
Reserve as aulas 4, 5 e 6 para a prática escolhida e oriente sempre que necessário, 
tendo em mente as expectativas de aprendizagem. Ao mesmo tempo em que os 
exercícios são realizados o grupo deve se organizar para preparar o folder que será 
entregue à comunidade escolar. A idéia é disseminar os conceitos que envolvem o 
sedentarismo, as suas conseqüências e a importância do exercício para a saúde. O 
folder será entregue em uma aula aberta, ministrada pelos alunos na última aula da 
sequência. 
Este folder dever ser escrito com uma linguagem informal e deve responder as seguintes 
perguntas: 
Não esqueça de garantir os recursos e espaços necessários para o trabalho. A sala de 
informática pode ser utilizada para a pesquisa. Livros e revistas também devem ser 
utilizados. A turma pode ser dividida em grupos, com responsabilidades diferentes como 
escrever o texto, ilustras, cuidar da impressão etc. 
 
5ª etapa 
Organize com os alunos uma aula aberta para a comunidade escolar, ocasião em que 
será divulgado o folder preparado pelos alunos. Proponha que os alunos participem 
perguntando: 
Lembre que é preciso um tempo para mobilizar a comunidade. Os alunos deverão se 
dividir em grupos - alguns preparam os convites, outros se responsabilizam pela 
inscrição. É importante que todos estejam envolvidos! 
Para a apresentação, os alunos deverão contar um pouco sobre a própria experiência. 
Peça que contem se alguém já praticava atividade física regularmente ou se alguém 
que era sedentário dê seu depoimento. 
Questione também o que aprenderam no desenvolvimento deste projeto e se mudaram 
os próprios hábitos e dos familiares. 
 
6ª etapa 
Reserve este tempo para a aula aberta ministrada pelos estudantes. 
Avaliação 
Observe se os alunos conseguem falar sobre as conseqüencias e os riscos do 
sedentarismo para a saúde e se conseguem identificar os critérios e princípios básicos 
para selecionar as atividades físicas mais apropriadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: RECREAÇÃO, BASQUETE E HANDEBOL 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Esportes 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Esportes de marca Esportes de precisão 
Esportes de invasão 
Esportes técnico-combinatórios 
 
HABILIDADES: 
(EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação dos esportes não 
disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais 
tematizadas na escola. 
 
Objetivos 
• Executar exercícios de agilidade, atenção; Executar exercícios paramelhorar a 
coordenação motora; 
 
Ano(s) 
6°, 7° Fundamental 
 
Desenvolvimento: 
1ª formar letras com o corpo: divididos em grupos, esperarão o sinal de início, 
encostados em uma das laterais do espaço. O professor combina com os participantes 
qual deverá ser a posição em que deverão cumprir a tarefa a seguir (ex: em pé, deitados, 
etc). A tarefa é a seguinte: o professor irá falar uma letra do alfabeto e os grupos deverão 
formá-las, utilizando-se de seus corpos, de forma com que todos partcipem e que 
ninguem fique de fora. Ganha a equipe que formar primeiro a letra corretamente e 
acumular mais pontos. 
2ª cestinha: simplificação do jogo de basquete. Os alunos divididos em duas equipes 
tentarão acertar uma bola numa cestinha qualquer, que estará sendo segurada por um 
companheiro de equipe. Cada vez que a equipe conseguir acertar a bola na cesta, fará 
um ponto. Lembrando que a equipe deverá trocar pelo menos 3 passes entre si. 
Vencerá a equipe que marcar mais pontos. 
3ª handsabonete: modificação do jogo de handebol, onde as traves são substituídas por 
baldes e a bola por sabonete. Dois baldes serão colocados um em cada extremidade 
do espaço, com água até sua metade. Os alunos estarão divididos em dois grupos. O 
professor entregará a eles um sabonete já molhado, que servirá como bola. O sabonete 
será conduzido e arremessado com as mãos. O jogador com a posse do sabonete não 
poderá se deslocar, enquanto os outros se deslocarão livremente. O intuito dos 
jogadores será colocar o sabonete dentro do balde, podendo para isso fazer passes 
com seus companheiros. Cada vez que conseguirem pôr o sabonete dentro do balde, 
farão um ponto para sua equipe. O jogo recomeçará, com o mesmo sabonete, sempre 
molhado. Vencerá a equipe que marcar mais pontos. 
 
Avaliação 
Os alunos se posicionarão em círculo e será feita uma breve discussão sobre como foi 
a aula, o que gostaram, o que podia ser melhorado. Relaxamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA: FUNDAMENTOS E PRÁTICA DO HANDEBOL 
 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a): 
_____________________________________________________________________ 
 
UNIDADES TEMÁTICAS: 
Esportes 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO 
Esportes de rede/parede 
Esportes de campo e taco 
Esportes de invasão 
Esportes de combate 
 
HABILIDADES: 
(EF89EF02) Praticar um ou mais esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e 
combate oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas. 
 
Objetivo(s) 
• Conhecer a origem do handebol (distinguir ano e país de origem, quem a criou, 
onde e por quem era praticada). 
• Aprender as regras básicas da modalidade e suas estratégias. Praticar o 
handebol com todos os alunos. 
• Aprender estratégias como: postura individual defensiva, deslocamentos com e 
sem a bola, paradas bruscas, mudanças de direção, identificação de 
companheiro desmarcado, utilização racional do drible, adaptação à bola e 
recepção, passe e arremesso. 
• Aprender a trabalhar em equipe. 
 
Conteúdo(s) 
Origem e evolução do handebol. Fundamentos da modalidade. 
Regras e definições das estratégias ofensivas e defensivas do esporte. Trabalho em 
equipe, comunicação e respeito à diversidade. 
 
Ano(s) 
8º, 9º 
 
 
Material necessário 
Coletes, bolas de borracha ou de iniciação esportiva, bolas de handebol, cones, 
bambolês ou giz. 
Computadores com acesso à internet, ou jornais e revistas para pesquisa. 
 
Flexibilização 
Para alunos com deficiência física (sem mobilidade nos membros inferiores) 
Para incluir o aluno cadeirante na prática esportiva, a atividade com o cone 
pode ser feita com toda a turma sentada em cadeiras com rodinhas. Peça que os alunos 
sugiram estratégias de defesa e ataque nesta posição e valorize os movimentos dos 
membros superiores. As cadeiras com rodinhas podem ser usadas também durante a 
aula 3, na condução da bola entre os membros da equipe. 
 
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Comece descobrindo o que os alunos já sabem sobre handebol. Pergunte se alguém já 
jogou antes ou se sabe como jogar. Sugira comparações com modalidades mais 
conhecidas, como futebol, indicando as semelhanças, como o gol e a presença da rede. 
E mostre também as diferenças, como o ritmo de jogo e a prática de lançar a bola com 
as mãos. Aproveite para questionar se conhecem algum jogador de handebol ou se já 
assistiram alguma partida antes. 
Encaminhe os alunos à biblioteca ou à sala de informática e peça para pesquisarem a 
origem e evolução da modalidade. Se não houver computadores disponíveis, faça uma 
pesquisa prévia e leve revistas e jornais para os alunos. Uma sugestão é o site da 
Federação Paulista de Handebol, que conta a história do esporte. Antes do fim da aula, 
peça que todos compartilhem o que descobriram. 
 
2ª etapa 
Inicie propondo um aquecimento chamado "Quadrado de fogo". Delimite uma área, pode 
ser com quatro cones, e explique que todos os alunos devem ficar dentro deste 
quadrado, exceto um, que começará com a bola do lado de fora. Explique as regras 
para todos os alunos. Diga que o jogo funciona como uma queimada. Quem está fora 
do quadrado tenta "queimar" um jogador de dentro. Caso a bola seja agarrada por 
alguém dentro do quadrado ou que permaneça nesta região, deverá ser lançada para 
fora. Quando o primeiro aluno for "queimado", ele irá para fora do quadrado e o aluno 
que o "queimou" entrará no quadrado. A partir daí, ninguém mais entrará. Cada aluno 
que for "queimado" sairá do quadrado e ajudará a "queimar" os que lá dentro estão até 
que reste apenas um - o sobrevivente. O desafio final será a turma toda tentar queimá-
lo. Se a turma for muito grande, uma ou mais bolas podem ser, gradativamente, 
acrescentadas ao jogo. 
Em seguida, converse com os alunos sobre a importância do alongamento para a prática 
esportiva. Oriente a execução correta e uma sequência adequada focada nos membros 
inferiores, ombros e costas, partes do corpo solicitadas durante a aula e nos jogos de 
handebol. 
Para treinar algumas estratégias de defesa e ataque, forme uma roda ao redor de um 
cone posicionado dentro de um bambolê ou em uma área delimitada com giz no centro 
da quadra. Dois alunos devem ficar na posição de defesa, se deslocando para proteger 
o cone, enquanto quem está na roda tenta arremessar a bola e derrubar o cone. Quem 
derrubar o cone irá para o centro da roda com quem havia feito a tentativa anterior e 
ambos se tornarão defensores. Os que defendiam assumem uma posição na roda, 
passando a atacantes. Conforme o desenvolvimento da atividade acrescente mais uma 
ou duas bolas ao jogo. Finalize alongando mais uma vez. 
 
3ª etapa 
Em quadra, conduza o alongamento com foco nos membros inferiores, ombros e costas. 
Divida os alunos em duas equipes. As redes deverão ser ocupadas, cada uma por dois 
alunos, um de cada equipe. Os demais ficam espalhados ao longo da quadra. O objetivo 
é fazer no mínimo dez passes entre os companheiros, a partir do centro. Feito isso, o 
grupo marcará um ponto. Avise que o drible não será permitido. Quem conseguir 
continuar com a posse da bola e fazê-la chegar até o companheiro de equipe que está 
dentro de qualquer uma das áreas, marca um ponto adicional. 
O aluno que receber a bola dentro da área terá direito a um tiro de 7 metros (uma 
espécie de pênalti no handebol) e o integrante da equipe adversária que ocupa a mesma 
área tentará defendê-lo. Se o tiro de sete metros for convertido, a equipe marcará mais 
um ponto. No caso de as possibilidades de pontuar se esgotarem, o jogo será reiniciado 
no centro da quadra pela equipe que sofreu o ponto. Se a equipe defensora recuperar 
a bola devido a uma infração do ataque, o jogo prosseguirá com a cobrança da infração 
no ponto mais próximo em que esta ocorrer. Termine com o alongamento. 
 
4ª etapa 
Comece orientando o alongamento da turma, com foco

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