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PLANOS DE AULA FUNDAMENTAL ll VERSÃO ATUALIZADA / BNCC 2022 PLANO DE AULA: A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA EM NOSSAS VIDAS Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Ginásticas OBJETOS DE CONHECIMENTO Ginástica de condicionamento físico HABILIDADES: (EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as sensações corporais provocadas pela sua prática. OBJETIVO(S) Compreender conceitos e procedimentos básicos sobre atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida e como eles se relacionam. Participar de um programa de exercícios físicos. CONTEÚDO(S) Treinamento e condicionamento físicos. Conceitos de atividade física, exercício, saúde e qualidade de vida. ANO(S) 6º, 7º Fundamental TEMPO ESTIMADO 16 aulas MATERIAL NECESSÁRIO Computador com acesso à internet e fichas de registro (como a apresentada na 2ª etapa desta sequência). DESENVOLVIMENTO 1ª etapa Converse com os alunos sobre atividades físicas e exercícios. Qual a diferença entre eles? O que é aptidão física e como desenvolvê-la? Saúde e qualidade de vida são a mesma coisa? Quais as semelhanças e diferenças? Quais são as atividades físicas e os exercícios praticados por eles dentro e fora da escola? Qual a periodicidade da prática? Quais benefícios trazem para a saúde? Depois de responderem a essas questões, exponha outras. Quais as práticas mais indicadas para o desenvolvimento da aptidão física? E as melhores para a força muscular, a resistência cardiovascular, a flexibilidade e a manutenção de um peso adequado? 2ª etapa Realize uma avaliação da aptidão física de cada um, mensurando indicadores como o Índice de Massa Corporal (IMC) e a potência aeróbica. Os dados devem ser registrados em fichas (veja um modelo abaixo), que devem ser analisadas no início e no fim da realização do programa. Nelas, também há espaço para anotar as atividades realizadas. 3ª etapa Reúna os estudantes em grupos e oriente-os a pesquisar algum tema relacionado à prática física para a apresentação de seminários. Por exemplo, frequência e intensidade da atividade, aptidão física, práticas mais adequadas a determinada faixa etária e vestimentas necessárias. 4ª etapa Entregue um roteiro aos grupos com orientações sobre seminários. É importante, por exemplo, que todas as apresentações contemplem informações básicas sobre cada tema. Durante as apresentações, oriente a turma a fazer boas perguntas. Qual a prática mais indicada para um idoso? É verdade que o exercício só funciona quando sentimos dor ao praticá-lo? 5ª etapa Selecione com os alunos os exercícios mais indicados para proporcionar um bom desenvolvimento da aptidão física (e que possam ser realizados na escola, como futebol, corrida e alongamento) e elabore uma rotina para eles praticarem. Verifique e monitore a qualidade da prática de todos. Tudo deve ser registrado nas fichas de avaliação. Sugira também que eles registrem no caderno percepções subjetivas sobre melhoras do humor e do sono e se notaram o aumento de apetite. 6ª etapa Convide a turma a analisar o entorno da escola. Há espaços adequados para exercícios físicos (como parques e clubes)? Nesse momento, também é interessante levar os alunos a uma academia para conversar com os professores e os frequentadores a respeito dos melhores métodos de treinamento e condicionamento físico. 7ª etapa De volta à escola, converse sobre mitos e verdades sobre exercícios físicos, o uso de anabolizantes e a prática de esportes em excesso. AVALIAÇÃO Mensure novamente o IMC e a potência aeróbica de cada estudante e registre-os nas fichas. Comente as mudanças subjetivas. Analise os resultados com o grupo, avaliando se o tempo de prática e realização do programa foi suficiente para que cada um observasse alguma evolução no nível de aptidão física. Peça que elaborem, individualmente, um folheto informativo, para ser distribuído à comunidade, sobre os procedimentos básicos para a realização de um bom programa de exercícios físicos. Flexibilização Solicite aos alunos com deficiência um atestado médico que detalhe suas necessidades específicas e dispense os cadeirantes do teste de Cooper. 3ª etapa Peça que as pesquisas incluam informações das especificidades das práticas para deficientes físicos. 5ª etapa Adapte os exercícios para os deficientes praticarem também e explique a importância de se alongar para estimular os membros paralisados. PLANO DE AULA: ESGRIMA ADAPTADA Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Lutas. OBJETOS DE CONHECIMENTO Lutas do mundo HABILIDADES: (EF89EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente. OBJETIVO(S) • Apresentar aos alunos a esgrima e seus principais movimentos. Relacionar a história da luta com a cultura em que ela foi criada. CONTEÚDO(S) Lutas. ANO(S) 8º, 9° Fundamental TEMPO ESTIMADO 12 aulas. MATERIAL NECESSÁRIO Bolas de tênis (ou de borracha) pequenas, jornal e giz branco. DESENVOLVIMENTO 1ª etapa Pergunte se alguém conhece uma luta que utilize espadas e o que sabe sobre ela. Quando a esgrima for citada, peça que os alunos contem mais sobre o que conhecem. Com base nessa conversa inicial, sugira que procurem no texto disponível no site da Confederação Brasileira de Esgrima questões relacionadas aos momentos históricos dessa luta e à origem da palavra esgrima e em quais momentos ela foi praticada apenas como esporte. Você pode debater essas questões ao longo de todas as aulas, trabalhando o conteúdo teórico junto com a parte prática. 2ª etapa Hora de trabalhar a defesa e os golpes iniciais. Metade da turma deve formar um círculo, deixando os demais dentro dele. Os que estão formando o círculo não podem sair do lugar, e o objetivo de quem está dentro é tocar o ombro de quem está parado. Quem for tocado troca de lugar com quem tocou. Os alunos poderão se proteger utilizando as mãos e evitando ser atingidos. 3ª etapa Já com todos em duplas, um em frente ao outro, peça para um aluno encostar o pé direito com o pé direito do colega e a palma da mão direita com a palma da mão direita do colega. O objetivo é encostar no ombro do colega apenas com a mão esquerda. Experimente depois também com mãos e pés esquerdos. Essa atividade trabalha a agilidade de ataque. 4ª etapa Agora, a dupla deve estabelecer uma pista de luta imaginária de mais ou menos 5 metros. Dê para cada um uma bola de tênis. Cada um fica de um lado dessa pista e deve encostar a bola em um local determinado do corpo do outro. É importante que a turma estabeleça as regras de toque em conjunto e que fique atenta a elas ao longo da luta. Uma possibilidade de pontuação: ao tocar (ou ser tocado), o aluno deve parar imediatamente e voltar para o seu lado, começando o jogo de novo. Também defina com a turma o número de toques que deverão ser dados para depois trocar de dupla. Outros materiais podem ser utilizados, como o giz branco (se os alunos usarem camisetas pretas), o giz colorido (se estiverem com camisetas brancas) ou até mesmo uma espada adaptada com jornal e tinta guache. 5ª etapa Converse com os estudantes em uma roda final sobre as principais dificuldades encontradas, enfatizando se foram respeitadas as regras tanto pelo adversário como pelo juiz, que pode ser você ou um aluno. Pergunte a relação comos textos lidos, se conseguiram adaptar as regras da esgrima institucionalizada e como poderiam adaptar outras lutas. AVALIAÇÃO Analise aspectos como participação, envolvimento e respeito aos colegas e às regras. A sugestão é montar, logo nos primeiros encontros, uma tabela de avaliação. Ela deve ser compartilhada com a turma, que conhecerá os critérios de forma objetiva. FLEXIBILIZAÇÃO Investigue as capacidades e limitações dos alunos e inclua também o texto presente no site do Comitê Paraolímpico Brasileiro. Leve os alunos a comparar os dois textos e a observar quais são as adaptações para lutadores com deficiência. Para alunos em cadeira de rodas com mobilidade nos membros superiores, por exemplo, é possível realizar as atividades com todos sentados, como ocorre nos Jogos Paraolímpicos. O grupo todo pode colaborar com sugestões de como incluir o colega. Na terceira etapa, é possível dividir a classe em dois grupos com funções distintas. Um deles faz a atividade completa e o outro fica sentado, treinando só com membros superiores. Durante as atividades, o jovem com deficiência não precisa ficar no papel de observador, mas pode participar ativamente. Ainda assim, nos momentos que a participação dele não for possível, explique a situação sem desmotivá-lo e trabalhe outros aspectos importantes na luta, como o debate. A conversa com o aluno com deficiência física deve ser juntamente com a turma, pois ele também foi incluído nas etapas anteriores. Contando sobre sua experiência e aprendizado na atividade, ele se sentirá pertencente ao grupo. PLANO DE AULA: COMO EXPLORAR A DANÇA E SUAS VARIAÇÕES RÍTMICAS Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Danças OBJETOS DE CONHECIMENTO Danças urbanas HABILIDADES: (EF89EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimentos pertencentes às lutas do mundo, adotando procedimentos de segurança e respeitando o oponente. OBJETIVO(S) Compreender a dança como atividade física e ampliar as possibilidades de criação nessa área. CONTEÚDO(S) Elementos básicos da dança e variações rítmicas. ANO(S) 6º, 7º Fundamental MATERIAL NECESSÁRIO Trechos do filme "Vem Dançar": Quando o professor vê um aluno quebrando o carro da diretora, ele propõe fazer um trabalho com os alunos suspensos (25m59s a 31m30s). Trecho em que ele apresenta aos alunos a sua proposta, sugerindo que as dificuldades impostas pela realidade do cotidiano dentro e fora da escola podem ser superadas e eles “contraatacam” com seu hip-hop (32m12s a 31m30s). DESENVOLVIMENTO 1ª etapa O protagonista desta história, vivido pelo ator espanhol Antonio Banderas, é um dançarino de salão profissional na cidade de Nova York que dá aulas de dança como voluntário numa escola pública. Lá ele enfrenta a resistência dos alunos, amantes do hip-hop. Desse embate, surgem novas formas de expressão. Para a professora Joice Mayumi Nozaki, da EMEF Professor Mario Marques de Oliveira, na capital paulista, além de trabalhar a questão técnica, o filme é interessante para quebrar o receio que a dança causa. “Os alunos podem ver que é possível se abrir para novos conhecimentos e para a criação nessa área.” Exiba as cenas e peça que reflitam se é possível identificar no filme elementos relacionados à expressão corporal já trabalhados nas aulas. Pergunte também se os jovens mostrados no filme têm dificuldade com a dança e se as atitudes dos alunos do filme são parecidas com a da turma. Peça então para àqueles que já conhecem dança que demonstrem o que sabem e estimule que os outros repitam. AVALIAÇÃO Analisar as relações estabelecidas pelos alunos entre as cenas do filme e as aulas de Educação Física e avaliar o interesse deles segundo a participação na atividade PLANO DE AULA: CONHECENDO AS LUTAS NA ESCOLA Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Lutas OBJETOS DE CONHECIMENTO Lutas do Brasil HABILIDADES: (EF67EF16) Identificar as características (códigos, rituais, elementos técnico-táticos, indumentária, materiais, instalações, instituições) das lutas do Brasil. Objetivo(s) • Diferenciar lutas e brigas. • Conhecer os elementos básicos e as técnicas das lutas. Conteúdo(s) • Lutas. Ano(s) 6º, 7º Fundamental Tempo estimado 20 aulas. Material necessário Fotos e ilustrações de lutas e brigas, bolas de borracha, corda grande, giz, pregadores, bexigas, fios de barbante e bambolês (para delimitar espaços) e computadores com acesso à internet. Desenvolvimento 1ª etapa Converse com os alunos sobre o que eles entendem sobre lutas e brigas, elencando as diferenças. Apresente algumas fotos e desenhos de lutas e brigas para que apontem as características de cada uma. Provoque a garotada com algumas perguntas, como "socos e chutes também são específicos de alguma técnica de luta?". 2ª etapa Organize a conceitualização definindo com a ajuda da turma cada tema discutido na etapa anterior. Por exemplo, lutas são atividades caracterizadas por regras, que têm segurança, respeito, são um tipo de combate corpo a corpo. Brigas são práticas desregradas, violentas, desorganizadas e, por isso, perigosas. 3ª etapa Comece as vivências com os elementos básicos das lutas, sempre levantando com a turma em que técnicas eles estão presentes. Vale colocar em cena qualquer atividade que trabalhe com os elementos abaixo, desde que seja possível dialogar com as técnicas e com o conceito da luta. Algumas possibilidades: Equilíbrio e desequilíbrio: desequilibrar o colega que está com um pé só no chão, as mãos fixas, segurando uma bola de borracha. Força: cabo de guerra. Rapidez, agilidade e atenção: acertar com rapidez uma parte do corpo do oponente, que, por sua vez, tenta se defender. Conquista de objetos e territórios: pegar vários pregadores que estão presos no ombro, nas pernas e em outras partes do corpo do colega, que por sua vez tenta se esquivar. Combate: combate com barbantes, realizado em duplas. Cada aluno ganha um pedaço do material e prende uma ponta na cintura. O objetivo é roubar o fio do adversário usando apenas uma mão. O outro braço deve ficar para trás. Reter, imobilizar e livrar-se: o objetivo é desequilibrar o oponente usando os braços e as mãos e segurá-lo sentado no chão durante cinco segundos. Caso ele consiga se livrar antes, o confronto continua. Em todas as atividades, é recomendável incentivar os estudantes a usar braço, mão e pé dominante e não dominante também para aumentar o desafio e encaminhar a turma a observar as habilidades corporais com um olhar mais crítico e aprofundado. 4ª etapa Divida os estudantes em pequenos grupos e proponha que cada um pesquise na internet e em outras fontes confiáveis (como livros especializados, revistas e jornais) uma técnica de luta, seguindo um pequeno roteiro que aborde um breve histórico, principais golpes, imagens, regras básicas, vestimentas, espaço onde ocorrem e países com tradição no tema. Apresente diversas técnicas (como judô, esgrima e caratê) e peça que cada grupo escolha uma. Avise que a finalidade da pesquisa é apresentar para toda a turma o que for aprendido tanto na teoria como na prática. A vivência corporal deve ser vivenciada por todos. Para enriquecer o trabalho, os grupos podem convidar praticantes da modalidade pesquisada para fazer uma demonstração para a comunidade escolar e conversar a respeito da atividade. Avaliação No momento das vivências, observe como os aspectos força, agilidade e equilíbrio são explorados e percebidospelos estudantes. Depois, proponha que reflitam coletivamente sobre as apresentações realizadas, a postura dos componentes de cada grupo ao apresentar o trabalho, a clareza das informações passadas e se foi dada alguma informação inovadora. Flexibilização Para que seja possível, desde o primeiro momento, contar com a participação dos alunos com algum tipo de deficiência, atribua a eles algum tipo de responsabilidade, como por exemplo: elaborar um quadro/tabela com os diferentes tipos de luta que serão abordados ao longo das aulas, as características principais, o material necessário, entre outros. Eles podem atuar como informantes, inclusive buscando algumas informações que possam vir a ser necessárias. Os alunos cadeirantes, desde que tenham pleno domínio dos membros superiores, têm condições de fazer as tentativas de desequilibrar o colega. Você pode outorgar a eles esta função, possibilitando assim a todos que sejam "testados" em seu equilíbrio. Talvez, a partir da 3ª etapa, a participação destas crianças não seja possível. Isso não pode de jeito algum, representar para o grupo e para os próprios alunos com deficiência, um problema. Muitas vezes, a intervenção do educador na construção de um ambiente inclusivo deve acontecer de forma que o grupo todo compreenda que nem todos são capazes de fazer as mesmas coisas da mesma maneira que a maioria. Não pense duas vezes antes de propor no seu grupo um diálogo que aborde este tema. Não ser capaz de realizar algum tipo de movimento não impossibilita ninguém de fazer parte de um grupo. Levante para seu grupo a seguinte questão: "E se a proposta fosse realizar um salto mortal muito complexo? Todos vocês obteriam sucesso?". Peça também a todos que sugiram uma forma de participação para aqueles que estão em desvantagem. Por fim, é na 4ºª etapa que podemos ressaltar a participação dos nossos alunos com algum tipo de deficiência. Não deixe de desafiá-los neste momento da mesma forma como desafia os outros. Também é muito produtivo se eles puderem se responsabilizar por uma parte significativa da apresentação teórica. PLANO DE AULA: DANÇA E MOVIMENTO Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Danças OBJETOS DE CONHECIMENTO Danças urbanas HABILIDADES: (EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais. Objetivo(s) Descrever e demonstrar danças conhecidas. Conhecer seus contextos de criação e de prática. Reconhecer a atividade como um patrimônio cultural. Conteúdo(s) Conhecimento sobre a origem e as características das danças. Técnicas específicas das danças vivenciadas pelos alunos. Ano(s) 8º, 9º Fundamental Tempo estimado Três aulas Material necessário Folha de papel pardo. Cds. Desenvolvimento 1ª etapa Em uma conversa com os alunos descubra as danças conhecida por eles, depois peça mais informações como, os ritmos citados, a época, etc. Pedir que os alunos escolham uma dança e por meio de pesquisa respondam algumas perguntas: • Como surgiu? • Qual significado? • Como se dança? 2ª etapa Pedir para os alunos fazer uma pequena demonstração das danças citadas, apos discutir coma turma suas opiniões. Avaliação Realizar um bate-papo onde todos os alunos devem participar, e pedir que eles exponham suas opiniões de como viam a dança antes e como veem agora. Flexibilização Alunos com deficiência intelectual costumam aprender melhor com a repetição de atividades. Por isso, antes de dar início à sequência didática, recomende que ele entre em contato com diferentes danças no contraturno, na sala de recursos. Apresente filmes e figuras. Também vale questionar quais são as músicas favoritas do aluno. Caso ele apresente dificuldades para expressar preferências, faça com que ele escute diferentes estilos musicais e indique quais mais gostou. O aluno com deficiência intelectual também pode participar das demonstrações de dança. Amplie o tempo da atividade para que ele ensaie com os colegas. Se ele tiver algum comprometimento motor, pode ser conduzido por um colega. Sugira que o aluno com deficiência intelectual também ensine gestos à turma nas vivências de diferentes danças. Amplie o tempo da etapa de pesquisa, pois é importante que o aluno repita ações e estabeleça relações com o cotidiano (pesquisar com a família, por exemplo, é uma boa alternativa). A visita a um local onde se dança vai ajudar muito o aluno com deficiência intelectual. Estimule-o a dar sua opinião e a fazer perguntas. Avalie se ele evoluiu nos conhecimentos que tinha da dança e conseguiu acompanhar alguns dos movimentos. PLANO DE AULA: O ÚLTIMO SAMURAI: ARTE MARCIAL COMO FILOSOFIA DE VIDA Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Lutas OBJETOS DE CONHECIMENTO Lutas do Brasil HABILIDADES: (EF67EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito. Objetivo(s) Conhecer algumas características das artes marciais (como o judô e o caratê,) como filosofia de vida, em contraposição à banalização da violência atual. Conteúdo(s) Técnicas de luta, história das lutas e autodefesa. Ano(s) 6º, 7º Fundamental Material necessário Trechos do filme "O Último Samurai": cena do treinamento dado por Algren às tropas do imperador Meiji, em que ele tenta implementar a sua cultura ocidental (20m07s a 22m58s), trecho que mostra a captura dele pelos samurais, quando ele tem contato com arte marcial dos samurais (23m50s a 30m35s); e, por fim, quando já capturado, o diálogo dele com Katsumoto, o líder dos samurais, que o introduz à filosofia dos samurais (38m28s a 44m10s). Desenvolvimento 1ª etapa Nathan Algren, um conceituado militar norte-americano, vivido pelo ator Tom Cruise, é enviado ao Japão no ano de 1870 para treinar os homens das tropas do imperador Meiji. A missão do militar é prepará-los para eliminar os últimos samurais que ainda vivem na região e insistem em se opor ao governante. Algren, porém, é capturado pelos inimigos e passa a observar e apreciar o modo e a filosofia de vida dos samurais. "As técnicas exibidas no filme mostram que a luta nada tem a ver com a violência". Exiba os trechos do filme citados acima e, em seguida, organize um debate. Questione os alunos sobre as motivações dos samurais para se contrapor ao poder Meiji e ressalte a defesa da identidade e a importância do diálogo entre grupos diferentes. Pergunte por que o personagem de Tom Cruise mudou de opinião após conhecer os samurais. Peça uma pesquisa sobre lutas marciais praticadas atualmente. Depois, em quadra, trabalhe técnicas básicas de luta e de autodefesa, como um modo de introdução à atividade física. Avaliação Analise a participação de cada um no debate, a qualidade da pesquisa realizada e o desempenho nas atividades práticas de luta. PLANO DE AULA: INTRODUÇÃO AO FUTSAL Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Esportes OBJETOS DE CONHECIMENTO Esportes de marca Esportes de precisão Esportes de invasão Esportes técnico-combinatórios HABILIDADES: (EF67EF06) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes manifestações (profissional e comunitário/lazer). Objetivo(s)Conhecer a origem do futebol (em que ano surgiu, em que país, onde e por quem era praticado, quais eram as regras básicas da modalidade). Analisar diferentes estratégias de jogo. Praticar o futebol, aproximando-o de elementos de outras modalidades esportivas e das brincadeiras de rua. Aprender alguns fundamentos da modalidade: deslocamentos, paradas bruscas, mudanças de direção, velocidade, agilidade, drible, domínio de bola, passe, chute, desarme, cabeceio etc. Conteúdo(s) Futebol: história e evolução da modalidade. Regras básicas e possíveis adaptações da modalidade. Fundamentos do futebol. Possibilidades táticas defensivas e ofensivas. Ano(s) 6º, 7° Fundamental Tempo estimado Cinco aulas Material necessário Bolas de borracha, de iniciação esportiva, feitas com meia, de jornal com fita adesiva, de futebol, de futsal com diferentes pesos e tamanhos, garrafas plásticas, cones ou minicones, bambolês e giz. Flexibilização Para alunos com deficiência visual Para a etapa de pesquisa é importante que a criança com deficiência visual tenha acesso a materiais em braile ou a softwares que possibilitam o acesso à internet, como o Jaws ou o DosVox. Antes das atividades práticas, leve o aluno à quadra para que ele reconheça o espaço. Mostre a ele os limites que serão colocados – como os cones, as traves, os bambolês etc. – e reserve um tempo para que o aluno se acostume. Uma bola com guizo é outro recurso indispensável para que o aluno cego tenha autonomia para jogar e se guie pelo som. No jogo de futepar (na 4ª etapa desta sequência) proponha que as duplas sejam formadas por um aluno que enxerga e outro cego (nas duplas formadas por crianças que enxergam uma das crianças fica com os olhos vendados). Além de trabalharem de mãos dadas, o jogador sem vendas deverá orientar verbalmente o que está vendado. Desenvolvimento 1ª etapa É bem possível que todos os seus alunos conheçam o futebol e assistam a alguns jogos (ao vivo ou pela televisão). Por isso, antes dessa aula, peça aos alunos que pesquisem em livros, jornais, revistas ou na internet a história, as regras e comece uma discussão a respeito da modalidade aproveitando os conhecimentos que a turma já tem a respeito desse esporte. Proponha uma conversa inicial sobre a modalidade e solicite que a turma comente o que descobriu na pesquisa feita em casa. Os temas que não devem faltar na discussão são a origem do futebol, as regras básicas da modalidade, os grandes times e jogadores da história. 2ª etapa Após a conversa inicial, comente sobre a importância do alongamento para a prática esportiva e, em seguida, proponha uma nova atividade, um alongamento conduzido por você, professor, com sequências de movimentos pré-determinadas e com ênfase nos membros inferiores – mais requisitados durante uma partida de futebol. Depois do alongamento, sugira à turma uma atividade de transporte, que deverá ser realizada na quadra da escola ou em um espaço dedicado à prática esportiva. Os alunos são divididos em duas equipes, que ganham o mesmo número de bolas para começar o jogo dentro de seus respectivos gols (traves) – ou outra área delimitada, no caso de escolas sem quadra. Divida a quadra em duas metades (risque com giz ou aproveite as demarcações do futebol ou do futsal) e recomende que cada equipe escolha um gol para iniciar a partida. O objetivo do jogo é transportar o maior número de bolas possível até o gol da equipe adversária. 3ª etapa Cada aluno só poderá levar uma bola por vez e a bola deverá ser conduzida com os pés, e não chutada para o gol. É permitido roubar a bola do adversário, desde que ele esteja fora da área. Terminado o tempo de jogo, vencerá a equipe que tiver o menor número de bolas dentro de seu gol. Podem ser feitas várias rodadas e contagem de pontos, dependendo do nível de interesse e envolvimento da turma. Depois do alongamento e do treino de passe de bola, com a atividade de transporte, proponha à turma o jogo de futepar – uma partida de futebol em que os participantes jogam em duplas e de mãos dadas. Quaisquer lances do jogo - como gol ou desarme - que ocorrerem sem que os jogadores estejam de mãos dadas, não serão válidos. A infração será cobrada pela equipe adversária no local em que ocorrer. Se houver um desarme ilegal da equipe que já se encontra na área do adversário, isto será considerado pênalti, que será cobrado individualmente pelo jogador que foi desarmado de maneira irregular. Na sequência da cobrança, o jogador deverá novamente dar a mão ao seu companheiro. Somente os goleiros atuarão individualmente. Outra variação possível da partida de futebol é o futebeisebol. A turma é dividida em duas equipes, uma de atacantes (de chutadores) e outra de defensores. Você pode organizar o campo, quadrado ou retangular, delimitado por garrafas plásticas, cones ou minicones posicionados dentro de um bambolê ou delimitar uma área com giz. A equipe defensora se distribui à vontade ocupando o campo de jogo e suas proximidades. Um atacante por vez fará um chute tentando derrubar um ou mais cones. Se conseguir, terá direito a um novo chute. Caso nenhum cone seja derrubado, o atacante dará sequência à jogada tentando derrubar os cones chutando-os, de forma que estes sejam derrubados dentro do bambolê ou do limite da área em que estão posicionados. Cada cone legalmente derrubado somará um ponto para a equipe atacante. O cone será legalmente derrubado quando for atingido pela bola ou quando for chutado e permanecer na área. O cone derrubado com chute será considerado ponto quando uma ínfima parte do cone permanecer, ao menos, sobre a linha da área. Haverá uma sequência de chutadores definida pela equipe atacante que deve ser respeitada. Para defender, os alunos devem utilizar os membros inferiores ou a cabeça. Caso a defesa desvie ou afaste a bola do cone com um chute para o alto e a bola seja agarrada com as mãos por qualquer defensor, ou se um jogador defensor cabecear a bola em um chute alto do ataque e segurar a bola com as mãos, a equipe defensora passará ao ataque, e o posicionamento em campo será invertido. No caso de um chute rasteiro, a defesa poderá fazer o domínio da bola com os pés e, depois, pegá-la com as mãos para queimar o atacante que tenta derrubar os cones. Caso o atacante seja ‘queimado’, ele para sua ação e os pontos que fez são somados ao placar da equipe. 4ª etapa Depois da partida de futebeisebol, oriente os alunos em um alongamento final, que pode ser feito parte individualmente, parte em grupo, com os alunos sentados em roda. Aproveite a oportunidade para uma conversa final sobre o futebol: que fundamentos e jogadas desse esporte os alunos aprenderam? Que situações de jogo precisam ser trabalhadas com mais ênfase em aulas seguintes? Com base nas respostas, esclareça dúvidas que ainda restarem a respeito da modalidade e planeje novas atividades para as próximas aulas. Avaliação Observe a participação de todos os alunos durante as etapas de pesquisa, discussão em sala e nas atividades práticas propostas. Espera-se que, ao final da sequência, os alunos saibam mais sobre a origem e as regras do futebol, aprendam alguns fundamentos e jogadas da modalidade e aprimorem suas estratégias de jogo. PLANO DE AULA: FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Esportes OBJETOS DE CONHECIMENTO Esportes de rede/parede Esportes de campo e taco Esportes de invasão Esportes de combate HABILIDADES: (EF89EF01) Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e fruir os esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo. Objetivo(s)• Conhecer os principais fundamentos e regras do voleibol. • Praticar atividades relacionadas a esta modalidade esportiva. Conteúdo(s) • Voleibol. • Origem e evolução da modalidade. • Regras e fundamentos do vôlei. Ano(s) 8º, 9º Fundamental Tempo estimado Uma aula. Material necessário Bolas de iniciação esportiva e/ou de vôlei, rede, corda elástica. Desenvolvimento 1ª etapa Comece lançando uma pergunta para a turma: o que os alunos conhecem a respeito do vôlei? Eles costumam praticar este esporte fora da escola? Estabelecer uma conversa inicial com os alunos a respeito da modalidade é fundamental para compreender o que eles já sabem. Aproveite este momento para contar à turma mais sobre a origem e a evolução do voleibol e exponha algumas das regras da modalidade. Em seguida, leve os alunos à quadra da escola e proponha uma atividade de aquecimento, a “rodinha”. Divida a turma em grupos de quatro alunos e organize pequenas rodas, para que cada aluno participe da atividade tocando a bola várias vezes. Utilize bolas de iniciação esportiva, mais leves e macias. O objetivo do jogo é tocar a bola entre os integrantes da roda utilizando os fundamentos do voleibol (toque e manchete), mantendo-a em jogo com maior número de toques possível. É permitido usar os pés para alcançar uma bola distante, e a bola poderá tocar o piso apenas uma vez a cada toque de um aluno. Se a bola tocar o piso por duas vezes consecutivas, a contagem será reiniciada pelo grupo. No final desta etapa, pergunte a cada grupo qual foi o máximo de toques que conseguiram dar na bola. Para finalizar o aquecimento, aumente a complexidade e diga que agora a bola não poderá tocar o piso nem por uma vez. Se isto acontecer, a contagem será reiniciada pelo grupo. Depois da atividade de aquecimento, sugira um alongamento e explique à turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Você, professor, é quem vai conduzir esta atividade. Priorize uma sequência de exercícios para os membros superiores, mais exigidos em uma partida de vôlei de quadra. Dê atenção especial aos dedos, às palmas das mãos, antebraços, braços e ombros, mas não esqueça dos membros inferiores, já que o vôlei também requer deslocamentos e saltos. Com os alunos devidamente alongados, proponha uma situação de jogo. Divida a quadra em duas metades no sentido de seu comprimento com uma corda elástica amarrada às traves de futsal, de modo que a corda passe e fique apoiada sobre a rede de vôlei (ou seja, a quadra vai ficar dividida em quatro partes). Proponha um jogo de vôlei dinâmico, em quadra reduzida e, também, com número reduzido de jogadores por equipe. Trabalhe, a princípio, com bolas de iniciação esportiva, orientando o bom posicionamento para a recepção, o toque e a manchete. Para uma turma de 32 alunos, por exemplo, é interessante trabalhar com o jogo 4x4. Assim, metade da turma estará jogando enquanto os quatro quartetos que aguardam no fundo das quadras devem permanecer atentos para entrar em quadra a qualquer momento. Funciona da seguinte forma: a equipe que pontuar permanece em quadra e um novo quarteto (que aguardava no fundo da quadra, do lado oposto) entra no jogo para enfrentá- la. E assim sucessivamente, até que todas as equipes participem. Nesta etapa, oriente os alunos na prática dos fundamentos do vôlei – os deslocamentos, as paradas bruscas, os saltos, a agilidade, os movimentos de recepção e de levantamento de bola e o ataque (os toques, as manchetes, os saques e as cortadas). Após a partida, organize um alongamento em grupo, conduzido por um ou dois alunos, sob a sua orientação. Para finalizar, converse com a turma e verifique quais foram os pontos positivos e negativos das atividades e peça que enumerem as situações de jogo e os fundamentos que precisam ser aprimorados em aulas futuras. Avaliação Observe a participação dos alunos ao longo das atividades de conversa, alongamento, aquecimento e durante a partida. É importante que, ao final da aula, a turma saiba contar mais sobre a história do vôlei, reconheça as regras da modalidade e saiba executar alguns de seus fundamentos – o saque, as manchetes, o toque e as cortadas, por exemplo. Flexibilização Para alunos com deficiência física (sem mobilidade nos membros inferiores) Para incluir os alunos cadeirantes na prática esportiva, proponha uma partida de vôlei sentado com toda a turma, que pode ser feita em cadeiras com rodinhas. Explore e valorize os fundamentos executados com os membros superiores, como os toques e manchetes. Não se esqueça de preparar o espaço da quadra para esta atividade: a altura da rede é inferior à modalidade convencional, tem 1,15 metros de altura do piso em sua parte superior no masculino e 1,05 metros para o feminino. PLANO DE AULA: É DANÇANDO QUE A GENTE APRENDE Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Danças OBJETOS DE CONHECIMENTO Danças urbanas HABILIDADES: (EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais. Objetivo(s) • Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos Conteúdo(s) Expressividade / Dança Ano(s) 7º, 8º Fundamental Tempo estimado 1 aula Material necessário Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm) Aparelho de som Espaço Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão. Desenvolvimento 1ª etapa Introdução Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo. As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis! Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo: O meio da roda é uma piscina! O meio da roda é uma grande gelatina! O meio da roda é um tapete de grama! 2ª etapa Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela). 3ª etapa Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Cançõesde Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo: • com a cabeça • com a barriga • com o braço • com o cotovelo • com os pés • com as costas • com o bumbum • com as palmas das mãos etc. 4ª etapa Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense). Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais. Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada. Avaliação O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças. PLANO DE AULA: JONGO DO TAMANDARÉ Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Danças OBJETOS DE CONHECIMENTO Danças urbanas HABILIDADES: (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos). Objetivo(s) • Colocar os alunos em contato com o Jongo paulista da cidade de Guaratinguetá, sua música, sua dança e seu canto; • Conhecer um pouco mais a influência e a herança deixada pelos negros escravos na nossa cultura; • Trabalhar a lateralidade, a noção espacial, o ouvido musical e o ritmo; Conteúdo(s) Jongo do Tamandaré Ano(s) 6º, 7º Fundamental Tempo estimado 5 a 6 aulas Material necessário Aparelho de som; computador com acesso à internet; documentário Jongo Levanta Povo e trecho de documentário sobre o Jongo do Tamandaré ou DVD Feiticeiros da Palavra - O Jongo do Tamandaré (Núcleo de Documentário da TV Cultura, co-produção Associação Cultural Cachuera!); CD de Jongo (sugestão: CD, livro e DVD São Paulo Corpo e Alma); saia longa e rodada para as alunas (uma para cada). Os meninos podem dançar com calça e camiseta. Desenvolvimento 1ª etapa Introdução O Jongo é descendente direto das danças dos africanos, que vieram em grande número do Congo e de Angola, para trabalhar nas fazendas de café do Vale do Paraíba durante o século 19. Nos tempos de cativeiro, os escravos reuniam-se, quando lhes era permitido, para cantar e dançar ao som de tambores. Trocavam entre si versos (chamados de ponto) em linguagem metafórica - para que pudessem se comunicar sem serem compreendidos. No estado de São Paulo, o Jongo é praticado principalmente por ocasião das festas juninas e das celebrações do dia 13 de maio. No Jongo do Tamandaré (bairro da cidade de Guaratinguetá, a 175 quilômetros de São Paulo), a dança é realizada por um casal que evolui sem se tocar, no sentido anti-horário no meio da roda formada pelos outros participantes. Inicie falando sobre a origem do Jongo, de seu processo de resistência cultural e de sua importância histórica para os dias de hoje, como patrimônio histórico imaterial. Se possível, passe para os alunos o DVD Feiticeiros da Palavra. Peça para que os alunos façam uma pequena análise da dança observando, por exemplo, como são os movimentos das pernas, se os braços são "coreografados" ou livres, que desenhos a dança forma no espaço, quem e quantos dançam, se há alguma variação do passo e se há diferenças no modo como as pessoas dançam - o que fazem as pessoas que não estão no centro da roda? Como elas fazem para entrar na dança? 2ª etapa Coloque a música e ensine a letra para os alunos cantarem junto com o CD. Ensine também as palmas. Em seguida, disponha os alunos em uma grande roda e, ainda sem ligar a música, ensine a mecânica do passo com todos fazendo ao mesmo tempo e a roda girando no sentido anti-horário. Como o passo é "cruzado", todos devem começar com o pé esquerdo na diagonal- frente-direita. O passo completo até o final do giro tem 8 tempos. 1. (tempos 1, 2 e 3) 2. (tempos 4, 5 e 6) 3. (2 meios-giros nos tempos 7 e 8) 3ª etapa Quando todos já tiverem relativamente confortáveis na estrutura espacial do passo, coloque a música. Assim que a turma se familiarizar com o ritmo musical, organize os alunos em pares (rapaz com moça) para dançarem frente a frente. Identifique os(as) alunos(as) que estiverem com alguma dificuldade rítmica, espacial ou de lateralidade e coloque-os para fazer dupla com os(as) que tiverem mais facilidade, para que um ajude o outro. Caso a dificuldade de alguma dupla seja manter a proximidade (muitas vezes, quando ainda estão aprendendo, ao realizarem o giro final um vai para longe do outro em direções opostas, ao invés de girarem em torno deles mesmos), peça para que toquem as mãos, palma com palma, no movimento de avançar na diagonal no 1º tempo (mão esquerda) e no 4º tempo (mão direita). Depois de sanado o problema de se distanciarem durante a dança, elimine este toque de mãos e deixe que "brinquem" com os braços pelo ar. 4ª etapa Ensine os alunos a entrar na roda. Explique que, assim como na Capoeira, eles devem fazer a "compra" do(a) parceiro(a) com quem irão dançar. Deixe bem claro que no Jongo o rapaz sempre "compra" a moça, e a moça "compra" o rapaz. Ou seja, o rapaz tira o outro rapaz que estiver dançando no centro da roda, e a moça tira a moça. O melhor momento para realizar a "compra" e entrar na dança é na hora do giro no final do passo. 5ª etapa Reúna a moçada e faça uma roda de Jongo, onde o grupo todo canta os refrães e bate palmas, enquanto rapazes e moças se revezam na dança no centro da roda. Avaliação Eleja quais aspectos da dança do Jongo você deseja avaliar e crie uma pauta de observação. Mostre aos alunos para que saibam em que aspectos serão avaliados. Coloque a música e peça para que dancem. É importante que eles saibam desde o início como será o processo de aprendizagem desse conteúdo, e que haverá um momento formal de avaliação. Assim que chegarem à 6ª etapa, a pauta de observação deve ser apresentada aos alunos como parâmetro de autoavaliação. Assim, poderão se perceber, olhar para seu próprio desempenho e, nas aulas subsequentes, melhorar a performance, sob a sua orientação. Dessa forma, a avaliação se dará de forma mais processual e menos como um evento, dando a oportunidade do próprio aluno se autorregular e, inclusive, do professor mapear melhor as necessidades individuais no processo de aprendizagem. PLANO DE AULA: INTRODUÇÃO AO BEISEBOL Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Esportes OBJETOS DE CONHECIMENTO Esportes de rede/parede Esportes de campo e taco Esportes de invasão Esportes de combate HABILIDADES: (EF89EF04) Identificar os elementos técnicos ou técnico-táticos individuais, combinações táticas, sistemas de jogo e regras das modalidades esportivas praticadas,bem como diferenciar as modalidades esportivas com base nos critérios da lógica interna das categorias de esporte: rede/parede, campo e taco, invasão e combate. Objetivo(s) • Desenvolver o conhecimento sobre o beisebol, uma modalidade esportiva pouco desenvolvida no contexto escolar brasileiro; Ampliar o repertório esportivo e motor; • Conhecer alguns elementos que compõem essa modalidade, popular em outros países. Conteúdo(s) Beisebol e jogos similares. Ano(s) 8º, 9º Fundamental Tempo estimado 18 aulas (cerca de um bimestre, com duas aulas de 50 minutos por semana) Material necessário Cabos de vassouras, garrafas pets com um pouco de água, bolas de borracha pequenas e nº10 ou nº12, giz, bambolês, cones, coletes, computadores com acesso à internet, projetor, cartolinas, Material informativo sobre o esporte, como os livros Beisebol: histórias de uma paixão (Célia Abe Oi) e Tradição, família e prática esportiva: a cultura japonesa e o Beisebol no Brasil, (Kátia Rubio) Desenvolvimento 1ª etapa Para apresentar o beisebol aos alunos é necessário fazer um diagnóstico do que eles sabem a respeito. Pergunte: "Quem já ouviu falar sobre o beisebol? Onde vocês viram algo sobre isso? O que é o beisebol? Já assistiram a algum jogo? Como ele é jogado e quais são as regras?" Anote todas as respostas que eles derem no quadro. Em seguida, apresente o vídeo O beisebol nos jogos olímpicos, do site How Stuffs Works? para situá- los brevemente sobre o esporte. Pergunte se as informações que apareceram no vídeo têm similaridade com as que estão no quadro e se surgiram dados diferentes ou novos. Registre-os em cartazes ou sugira que as anotações sejam feitas individualmente e conservadas para que possam ser retomadas em etapas posteriores. Caso alguma informação levantada anteriormente esteja errada, problematize a questão, sem apontar o erro. Pergunte se tem algo que tirariam da lista de características do beisebol e por que. Deixe apenas a lista final, com as conclusões que devem permanecer. 2ª etapa Com base nos dados apontados, proponha uma pesquisa na sala de informática. Peça para que a turma forme grupos de no máximo seis pessoas, para investigar tópicos sobre o beisebol, definidos por você. Eles deverão apresentar o que investigaram para a turma. Os temas podem ser: regras principais, histórico, materiais, vestimentas usadas (e suas funções), países onde é mais praticado, curiosidades, beisebol no Brasil e função dos jogadores. Na ausência de internet, vá à biblioteca ou leve materiais selecionados previamente sobre o assunto e distribua para que o grupo pesquise. Depois da socialização das pesquisas, realize uma roda de conversa com os alunos para sistematizar as informações. Pergunte quais chamaram mais atenção. Coloque-se à disposição para esclarecer eventuais dúvidas. 3ª etapa É hora de começar as vivências corporais. O beisebol é similar a alguns jogos populares no Brasil, como o taco. Por isso, para criar uma identificação dos alunos com o esporte, vale trabalha-lo antes, ressaltando as características que eles têm em comum. Taco Organize uma partida de taco, ressaltando as similaridades com o beisebol e as diferenças. Algumas adaptações podem ser feitas para trabalhar na escola, dependendo do espaço, do material ou do número de alunos que você tenha. Veja abaixo: Aproximações: os materiais são similares (taco e bolinha), o número de equipes é o mesmo (uma de ataque e outra de defesa), há presença de bases no jogo (neste caso são duas bases. Já no beisebol são quatro), a rebatida é um dos elementos principais para pontuar, mas também pode eliminar o ataque. Adaptações: Como o jogo geralmente é composto por 4 pessoas, pode-se colocar diversos grupos espalhados na quadra ou até fora dela, caso não haja espaço. Para ensinar o número de entradas (innings) do beisebol, o professor pode terminar o jogo quando a dupla realizar 9 pontos (em vez de 10, que é comum no taco). Neste jogo, os alunos podem aprender diversas regras do beisebol como: número de innings, mostrar algumas funções dos jogadores, a importância de se chegar às bases, como pontuar no beisebol e diferentes tipos de estratégias de jogadas. 4ª etapa Realize o jogo de beisebol com todas as regras oficiais, materiais similares, quatro bases, números exatos de jogadores (9 jogadores em cada equipe) e apresente possibilidades de jogadas estratégicas como o home run. 5ª etapa Proponha algumas adaptações no jogo para adequar ao contexto escolar, como: diminuir do número de innings para dar tempo de todos jogarem em uma aula, número maior de jogadores para que todos possam vivenciar ao mesmo tempo, modificação do espaço etc. Pergunte para os alunos o que poderia ser modificado e teste as sugestões com eles em aula para ver se essas modificações trazem benefícios para o desenvolvimento do jogo e para a aprendizagem da turma. 6ª etapa Sugira aos alunos um festival de beisebol, onde todos participariam da criação e execução de todo o processo. Com base nas regras oficiais do beisebol e das atividades similares que os alunos conheceram anteriormente, eles irão pensar juntamente com o professor em regras adaptadas para o festival que ocorrerá com a turma dele. Pontos principais a serem pensados para a elaboração do festival: Regras adaptadas ou criação de novas regras; Número de jogadores (pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade); Número de innings (entradas) se é necessário alterar para que todos possam participar; Rodízio de jogadores para que todos passem por todas as funções (verificar se é necessário no ataque e na defesa ou só em um); Número de árbitros que os alunos acham necessário; Definir quem marcará o placar e as súmulas dos jogos? Definir se terão mais de duas equipes e como será feita a tabela se houver mais de duas equipes? Pedir para os alunos darem um nome a sua equipe criando uma identidade para cada grupo. Definir a premiação e verificar como pode ser feita ou comprada. Definir todo o material que será necessário no dia (súmulas, cartazes com as tabelas de jogos, giz para fazer a base ou cone para sinalizar a mesma (ou outro material elaborado pela turma para servir de base), placar (ex: placar feito de cartolina), uniformes (pode ser colete da escola ou algum uniforme elaborado pelos alunos. Depois de definir todos esses pontos com os alunos e fazer o material citado acima, lembre-os de que o festival é um evento que tem como objetivo compartilhar conhecimentos; confraternizar com os colegas; vivenciar a modalidade aprendida por todos e não só por alguns; verificar realmente o que o aluno aprendeu sobre o beisebol (pois os alunos participaram de todo o processo de construção e aplicação da atividade); respeitar as diferenças jogando com todos e com os outros; e que apesar de ter competição, todos serão premiados no final. No dia do festival, os alunos já terão de saber todas as suas funções, onde colocar e o que fazer com cada material e organizar toda a estrutura do festival. Oriente-os durante o evento, mediando todas as ações que ocorrerem e esclarecendo as dúvidas. Não se esqueça de colocar os alunos também pra registrar o evento, seja por foto ou filmagem, assim esse material poderá ser utilizado para socializar o aprendizado na comunidade escolar (ex.: fazer cartazes ou murais com fotos na escola para divulgar como foi esse trabalho para todos; se a escola tiver um blog, postar as fotos e os vídeos do evento nele). Avaliação Proponha que os alunos se auto avaliem individualmente, refletindo sobre todo o processo de aprendizagem do beisebol, os jogos vivenciados, a criação e a execução do festival pela turma. Separe a auto avaliação em 4 partes: 1) Aproximação do tema e processo de criação dos jogos; 2) Apresentação dos jogos e participação da turmano processo; 3) Vivências dos jogos parecidos com o beisebol e com as regras oficiais; 4) Criação e Aplicação do Festival. Em cada tópico os alunos devem considerar o que aprenderam, o que foi mais ou menos interessante, o que de fato aprendeu, quais momentos mais gostou, como foi participar deste processo e o que ele mudaria para melhorar está forma de trabalhar com o beisebol? Flexibilização Para alunos com deficiência física (nos membros inferiores) Se você tem alunos cadeirantes, mas com domínio dos movimentos nos membros superiores, explore o que eles conseguem fazer: os lançamentos e até mesmo as rebatidas do jogo de taco são movimentos possíveis. Para evitar que este aluno fique em desvantagem com relação aos colegas que estão correndo, uma sugestão é propor que nos lançamentos e rebatidas todos estejam sentados em cadeiras. O importante é incluir o aluno em todas as etapas da sequência, atribuindo a ele responsabilidades. A intervenção do educador, neste caso, serve para mostrar à turma que nem todos são capazes de fazer as mesmas coisas do mesmo modo - e que este não é um motivo para "excluir" alguém do grupo. Por isso, proponha o diálogo com a classe e peça ajuda dos colegas para que cheguem a uma solução para incluir o aluno com deficiência física, sem que ele seja o "café com leite" das partidas. PLANO DE AULA: MUSICALIZAÇÃO Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Danças OBJETOS DE CONHECIMENTO Danças de salão HABILIDADES: (EF89EF13) Planejar e utilizar estratégias para se apropriar dos elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças de salão. Objetivo(s) • Conhecer as diferentes nuances que compõem o ritmo musical (duração, intensidade e tonalidade); • Interpretar corporalmente os diferentes ritmos brasileiros; • Criar ritmos e expressões corporais com base nas canções escolhidas. Conteúdo(s) A dança, o ritmo e suas nuances: forte e fraco, simétrico e assimétrico, agudo e grave e rápido e lento. Ano(s) 6º,7° Fundamental Tempo estimado 3 aulas Material necessário Instrumentos musicais (tambor, berimbau, pandeiro, flauta, atabaque etc.); CDs de músicas brasileiras (samba, maracatu, frevo etc.); DVDs de apresentações musicais e de dança; Aparelhos de som e de DVD. Desenvolvimento 1ª etapa Depois de realizar um levantamento sobre os ritmos e as danças mais presentes na cultura do local, da escola e da comunidade, retome-os numa roda de conversa. Apresente aos alunos dois ritmos ou duas danças que fazem parte desse universo. É interessante trabalhar com exemplos bem diferentes nas variáveis musicais - letra, melodia, intensidade, tonalidade etc. Leve para a sala fotos de alguns instrumentos utilizados nessas manifestações artísticas e, em seguida, exiba fotos e vídeos de espetáculos pertencentes aos temas selecionados. Deixe que os alunos escolham um. Com base no eleito por eles, proponha a realização de uma vivência rápida. Sugira uma interpretação livre da música e faça algumas paradas e perguntas do tipo: como é caracterizado esse ritmo na nossa cultura? De que manifestação da dança estamos falando? Quais os instrumentos utilizados? Como são os movimentos dessa dança? Vocês conhecem esse ritmo? Como podemos descrevê-lo? 2ª etapa Tenha em mãos alguns instrumentos musicais utilizados na dança escolhida pelos estudantes. Eles serão convidados a se expressar corporalmente com base nas nuances de sons e ritmos sugeridas pelos instrumentos: graves e agudos, fortes e fracos, rápidos e lentos e simétricos e assimétricos. Estimule a garotada a perceber a relação entre eles e os tipos de movimento e de expressão corporal. Exemplo: quais os movimentos que se relacionam com os sons fortes? Como nos expressamos (dançamos) quando o ritmo é lento? Como dançar em músicas com progressões bastante assimétricas? 3ª etapa Divida a sala em grupos de quatro ou cinco alunos e peça que cada um deles construa uma minicoreografia com base nas vivências realizadas. Deixe os instrumentos, o aparelho de som e os CDs ao alcance de todos para que possam explorar movimentos em função da música. Sorteie um ou dois grupos para apresentar as coreografias. Avaliação Numa roda de conversa, verifique se a turma identifica as nuances que compõem os ritmos das diferentes danças e se compreende as características das manifestações da cultura local. Em termos de conteúdo, os alunos devem saber que existem diferentes formas de expressão corporal para cada um dos ritmos e que há coerência entre os movimentos e as nuances de ritmos das diferentes danças. Flexibilização 1ª etapa Flexibilização de tempo Acrescente para todos a experiência tátil de sentir as vibrações. Proponha que coloquem as mãos sobre as caixas de som e distingam o tempo musical por meio de vibrações mais fortes e mais fracas. Dê atenção individual para ajudar o aluno surdo na atividade. Assim ele poderá dançar sentindo as vibrações e não apenas copiando os gestos dos demais. Flexibilização de recursos As imagens, tanto de fotos como de vídeos, facilitam a compreensão por parte dele. O intérprete de Libras pode transmitir as discussões e os comentários sobre as imagens. 2ª etapa Flexibilização de conteúdos As associações são priorizadas pelo movimento e não pelo som. Inclua questões que valorizem a identificação visual. Flexibilização de recursos O aluno surdo pode receber as explicações em Libras. Utilize imagens e cenas de dança. 3ª etapa Flexibilização recursos Para marcar os passos, utilize gestos e conte o tempo com palmas. Observando os colegas ouvintes e com a ajuda deles, o aluno surdo dança também. Flexibilização de tempo A atividade pode ser repetida ou reforçada na sala de recursos no contraturno. PLANO DE AULA: O SEDENTARISMO E A SOCIEDADE Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Ginástica OBJETOS DE CONHECIMENTO Ginástica de condicionamento físico HABILIDADES: (EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as sensações corporais provocadas pela sua prática. Objetivo(s) • Conhecer as reações fisiológicas do corpo humano provocadas pelo sedentarismo e pela falta do exercício • Compreender a relação entre sedentarismo e envelhecimento • Entender as conseqüências e os riscos do sedentarismo para a saúde física e mental como doenças cardiovasculares, ósseas e musculares, degenerativas e emocionais • Identificar as boas práticas corporais que podem ser realizadas dentro e fora da escola como prevenção e para a aquisição de um bom condicionamento físico • Valorizar a atividade física e o exercício como fatores que contribuem para a saúde e a qualidade de vida. Conteúdo(s) Sedentarismo, Atividade Física e Saúde Princípios da Teoria do Treinamento Físico Programa de Atividade Física Ano(s) 8º, 9º Tempo estimado dez aulas Material necessário Computadores com acesso à internet Desenvolvimento 1ª etapa Introdução Muito se fala sobre a importância da prática de atividades físicas para a prevenção de doenças e a manutenção de uma boa saúde. Porém as conseqüências do sedentarismo não são difundidas com a mesma intensidade. As aulas de educação física na escola podem contribuir para que os adolescentes compreendam melhor quais são os fatores de risco para a saúde, provenientes do sedentarismo. Segundo o médico Dráuzio Varella, "são tantos os benefíciosda atividade física, que só existe uma explicação para a vida sedentária que a maioria das pessoas leva: praticar exercícios vai contra a natureza humana". Diz o Dr. Dráuzio que o ser humano tem uma tendência a não desperdiçar energia, mas a vida dita "moderna" tem nos feito "acumular" energia e, consequentemente, acumular "doenças" graves e degenerativas. Qual a saída? Movimentar-se mais e com qualidade! O desafio da escola, mais precisamente da educação física escolar, está em motivar as crianças e os jovens para a prática da atividade física. O que se vê normalmente é que os adultos têm consciência sobre a importância do exercício, mas não o praticam; Já as crianças e os jovens normalmente gostam das aulas de educação física, praticam as atividades propostas, mas não adquirem a consciência e o conhecimento necessários para continuar se exercitando quando saem da escola. Neste plano de aula os alunos terão a oportunidade de aprender mais sobre as reações provocadas no corpo humano pelo sedentarismo e construir conhecimento para encontrar o equilíbrio entre o "saber" e o "fazer", ou seja, se motivar para incorporar na sua rotina diária a prática de exercícios e atividade física. Inicie fazendo um diagnóstico sobre o conhecimento que os alunos possuem sobre o tema e apresente suas ideias e as expectativas de aprendizagem. É importante equilibrar as atividades para que sejam realizadas leituras e reflexões sobre o material teórico e algumas experimentações corporais. Nas rodas de conversa iniciais faça algumas perguntas para identificar o conhecimento prévio dos alunos: Não se esqueça de registrar as respostas no seu diário de bordo. As perguntas podem ser entregues em forma de questionário e os alunos podem respondê-las com o auxílio de recursos como textos e sites na internet. Organize as respostas em um painel ou em slides e apresente aos alunos. Este é o momento de "chocar" o grupo sobre as conseqüências de uma vida sedentária. A sugestão é que a turma conheça as consequências e os riscos do sedentarismo para a saúde (envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares, ósseas e musculares, degenerativas e emocionais). Os alunos precisam ser motivados para a importância da atividade física bem feita como um fator de prevenção. É importante que eles saibam que não existe milagre e que um bom programa de exercícios pode ser pensado a partir das atividades já praticadas no dia a dia, dentro e fora da escola. Neste momento, abra um espaço para as primeiras experiências práticas e inicie a conscientização sobre o que é uma boa atividade física e qual sua regularidade, intensidade, continuidade e progressão. Vale lembrar que as diferentes práticas da cultura corporal (jogos, esportes, ginásticas e atividades físicas, danças e lutas) e as atividades do dia a dia (caminhadas, skate e bicicleta, por exemplo) podem e devem ser consideradas. Para finalizar esta etapa a sugestão é selecionar, junto com os alunos, as atividades da próxima aula e iniciar a organização e o planejamento. Boas estratégias podem ser a introdução do "Quadro de Práticas e Praticantes", que serve para classificar as atividades, introduzir os princípios do treinamento e contribuir para que cada aluno possa iniciar um projeto pessoal de atividade regular. 2ª etapa Comece apresentando o cronograma de trabalho, que deve ter sido produzido com aproveitamento das sugestões feitas na aula anterior. Explique aos alunos que durante uma semana eles deverão fazer atividades corporais para compreender a relação entre o sedentarismo e doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e infarto. O foco deve estar nos benefícios da atividade física e o desafio será relacionar as consequências do sedentarismo para a vida dos jovens também no presente. Um bom caminho pode ser falar sobre os sintomas causados tanto pelo sedentarismo, como pela atividade física bem feita. Esta é a oportunidade para ensinar os alunos a qualificar um programa de atividade física. Inicie entregando um "Quadro de práticas e participantes", uma tabela que deve conter atividade, objetivo (para diversão, para condicionamento físico), dias da semana, duração, intensidade (forte, moderada) e com quem (se com amigos da rua, sozinho etc). 3ª etapa Após uma semana, os alunos devem trazer seus registros e o professor (com a ajuda do grupo) organiza um quadro síntese com as principais informações coletadas. Este será o ponto de partida para organizar os hábitos da turma, comece a discussão com perguntas como estas: A partir das informações da tabela, os estudantes e o professor podem selecionar as atividades que serão praticadas na escola. Devem ser escolhidas aquelas que motivem os alunos e que respeitem alguns princípios da teoria do treinamento. Se falamos de saúde e condicionamento físico é importante selecionar as atividades que sejam inclusivas e de possível participação de todos. Trabalhe também os princípios do treinamento: especificidade, esforço, sobrecarga, continuidade, regularidade, progressão e recuperação. Os alunos precisam entender que para um bom condicionamento físico é preciso relacionar na medida certa frequência e intensidade. 4ª etapa Reserve as aulas 4, 5 e 6 para a prática escolhida e oriente sempre que necessário, tendo em mente as expectativas de aprendizagem. Ao mesmo tempo em que os exercícios são realizados o grupo deve se organizar para preparar o folder que será entregue à comunidade escolar. A idéia é disseminar os conceitos que envolvem o sedentarismo, as suas conseqüências e a importância do exercício para a saúde. O folder será entregue em uma aula aberta, ministrada pelos alunos na última aula da sequência. Este folder dever ser escrito com uma linguagem informal e deve responder as seguintes perguntas: Não esqueça de garantir os recursos e espaços necessários para o trabalho. A sala de informática pode ser utilizada para a pesquisa. Livros e revistas também devem ser utilizados. A turma pode ser dividida em grupos, com responsabilidades diferentes como escrever o texto, ilustras, cuidar da impressão etc. 5ª etapa Organize com os alunos uma aula aberta para a comunidade escolar, ocasião em que será divulgado o folder preparado pelos alunos. Proponha que os alunos participem perguntando: Lembre que é preciso um tempo para mobilizar a comunidade. Os alunos deverão se dividir em grupos - alguns preparam os convites, outros se responsabilizam pela inscrição. É importante que todos estejam envolvidos! Para a apresentação, os alunos deverão contar um pouco sobre a própria experiência. Peça que contem se alguém já praticava atividade física regularmente ou se alguém que era sedentário dê seu depoimento. Questione também o que aprenderam no desenvolvimento deste projeto e se mudaram os próprios hábitos e dos familiares. 6ª etapa Reserve este tempo para a aula aberta ministrada pelos estudantes. Avaliação Observe se os alunos conseguem falar sobre as conseqüencias e os riscos do sedentarismo para a saúde e se conseguem identificar os critérios e princípios básicos para selecionar as atividades físicas mais apropriadas. PLANO DE AULA: RECREAÇÃO, BASQUETE E HANDEBOL Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Esportes OBJETOS DE CONHECIMENTO Esportes de marca Esportes de precisão Esportes de invasão Esportes técnico-combinatórios HABILIDADES: (EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação dos esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais tematizadas na escola. Objetivos • Executar exercícios de agilidade, atenção; Executar exercícios paramelhorar a coordenação motora; Ano(s) 6°, 7° Fundamental Desenvolvimento: 1ª formar letras com o corpo: divididos em grupos, esperarão o sinal de início, encostados em uma das laterais do espaço. O professor combina com os participantes qual deverá ser a posição em que deverão cumprir a tarefa a seguir (ex: em pé, deitados, etc). A tarefa é a seguinte: o professor irá falar uma letra do alfabeto e os grupos deverão formá-las, utilizando-se de seus corpos, de forma com que todos partcipem e que ninguem fique de fora. Ganha a equipe que formar primeiro a letra corretamente e acumular mais pontos. 2ª cestinha: simplificação do jogo de basquete. Os alunos divididos em duas equipes tentarão acertar uma bola numa cestinha qualquer, que estará sendo segurada por um companheiro de equipe. Cada vez que a equipe conseguir acertar a bola na cesta, fará um ponto. Lembrando que a equipe deverá trocar pelo menos 3 passes entre si. Vencerá a equipe que marcar mais pontos. 3ª handsabonete: modificação do jogo de handebol, onde as traves são substituídas por baldes e a bola por sabonete. Dois baldes serão colocados um em cada extremidade do espaço, com água até sua metade. Os alunos estarão divididos em dois grupos. O professor entregará a eles um sabonete já molhado, que servirá como bola. O sabonete será conduzido e arremessado com as mãos. O jogador com a posse do sabonete não poderá se deslocar, enquanto os outros se deslocarão livremente. O intuito dos jogadores será colocar o sabonete dentro do balde, podendo para isso fazer passes com seus companheiros. Cada vez que conseguirem pôr o sabonete dentro do balde, farão um ponto para sua equipe. O jogo recomeçará, com o mesmo sabonete, sempre molhado. Vencerá a equipe que marcar mais pontos. Avaliação Os alunos se posicionarão em círculo e será feita uma breve discussão sobre como foi a aula, o que gostaram, o que podia ser melhorado. Relaxamento. PLANO DE AULA: FUNDAMENTOS E PRÁTICA DO HANDEBOL Disciplina: Educação Física Professor (a): _____________________________________________________________________ UNIDADES TEMÁTICAS: Esportes OBJETOS DE CONHECIMENTO Esportes de rede/parede Esportes de campo e taco Esportes de invasão Esportes de combate HABILIDADES: (EF89EF02) Praticar um ou mais esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas. Objetivo(s) • Conhecer a origem do handebol (distinguir ano e país de origem, quem a criou, onde e por quem era praticada). • Aprender as regras básicas da modalidade e suas estratégias. Praticar o handebol com todos os alunos. • Aprender estratégias como: postura individual defensiva, deslocamentos com e sem a bola, paradas bruscas, mudanças de direção, identificação de companheiro desmarcado, utilização racional do drible, adaptação à bola e recepção, passe e arremesso. • Aprender a trabalhar em equipe. Conteúdo(s) Origem e evolução do handebol. Fundamentos da modalidade. Regras e definições das estratégias ofensivas e defensivas do esporte. Trabalho em equipe, comunicação e respeito à diversidade. Ano(s) 8º, 9º Material necessário Coletes, bolas de borracha ou de iniciação esportiva, bolas de handebol, cones, bambolês ou giz. Computadores com acesso à internet, ou jornais e revistas para pesquisa. Flexibilização Para alunos com deficiência física (sem mobilidade nos membros inferiores) Para incluir o aluno cadeirante na prática esportiva, a atividade com o cone pode ser feita com toda a turma sentada em cadeiras com rodinhas. Peça que os alunos sugiram estratégias de defesa e ataque nesta posição e valorize os movimentos dos membros superiores. As cadeiras com rodinhas podem ser usadas também durante a aula 3, na condução da bola entre os membros da equipe. Desenvolvimento 1ª etapa Comece descobrindo o que os alunos já sabem sobre handebol. Pergunte se alguém já jogou antes ou se sabe como jogar. Sugira comparações com modalidades mais conhecidas, como futebol, indicando as semelhanças, como o gol e a presença da rede. E mostre também as diferenças, como o ritmo de jogo e a prática de lançar a bola com as mãos. Aproveite para questionar se conhecem algum jogador de handebol ou se já assistiram alguma partida antes. Encaminhe os alunos à biblioteca ou à sala de informática e peça para pesquisarem a origem e evolução da modalidade. Se não houver computadores disponíveis, faça uma pesquisa prévia e leve revistas e jornais para os alunos. Uma sugestão é o site da Federação Paulista de Handebol, que conta a história do esporte. Antes do fim da aula, peça que todos compartilhem o que descobriram. 2ª etapa Inicie propondo um aquecimento chamado "Quadrado de fogo". Delimite uma área, pode ser com quatro cones, e explique que todos os alunos devem ficar dentro deste quadrado, exceto um, que começará com a bola do lado de fora. Explique as regras para todos os alunos. Diga que o jogo funciona como uma queimada. Quem está fora do quadrado tenta "queimar" um jogador de dentro. Caso a bola seja agarrada por alguém dentro do quadrado ou que permaneça nesta região, deverá ser lançada para fora. Quando o primeiro aluno for "queimado", ele irá para fora do quadrado e o aluno que o "queimou" entrará no quadrado. A partir daí, ninguém mais entrará. Cada aluno que for "queimado" sairá do quadrado e ajudará a "queimar" os que lá dentro estão até que reste apenas um - o sobrevivente. O desafio final será a turma toda tentar queimá- lo. Se a turma for muito grande, uma ou mais bolas podem ser, gradativamente, acrescentadas ao jogo. Em seguida, converse com os alunos sobre a importância do alongamento para a prática esportiva. Oriente a execução correta e uma sequência adequada focada nos membros inferiores, ombros e costas, partes do corpo solicitadas durante a aula e nos jogos de handebol. Para treinar algumas estratégias de defesa e ataque, forme uma roda ao redor de um cone posicionado dentro de um bambolê ou em uma área delimitada com giz no centro da quadra. Dois alunos devem ficar na posição de defesa, se deslocando para proteger o cone, enquanto quem está na roda tenta arremessar a bola e derrubar o cone. Quem derrubar o cone irá para o centro da roda com quem havia feito a tentativa anterior e ambos se tornarão defensores. Os que defendiam assumem uma posição na roda, passando a atacantes. Conforme o desenvolvimento da atividade acrescente mais uma ou duas bolas ao jogo. Finalize alongando mais uma vez. 3ª etapa Em quadra, conduza o alongamento com foco nos membros inferiores, ombros e costas. Divida os alunos em duas equipes. As redes deverão ser ocupadas, cada uma por dois alunos, um de cada equipe. Os demais ficam espalhados ao longo da quadra. O objetivo é fazer no mínimo dez passes entre os companheiros, a partir do centro. Feito isso, o grupo marcará um ponto. Avise que o drible não será permitido. Quem conseguir continuar com a posse da bola e fazê-la chegar até o companheiro de equipe que está dentro de qualquer uma das áreas, marca um ponto adicional. O aluno que receber a bola dentro da área terá direito a um tiro de 7 metros (uma espécie de pênalti no handebol) e o integrante da equipe adversária que ocupa a mesma área tentará defendê-lo. Se o tiro de sete metros for convertido, a equipe marcará mais um ponto. No caso de as possibilidades de pontuar se esgotarem, o jogo será reiniciado no centro da quadra pela equipe que sofreu o ponto. Se a equipe defensora recuperar a bola devido a uma infração do ataque, o jogo prosseguirá com a cobrança da infração no ponto mais próximo em que esta ocorrer. Termine com o alongamento. 4ª etapa Comece orientando o alongamento da turma, com foco
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