TICS 8 LITIASE URINÁRIA

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IV 
ALEXIA ALEXANDRINA POSSIDONIO ALMEIDA 
4º PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – LITÍASE URINÁRIA – SEMANA VIII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
Pergunta: Em relação à composição, quais os tipos de cálculos 
urinários? O que podemos fazer para evitar a formação de cálculos urinários? 
Resposta: 
A litíase urinária ou, coloquialmente conhecida, pedra nos rins nada mais 
é que a formação de cálculos nos rins acarretando em obstrução do mesmo 
levando à diminuição da função renal e prejudicando o fluxo urinário, podendo 
ser assintomática ou se manifestar através da cólica renal, um quadro de dor 
intensa em decorrência da obstrução do fluxo de urina vindo do rim em direção 
a bexiga, que acarreta em uma dilatação e aumento de pressão no rim, causando 
dor forte na região lombar, podendo trazer alguns problemas como sangramento 
na urina, infecção urinária ou dano à função renal (NETO, ANTÔNIO CORRÊA 
LOPES, 2021). 
Os cálculos podem surgir por dieta rica em sai s e proteínas aliada a pouca 
hidratação, o que pode levar a alterações anatômicas nas vias urinárias e/ou 
distúrbios no metabolismo do sangue e urina deixando a urina propensa ao 
surgimento de pedras. Além disso, obesidade e antecedentes familiares de 
pedras aumentam são fatores de risco para o surgimento da patologia (NETO, 
ANTÔNIO CORRÊA LOPES, 2021). 
Sucintamente a urina é composta de água e alguns elementos formadores 
cálculos como sódio, cálcio, oxalato, fosfato e outros elementos protetores, como 
o citrato, magnésio e glicoproteínas, e a urina, diante de um desequilíbrio entre 
a quantidade dessas substâncias a predisposição ao risco de formação das 
pedras (NETO, ANTÔNIO CORRÊA LOPES, 2021). 
Os cálculos podem ser classificados quanto sua localização e 
composição, e quanto a composição são classificados em cálculos de: oxalato 
de cálcio puro, oxalato de cálcio e fosfato, fosfato de cálcio puro, estruvita 
(formado de fosfato amoníaco magnesiano), ácido úrico, cistina (MATHEUS, 
WAGNER EDUARDO, 2006). 
Em relação à prevenção, por se tratar de patologia redicivante, se sugere 
que indivíduos acometidos com a doença sejam submetidos à exames de urina 
e sangue para análise de perfil metabólico e realizar correções com o uso de 
medicamentos (NETO, ANTÔNIO C ORRÊA LOPES, 2021). 
Se faz necessário também, seguir dieta pobre em sal e proteína animal, 
além de aumentar a hidratação para mais de 2,5 litros/ dia, para diminuir a 
chance de novas reincidivas (NETO, ANTÔNIO CORRÊA LOPES, 2021). 
É importante que pacientes portadores desse problema procurem um 
urologista para realizar investigação e exames radiológicos a fim de avaliar a 
situação atual, diagnosticar precocemente iniciar tratamento adequado para 
evitar crises e complicações (NETO, ANTÔNIO CORRÊA LOPES, 2021). 
 
 
REFERÊNCIAS 
ANTÔNIO CORRÊA LOPES NETO (São Paulo). Departamento de Litíase 
Urinária e Endourologia. Litíase Urinária: pedra nos rins. Pedra nos rins. 2021. 
Sociedade Brasileira de Urologia. Disponível em: https://sbu-
sp.org.br/publico/litiase-urinaria-pedra-nos-rins/. Acesso em: 26 jun. 2022. 
WAGNER EDUARDO MATHEUS (São Paulo). Mestre e Assistente da 
Disciplina de Urologia. Litíase Urinária. 2006. Faculdade de Ciência Médicas 
(FCM)-Unicamp. Disponível em: 
https://www.fcm.unicamp.br/fcm/sites/default/files/paganex/litiase_urinaria.pdf. 
Acesso em: 26 jun. 2022.