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TIC Semana 8 - Litíase Urinária

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TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC): 
Litíase Urinária 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA ALMEIDA OLINTO 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho - RO 
Setembro/2022 
1 Em relação à composição, quais os tipos de cálculos urinários e o que 
podemos fazer para evitar a formação de cálculos urinários? 
A litíase urinária é utilizada para designar a formação de cálculos, sendo 
conhecido popularmente como “pedras”, no trato urinário. Esses cálculos são 
formações endurecidas, resultante do acumulo de cristais que já existem na urina. 
Os cálculos urinários podem ser classificados quanto a sua localização e 
composição. De acordo com a sua localização, elas podem ser: caliciais, piélicos, 
coraliformes, ureterais, vesicais e uretrais. 
Conforme a sua composição, a litíase pode se formar por conta excesso de 
solutos e pela diminuição de ingestão hídrica. A formação dos cálculos vai depender 
de uma cascata complexa que vai ocorrer quando o filtrado glomerular (FC) atravessa 
o néfron. 
Dessa forma, o processo de formação dos cálculos irá começar pela 
supersaturação da urina, devido aos sais formadores de cálculos, após isso ocorre a 
nucleação, que é a formação da menor unidade de um cristal, seguindo para a 
agregação, é o processo de junção dos cristais pelas forças intermoleculares, e para 
finalizar o processo ocorre a retenção, essa etapa é importante para que se tenha um 
cálculo. 
De forma geral, pode-se dizer que as formações dos cálculos renais ocorrem 
pelo desequilíbrio entre a concentração urinária de soluto e solventes existentes, o 
qual a depender de cada caso, pode gerar precipitação, agregação em cristais e a 
própria formação. 
Os principais tipos de cálculos são: cálcio, estruvitas, ácido úrico e cistina. As 
litíases de oxalato de cálcio são os mais comuns, sendo que aproximadenete 75-80% 
dos pacientes com urolitíase apresentam esse tipo de componente na sua formação. 
Os cálculos de oxalato de cálcio são formados quando ocorre uma 
hiperconcentração do oxalato e do cálcio ou pela hipocitratúria, isso ocorre por conta 
da união do cálcio aos oxalatos. Para que se evite essa união é importante que ocorra 
a ingestão de vitamina C, em torno de 320 mg/dia, essa desunião se da pois o a 
vitamina se liga ao cálcio, impedindo assim a formação dos cristais. 
Os cálculos compostos de estruvita (fosfato amôniomagnesiano) são 
relacionados à infecção urinária por germes produtores de urease. A presença de 
urease promove a hidrólise da uréia, que por sua vez produz uma base (amônia) que 
não é completamente neutralizada. Este fato provoca aumento do pH urinário e 
deposição dos cristais de estruvita. 
A litíase de ácido úrico está relacionada a pH urinário baixo, pouca ingestão de 
líquidos e hiperuricemia, geralmente secundária a dieta rica em purinas ou a distúrbios 
metabólicos, como gota. 
Os cristais de cistina ocorrem em pacientes com cistinúria, que é uma doença 
autossômica recessiva relacionada ao transporte intestinal e renal da cistina. A alta 
excreção do mineral pouco solúvel promove sua precipitação e formação deste tipo 
de cálculo. 
Para evitar o desenvolvimento dos cálculos é importante informar para o 
paciente que se deve mudar os hábitos alimentares, tendo uma ingestão hídrica entre 
30-70mL por Kg. Além disso, deve-se reduzir o consumo de sal, de bebidas alcoólicas, 
de produtos industrializados, em conserva e embutidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência 
Riella, M. C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 6.ed. – Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 1.136 p.: il. 
Ortiz, V.; Ambrogíni, C. Fisiopatologia e tratamento clínico da litíase urinária. 
Nardozza Júnior A, Zerati Filho M, Reis RB. Urologia Fundamental. São Paulo: 
Planmark, p. 119-25, 2010. 
Becker, T. B. S., et al. Tratamento farmacológico e não farmacológico da litíase 
urinária. Apresentação 03 Introdução 11 Parte 1-Ciências da Saúde 12, p. 197. 
MONIZ, Sara Filipa Oliveira. Litíase Urinária: Fatores de Risco Específicos e 
Recomendações Fármaco-Dietéticas. 2018. Dissertação (Mestre em Medicina) - 
UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR, [S. l.], 2018.

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