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ESTUDO DIRIGIDO - evolução das ideias socias Marilena Chauí

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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Sociais e Humanas
Departamento de Ciências Sociais
Curso: Ciências Econômicas
Disciplina: Evolução das Idéias Sociais
Título: Estudo Dirigido
Resumo 1: Capítulo 7: A vida política - Marilena Chauí
Nesse texto, a autora começa nos apresentando um paradoxo sobre como a vida política é
retratada como algo diferente quando apresentada de formas diferentes e por indivíduos
diferentes de cargos sociais e hierárquicos diferentes. É usado no texto o exemplo dos
estudantes, quando se interessam por política e reivindicam seus direitos é colocado pela
sociedade que “lugar de estudante é na sala de aula e não na política” e quando se isentam do
cenário político é colocado como ser alienado do mundo. E ela deixa a pergunta sobre a vida
política “ é ela uma atividade específica de alguns profissionais da sociedade ou concerne a
todos nós, porque vivemos em sociedade?” Que é respondido ao longo do texto com o
pensamento que a política é dividida em núcleos e ela nunca é entendida como apenas uma
administração de poder e regras, como ela foi criada pelos gregos a muitos anos atrás.
Marilena coloca em evidência que a política do estado, do governo é tratada como um “mal
necessário” que precisamos tolerar e desconfiar. E é um sentimento recente, por conta dos
atuais ocupantes de cargos políticos, e esse sentimento de repulsa é feito pela oposição que
pretende derrubar ou assumir esse posto. E como sociedade, a política é reduzida apenas para
especialistas e profissionais, sendo que a política está nas escolas, no trabalho e no nosso dia
a dia. Trazendo a reflexão que a política é de todos e que a política do governo não é
exclusivamente de especialistas.
Resumo 2: Capítulo 4: A existência ética - Marilena Chauí
Marilena começa explicando como o sentimento de senso moral que nós humanos sentimos
em situações de injustiça, indignação e piedade com os outros, e com as nossas próprias
emoções. Já em situações onde as emoções tomam conta e precisamos não só do senso moral
mas também da consciência moral . E Marilena coloca que “O senso moral e a consciência
moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade,
generosidade), a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso,
contentamento, cólera, amor, dúvida, medo) e a decisões que conduzem a ações com
conseqüências para nós e para os outros.” Trazendo a reflexão sobre como essas duas são a
respeito dos nossos valores e de como fomos criados e como lidamos com nossas emoções,
dizem muito a respeito de como lidamos com nós mesmos e como nos relacionamos com os
outros.
Em outro parágrafo, traz uma reflexão sobre juízo de fato e juízo de valor, onde o de fato é
quando constatamos um acontecimento, são como as coisas são. Já o de valor, é uma
avaliação, feita por nós, avaliando pessoas, coisas, experiências e etc, de um fato se tornando
um juízo de valor. E a escritora entra na reflexão, somos cultivados dentro desses sensos
morais, não sabemos diferenciar. Os padrões morais, estão em constante evolução e tendem a
ser naturalizados com o tempo em nossa sociedade.
Resumo 3: Unidade 2 - Capítulo 1: Razão - Marilena Chauí
Introduzindo o tema, a Filosofia é colocada como o conhecimento racional da realidade
natural e cultural. E que nela confiamos a Razão, e que mesmo sendo mais antigo que a
Filosofia ainda não sabemos o que é a razão. Com os vários sentidos dessa palavra, referimos
a “razão” muitas vezes as “causas”e “motivos”, a verdade é racional. E identificando a
diferença entre a razão e o motivo, que é explicado pela filosofia. A origem da palavra razão
é grega, que significa pensar e falar com clareza.
Trazendo uma frase do filósofo francês Pascal: “O coração tem razões que a razão
desconhece”, pode se notar que “razões” e “razão” não possuem o mesmo significado. Com
isso Marilena, coloca que o Pascal quis explicar que as razões emocionais não podem ser
explicadas pela razão racional. Nossos sentimentos não são uma atividade consciente. Como
o termo “recuperar a razão”, é quando deixamos nossos sentimentos de lado e voltamos à
nossa consciência intelectual.
Resumo 4: Unidade 4 - Capítulo 1: A preocupação com o conhecimento - Marilena Chauí
Os primeiros filósofos, pré-socráticos, trabalhavam com um conjunto de indagações e no
centro a pergunta: O que é o Ser? É colocado que não temos que se preocupar em
conhecimento, o conhecimento que temos hoje, mas sim um desejo de conhecer o ser.
Levamos em conta que afirmaram que o “Ser” e a natureza, são a realidade.
E essas preocupações levaram a atitudes filosóficas: a de Sócrates e dos sofistas - colocando
como centrais problemas do conhecimento. Sofistas concluíram que não se pode conhecer o
Ser, mas que podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade, onde a linguagem importa
mais que o pensamento. Sócrates se opunha aos sofistas dizendo que para que possamos
chegar à verdade precisamos nos afastar de ilusões e das palavras para alcançarmos as
verdades em pensamento. “Conhecer é passar da aparência para a essência"
Resumo 5: Unidade 3- Capítulo 1 (“Ignorância e Verdade”) - Marilena Chauí
O texto começa desmentindo que a Filosofia não é um conjunto de ideais e de sistema que
possamos aprender automaticamente. Tirando a ideia de que a filosofia é um conjunto de
ideias soltas e sem sentido mas sim, um estudo em busca da verdade.
A ignorância é contra a verdade, se abster de tal assunto e do estudo não é ir atrás da verdade.
O estado é quando tudo é ignorado pois acreditamos que nossos valores e crenças são a única
verdade. Marilena também traz a Incerteza, e mostra que está tudo interligado. Pois quando
não temos certeza, nós descobrimos ignorantes. Quando duvidamos das nossas crenças e dos
nossos pensamentos, percebemos o quanto ignorantes fomos. E com a incerteza, gera
insegurança mostrando que não sentimos certeza dos nossos pensamentos ignorantes. E
quando isso acontece, a autora chama de Busca da verdade.
A busca da verdade aparece nas crianças mostrando que é um desejo do ser humano já desde
berço. Quando crianças brincam com a imaginação, usam os termos “de verdade” e “ de
mentira”, que tem o sentido literal. Por isso, crianças têm essa verdade, tão simples na sua
mente e são sensíveis às mentiras dos adultos, pois para eles o literal é muito mais fácil de
entender. E com o tempo crescendo, a sociedade corrompe nossos valores de verdade, e nossa
busca pela verdade vira outra.
Resumo 6: Unidade 3- Capítulo 1 (“Ignorância e Verdade”) - Marilena Chauí
“Dogmatismo é uma atitude muito natural e muito espontânea que temos, desde muito
crianças. É nossa crença de que o mundo existe e que é exatamente tal como o percebemos.
Temos essa crença porque somos seres práticos, isto é, nos relacionamos com a realidade
como um conjunto de coisas, fatos e pessoas que são úteis ou inúteis para nossa
sobrevivência.” O trabalho, os nossos bens de consumo, nosso governo e as instituições
políticas só são possíveis pois os seres humanos acreditam que o mundo existe, como nos foi
ensinado e como o vemos. Com esse pensamento dogmático, temos que já está tudo feito, que
o mundo criado já está pensado e transformado. Também chamada de atitude natural,
aceitamos sem nenhum problemas que o tempo existe e nele as coisas. Usado de exemplo o
autor George Orwell, no seu livro 1984, cria uma sociedade totalitária onde tudo é controlado
por um grande chefe, que domina a população entrando na mente delas. O poder controla a
língua, criando novas palavras que os beneficia e apagando da mente as palavras que não
gostam, as que são criadas para ajudar na mentira criada pelo poder e as destruídas são as que
poderiam ser usadas com o que eles fazem pareça mentira.
E Marilena trás uma reflexão, que vendo a história de 1984, nos faz parar pra pensar se isso é
apenas ficção ou é algo que realmente pode acontecer, com todo esse controle da
comunicaçãoque temos hoje e no livro.
Resumo 7: A TEORIA CLÁSSICA E A ANTÍTESE KEYNESIANA DO PLENO
EMPREGO- Valêncio Manoel
As ideias mercantilistas e as práticas econômicas, se acenderam na Europa entre 1450- 1750.
O autor coloca no texto e explica as 3 principais ideias mercantilistas, associar moeda e
riqueza, caráter de durabilidade da riqueza metálica e outro vindo da necessidade dos países
expansionistas tinha por dinheiro para as guerras.
Adam Smith, Malthus e Ricardo, começaram a teoria clássica em 1776, com uma análise real,
esses economistas clássicos não acreditavam no governo e colocavam os interesses nacionais
e individuais à frente. E grandes posições que eles elaboraram durante esse tempo para
problemas a longo-prazo, ajudaram a formar opiniões de problemas a curto prazo. Como, eles
acentuam o papel de fatores reais, contra os monetários dizendo que a única função da moeda
era meio de troca.
A teoria do valor-trabalho, mesmo bem elaborada, era considerada um dos pontos fracos da
escola pelos próprios criadores, pois, não eram suscetíveis de reprodução. Com a afirmação
que “ o preço varia na razão direta da procura e inversa da oferta”, aprendeu a noção de
equilíbrio e que seria essencial para o desenvolvimento, depois de muitos anos, da moderna
teoria dos preços.
A teoria Keynesiana, se preocupa com o desemprego com a regra do emprego real como sua
exceção, negando todas as teorias clássicas e acaba sendo intervencionista.
Síntese crítica:
Neste estudo, com os textos da Marilena Chauí sobre a vida política, mostra o quanto a
política é algo tão temido e negligenciado pela grande população. Somos políticos todos os
dias, dentro de casa, no trabalho e no nosso convívio social, por conta desse desconhecimento
geral, uma certa ignorância, acaba sendo algo levado como apenas por políticos e estudiosos.
Por conta da falta de incentivo dentro de nossas criações isso acontece, e enquanto isso for
incentivado iremos continuar com essa visão de um governo “sujo” e corrupto, sendo que a
população acredita que o seu lugar é longe da política.
Com a ignorância que nos cega, pode nos trazer mais problemas numa sociedades onde o
governo e as grandes potências capitalistas tentam nos manipular e desviar nossa atenção do
que realmente importa e nos desvia do lugar de onde são tomadas as grandes decisões.
Referências Bibliográficas:
● CHAUÍ, Marilena. Capítulo 7 (“A vida política”) na Unidade 8. In: Convite à
filosofia. 14 ed. São Paulo: Editora Ática. 2010. pgs. 474 – 486
● CHAUÍ, Marilena. Capítulo 4 (“A existência ética”) da unidade 8. In: Convite à
filosofia. 14 ed. São Paulo: Editora Ática. 2010. pgs. 429 – 435.
● CHAUÍ, Marilena. Capítulo 1 (A razão) da Unidade 2 (A razão). In: Convite à
filosofia. 14 e d . São Paulo : Editora Ática . 2010 . p .69 - 76
● CHAUÍ, Marilena. Capítulo 1 (“A Preocupação com o conhecimento”) da unidade 4.
In: Convite à filosofia. 14 ed. São Paulo: Editora Ática. 2010. pgs. 137 – 150.
● CHAUÍ, Marilena. Capítulo 1 (“Ignorância e Verdade”) da unidade 3 (“A Verdade”).
In: Convite à filosofia. 14 ed. São Paulo: Editora Ática. 2010. p. 110- 115
● CHAUÍ, Marilena. Capítulo 2 (“Buscando a Verdade”), Unidade 3 (“A Verdade”).In:
Convite à filosofia. 14 ed. São Paulo: Editora Ática. 2010. pgs. 116-122
● MANOEL, Valêncio. A teoria clássica e a antítese Keynesiana do pleno emprego.
Perspectiva Sociológica: A Revista de Professores de Sociologia, n. 4, 2009

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