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Resumo - Partograma

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1 G.O I | LUCAS SILVA 
Partograma 
 
Introdução 
FASES DO PARTO 
• 1º Período: do início até a dilatação do 
colo 
• 2º Período: da dilatação até o nascimento 
• 3º Período: do nascimento até a saída da 
placenta. 
• Trabalho de parto: É caracterizado por 
dilatação ≥ 3cm + apagamento do colo + 
contrações efetivas (≥ 2 contrações em 
10min durando mais de 30seg). 
o Colo de multípara sofre inicialmente 
dilatação e depois apagamento. 
o Colo de primigesta primeiro sofre 
apagamento e depois dilatação. 
 
 
 
Períodos funcionais do parto 
• Fase latente: comporta-se de acordo com 
a fisiologia, anatomia e características 
pessoais da mãe → Dura até 20h 
o Fase preparatória 
o Fase lentificada e demorada 
o As contrações são irregulares, firmes e 
sincronizadas 
o Não necessita de internação 
• Fase ativa: Momento em que há aumento 
da dilatação e nascimento. 
o Não indica necessariamente trabalho 
de parto, pode-se estar em trabalho de 
parto sem chegar na fase ativa. 
o O Partograma só deve ser aberto no 
início da fase ativa → Quando a 
gestante apresenta os 3 critérios de 
trabalho de parto (dilatação, contração 
e apagamento do colo). 
o Fase de aceleração: Dilatação de 
cerca de 1cm por hora, após os 3cm de 
dilatação. 
o Fase de inclinação máxima: varia de 
mulher para mulher com dilatação de 
1cm/h ou mais. 
o Fase de desaceleração: Quando o 
colo para de dilatar e o feto desce de 
forma abrupta para o período de 
expulsão. 
 
 
 
Medida da dilatação 
• O toque é feito procurando o orifício 
cervical externo do colo uterino. 
o Introduzir o dedo médio e indicador na 
vagina e ao chegar no colo uterino vai 
abrindo os dedos → Dilatação (em 
digitais ou cm) 
 
 
 
Partograma 
• É a representação gráfica do trabalho de 
parto → Permite acompanha a evolução, 
documentar e diagnosticar alterações. 
• Linha de alerta: refere-se à curva do 
tempo de dilatação (sigmóide). 
• Linha de ação: curva que evidencia a 
descida do feto durante o trabalho de parto 
(hiperbólica). 
• A linha de alerta deve ser marcada na 
hora imediatamente após a dilatação 
cervical inicial (3cm), enquanto a linha de 
ação estará paralela, 4 horas após a 
primeira. 
• Os toques vaginais são feitos a cada 2-4 
horas e deve-se anotar: 
 
 
2 G.O I | LUCAS SILVA 
o Dilatação, altura da apresentação, 
variedade de posição e as condições 
da bolsa-das-águas e do líquido 
amniótico. 
 
PREENCHIMENTO 
• O Partograma apresenta: dilatação e 
descida, tempo (dia e hora), BCF/FCF, 
contrações e observações (bolsa, liquido 
amniótico e uso de ocitocina). 
• O preenchimento deve ser realizado da 
esquerda para a direita 
• Cada coluna do gráfico representa 1h. 
• Cabeçalho: Identificação da paciente 
• Dilatação e descida: Preencher de 
acordo com os símbolos. 
• Tempo: Preencher a hora e data dos 
exames (toque) 
• Frequência cardíaca fetal: Varia entre 
120 e 160 bpm → Se houver bradicardia 
ou taquicardia deve realizar intervenção 
imediatamente. 
• Contrações: Preencher o tempo de cada 
contração de acordo com os símbolos 
determinados. 
o X → 1 a 19seg; Metade → 20 a 39seg; 
Pintado: maior que 40 seg. 
 
 
 
 
 
• Bolsa: Registrar se integra ou rota. 
• Líquido amniótico: É realizado através do 
amnioscópio → Verificar cor do liquido. 
o Verde claro, verde escuro, translúcido, 
branco, claro ou com sangue. 
• Ocitocina: Registrar se a paciente fez uso 
e quantas unidades. 
 
 
 
Obs.: As medidas de dilatação e descida 
devem se cruzar na linha de alerta. 
 
Distócias diagnosticadas no Partograma 
FASE ATIVA PROLONGADA 
• Dilatação muito lenta → < 1cm/h 
• Quase sempre é reversível, sem 
complicações. 
 
 
 
Condutas 
• Estimular caminhadas 
• Modificar posição da mãe 
• Utilizar a bola suíça 
• Banho de chuveiro com água morna 
• Observar o todo 
 
 
 
 
3 G.O I | LUCAS SILVA 
PARADA SECUNDÁRIA DE DILATAÇÃO 
• Em dois toques consecutivos, com 
intervalo de 2h cada, não houve 
progressão na dilatação → Os triângulos 
permanecem no mesmo nível. 
• A dilatação é muito lenta e não há descida 
simultânea do feto → Não desce para o 
canal de parto. 
• DCP: A principal causa é a desproporção 
cefalopélvica relativa ou absoluta. 
 
 
 
Condutas 
• Evitar intervenções desnecessárias; 
• Cesária (absoluta) ou amniotomia 
(relativa) 
• Observar os batimentos fetais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARADA SECUNDÁRIA DE DESCIDA 
• Após 2 toques em uma hora, o feto não 
desce no canal de parto 
• DCP → Absoluta ou relativa (posição 
inadequada) 
 
 
 
Condutas 
• Absoluta: cesariana 
• Relativa: Deambulação e modificação da 
parturiente → Pode-se tentar amniotomia 
• Avaliar BCF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 G.O I | LUCAS SILVA 
PARTO PRECIPITADO (TAQUITÓCITO) 
• É diagnosticado pela precocidade na 
evolução do parto → Em 3/4h ocorre 
dilatação completa, descida e nascimento. 
• Pode causar lacerações no trajeto 
• É muito comum em multíparas 
• Pode ser causado pelo uso abusivo de 
ocitocina 
• Pode provocar sofrimento fetal 
 
 
 
Condutas: 
• Retirar ocitocina imediatamente 
• Infusão de soro 
• Manobras fisioterápicas 
• Revisão exaustiva do trajeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERÍODO PÉLVICO PROLONGADO 
• Quando há dilatação completa (10cm) 
• O feto inicia a descida de forma bem lenta 
e não há progressão 
• As contrações são ineficientes 
• Causas: DCP, posição materna 
inadequada 
 
 
 
Condutas: 
• Modificação da posição da parturiente 
• Observar por 30min 
• Uso de fórceps 
• Uso de vácuo extrator

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