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Aula 5 - Hipo e Hipertireoidismo

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Carla Bertelli – 5° Período 
Hipo e Hipertireoidismo Hipo e Hipertireoidismo 
Hipotireoidismo 
Disfunção endócrina resultante da ação deficitária ou 
prejuízo da ação dos hormônios tireoidianos 
Epidemiológico – Mulheres, idade>65 anos, população 
branca, doenças autoimunes, síndromes genéticas, uso 
de medicações como amiodarona e lítio 
 
Etiologia 
 á (problema na glândula, +comum) 
• Autoimune 
• Pós radioterapia e cirúrgica 
• RT Cervical 
• Medicações, tóxicas ou ricas em iodo 
á – Produção de TSH reduzida na Hipófise 
• Tumor hipofisário 
• RT ou Cx hipofisária 
á – Problema na produção do TRH (hipotálamo) 
 
Quadro Clínico 
• Astenia, fadiga, cansaço, sonolência, falta de energia; 
• Alteração da pele, unhas e fâneros; 
• Queda de cabelo espontânea; 
• Constipação Intestinal; 
• Perda de Apetite 
• Irregularidade Menstrual 
• Depressão, piora a depressão, alterações de 
memória e concentração 
• Queda de Libido 
• Túnel do Carpo – edema devido depósito de 
aminosaminoglicanos 
 
Exame Físico 
 – Face, periorbital e membros (edema duro, 
depósito de aminosaminoglicanos) 
 (por retenção hídrica) 
 – Bradicardia, abafamento de bulhas, 
redução de PAS (diminuição da contratilidade cardíaca) e 
aumento da PAD, ICC 
Outros.....Macroglossia, palidez, hiporreflexia, túnel do carpo 
 
Quadro extremo do hipotireoidismo – Forma grave 
extrema do hipotireoidismo, mortalidade alta 
Tríade – Fator Precipitante + Hipotermia + 
Alterações no Nível de Consciência 
Outros sintomas: 
• Bradicardia 
• Hiponatremia 
• Hipoglicemia 
• Insuficiência Respiratória 
 
Diagnóstico 
Primário – TSH Alto e T4 baixo 
Secundário – TSH Inapropriadamente Normal 
 
Hipotireoidismo Subclínico - TSH alto com T4 normal – 
não tem clínica, sem sintomas 
 
 
Hipertireoidismo 
Tireotoxicose – Síndrome decorrente do excesso de 
hormônios tireoidianos circulantes (pode ser exógeno). 
 – Mais comum em mulheres, Doença de 
Graves em pacientes mais jovens 
 
 
 
Carla Bertelli – 5° Período 
Etiologia 
çã
Doença de Graves – Autoimune mediada por anticorpos 
Trab. Causa mais comum de hipertireoidismo. Anticorpo 
ativa o receptor de TSH independente de TSH 
Bócio Multinodular Tóxico – Idoso, áreas carentes de iodo 
Adenoma Tóxico – Mutação somática ativadora, 
produção independente do TSH 
 
Tireoidite Subaguda Indolor – Pode ser por 
medicamento, causa uma inflamação na glândula, 
liberação de hormônio pré-formado devido a destruição 
rápida da glândula (sem hiperfunção tireoidiana, ela está 
pouco funcionante) – vai ter sintomas de tireoitoxicose 
Tireoidite Subaguda Dolorosa – Pós viral, geralmente de 
vias aéreas superiores, pode haver dor, endurecimento, 
febre, mal-estar. Depois, durante a sua recuperação, 
pode evoluir para um hipotireoidismo subclínico 
Secreção Ectópica de Hormônio Tireoidiano – Struma 
ovarii e outros tumores produtores, como metástases 
 
Quadro Clínico 
Perda de peso induzido pelo aumento da taxa metabólica 
basal, aumento da fome 
Alterações neuropsiquiátricas – ansiedade, agitação, 
irritabilidade 
Aumento da frequência evacuatória, intolerância ao calor, 
aumento da sudorese 
 
Sinais 
• Tremor de extremidades 
• Pele quente e pegajosa, alterações nas unhas 
• Bócio difuso, uni ou multinodular 
• Maior sensibilidade às catecolaminas – aumento da 
FC, taquiarritmias, fibrilação atrial, aumento da PAS 
• ICC de Alto Débito – edema, turgência de jugular, 
crepitantes basais 
• Exoftalmia (Doença de Graves) 
• Perda de massa magra – osteoporose 
EXOFTALMIA – ESPECÍFICO DA DOENÇA DE 
GRAVES 
• Coiloníquia – Unha começa despregar 
 
Mortalidade alta, decorrente de hormônios tireoidianos 
circulantes em excesso, manifestando em todos os 
sistemas 
Manifestações nos sistemas cardiovascular, 
gastrointestinal....... 
>45 pontos é altamente sugestivo de crise tireotóxica 
 
 
Diagnóstico 
TSH Suprimido e T4 elevado 
T4 e TSH alto – Problema central (hipofisário, que não 
está respondendo ao feedback negativo, como um 
adenoma hipofisário). 
T4 normal no hipertireoidismo subclínico ou tireoxoticose 
por T3 
 
Trab – Marcador da doença de graves 
Anti-TPO e Anti TG 
Carla Bertelli – 5° Período 
Ultrassom de tireoide – excluir presença de nódulos 
hiperfuncionantes 
Cintilografia – Saber se o nódulo é funcionante ou não 
 
Presença de Trab que causa isso 
Doença inflamatória, autoimune, acomete a órbita ocular 
Causa hipertrofia da musculatura orbitária causando 
proptose palpebral, lagoftalmo, eritema, ressecamento, 
retração palpebral e ‘’lid lag’’ 
Pode haver comprometimento visual podendo ser por 
motilidade e lubrificação prejudicados – fotofobia, diplopia, 
retração do nervo óptico 
Reação cruzada do trab que vai para a gordura e 
musculatura retroobritária e faz o aumento delas 
 
CAS – Escore de Atividade Clínica 
Dor, Hiperemia e Edema 
 
CAS >3 indica atividade da doença

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