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Tics HAS

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Quais os fatores de risco para a Hipertensão Arterial 
Sistêmica? Comente sobre pelo menos dois.
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial que 
pode ser descrita como sustentados níveis elevados da pressão arterial. Seu 
diagnóstico não é fácil, já que é uma doença silenciosa.
Os fatores de riscos podem ser, tanto modificáveis quanto não modificáveis. 
Como não modificáveis mencionam-se os seguintes: história familiar de doença 
coronariana, idade avançada, sexo masculino e raça negra. Quanto aos 
modificáveis. incluem: dislipidemia, tabagismo, etilismo, nível sanguíneo de 
glicose elevada, obesidade, sedentarismo, estresse, ma alimentação e uso de 
contraceptivo. (BARROSO, Weimar Kunz Sebba; 2021)
NÃO MODIFICÁVEIS 
• Idade: A idade apresenta uma relação linear da elevação da PA com o passar 
dos anos, devido à alterações na musculatura lisa e no tecido conjuntivo dos 
vasos, como consequência do processo de envelhecimento, eles ficam mais 
rígidos e necessitam de uma maior pressão.
• Sexo: A hipertensão arterial ocorre com maior frequência no sexo masculino, 
sendo que os homens jovens têm pressão arterial mais elevada que as 
mulheres, porém após a meia idade, no qual a mulher já entrou na menopausa, 
este quadro se reverte.
• Etnia: Os negros sofrem com uma maior incidência de hipertensão, 
principalmente pela capacidade de reter sódio no organismo, o que, por 
consequência, atrai agua, aumenta a volemia e eleva a pressão arterial.
Além disso, existe a relação com nível socioeconômico e educacional mais 
baixo, que diminui o acesso e o cuidado a saúde. (DE SOUSA RODRIGUES, 
Mateus; 2017)
Nome: Jucimar Milhomem 
Data: 20/03/2023 
Disciplina: Sistemas Orgânicos Integrados - TICs 
Professor(a): Ana Rachel 
3º Período – Turma 13 
Trabalho: Integração teórico-interdisciplinar
MODIFICÁVEIS 
• Obesidade: A obesidade central é um grande fator de risco, por conta das 
várias funções endócrinas dos adipócitos, dentre elas, destacasse a 
produção do INIBIDOR DO ATIVADOR DO PLASMINOGÊNIO | (PAI-I), que é 
um fator pró-trombótico, e que pode formar placas de ateromas, diminuindo o 
fluxo de sangue dos vasos, principalmente para o RIM, e isso estimula a 
liberação de renina, que aumenta da PA. Outro ponto importante, os adiposos 
em algumas situações são produtores de angiotensinogênio, e catepsina D e 
G que são peptídeos relacionados com a produção da angiotensina II.
 
• Diabetes (resistência à insulina): A diabetes do tipo II é 
caracterizada pela resistência a insulina, ou seja, as 
células-alvo se tornam menos sensíveis à insulina. 
Muito decorrente da obesidade. Mas essa 
resistência a insulina pode ter efeitos mais 
danosos, sendo um grande fator de risco a 
HAS. A insulina atua nas bombas de canais, 
regulando a concentração intracelular de 
cálcio e de sódio. E esse cálcio é importante 
para a contração da musculatura lisa, sendo 
essa, presentes nas artérias. Portanto, a 
insulina é um importante vasodilatador, por não 
permitir uma alta concentração do cálcio dentro 
das células. Porém, com a resistência a insulina 
não há como determinar a concentração desse 
cátion, e isso causa uma maior vasoconstriccao. 
• Tabagismo: - A nicotina promove a liberação de catecolaminas, que 
aumentam a frequência cardíaca, o DC e por consequência a PA. Aumenta 
também a capacidade orgânica em formar coágulos e diminui sua função de 
destruí-los. O monóxido de carbono que resulta da queima do fumo e do 
papel, se liga à hemoglobina e lesa a parede interna dos vasos, propiciando a 
deposição de gorduras.
• Alcoolismo: Álcool exerce uma pressão sobre a parede das artérias, o que 
prejudica o bombeamento de sangue pelo corpo. Sem falar que a substância 
reduz os níveis de óxido nítrico, elemento que auxilia no relaxamento dos 
vasos. (CARDOSO, Fernanda Nardy; 2020)
REFERÊNCIAS:
BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão 
Arterial-2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 116, p. 516-658, 2021.
CARDOSO, Fernanda Nardy et al. Fatores de risco cardiovascular 
modificáveis em pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Reme: 
Revista Mineira de Enfermagem, v. 24, 2020. 
DE SOUSA RODRIGUES, Mateus et al. Fatores de risco modificáveis e 
não modificáveis do AVC isquêmico: uma abordagem descritiva. Revista 
de medicina, v. 96, n. 3, p. 187-192, 2017.

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