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Medicina de Família e Comunidade

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Medicina de Família e Comunidade – Amanda Longo Louzada 
1 MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 
HISTÓRIA DA ESPECIALIDADE NO BRASIL: 
 Teve sua origem no Brasil nos anos 70 
 Até 2000 ela foi sustentada por programas de 
residência 
 Até 200 ela foi chamada de Medicina Geral e 
Comunitária 
 Com a reativação da SBMFC e a oficialização do 
nome MFC, em 2003 teve o reconhecimento 
como especialidade 
CONCEITOS: 
 APS: atenção primária a saúde – “LUGAR” nível 
de atenção 
 MFC: medicina de família e comunidade – 
especialidade com foco na APS 
 ESF: estratégia de Saúde da Família – política 
de estado 
CARACTERÍSTICAS: 
 1º contato com o sistema de saúde 
 Utiliza os recursos de saúde, para isso é 
necessário o MBE 
 Abordagem centrada na pessoa, família e 
comunidade 
 Estabelece uma relação ao longo do tempo 
 Lida com problemas de saúde em dimensões: 
física, psicológica, social, cultural e existencial 
 Abrange todas as idades, ambos os sexos, cada 
sistema orgânico e cada doença – continuidade 
longitudinal 
 Trata afecções que se apresentam de forma 
indiferenciada, numa fase precoce da sua 
evolução 
 Possui processo próprio de tomada de decisões, 
determinado pela prevalência e incidência de 
doença na comunidade 
 Coordenar problemas de saúde agudo agudos e 
crônicos de pacientes individuais 
 Promove a saúde e o bem-estar por meio de 
uma intervenção apropriada e efetiva 
 Possui responsabilidade específica pela saúde 
da comunidade 
PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO: 
 O MFC é um clínico qualificado, então ele 
precisa conhecer a BEM e associar com MCCP 
 A atuação do MFC é influenciada pela 
comunidade, então diferencia de um local para o 
outro 
 O MFC é recuso de uma população definida, 
idealmente tem um número limitado de pessoas 
que vão passar por aquele médico 
 A relação médico-pessoa é fundamental para o 
desempenho do MFC 
CAMPO DE ATUAÇÃO: 
 Toda especialidade tem um conjunto de 
conhecimentos, habilidades e atitudes que 
definem o seu escopo de atuação 
 O principal campo do MEC é a atenção primária 
à saúde 
MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA: 
 Explorando a saúde, a doença e a experiência 
com a doença 
 Entendendo a pessoa como um todo 
 Elaborando um projeto comum 
 Intensificando a relação médico-pessoa 
EXPLORANDO A SAÚDE, A DOENÇA E A 
EXPERIÊNCIA COM A DOENÇA: 
 Etapa que mais cai na prova: 
 Doença X Moléstia: 
 Doença: 
 Anamnese 
 Exame físico 
 Exames complementares 
 Diagnóstico diferencial 
 Tratamento 
 Moléstia: 
 Idealização sobre o fato 
 Expectativas 
 Sentimentos 
 Por que? 
 Para que? 
 Entendendo a pessoa como um todo 
 Elaborando um projeto comum 
 Intensificando a relação médico-pessoa 
ATUALIZAÇÕES: 
 Ao longo de todo o processo: 
 Incorporar a prevenção e promoção à saúde 
 Ser realista 
 Retirados como passos do MCCP na última 
versão 
FERRAMENTAS DO MFC: 
REGISTRO CLÍNICO ORIENTADO POR PROBLEMAS: 
 Áreas fundamentais para o registro das 
informações clínicas: 
 Base de dados da pessoa 
 Lista de problemas 
 Notas de evolução clínica (SOAP) 
Medicina de Família e Comunidade – Amanda Longo Louzada 
2 MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 
 SOAP: 
 S – subjetivo: a queixa do paciente e as 
impressões que o médico teve 
 O – Objetivo: os achados do exame físico e 
laboratoriais 
 A – Avaliação: diagnóstico, condições do 
enfermo 
 P – Plano: conduta 
 
ABORDAGEM FAMILIAR: 
 É importante para os cuidados em saúde, porque 
essas relações podem tanto prejudicar ou ajudar 
nessa relação 
 Ciclo de vida familiar: 
 Diferentes estágios do ciclo de vida 
 Transição dos estágios: para identificar as 
principais dificuldades e as principais tarefas a 
serem desempenhadas 
 Permite identificar se crises são previsíveis ou 
não e auxiliar a família em um novo equilíbrio 
 Estágios do Ciclo Vital: 
 Adulto jovem independente 
 Casamento 
 Nascimento do primeiro filho 
 Família com filhos pequenos 
 Família com adolescentes 
 Saída dos filhos de casa – lançando os filhos e 
seguindo em frente 
 Aposentadoria 
 Família do estágio tardio: velhice 
 Crises normativas: 
 Nascimento do 1º filho e adolescência 
 Crises paranormativas: desemprego, divórcio e 
prisão 
 Genograma: permite identificar de maneira mais 
rápida a dinâmica familiar e suas possíveis 
implicações com criação de vínculo entre 
profissional e família\indivíduo 
 
 Indicações: 
 Sintomas inespecíficos 
 Utilização excessiva dos serviços de saúde 
 Doença crônica 
 Isolamento 
 Problemas emocionais graves 
 Situações de risco familiar (violência 
doméstica, uso de drogas) 
 Mudanças no ciclo de vida 
 Seu valor é diagnóstico e terapêutico 
 Ecomapa: relações da família ou da pessoa com 
o meio em que ela vive 
 F.I.R.O – Orientações Fundamentais nas 
Relações Interpessoais: 
 Avalia sentimentos de membros da família nas 
relações cotidianas 
 Mudanças de papéis na família 
 Inclusão, controle e intimidade 
 P.R.A.C.T.I.C.E: 
 P – Problema 
 R – Papéis e estruturas 
 A- Afeto 
 C – Comunicação 
 T – Tempo 
 I – Doenças familiares 
 C – Lidando com estresse 
 E – Ecologia 
 A.P.G.A.R Familiar: para avaliar a satisfação de 
cada membro da família e seu estado funcional 
 A – Adaptação 
 P – Participação 
 G – Crescimento 
 A – Afeição 
 R – Resolução 
Medicina de Família e Comunidade – Amanda Longo Louzada 
3 MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 
VISITAS DOMICILIARES: 
PACIENTES QUE SE BENEFICIAM: 
 Paciente portador de doença crônica que 
apresente dependência física 
 Pacientes em fase terminal 
 Pacientes idosos, com dificuldade de locomoção 
 Pacientes egressos do hospital 
 Pacientes com doença mental 
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: 
 Ocorre na APS 
 Pessoas com perdas funcionais e dependência 
para atividades de vida diária 
 Vigilância Domiciliar: atividades de promoção, 
prevenção, educação e busca ativa 
 Atendimento Domiciliar: pessoas com problemas 
agudos, com limitações temporárias para ir ao 
serviço de saúde 
 Acompanhamento ou Monitorização Domiciliar: 
cuidados crônicos a pessoas com limitações de 
mobilidade 
INTERNAÇÃO DOMICILIAR: 
 Pessoas clinicamente estáveis, mas com 
necessidade de maior intensidade de cuidados

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