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Discente: Bruna Lago
Docente: Ana Karyna
Bloco de Pediatria – Internato UESB – Jequié
29.03.2023
FEBRE
REUMÁTICA
1. Doença INFLAMATÓRIA
2. Manifestação TARDIA de uma FARINGOTONSILITE
causada pelo ESTREPTOCOCO BETA-HEMOLÍTICO DO
GRUPO A (Streptococcus pyogenes), em indivíduos
geneticamente predispostos.
3. Acomete principalmente as articulações, o coração e
SNC.
a) A agressão cardíaca pode causar lesões IRREVERSÍVEIS,
sendo a cardiopatia reumática crônica (CRC),
principalmente nas valvas esquerdas, a principal causa
de cardiopatia em indivíduos < 25 anos.
CONCEITOS
15 – 20%
de todas infecções 
de orofaringe são 
causadas pelo 
estreptococo; 
30 a 40% são 
assintomáticas. 
1 - 3%
dos casos de 
faringotonsilite
estreptocócica 
evoluem com FR em 
indivíduos 
geneticamente 
predispostos.
FR é a doença reumática mais 
comum no Brasil
O primeiro surto: idade escolar e 
no adolescente, sendo raros os 
casos diagnosticados < 5 anos e > 
15 anos ou na vida adulta
Acomete ambos os sexos
EPIDEMIOLOGIA
Hospedeiro 
suscetível
na prática, NÃO se dispõe de 
condições para reconhecer até que 
ele tenha o primeiro surto 
(antígenos do HLA-DR7 e DRw53)
Cepa 
reumatogênica
a tipagem de estreptococos 
isolados em diferentes populações 
mostra grande diversidade de 
subtipos (M1, 3, 5, 6, 14, 18, 19 e 
24).
Processo 
imunológico
O período assintomático de 2 a 3 
semanas sugere a participação de 
um processo de autoimunidade, 
baseado no mimetismo molecular
ETIOPATOGENIA
A via faríngea de infecção é NECESSÁRIA para iniciar o 
processo! 
Infecções estreptocócicas em outros sítios, como a pele, 
podem até justificar o desenvolvimento de complicações 
renais tardias (glomerulonefrite pós-estreptocócica); porém, 
nunca foi comprovado que possam causar febre reumática.
Quanto mais intenso o 
processo infeccioso, maior o 
risco
Intensidade clínicaHistória Prévia
PRINCIPAL!
Chance de recidiva de 50%, 
principalmente na ausência de 
profilaxia secundária
Resposta 
imunológica
Chance de recidiva chega a ser 
cinco vezes maior em 
indivíduos que desenvolvem 
altos títulos de ASLO
FATORES DE RISCO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Critérios de Jones
Nem sempre se detecta a história de tonsilite
Nem sempre vem acompanhado de febre ou 
de manifestações articulares
Poliartrite
Cardite clínica / subclínica
Nódulos subcutâneos
Coreia 
Eritema marginado
1° surto:
2 MAIORES ou 
1 MAIOR e 2 MENORES
Recidivas:
2 MAIORES ou 
1 MAIOR e 2 MENORES ou
3 MENORES
Maiores
Febre > 38,5°C
Poliartralgia
Aumento do intervalo PR
Aumento dos reagentes de 
fase aguda: VHS ≥ 60 mm / 1ª 
hora e PCR ≥ 3 mg/dL
Menores
Cultura
ASLO
Teste rápido 
e/ou
História de escarlatina
Evidências de estreptococcia
+ Evidência de infecção
estreptococcia
DIAGNÓSTICO
OMS - RECORRÊNCIA
ARTRITE
Mais comum. Edema na articulação 
ou associação de dor com limitação 
do movimento; poliartrite 
migratória assimétrica; grandes 
articulações; rápida resposta aos 
AINEs. 
CARDITE
Segundo mais frequente. 
Complicação mais grave. 
Endocardite com sopro audível; 
válvulas mitral e aórtica; é mais 
comum regurgitação na fase aguda 
e estenose na fase crônica; 30% 
desenvolve cardiopatia reumática 
crônica. 
COREIA
Insidiosa; sintomas 
comportamentais e movimentos 
rápidos, incoordenados, arrítmicos e 
involuntários; desaparecem com o 
sono; autolimitada, em média 3 
meses; não deixam sequelas. A 
raridade de outras etiologias para 
coreia torna a sua presença quase 
um sinônimo de FR.
NÓDULOS 
Pacientes com cardite grave. 
Estruturas arredondadas, de 
consistência firme, indolores, de 
distribuição simétrica, em diferentes 
tamanhos (0,5 a 2 cm) e em número 
variável. Localizam-se em superfícies 
extensoras das articulações. Duram 
de 1 a 2 semanas. 
ERITEMA MARGINADO
Bastante raro; também associado à 
cardite. Máculas circulares, 
ovaladas, róseas, que se expandem 
centrifugamente, deixando uma 
área central clara, com margem 
externa serpiginosa bem delimitada 
e contornos internos mal definidos. 
Não é pruriginoso, tem duração 
transitória (minutos ou horas).
FEBRE
Presente quando há artrite e 
acompanha-se de mal-estar, 
prostração e palidez. Pode ser alta 
(38 a 39°C). A resposta aos anti-
inflamatórios é muito rápida. 
POLIARTRALGIA
Dor articular sem limitar os 
movimentos e costuma envolver as 
grandes articulações. Só pode ser 
contada como critério menor na 
ausência de artrite (critério maior). 
INTERVALO PR
O eletrocardiograma deve ser 
solicitado em todos os pacientes 
com suspeita de FR e, depois, 
repetido para registrar o retorno à 
normalidade. Importante para 
cardite subclínica. 
MARCADORES DE 
FASE AGUDA
Na FR, ajudam no diagnóstico e no 
acompanhamento do processo 
inflamatório. Os critérios de Jones 
consideram os valores da VHS e da 
PCR. 
OBJETIVOS:
• Erradicar o estreptococo 
• Tratar as manifestações clínicas
TRATAMENTO
• Esse tratamento deve ser feito independente do resultado da cultura, na suspeita de FRA e no tratamento da 
faringoamigdalite: PROFILAXIA PRIMÁRIA
• O objetivo é impedir a transmissão para contatos próximos, além de evitar a recidiva da FRA no próprio paciente.
• A antibioticoterapia não interfere no curso da FRA já estabelecida, tampouco diminui o risco de cardite.
• Imediatamente após o término da antibioticoterapia, a antibioticoprofilaxia secundária já deve ser iniciada. 
Prednisona, 1 a 2 mg/Kg/ dia, via oral, 
sendo a dose máxima de 80mg/dia 
(pode-se usar via EV na 
impossibilidade de uso oral, em doses 
equivalentes). 
A pulsoterapia com metilprednisolona
EV (30mg/Kg/dia) em ciclos semanais 
intercalados pode ser utilizada em 
casos de cardite grave. ECO, Rx de 
tórax e ECG após 4 semanas do início 
do quadro.
ARTRITE
1ª: AAS, 50 a 70 mg/kg/dia (máximo 
de 3 g/dia), 6/6h. Após 2 semanas de 
dose plena, ela deve ser reduzida e 
retirada em 4 semanas.
2ª: Naproxeno, 10 e 20 mg/kg/dia, 
12/12h, com duração similar ao AAS. 
Os corticoides (CE) não estão 
indicados nos casos de artrite isolada
COREIA
Leve e Moderada: benzodiazepínicos. 
Grave: haloperidol 1mg/dia, 
aumentando 0,5 mg a cada 3 dias, até 
atingir 5mg ao dia; ácido valproico
10mg/ kg/dia, aumentando 10mg/kg a 
cada semana até 30mg/Kg/dia e 
carbamazepina 7 a 20mg/ kg/dia. 
CARDITE FEBRE
1ª: Paracetamol.
2ª: Dipirona.
Não é recomendável o uso de 
AINES, inclusive o AAS, até que 
se confirme o diagnóstico de 
FR. 
HOSPITALIZAÇÃO
Indica-se internação 
hospitalar para os casos 
de cardite moderada ou 
grave, artrite 
incapacitante e coreia 
grave.
REPOUSO
Repouso relativo 
(domiciliar ou hospitalar) 
por um período inicial de 
2 semanas. Nos casos de 
cardite moderada ou 
grave, recomenda-se 
repouso relativo por um 
período de 4 semanas.
RESPOSTA 
TERAPÊUTICA
Observar o 
desaparecimento da 
febre e das principais 
manifestações clínicas. 
Atentar para a 
normalização das 
provas inflamatórias, 
PCR e/ou VHS que 
devem ser dosados a 
cada 15 dias
PROFILAXIA SECUNDÁRIA
• Após o diagnóstico de FR ser realizado, a profilaxia secundária deve ser prontamente instituída, permanecendo a 
penicilina benzatina como a droga de escolha . 
DE ANDRADE, Jadelson Pinheiro. Diretrizes brasileiras para o diagnóstico, tratamento e prevenção da febre
reumática. Arq Bras Cardiol, v. 93, n. 3 supl 4, p. 1-18, 2009.
Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria / [organizadores Dennis Alexander Rabelo Burns... [et al.]]. -- 4.
ed. -- Barueri, SP: Manole, 2017.
REFERÊNCIAS
OBRIGADA!
	Slide 1: FEBRE REUMÁTICA
	Slide 2: CONCEITOS
	Slide 3: EPIDEMIOLOGIA
	Slide 4: Hospedeiro suscetível
	Slide 5: A via faríngea de infecção é NECESSÁRIA para iniciar o processo! Infecções estreptocócicas em outros sítios, como a pele, podem até justificar o desenvolvimento de complicações renais tardias (glomerulonefrite pós-estreptocócica); porém, nunca 
	Slide 6: Intensidade clínica
	Slide 7: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	Slide 8:1° surto: 2 MAIORES ou 1 MAIOR e 2 MENORES
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14: TRATAMENTO
	Slide 15
	Slide 16: ARTRITE
	Slide 17: HOSPITALIZAÇÃO
	Slide 18
	Slide 19: REFERÊNCIAS
	Slide 20

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